Etapas da escrita

vandabarreto 9,782 views 6 slides Feb 21, 2013
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EBI de Mourão
Ficha Informativa: A escrita de um texto argumentativo
Professora Vanda Barreto


Página 1


A escrita de qualquer texto implica 3 etapas: planificação, redação e
revisão.
Hoje vais aprender a escrever um texto argumentativo!

1ª etapa: Planificação
A planificação exige um percurso com vários momentos:

1º momento: Escolhe o assunto a desenvolver.
Regista todas as ideias que te vierem à mente sem qualquer
preocupação de ordenação. É uma listagem desordenada.

2º momento: Relê a listagem.
Sem esquecer o assunto escolhido, seleciona apenas as ideias e as
frases que são úteis, pondo de parte as inúteis e supérfluas.
Nem tudo o que escreveste no primeiro momento interessa.

3º momento: Organiza as ideias.
Coloca-as por ordem. Um texto é um tecido ordenado.
Podes fazê-lo de duas maneiras: do mais importante para o menos
importante ou vice-versa.
A ordenação deve ser visível.







4º momento: Faz o plano do teu texto.

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De forma geral, o texto deve ser estruturado em três momentos:
introdução, desenvolvimento e conclusão.

Introdução: identifica o assunto e explica a sua importância. Deve
ocupar um ou dois parágrafos.

Desenvolvimento: refere aspetos positivos e negativos; justifica a tua
opinião, dá exemplos; podes usar expressões como "na minha opinião", "do
meu ponto de vista", "na minha perspetiva", etc.)

Conclusão reforça a tua opinião. Podes usar expressões como "para
terminar", "para concluir", "em suma".

Usa uma tabela. Pode ser esta, ou outra que prefiras.

Partes do meu
texto
Ideias
Expressões/
conetores
Vocabulário que
quero usar
Introdução




Desenvolvimento




Conclusão






2ª etapa: Redação
Começa a escrever o teu texto. É necessário recordar algumas normas.

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a) As frases devem ser completas.
b) A cada ideia completa deve corresponder um parágrafo.
c) Para a expressão lógica das ideias, é preciso utilizar com cuidado:
· a coordenação e a subordinação. (O uso sistemático da coordenação,
sobretudo da conjunção e, torna o discurso pobre e próximo da língua falada.)
· os conetores ou os articuladores do discurso.

Usa alguns dos seguintes:
Para explicitar:
isto é, ou antes, ou melhor, neste caso, sendo assim, por vezes, aliás,
etc.
Para provar:
com efeito, sem dúvida, na verdade, deste modo, efetivamente, etc.
Para exemplificar:
por exemplo, importa salientar, assim, tome-se como exemplo, etc.
Para reforçar ideias:
além disso, como já foi dito, por esta razão, etc.
Para atenuar, restringir ou opor ideias:
mas, no entanto, pelo menos, todavia, contudo, ressalve-se, etc.
Para concluir:
finalmente, em conclusão, consequentemente, etc.

3ª etapa: Revisão
Os grandes escritores confessam que reveem várias vezes os seus
originais.
Após teres escrito o teu texto, também vais ter necessidade de fazer
uma revisão para corrigir determinadas faltas:

a) A ortografia

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Há, por vezes, palavras mal escritas ou sobre as quais temos dúvidas.
Será necessário consultar um dicionário, se não formos capazes de as
resolver.

b) A acentuação
Todas as palavras estão bem acentuadas? No caso de dúvida, consulte-
se o dicionário.

c) As repetições
Quantas vezes repetiste a mesma palavra?
Como é que se podem evitaras repetições?
Usa pronomes que podem substituir os nomes; usa sinónimos de
palavras repetidas; por vezes, a omissão da palavra repetida é a solução.

d) A pontuação
É necessário dominar as regras da pontuação.

e) O vocabulário
Quando escrevemos um texto, devemos evitar dois defeitos: o uso de
palavras banais e o uso de palavras ditas "difíceis". No primeiro caso, o texto
será muito pobre e poderá confundir-se com um texto oral; no segundo caso, é
errado pensar que o texto vale mais por conter palavras "difíceis". O melhor
método é saber escolher os vocábulos mais adequados às ideias que
queremos exprimir. A revisão do texto escrito permite a seleção do melhor
vocabulário.

f) A expressividade
Na alínea anterior já se evidenciou a necessidade de saber usar um
vocabulário preciso.
Agora insiste-se na expressividade, isto é, numa qualidade que torna o
texto mais belo. Não se pedem textos de nível literário, mas que sejam usados

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alguns recursos já teus conhecidos, como, por exemplo, a personificação, a
comparação, a metáfora, etc.
É necessário usar a imaginação e a criatividade.

g) A caligrafia
Nunca é de mais salientar a necessidade de escreveres de forma
legível. Que má impressão nos causa uma caligrafia tosca, mal desenhada, por
vezes indecifrável!
O que se pede é que escrevas de forma bem legível.









Os Cinco Pecados da Composição

· Ordenação de ideias: A falta do hábito de escrever, leva a que muitas vezes o
texto fique sem encadeamento e pode ficar incompreensível. O que sucede é
que o aluno parte de uma ideia para outra sem critério, sem ligação.
· Coerência e coesão: A falta de coerência ocorre com frequência nos textos
dos alunos. Apresentam um argumento para contradizê-lo mais adiante. Já a
redundância denuncia outro erro bastante comum: falta de coesão. O aluno dá
voltas ao assunto, sem acrescentar dado novo. É típico de quem não tem
informação suficiente para compor o texto.
· A inadequação: É um tipo de erro capaz de aparecer inclusive em textos
corretos na gramática e ortografia e coerentes na estrutura.

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Nesse caso, os alunos costumam fugir ao tema proposto, escolhendo outro
argumento, com o qual tenham maior afinidade. O distanciamento do assunto
pode custar pontos importantes na avaliação
· Estrutura dos parágrafos: Normalmente os alunos têm dificuldades em
organizar o texto em parágrafos. Sem a definição de uma ideia em cada
parágrafo, o texto fica mal estruturado. Um erro muito comum é cortar a ideia
num parágrafo para a concluir no seguinte. Muitas vezes deixam o pensamento
sem conclusão.
· Estrutura das frases: Erros de concordância nos tempos verbais,
fragmentação da frase, separar o sujeito de predicado, utilização incorreta de
verbos no gerúndio e particípio são algumas das falhas mais comuns nos
textos dos nossos alunos. Esses erros comprometem a estrutura das frases e
prejudicam a compreensão do texto.
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