RÉPTEIS: CARACTERÍSTICAS, CLASSES E IMPORTÂNCIA DISCIPLINA: BIOLOGIA – PROF. JESUS ALUNAS: AMANDA FRAZÃO ANA BEATRIZ MEIRE SUZANE ROSILANE RUTH BRANDÃO
Introdução Os répteis, surgiram há cerca de 320 milhões de anos, foram os primeiros vertebrados a conquistar o ambiente terrestre, graças a uma adaptação revolucionária: o ovo amniótico, que libertou a reprodução da dependência da água. Este grupo diversificado, que inclui tartarugas, crocodilos, lagartos, serpentes e o tuatara , será explorado neste trabalho quanto às suas características definidoras, suas principais ordens e a sua crucial importância ecológica e económica.
Características Gerais Pele seca, com escamas de queratina Fecundação interna e ovo amniótico Ectotérmicos (“sangue frio”) Respiração pulmonar Coração com 3 câmaras (4 nos crocodilianos) Esqueleto ossificado e coluna vertebral definida
Classes Principais Testudines (Chelonia): tartarugas, cágados e jabutis – casco protetor Crocodylia: crocodilos, jacarés, gaviais – predadores aquáticos, coração com 4 câmaras Squamata: lagartos, serpentes e anfisbenas – grupo mais diverso (95% das espécies) Rhynchocephalia: tuatara – “fóssil vivo” da Nova Zelândia
Importância Ecológica Controle de populações (roedores, insetos) Presas na cadeia alimentar Dispersão de sementes (tartarugas, lagartos) Bioindicadores ambientais
Importância Econômica Controle de pragas agrícolas e urbanas Alimentação (carne e ovos em algumas culturas) Indústria do couro (pele de crocodilos e cobras) Comércio de pets (lagartos, tartarugas, serpentes) Pesquisa científica e medicina (toxinas para fármacos)
Conclusão Os répteis são um grupo vertebrado de grande relevância evolutiva e ecológica, cujas adaptações pioneiras, como o ovo amniótico, permitiram a conquista do ambiente terrestre. A sua vasta diversidade, desde tartarugas a crocodilos, é o resultado de milhões de anos de evolução. No entanto, apesar desta resiliência, as suas populações enfrentam hoje graves ameaças como perda de habitat, poluição e alterações climáticas. A sua conservação é imperativa, não só pela sua singularidade, mas pelo papel insubstituível que desempenham no equilíbrio dos ecossistemas globais.