Estrutura funcional da escola trabalho-1.pptx

Trabalhos de organização gestão escolar

1. Faculdade de Ciências Naturais e Exactas Matemática Estrutura funcional da escola Azore Sérgio Macamo Esperança Dolores Mangue Leonel Dos Santos Orlando Munguambe Sídio Samílton Armando Mahumane Docente: Benedito Olímpio Jaime

2. ESTRUTURA I. CAPÍTULO: INTRODUÇÃO Contextualização Objectivos Metodologia II. CAPÍTULO Revisão literária Discussão dos resultados III. CAPÍTULO Considerações finais

3. Introdução O presente trabalho busca analisar a estrutura funcional de uma escola, isto é, como as escolas estão organizadas tendo em conta o papel de toda comunidade escolar, em particular o director da escola, director adjunto, chefe da secretaria e o grupo da disciplina. Relativamente a parte empírica procurou – se estabelecer convergências e divergências entre as teorias pesquisadas e a realidade obtida no campo.

4. OBJECTIVOS Objectivo geral Analisar a Estrutura Funcional da Escola. Objectivos específicos Definir estrutura funcional de uma Escola Caracterizar a organização das escolas (primárias e secundarias); Descrever o papel do catálogo educacional responsável pelo bom funcionamento de escola (Director, adjunto pedagógico, chefe da secretaria, director de turma e grupo de disciplina).

5. METODOLOGIA “Não se pode fazer pesquisa válida sem consultar livros e outras obras, em cada uma das fases do processo”. (Rudio, 1980). Relativamente a realização do trabalho optou-se pela pesquisa bibliográfica e pesquisa qualitativa, sendo uma retroalimentada pela outra, numa perspectiva dialéctica, considerando os caminhos mais indicados a trilhar, uma vez que estas, bem alinhadas, privilegiam significados, experiências, motivos, sentimentos, atitudes e valores dos sujeitos envolvidos com o fenómeno a ser investigado.

6. REVISÃO LITERÁRIA Estrutura Funcional da Escola O termo estrutura tem aqui o sentido de ordenamento e disposição das funções que asseguram o funcionamento de um todo, no caso a escola. A estrutura organizacional de escolas se diferencia conforme a legislação dos Estados e obviamente, conforme as concepções de organização e gestão adotada, Libânio (2001). (Libâneo, 2001) o organograma mostra as inter-relações entre os vários sectores e funções de uma organização ou serviço. Evidentemente, a forma do organograma reflete a concepção de organização e gestão.

7. ORGANOGRAMA BASICO DA ESCOLA

8. ESTRUTURA FUNCIONAL DA ESCOLA Segundo (Ibraimo, 2014) ao nível das escolas funcionam Órgãos Executivos, Órgãos de Consulta e Comissões e/ou Associações de pais ou de ligação escola/comunidade que são órgãos de apoio ao funcionamento do Conselho da Escola (pág., 49). Em relação aos Órgãos Executivos podemos encontrar os seguintes: Direcção de Escola; Conselho de Escola.

9. Quanto aos órgãos de consulta ao nível da escola encontramos os seguintes Conselho Pedagógico; Assembleia Geral da Escola; Assembleia Geral da Turma; Conselho Geral de Turma. Conselho de Escola De acordo com MINED (2008, cit. em Ibraimo, 2014),), no seu artigo 9, define Conselho de Escola como um órgão máximo do estabelecimento, pois todas as actividades a serem realizadas na escola devem ser analisadas e aprovadas pelos membros do Conselho e, sem tal aprovação, elas não acontecem.

10. COMPETÊNCIAS DO CONSELHO DA ESCOLA Segundo o Artigo 13 do Regulamento Geral do Ensino Secundário (2009), Compete ao Conselho da Escola: Analisar a aplicação das directrizes e metas da instituição e propor aspectos que achar mais pertinentes sobre a matéria. Apreciar e pronunciar-se sobre a condução de projectos de apoio material ou psicopedagógico. Pronunciar-se sobre a melhor aplicação de todos os fundos da escola: do orçamento do estado, provenientes da contribuição da comunidade e outras receitas.

