Estudo de Caso - Diagnóstico de Enfermagem

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Disciplina: Saúde do Adulto e Idoso I Acadêmicas: Renata Lemos, Steffany Mascarenhas e Yasmin Casini. ESTUDO DE CASO Rio das Ostras 2012

Tal estudo de caso clínico se desenvolveu no Hospital Municipal de Rio das Ostras (HMRO) no setor de Clínica Médica sob a orientação da Professora Kyra Vianna, durante o 1° semestre de 2012 pelas acadêmicas de enfermagem do 5° Período da Universidade Federal Fluminense (UFF). Introdução

Despertar da equipe de enfermagem quanto a fundamental importância de seu papel no momento da efetivação do diagnóstico clínico e de sua prática assistencial, tendo em vista que cabe a mesma a administração de medicações e o diagnóstico/prescrição de cuidados integral do paciente internado. Relevância

Estudo de caso baseado em vivências teórico-práticas. Instrumento de coleta: Prontuário do paciente e registros avaliativos realizados pelos autores deste estudo ao final de cada dia de aula prática. Cenário: Clínica Médica do HMRO. Sujeito: P aciente D.V. e sua acompanhante. Metodologia

HISTÓRICO DE ENFERMAGEM

Identificação do cliente: Nome : D. V. Idade : 57 anos Sexo : Masculino Estado civil: Casado Profissão : Aposentado Queixa Principal: - '' Minha perna dói muito, parece estar queimando , mal consigo andar.'' Anamnese

História da Doença Atual: O paciente foi admitido no HMRO no dia 11.04.2012 . D iagnóstico médico de Pneumonia comunitária. (!) Em seu prontuário o médico evoluiu referindo sintomas como: febre alta, cefaleia e calafrios, e registrou que o paciente era ''fumante pesado''. Rx de tórax: pulmões apresentavam alterações que podem também ser ocasionadas pelo uso crônico do tabaco.

História Social: Paciente aposentado possui um bom relacionamento familiar . Hipertenso. Refere perda de apetite, devido ao quadro atual. Hábitos : Fumante crônico (a 45 anos). Vítima de AVE isquêmico.

Inspeção estática: Sem achados clínicos. Inspeção dinâmica: Marcha claudicante. Palpação do tórax: Simetria normal, sem massas e achados. Percussão : Som claro pulmonar, normal. Ausculta : normal, sem estertor/crepitação, ou sibilos e roncos. Exame Físico

Avaliação da força contra resistência em MMII: MIE : normal. MID: o paciente não conseguiu fazer o movimento relatando dores. Teste do reflexo plantar ( Babinski ): MIE : Sinal de Babinski negativo. MID : Sinal de Babinski indiferente.

Exames Laboratoriais: Até o momento tais exames não tinham sido realizados. (!) Exames de Imagem: Rx do tórax: Processo pulmonar sugestivo de pneumonia. Diagnósticos

Considerações Anatomofisiológicas

Na pneumonia a contaminação pode se dar por: Vias Aéreas: vias inalatórias. Via Hematogênica : focos infecciosos em pele, vias urinárias, intestino, abdome e osso. Os microrganismos causam uma lesão da mucosa respiratória, levando a uma descamação celular e exsudação alveolar e brônquica. Fisiopatologia

Antibioticoterapia ; Repouso (para poupar gasto energético ); Hidratação e suporte calórico adequado; Inaloterapia com broncodilatadores . Tratamento Implementado

Antibióticos utilizados: Clavulin – Possui ação ampla; Foi o primeiro antibiótico a ser implementado no tratamento. Despacilina – Do grupo das penicilinas, é utilizada em casos de infecções das vias aéreas e infecções cutâneas de gravidade leve a moderada. Implementado a partir do dia 18 de Abril. Gentamicina – Antibiótico geralmente usado para infecções do trato urinário, infecções cutâneas, pneumonia, septicemia, entre outros. Implementado a partir do dia 25 de Abril. Farmacologia

Demais fármacos: Diazepan – Benzodiazepínico, ansiolítico, sedativo, usado no tratamento d os distúrbios gerais da ansiedade. Fluoxetina – Geralmente utilizado para tratar casos de depressão associada ou não a crises de ansiedade. Implementado a partir do dia 26. Tramal - É um potente analgésico utilizado no casos de dores moderadas a grave de caráter agudo, subagudo e crônico. Farmacologia

Cetoconazol - Um antimicótico utilizado no tratamento de micoses sistêmicas como em infecções micóticas da pele . Implementado dia 24. Captopril – Anti-hipertensivo. Plasil - Estimula a motilidade do trato gastrointestinal superior facilitando o esvaziamento do estômago. Farmacologia

Cuidados Específicos Dieta hipossódica

Termo regulação ineficaz relacionado à capacidade diminuída de manter a temperatura corporal dentro dos padrões normais, evidenciado por elevações de temperatura acima de 37°C . Medo relacionado à mudança de ambiente com a internação repentina, evidenciado por choro e crise de ansiedade . Deambulação prejudicada relacionada a infecção no MID, evidenciado por sinais flogísticos. Diagnósticos de Enfermagem

