Etnocentrismo e relativismo cultural

Psicologia_2015 663 views 11 slides Feb 21, 2016
Slide 1
Slide 1 of 11
Slide 1
1
Slide 2
2
Slide 3
3
Slide 4
4
Slide 5
5
Slide 6
6
Slide 7
7
Slide 8
8
Slide 9
9
Slide 10
10
Slide 11
11

About This Presentation

ANTROPOLOGIA


Slide Content

MODOS DE VER, SENTIR E
LIDAR COM A ALTERIDADE
Etnocentrismo e Relativismo cultural

ETNOCENTRISMO
Fenômeno social vinculado ao senso comum
(afetivo e intelectual)
A referência não é a humanidade, mas o grupo
Surge do choque cultural
Tão antigo quanto a própria humanidade
Universal
Possui gradações
Monólogo etnocêntrico

Verdades absolutas
Naturalizações: pensa o sistema social como
inatismo
Riscos: Violências: representações distorcidas do
outro, desumanização, genocídios, preconceito e
discriminação

RELATIVISMO
Oposto ao Etnocentrismo
Proposta da Antropologia
Diálogos intercultural
Desabslutização e dasnaturalização da cultura
Rompe com a idéia de centro
Enxergar o outro em seu próprio contexto ( dá voz
ao outro)
Problematiza o preconceito
Também passível de críticas

NECESSIDADE DO RELATIVISMO
As idades Moderna e Contemporânea, através da
Ciência, muito fizeram para sair do mundo do
fundamentalismo baseado na dicotomia do “certo”
e do “errado”, do “bem” e do “mal”; na religião: do
“Céu” e do “Inferno”. Isso, de alguma forma,
abriu caminho, criou terreno propício ao
paradigma da relativização das coisas, de tudo.
Havia, então, uma vontade imensa de se sair do
mundo radical da Idade Média, onde tudo era
posto numa mesma “balança” e “pesado” como
absolutamente certo ou absolutamente errado. É,
então, quando entra em cena o Relativismo
Cultural.

CRÍTICAS AO RELATIVISMO
O relativismo cultural repousa num pressuposto,
a inteireza absoluta da cultura. Não se trata
tanto em postular o seu isolamento, afinal, por
mais sólidas que sejam as fronteiras os grupos
sociais interagem entre si.

cultura e indivíduo formariam uma unidade
indivisível. Nada existe fora da (singular)
cultura. Mas como dizia a tradição antropológica
inglesa, existiria tal entidade? Seria correto
subsumir os diversos níveis sociais num mesmo
denominador? Consideremos as frases: "toda
cultura encerra uma identidade" e "toda
sociedade encerra uma identidade". Ao
substituirmos "cultura" por "sociedade" a
argumentação se debilita.

Esquece-se que toda identidade é uma construção
simbólica, neste sentido, ela não "é" um Ser, mas
se "constrói como"; processo no qual estão
envolvidos agentes em conflito e práticas sociais
diversificadas. Ela é uma referência coletiva, mas
também, algo em disputa, sobretudo no caso das
identidades nacionais e étnicas

A hermenêutica diatópica pressupõe aaceitação
do seguinte imperativo transcultural:
temos o direito a ser iguais quando a diferença
nos inferioriza; temos o direito a ser diferentes
quando a igualdade nos descaracteriza.

Assim, a transformação dos direitos humanos em
um projeto cosmopolita depende do diálogo
intercultural promovido pela hermenêutica
diatópica

REFERÊCIAS
SOUSA SANTOS, Boaventura de. Por uma
concepção multicultural de direitos humanos. In:
SOUSA SANTOS, Boaventura de (org.).
Reconhecer para libertar. Os caminhos do
cosmopolitismo multicultural. Rio de Janeiro:
Civilização Brasileira, 2003.
Tags