11. Direcção da escola A direcção da escola é responsável por implementar as políticas e directrizes estabelecidas pelo conselho da escola e pelas autoridades educacionais superiores. Nela fazem parte: Director(a) da Escola; Coordenador(a) Pedagógico; secretário(a) escolar; orientador(a) educacional e funcionários(as) admirativo.

12. PAPEL DO DIRECTOR DA ESCOLA De acordo com Cabral (2017) O director de escola é o dirigente e o principal responsável pela escola, tem a visão de conjunto, articula e integra os vários sectores (sector administrativo, pedagógico, secretaria, serviços gerais, relacionamento com a comunidade).

13. COMPETÊNCIAS DO DIRECTOR DE UMA ESCOLA Supervisionar atividades administrativas e pedagógicas, Promover a integração entre escola e comunidade; Conhecer a legislação educacional, buscar meios que favoreçam sua equipe, dentre outras.

14. PAPEL DO DIRECTOR ADJUNTO PEDAGÓGICO O Director Adjunto Pedagógico é nomeado pelo Administrador Distrital sob proposta do Director da Escola e com o parecer do Director do Serviço Distrital de Educação (Artigo 16 do Regulamento Geral do Ensino Básico (2008)).

15. COMPETÊNCIAS DO DIRECTOR ADJUNTO PEDAGÓGICO Garantir a aplicação do curriculo aprovado pelo Ministro da Educação e Cultura; Orientar e controlar a formação das turmas e elaborar horários; Proceder à distribuição dos professores pelas turmas, disciplinas e classes, de acordo com as orientações superiormente definidas.

16. PAPEL DE CHEFE DA SECRETARIA Segundo o artigo 17 do regulamento geral do ensino básico (2008) O Chefe de Secretaria é um funcionário administrativo, nomeado pelo Administrador Distrital, sob proposta do Director da Escola e com o parecer do Director do Serviço Distrital de Educação.

17. COMPETÊNCIAS DO CHEFE DE SECRETARIA Exercer as funções de organização, planificação, coordenação e controlo da sua unidade de acordo com a competência conferida; Organizar e manter actualizada a colectânea da legislação de interesse para o desenvolvimento das actividades do sector, colaborando na sua divulgação; Organizar e providenciar a recepção, registo, emissão e envio da correspondência e assegurar a dactilografia, reprodução e arquivo de todos os documentos da escola.

18. PAPEL DE DIRECTOR DA TURMA Segundo Marques (2002, cit. em malha, 2023) indica que: o diretor de turma é o professor que acompanha, apoia e coordena os processos de aprendizagem, de maturação, de orientação e de comunicação entre professores, alunos e pais. O diretor de turma estabelece uma tripla ação entre professores, alunos e encarregados de educação, ação muito importante para o sucesso (pág.21).

19. COMPETÊNCIAS DO DIRETOR DE TURMA Promover a comunicação e formas de trabalho cooperativo entre professores e alunos; Coordenar, em colaboração com os docentes da turma, a adequação de actividades, conteúdos, estratégias e métodos de trabalho à situação concreta do grupo e à especificidade de cada aluno; Articular as actividades da turma com os pais e encarregados de educação promovendo a sua participação.

20. PAPEL DOS GRUPOS DE DISCIPLINA No exercício das suas atribuições, o conselho pedagógico é apoiado pelos conselhos de grupo, subgrupo, disciplina ou especialidade, conselhos de Directores de turma e conselho consultivo. Geralmente um grupo de disciplina é formado por professores de uma determinada disciplina que por sua vez organizam-se em conselhos de grupo, subgrupo, disciplina ou especialidade com o objectivo de realizar as seguintes funções.

21. III. REVISÃO EMPÍRICA Para o presente capítulo o grupo elaborou um questionário para colecta e interpretação das informações no que tange a Estrutura Funcional da Escola. O questionário foi dirigido aos professores de M oçambique região sul do pais, província de Gaza distrito de Chongoene , em particular na Escola Secundária de Siaia no âmbito de compreender como e de que maneira est a organizada a sua escola. No inquérito elaborado o grupo trouxe a compilação de alguns aspectos que o grupo achou relevante na estruturação das escola.

