Estimulantes do sistema nervoso central são
substâncias que aumentam a atividade cerebral e
corporal, promovendo maior estado de alerta, atenção,
energia e euforia.
Estimulantes do SNC
Classificação
Classificação
Analépticos: Estimulam o sistema respiratório e
circulatório.
Psicomotores: Aumentam atenção, energia e
diminuem a fadiga (ex: anfetaminas).
Metilxantinas: Estimulantes leves como a cafeína,
melhoram o estado de alerta.
Uso Farmacêutico
Analépticos: Estimulam respiração (ex: doxapram) – usados em
depressão respiratória.
Psicomotores: Aumentam energia e foco (ex: anfetaminas) –
usados no TDAH e narcolepsia.
Metilxantinas: Estimulam levemente (ex: cafeína, teofilina) –
usados na fadiga e asma.
Cocaína
É uma substância psicoestimulante com alto potencial de
abuso e dependência. É consumida principalmente por
seus efeitos eufóricos, de aumento de energia e alerta.
Além do uso recreativo, tem uso médico limitado como
anestésico local (especialmente em cirurgia
otorrinolaringológica).
Inibe recaptação de dopamina, noradrenalina e serotonina
↑ Dopamina no núcleo accumbens → euforia intensa ( região do
cérebro crucial para o processo de recompensa, envolvido em
comportamentos motivacionais, como busca de prazer, e
desempenha um papel importante em vícios )
Bloqueia canais de sódio → anestesia local
Alto potencial de abuso e toxicidade cardiovascular
Farmacodinâmica
Farmacocinética
Absorção: Rápida, varia com a via de uso (inalada, fumada, intravenosa). Têm
ação quase imediata.
• Distribuição: Rápida pelo corpo, especialmente no cérebro; atravessa a
barreira hematoencefálica facilmente.
• Metabolismo: Ocorre no fígado e no plasma, formando principalmente
benzoilecgonina e cocaetileno (quando associada ao álcool).
• Excreção: Pela urina. Meia-vida da cocaína é curta (0,7–1,5 h), mas
metabólitos como a benzoilecgonina podem ser detectados por vários dias.
Anfetaminas
As anfetaminas são substâncias psicoestimulantes que atuam no
sistema nervoso central (SNC). Elas aumentam os níveis de
neurotransmissores como dopamina, noradrenalina e serotonina,
levando a efeitos como aumento da atenção, euforia, diminuição do
apetite e redução da fadiga. São usadas clinicamente para tratar
transtornos como TDAH e narcolepsia, mas também têm alto potencial
de abuso e dependência.
As anfetaminas atuam principalmente ao:
Aumentar a liberação de dopamina e noradrenalina nos neurônios
pré-sinápticos.
Inibir a recaptação desses neurotransmissores, prolongando sua
ação nas sinapses.
Inibir a monoamina oxidase (MAO) em menor grau, reduzindo a
degradação dos neurotransmissores.
Farmacodinâmica
Farmacocinética
Absorção: Boa absorção oral, com início de ação em 30 a 60 minutos.
• Distribuição: Ampla, incluindo o cérebro; atravessa a barreira
hematoencefálica com facilidade;
• Metabolismo: Parcialmente metabolizada no fígado;
• Excreção: Principalmente urinária, com excreção influenciada pelo pH da
urina:
• Urina ácida: excreção mais rápida;
• Urina alcalina: excreção mais lenta;
• Meia-vida: Variável, de 7 a 34 horas, dependendo do pH urinário e da forma da
anfetamina.