Estudo de Caso Nº 4 pronto.pptx enfermag

Saude do idoso ufal

1. Estudo de Caso Nº 4 Universidade Federal de Alagoas-UFAL Profª : Andreivna Kharenine Serbim Saúde do Idoso Anadalanna Cavalcante Abreu Ingrid Louise Vieira Mayra Bezerra Dias Silvia Letícia da Conceição Abreu

2. A.C.G, 80 anos, sexo feminino, viúva há 25 anos, professora aposentada, procedente de São Miguel dos Campos. # Artrite reumatóide # Depressão # ITU repetição (infecção do trato urinário) # Hipertensão Arterial Sistêmica Medicamentos em uso: Prednisona 5mg 1x dia Verapamil 80mg 1x dia Tamarine 1x dia Tylex 1 ½ cp 3x dia Citalopram 20mg 1x dia Nortriptilina 10mg 1x dia Omeprazol 20mg 1x dia Óleo Mineral 1x dia

3. Idosa vem ao ambulatório, em cadeira de rodas, acompanhada da filha. Vive com a filha, Helena, responsável pelos cuidados da idosa. Tem uma empregada que ajuda nos cuidados da casa. Idosa tem 4 filhos. Helena diz que a idosa sempre viveu com outra filha, mas nunca concordou com os cuidados prestados por ela. Desde janeiro de 2015, quando a idosa ficou hospitalizada devido a um quadro de infecção respiratória, Helena levou a mãe para viver com ela, causando conflitos na família. Helena relata que os outros irmãos estão acusando-a de estar interessada apenas na aposentadoria da mãe. Por outro lado, Helena queixa-se que os irmãos não contribuem financeiramente e que raramente visitam a mãe. Relata ainda que o dinheiro não é suficiente para todos os gastos com a doença da mãe. A cuidadora refere que a idosa tem dificuldade para deambular há um ano. Nega episódios de quedas. Idosa é dependente para deambular e cuidados como banho e higiene. Idosa refere dor em região cervical e rigidez muscular. Diz que não gosta de falar, sente-se desmotivada, a filha respondia a maioria das perguntas. Idosa não aceitou responder o GDS ( escala de depressão geriátrica ). A filha Helena trata a idosa de modo infantilizado e não procura estimular a idosa a realizar o autocuidado. Não usa prótese dentária, pois a filha acha melhor que a idosa não use a prótese. Ingere alimentos amassados e triturados. Usa óleo mineral para constipação.

4. Atribuições do Enfermeiro Realizar atenção integral às pessoas idosas; Realizar assistência domiciliar, quando necessário; Realizar consulta de enfermagem, incluindo a avaliação multidimensional rápida e instrumentos complementares, se necessário, solicitar exames complementares e prescrever medicações, conforme protocolos ou outras normativas técnicas estabelecidas pelo gestor municipal, observadas as disposições legais da profissão; Supervisionar e coordenar o trabalho dos ACS e da equipe de enfermagem. Realizar atividades de educação permanente e interdisciplinar junto aos demais profissionais da equipe; Orientar ao idoso, aos familiares e/ou cuidador sobre a correta utilização dos medicamentos

5. Problemas sociais, econômicos e as principais necessidades de saúde do idoso e da família Falta de estímulo do autocuidado; Conflito familiar; Desmotivação; Dificuldade para deambular; Auxílio para higiene corporal e alimentação.

6. P rincipais aspectos da anamnese a serem melhor investigados Se possível, proporcionar um momento a sós com o idoso e posteriormente junto ao cuidador; Investigar: Dificuldade de deambular através da anamnese, exame físico e história pregressa; Causa da desmotivação; Causa do uso da prótese dentária; Organizar uma reunião com a família juntamente com a empregada, a fim de explorar a relação dos familiares com a idosa, bem como da cuidadora no que se refere aos cuidados prestados.

7. Importante ... Observar o grau de autocuidado e sinais de negligência, comportamento, grau de orientação e capacidade cognitiva, marcha, independência, e realizar exame físico completo.

8. Medicação A doença e os medicamentos estão presentes no cotidiano das pessoas idosas; As interações medicamentosas são causas especiais de reações adversas, e essas reações aumentam proporcionalmente com a idade; É bastante frequente a prescrição de medicamentos com a finalidade de corrigir essas reações adversas; A interação medicamentosa é um fator que afeta o resultado terapêutico, e que muitas vezes pode ser prevenida com reajuste de dose .

9. Artrite reumatoide; Depressão; ITU repetição (infecção do trato urinário); H ipertensão Arterial Sistêmica. Medicamentos em uso: Prednisona 5mg 1x dia; Verapamil 80mg 1x dia; Tamarine 1x dia; Tylex 1 ½ cp 3x dia; Citalopram 20mg 1x dia; Nortriptilina 10mg 1x dia; Omeprazol 20mg 1x dia; Óleo Mineral 1x dia.