22. Antes de mais nada, na hora de se fazer o questionário o grupo foi preciso ao questionar aos professores da mesma escola como é que a escola em questão era estruturada, os mesmos professores fizeram uma espécie de pesquisa na web de como era estruturada a escola, as competências de cada conselho da escola (conselho da escola; direcção da escola e conselho pedagógico) para melhor esclarecimento das questões por nós colocadas, e

23. Conselho da escola Aspectos que o conselho faz mas não devia fazer (evitar) Manipulação de fundos escolares para benefício pessoal ou de terceiros. Aceitação de subornos ou presentes em troca de favores ou decisões favoráveis. Ignorar denuncias de má conduta ou irregularidades dentro da escola em troca de manter os status pessoal Nepotismo na contratação de pessoal, Utilização de recursos da escola para projectos pessoais ou benefícios próprios. Tomada de decisões que visam exclusivamente o enriquecimento pessoal dos membros do conselho, em vez de beneficiar a comunidade escolar. Manipulação de processos de admissão ou transferência de alunos para beneficiar determinados indivíduos em detrimento de outros, com base em interesses financeiros ou pessoais.

24. Cont… Aspectos que o conselho não faz mas que devia fazer Estabelecer medidas de controle e prestação de contas para evitar desvio de recursos Estabelecer directrizes claras de ética e conduta para os membros do conselho, incluindo a proibição de conflitos de interesse Priorizar o bem estar e o sucesso dos alunos acima de interesses pessoais ou ganhos financeiros dos membros do conselho.

25. Direcção da escola Aspectos que a direcção faz mas não devia fazer (evitar) Desvio de fundo de ADE (apoio directo a escola); Marcação de faltas sem a consulta do ausente; Agir por conta própria; Não implicar relações pessoais com assuntos do trabalho; F altar por ser órgão máxima da escola. Manipular resultados académico ou estatísticas para obter vantagens pessoais ou politicas.

26. Cont.. Aspectos que a direcção deve fazer, mas não faz: Não desviar fundos (aplicar os fundos de forma positiva); Consultar o motivo de ausência do corpo docente; Agendar os encontros/reuniões na direcção; Assistência moral, ou seja, prestação de agenda aos colegas; União do corpo docente com direcção.

27. Conselho pedagógico Aspectos que o conselho faz mas não devia fazer (evitar) Manipular o currículo escolar para favorecer determinadas agendas pessoais ou políticas. Tomar decisões sobre métodos de ensino sem considerar as melhores práticas pedagógicas ou as necessidades dos alunos. Promover a aprovação automática de alunos em troca de benefícios pessoais ou políticos. Desviar recursos destinados ao desenvolvimento pedagógico para projectos ou iniciativas que não beneficiem directamente a educação dos alunos.

28. Cont… Aspectos que a direcção faz mas não devia fazer (evitar) Implementar políticas de transparência e prestação de contas para garantir a integridade das decisões e uso dos recursos. Priorizar o bem-estar e o sucesso dos alunos acima de interesses pessoais ou ganhos financeiros dos membros do conselho. Promover a equidade na distribuição de recursos e oportunidades educacionais para todos os alunos, independentemente de influências externas. Defender e proteger os princípios e valores educacionais da escola contra influências gananciosas ou prejudiciais.

29. Discussão dos resultados De acordo com as pesquisas feitas, tendo em consideração os resultados obtidos o grupo verificou que: Convergencias Divergencias

30. Considerações finais Neste presente trabalho conclui – se que a estrutura funcional de uma escola é composta por diversos elementos interligados que trabalham em conjunto para promover um ambiente educacional eficaz. Na administração, directores e coordenadores desempenham papel-chave na tomada de decisões e na gestão da escola. O corpo docente, formado por professores qualificados, é responsável por ministrar as aulas e desenvolver actividades que promovam o aprendizado dos alunos. Além disso, os departamentos académicos organizam as disciplinas de forma a garantir uma abordagem integrada e coerente ao currículo, enquanto a equipe de suporte e os serviços de apoio proporcionam assistência adicional e garantem o funcionamento adequado da infra-estrutura escolar. Essa colaboração entre diferentes áreas é essencial para criar um ambiente propício ao crescimento e desenvolvimento dos estudantes.