Evangelho, o poder de deus

DaviNascimento2 405 views 10 slides Jul 13, 2015
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About This Presentation

Ao elucidarmos algumas questões envolventes na Epístola aos Romanos nos
encontramos, na verdade, diante de uma insigne demonstração do poder de
Deus. Sem dúvida alguma, a autoria da Epístola aos Romanos é atribuída ao
virtuoso apóstolo Paulo.


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EVANGELHO, 
O PODER DE DEUS 
Rm 1:16 
 
Rev. Cleuso Nogueira 
 
Vivemos, atualmente, em meio a uma incontrolável
demonstração de poderes. Os atletas, aperfeiçoados
em seu porte físico, exibem em cada olimpíada,
prova, copa ou simplesmente competição o poder
explosivo de suas massas musculares, tão bem preparadas. Os detentores do
poder político se embrenham em suas artimanhas e ar ticulações para
preservarem para si, cada vez maiores, fatias desse exuberante bolo. Os ricos
achatam os mais pobres na luta incansável e egoísta de ficarem cada vez mais
ricos. As grandes potências mundiais, com a força de seu poder bélico,
subjugam nações, exterminam etnias, estabelecem o caos e a desgraça,
alteram a geografia do planeta Terra, colocam o mundo em estado de alerta
total. Incitam a ameaça do armagedon!

Em conseqüências de tais manifestações, injustas, ameaçadoras e até
covardes de poderes, o nosso mundo jaz em uma tensão, com riscos de fatais
rupturas. Caracteriza-se como um caldeirão efervescente, prestes a uma
explosão. Diante de tais circunstâncias terríveis, insuportáveis e drasticamente
ameaçadoras o mundo de hoje aguarda o surgimento de um poder maior que
transforme, miraculosamente, esta situação intragável.

Este almejado poder existe! É o poder de Deus, no evangelho. Encontramo-lo
na posição firme, tomada pelo apóstolo Paulo e por ele descrita no primeiro
capítulo da Epistola aos Romanos, verso dezesseis:
Pois  não  me  envergonho 
do  evangelho,  porque  é  o  poder  de  Deus  para  salvação  de  todo  aquele  que 
crê, primeiro do judeu, e também do grego;... 

Ao elucidarmos algumas questões envolventes na Epístola aos Romanos nos
encontramos, na verdade, diante de uma insigne demonstração do poder de
Deus. Sem dúvida alguma, a autoria da Epístola aos Romanos é atribuída ao
virtuoso apóstolo Paulo. Ela já era citada e catalogada como sendo dele no
Segundo Século d.C. Esta certeza era absoluta pelos pais da igreja, diante da
perseguição que o impiedoso Império Romano, através de Plínio Segundo,
governador da Bitínia, desfechou contra eles, levando-os ao martírio.

Paulo a Escreveu, possivelmente de Corinto, enquanto era residente na
cidade, nos três messes em que passou na Grécia. Esta afirmativa nos é
sugerida por várias indicações internas, ou seja, encontradas no texto da
própria carta, deduzidas das referências a Febe, membro da igreja em
Cencréia, porto de Corinto; Gaio, seu anfitrião e a Erasto.

A ocasião mais indicada em que o inspirado autor te nha tocado os
pergaminhos com sua pena abençoada, para nos proporcionar a preclara
epístola, seria pouco antes de sua visita a Jerusalém, ocasião em que levou
consigo as ofertas das congregações gentílicas, para o atendimento às ne-
cessidades dos santos da igreja mãe, que passavam p or profundas
dificuldades financeiras, decorrentes da grande seca ocorrida e da perseguição
romana, desencadeada pelo imperador romano, Nero, no ano cinqüenta e
quatro d.C. Confiramos em Atos, capítulo quinze, versos três e capítulo vinte e
quatro, verso dezessete. Diante dessas informações, inconfundíveis,
poderemos tomar como a aceitável data do escrito sagrado, a mais sugerida e
provável, localizada entre o fim do ano cinqüenta e cinco d.C., e os primeiros
meses do ano cinqüenta e sete d.C. O evangelho que lhe levou a escrever aos
romanos caracterizou a sua epístola como verdadeira jóia literária, do mais
puro e mais alto quilate. É o evangelho, cujo significado é o anuncio das boas
novas. Destaquemos os propósitos presentes na mente paulina, entre outros,
que lhe levou a dirigir-se, através de sua epístola, aos crentes da grande
capital imperial, quais sejam: A edificação daqueles crentes, separados dos
centros de cristianismo já pastoralmente bem assistidos; proporcionar-lhes a
edificação para o crescimento deles; contribuir para a maturidade espiritual
deles, para que a igreja da capital imperial pudesse, com segurança, enfrentar
a forte oposição do poder romano; combater as heresias do gnosticismo; levar-
lhes a consciência de um novo modo de vida em Cristo, para que a igreja de
Roma pudesse marchar firme em busca da sua consolidação, no espaço
urbano em que estava.