10. Medicamento Indicação Reações Adversas Análise Prednisona Doenças osteomusculares (ossos e músculos), doenças endócrinas, distúrbios de colágeno, entre outras. Pode causar aumento da pressão arterial, retenção de água e sal, fraqueza e doença muscular, entre outras. Idosa tem hipertensão, o remédio será a causa ou só agrava? Verapamil Tratamento de hipertensão, profilaxia e tratamento de taquiarritmias supraventriculares, entre outras. Geralmente é bem tolerado, porém alguns pacientes apresentam constipação, distúrbios gástricos, vertigem, fraqueza, cefaleia. Idosa apresenta constipação. Tamarine Tratamento da constipação intestinal crônica e secundária. Pode ocorrer cólicas, vômitos ou diarreias. Tylex Indicado para alívio de dores de intensidade leve a moderada, dependendo da dosagem. Os mais frequentes são tontura, sedação, náusea, constipação, entre outros. Idosa apresenta constipação Citalopram Tratamento de depressão, síndrome do pânico e transtorno obsessivo compulsivo (TOC). Sonolência, visão embaçada, confusão mental, nervosismo, excitação, dor de cabeça, insônia, boca seca, problemas estomacais. Nortriptilina Indicado para alívio da depressão. hipotensão, hipertensão, taquicardia, infarto do miocárdio, confusão mental, prisão de ventre. Idosa apresenta hipertensão e constipação. Omeprazol age na diminuição da quantidade de ácido produzida pelo estômago e é indicado para tratar certas condições em que há excesso de produção de ác . Não são frequentes, mas quando presentes, são de intensidade leve. São eles: náuseas, vômitos, flatulência, obstipação, diarreia , cefaleia. Por causa da grande quantidade de remédios e alguns deles apresentar problemas estomacais como reação adversa. Óleo Mineral indicado para ajudar os movimentos do intestino e aliviar a constipação O uso exagerado desse óleo leva muitas vezes a dependência da ação laxante para produzir uma evacuação. Em casos graves, causa danos aos nervos, músculos e tecidos do intestino.

11. I ntervenções (consulta de enfermagem, atividade educativa e orientações de enfermagem) e os encaminhamentos necessários.

12. Queixa principal: Dor em região cervical e rigidez muscular Interrogar se a idosa sofreu lesão ou realizou movimento brusco; Interrogar de ela fez uso de algum medicamento para a dor; Definir o grau de dor e incapacidade; Encaminhar ao médico clínico geral, ou mais especificamente ortopedista.                        

13. HIPERTENSÃO ARTERIAL Aferir a pressão arterial e indicar a verificação todos os dias seja na unidade básica de saúde, se possível, ou em casa; Interrogar sobre a alimentação, explicar que ela deve ser baseada na redução de sódio, e no consumo de frutas, verduras e derivados de leite desnatado; Orientar quanto ao uso de medicamento, horários, sua relação com a alimentação, sono e diurese; Mensurar o diâmetro abdominal e peso, e se preciso incentivar a redução dele e seu controle; Avaliar o risco cardiovascular; Questionar a prática de exercícios e incentivá-la, considerar o estado atual da paciente; Encaminhar ao fisioterapeuta.

14. DEPRESSÃO Sugerir medidas comportamentais à família e a idosa, dar esperança, enfim fornecer suporte; Encaminhar ao psicólogo; Indicar atendimento em grupo (oficinas terapêuticas, por exemplo); Assim como atividades comunitárias (caminhadas, por exemplo).

15. ARTRITE REUMATÓIDE Indicar a prática de exercícios acompanhada pelo profissional especializado (fisioterapeuta – visita domiciliar); Orientar sobre a dieta; Indicar paliativos para a dor e como utilizar em alguns casos, como no caso da compressa de água quente.

16. INFECÇÃO URINÁRIA Esclarecer sobre o uso de antibióticos sem orientação médica, a fim de prevenir a resistência bacteriana; Orientar a acompanhante sobre as manifestações atípicas da infecção em idosos: confusão mental, adinamia , prostração, perda de apetite, febrícula, desconforto e fraqueza; Solicitar exame de urina e cultura; Indicar o aumento da hidratação e deambulação.

17. Outros cuidados: Interrogar como se dá a higienização da idosa. Questionar o não uso da prótese dentária a acompanhante e enfatizar o prazer proporcionado pela mastigação ao estímulo da alimentação, assim como outros cuidados pessoais que a idosa poderia realizar, a fim de sentir-se útil. Orientar sobre a higiene oral. Questionar sobre o uso dos medicamentos, quais horários, as doses, intervalos, se são percebidas algumas reações adversas, ou se algum deles não está “fazendo efeito”. Atentar para o risco de quedas, diante da imobilidade e doenças apresentadas pela idosa, ou em decorrência de reações adversas perante o uso de medicamentos.

18. O papel do Enfermeiro O papel da enfermagem engloba assistência qualificada e sistematizada voltada para os cuidados individuais e coletivos de prevenção e manutenção da vida. O cuidado de enfermagem deve ser sistematizado individualmente de acordo com as necessidades especificas de cada paciente. O enfermeiro deve observar o paciente e toda a estrutura que o envolve desde seus aspectos sociais aos pessoais, atentando sempre para todos os detalhes, para assim poder traçar um plano de cuidado que seja adequado a paciente e toda sua família inclusive os cuidadores. A idosa A.C.G, apresenta um quadro clinico de diferentes patologias que devem ser tratadas de diferentes formas. A idosa tem quatro filhos e apenas uma filha é responsável por todo cuidado referente as necessidades dela.

19. O enfermeiro deve fazer a educação em saúde a toda família e atentar para aspectos importantes. alertar a cuidadora os malefícios de tratar a idosa de forma infantilizada e impedir ou desestimular o auto cuidado, visto que muitos idosos tem a necessidade de sentir-se uteis assim ficam menos depressivos. Muitas são as vertentes que o enfermeiro pode intervir em cada caso, cabe ao profissional esta atento as necessidades visuais e também as que ficam nas entrelinhas, para assim poder intervir de forma eficaz.

20. OBRIGADA !