Monitorar o estado respiratório (frequência respiratória, uso da musculatura acessória, retrações e oscilação das narinas, cianose, sibilos e tosse ). Manter cabeceira da cama elevada a 45° (Fowler ). Verificar temperatura axilar de 4/4 horas e sinais vitais. Prescrição de Enfermagem

Na manhã do dia 17.04.2012 – D.V. 57 anos, sexo masculino, deu entrada no setor de clínica médica do HMRO com diagnóstico de pneumonia comunitária, acompanhado por sua esposa. Consciente, lúcido, responsivo, acianótico com boa perfusão periférica, aceitando bem a dieta, eupneico e normocárdico. Fumante crônico, hipertenso, vítima pregressa de AVE isquêmico e aposentado. Evolução

Em seu exame físico não apresentou dor torácica ou qualquer incomodo ao respirar, não há episódios de tosse seca ou produtiva, não foi detectado estertor/crepitação, ou sibilos e roncos na ausculta respiratória realizada. O paciente refere febre recorrente e dor em alto grau no MID, que ao ser avaliado, constatou-se presença de sinais flogísticos. Diurese presente em quantidade satisfatória, evacuações presentes. Paciente segue internado aos cuidados da enfermagem. Evolução

Frequência Respiratória (FR): 17 irpm Frequência Cardíaca (FC): 87 bpm Pressão Arterial (PA): 130 x 80 mmHg Escala analógica da dor: de 6 a 7 - Dor forte Evolução

Melhorar o padrão respiratório; diminuir a presença de secreções brônquicas em 48 horas . O cliente deverá apresentar melhora da temperatura corporal em 48 horas após o início do tratamento. Melhora do estresse causado pelo medo através de uma conversa explicando a necessidade de estar internado. Prognóstico de Enfermagem

D iagnóstico de Erisipela: F ebre alta , Dor característica no MID Aspecto da lesão. Conceito : De acordo com Pereira, Azulaly e Azulaly (2004), a erisipela é uma doença de origem estreptocócica predominantemente do grupo A que acomete a derme profunda e a hipoderme, com sério comprometimento linfático . Diagnóstico Diferencial

Pereira , Azulaly e Azulaly (2004) afirmam que o paciente normalmente apresenta eritema e edema doloroso de bordo bem definido, podendo apresentar lesões bolhosas e até mesmo áreas de necrose. A penetração do micro-organismo se dá na maioria das vezes por lesão primária causando uma porta de entrada, como por exemplo, lesão de origem traumática . Forma Clínica

Antibioticoterapia Q uando adequada a cura ocorre em poucos dias. Tratamento & Prognóstico

Orientar o cliente quanto à importância da prevenção, tratando precocemente qualquer lesão cutânea. Realizar curva térmica . Realizar limpeza diária da lesão com soro Fisiológico a 0,9% em jatos. Manter os pés da cama elevados, preferencialmente, a 30°, nos casos de acometimento de membro inferior, evitando assim o uso de coxins que podem exercer pressão no membro já acometido, com pele sensível e fragilizado. Cuidados de Enfermagem

Conclui-se então que a enfermagem precisa estar atenta e solícita as queixas do paciente, afim de promover conforto e um tratamento clínico eficiente. Porém, a principal lição deste estudo foi de que o raciocínio profissional, ético e crítico do enfermeiro precisa ser constantemente resgatado, de modo que se realize anamnese e exame físico criteriosos lançando mão de seus conhecimentos técnicos e científicos para se preciso, auxiliar na elaboração de um novo diagnóstico. Considerações Finais

BPR – Guia de Remédios. Rio de Janeiro: Editora Escala. Edição 08, 2007. BRUNNER , S.C. S; SUDDART, B.G.B. Tratado de enfermagem médico-cirúrgica. Rio de Janeiro: Editora Koogan, edição 10ª, 2005. KASPER , D. L. Harrison medicina interna. 16. ed. McGraw-Hill: Interamericana do Brasil Ltda , 2006. NANDA , North American Nursing Diagnosis Onoceation – Diagnósticos de Enfermagem da NANDA. Porto Alegre: Editora Artmed, 2008. SANTOS , M.A.M. – Terminologia em Enfermagem. São Paulo: Editora Martinari , 2006 . Referências

SILVA , R. C. SILVA, C. R. SANTIAGO, L. C. Semiótica e Semiologia do Corpo: um Caminho para o Diagnóstico de Enfermagem por meio do Exame Físico. In: FIGUEREDO, N. M. A. et al. Diagnóstico de Enfermagem: adaptando a taxonomia à realidade. 2. ed. São Caetano do Sul, SP: Yendis Editora, p. 31-41. 2009. VIANNA, D. L. PETENUSSO, M. Manual para a Realização do Exame Físico. São Caetano do Sul, SP: Yendis Editora, 2007. Medicinanet . Disponível em: http://www.medicinanet.com.br/bula/5117/tramal.ht m. Acesso em: 19 de Out 2012 . Referências

Obrigada pela Atenção! Contatos: Renata Lemos – [email protected] Steffany Mascarenhas – [email protected] Yasmin Casini – [email protected]
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