A teologia, que encontramos em romanos, traduz-se no evangelho que
apresenta o amor de Deus através da sua justiça que é a faculdade de julgar
segundo o direito e melhor consciência. O tema central de romanos é a justiça
de Deus imputada no crente, ou seja, transplantada ou enxertada, através do
sacrifício de Jesus Cristo. Sendo, Jesus, o eterno Filho de Deus, assentido
pelo conselho da Trindade propôs-se a morrer pelos pecados dos eternos
eleitos do Pai. Para que a nossa redenção fosse possível, Jesus submeteu-se
ao Pai em perfeita obediência, para que em sua dolorosa morte sacrificial, a
justiça divina fosse plenamente satisfeita, morrendo, como o cordeiro de Deus
Ruínas do Teatro de Roma

que tira o pecado do mundo. Assim, Deus se manifesta em sua justiça, sendo
perfeitamente consistente com tudo que Ele mesmo é. Vejamos Romanos,
capítulo três, versos cinco a seis. Justiça é a expressão do caráter de Deus.

A existência desse poder magnífico para a transformação de vidas provocou
as palavras enfáticas, vívidas e fortes, evidências que constituíram o
impostergável propósito pelo qual o apóstolo Paulo desejava pregar o
evangelho, também em Roma. À primeira vista poderia parecer-lhe uma
loucura. Contudo foi o propósito que acalentara o seu coração durante muito
tempo. Foi o vaso escolhido de Cristo glorificado para levantar a igreja cristã
no mundo gentílico, revelando a todos os homens qual a vontade de Deus por
meio de sua igreja, o destino humano conforme o plano divino.

A posição que Paulo teve diante das circunstâncias de sua época, concernente
ao conceito que o evangelho deveria ter, para que fosse levado à capital do
império deve proporcionar, hoje, o mesmo impacto em nossos corações para
que ele seja pregado a todos quantos possamos alcançar, para que, hoje, seja
evidenciado o poder de Deus no evangelho. Então, es tribemo-nos em
evidências claras e seguras que constituíram a forte convicção paulina e que
nos apontam o grande desafio para que sejamos evang elizadores em
RAZÕES  PARA  A  PROCLAMAÇÃO  DO  EVANGELHORAZÕES  PARA  A  PROCLAMAÇÃO  DO  EVANGELHORAZÕES  PARA  A  PROCLAMAÇÃO  DO  EVANGELHORAZÕES  PARA  A  PROCLAMAÇÃO  DO  EVANGELHO , quais
sejam:
    
Primeira, Primeira, Primeira, Primeira, A  Natureza  do  EvangelhoA  Natureza  do  EvangelhoA  Natureza  do  EvangelhoA  Natureza  do  Evangelho. É  o  poder  de  Deus. Em
parte alguma das Escrituras, o vocábulo evangelho tem um significado tão
profundo como tem nos escritos de Paulo, pois ali, o seu sentido não é
somente que os homens são perdoados de seus pecados, mas que também,
passam a ter por herança um lar celeste e os crentes são, gradativamente,
transformados segundo a imagem do Senhor Jesus Cristo. O evangelho não
vem somente em poder, mas também, é o próprio poder de Deus. O vocábulo
originalmente usado por Paulo, no grego coinê é dínamis. Desse vocábulo,
encontramos no nosso vernáculo as suas variantes, que são dinâmico e
dinamite. Nas páginas do Novo Testamento esse vocábulo tão
impressionante é utilizado como a designação de poderes miraculosos. O seu
principal conceito é a manifestação da onipotência de Deus, poder que só a
Ele pode ser atribuído e jamais aquilo que poderíamos esperar como produto
da natureza humana. Entendemos pelos conceitos de tais palavras que
dínamis é o poder explosivo e dinâmico de Deus para a transformação de
vidas. Dínamis, tal como a dinamite é o poder explosivo de Deus que revela a

sua justiça e conduz à salvação todos aqueles que nele crêem – Vejamos
Romanos, capítulo um, versos dezesseis e dezessete.

João, bispo em Constantinopla, capital do Império Romano Oriental, a partir do
ano trezentos, noventa e sete d.C passou a ser o titular do púlpito da grande
Igreja de Santa Sofia, a maior da cristandade daquela época. Foi um dos pais
da igreja cristã, ao qual, cem anos após a sua morte lhe deram o alcunha de
Crisóstomo, cujo significado é boca de ouro. Este nome lhe fora dado não
porque sua arcada dentária fosse coberta pelo precioso metal, mas pelo poder
das suas palavras, de veemente eloqüência, um dos maiores oradores da
igreja pré-agostiniana. Em suas homilias sobre a Epístola Aos Romanos
declarou:
Deleito-me  no  aprazimento  de  sua  trombeta  espiritual,  e  o  meu 
coração salta de alegria, e os meus anseios começam a vibrar, ao reconhecer 
aquela voz que me é tão clara, que me parece estar diante de mim a imagem 
do  orador,  vendo-o  a  discursar.
Esta era a clareza e a familiaridade com que
Paulo, usado pelo Espírito Santo, fazia fluir o poder de Deus ao proclamar o
evangelho em sua carta aos romanos.

Os homens não se envergonham de manifestar o poder à sua disposição. Os
atletas por tão vigoroso que sejam, não se intimidam em exibir os seus corpos
sarados, tão bem preparados para os exercícios físicos de suas competições.
No tatame lutam enroscam seus corpos entre si, caem, dão chaves, vencem.
No futebol correm, jogam, gingam para um lado e para o outro, chegam na
área fazem gols, coisas que nossos atletas da copa de dois mil e seis, muito
não fizeram. Nas provas de atletismo disparam em carreiras, transpõem as
barreiras, conquistam os alvos propostos. Nas ginásticas fazem proezas, nos
circos acrobacias incríveis. Os ricos mostram com pompas a exuberância de
suas riquezas, seus aparatos luxuosos, seus carros de ultima geração, seus
eletrodomésticos, sofisticados pelas tecnologias de ponta. Catedráticos, sábios
aos seus próprios entendimentos, manifestam-se como os mais profundos
intelectuais. Elaboram pensamentos, frutos de suas filosofias. Os detentores
do poder político desfilam pelas ruas e avenidas, expõem-se em seus carros
abertos, freqüentam os ambientes mais badalados, fazem-se presentes na
mídia. Os moralistas, preconizadores de estilos de vida puritanos e rigorosos,
criam e impõem ritmos de vida, ainda que diligenciem a auto justificação.
Diante de tanta liberdade de manifestação de poderes, surge uma pergunta
que nos desperta para os desafios da conquista de almas. Porque nos
envergonharmos do evangelho que é o poder de Deus? O apóstolo Paulo não
se envergonhou diante dos desafios impostos pelo poderoso Império Romano.
Ah! se nós nos colocássemos assim, diante dos desafios hodiernos!

O impacto da cruz e da ressurreição de Jesus Cristo abateu as águias
romanas tão impetuosas, avassaladoras e portentosas. Nenhum imperador
romano concluíra a luta empreendida contra o cristianismo. Racionalistas se
levantaram e outros, se dependessem deles, hoje, continuariam erguidos
contra as verdades sublimes do reino de Deus; contra a veracidade das
palavras profundas, suaves e encantadoras de nosso senhor e salvador, Jesus
Cristo, ao qual, afinal, se rendem; prestam-lhe as horas devidas ao Rei dos
Reis e Senhor dos Senhores. O francês François-Marie Arouet (1694 – 1778),
conhecido como Voltaire, alcunha de sua própria escolha, companheiro de
outro francês, Jean Jaques Rousseau, parceiros do Iluminismo e o Ceticismo
na Europa Continental, oponente à religião tradicional e oficial, certa vez
declarou, impetuosamente, sua insolência:
Estou  cansado  de  ouvir  dizer  que 
doze  homens  revolucionaram  o  mundo.  Agora,  pois,  vou  eu  sozinho  vencer  o 
cristianismo
. A história registra que Voltaire não teve forças suficientes para
levar avante sua funesta desventura. Estou certo de que as hostes infernais
não tiveram, não têm e jamais terão forças para vencerem o impacto da cruz
de Cristo e que a sua igreja sempre prevalecerá contra as hostes infernais.

Segunda, Segunda, Segunda, Segunda, O  Propósito  do  Evangelho.O  Propósito  do  Evangelho.O  Propósito  do  Evangelho.O  Propósito  do  Evangelho. Para  a  salvação. Na
esfera natural, Deus se revela de diversas maneiras, com propósitos
diferentes. Mas, para a salvação, Ele se revela especificamente no evangelho,
onde encontramos o seu grandioso poder, que precisa ser difundido como
meio de transformação de vidas. No décimo capítulo de Romanos, versos oito
a dez, lemos:
Mas  que  diz?  A  palavra  está  junto  de  ti,  na  tua  boca  e  no  teu 
coração;  esta  é  a  palavra  da  fé,  que  pregamos,  a  saber:  Se  com  a  tua  boca 
confessares  ao  Senhor  Jesus,  e  em  teu  coração  creres  que  Deus  o  ressuscitou 
dentre os mortos, serás salvo. Visto que com o coração se crê para a justiça, e 
com a boca se faz confissão para a salvação. 

É disto que o mundo precisa saber. Os dois últimos parágrafos do Primeiro
capítulo descrevem o estado de idolatria e depravação da sociedade romana.
O perfil espiritual e moral daquela sociedade não era muito diferente da
sociedade hodierna. O que nos versos dezoito a trinta e dois do primeiro
capítulo se encontra, realmente, é a análise que Paulo faz do triste estado de
depravação total em que se encontra o homem sem Deu s, carente da
salvação. Exatamente dentro deste triste contexto é que Deus atua com o seu
imenso poder para a salvação. A palavra usada pelo apóstolo Paulo para
salvação é Sõteria. Segundo Willian Barclay, no seu livro Palavras Chaves do
Novo Testamento, essa palavra é traduzida por Salvação. No grego clássico

ela significa livramento ou preservação. Era usada como a volta de um homem
em segurança para seu próprio lar ou país depois de uma ausência em uma
viagem. Também era usada no sentido de uma garantia de segurança contra o
inimigo. Nos papiros mais antigos era aplicada no sentido de saúde física. No
Novo testamento configura, de modo geral, com o sentido de livramento dos
inimigos, por isso, a palavra salvação, tornou-se o alvo de Deus em relação
aos seus amados, eleitos, desde toda a eternidade. A mensagem cristã é a
palavra da salvação. São as boas novas do beneplácito de Deus para com os
homens. É o caminho da salvação. Em Romanos, capítu lo um, verso
dezesseis, está a mensagem cristã que é o poder de Deus para a salvação;
traz ao homem, não somente uma tarefa, mas também, as forças para realizá-
la; não somente um caminho, mas também o poder para trilhá-lo; não somente
uma oferta, mas também a disposição para aceitá-la com firmeza e alegria.
Salvação é a transformação do homem interior pelo poder da cruz, o
livramento do inferno terrível.

O poder do evangelho traz ao perdido pecador a salvação que se traduz na
vida eterna. Disse-nos, Jesus, em João, capítulo dez, verso dez:
O ladrão não 
vem  senão  a  roubar,  a  matar,  e  a  destruir;  eu  vim  para  que  tenham  vida,  e  a 
tenham com abundância
. A estas palavras de poder e amor nos acrescenta o
bondoso mestre e amigo, em João, capítulo quatorze, verso seis:
... Eu  sou  o 
caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim
.

É disto que o nosso mundo precisa saber! A sociedade de hoje não é diferente
da sociedade romana dos primeiros séculos do cristianismo. É necessário que
ele continue, ainda hoje, pregando o evangelho para a salvação daqueles que,
entre os depravados, são eleitos e serão salvos mediante a proclamação do
evangelho. Em todo o tempo o evangelho, com extraordinário poder, opera na
vida, no caráter, na personalidade das pessoas eleitas. Do mesmo modo Deus
não mudou o seu propósito em salvá-los. Através do conhecimento do
evangelho os homens, segundo propósito de Deus para salvação, encontram
esse belo caminho de intensa paz. Segundo Russel Norman Champlim, em
sua obra prima intitulada, O Novo Testamento Interpretado Versículo por
Versículo, ao tecer seus edificantes comentários sobre a Epístola Aos
Romanos, relata a conversão de Agostinho de Ipona, popularmente conhecido
por Santo Agostinho, com as seguintes palavras:
Estamos  sem  dúvidas 
conscientes da história da vida de Agostinho. Ele lutava com denodo contra os 
males  morais,  ainda  inconverso,  e,  sentindo-se  perturbado  de  mente  e  de 
consciência, ouviu como que a voz de uma criança que lhe dizia, em latim, Tolle 
lege,  que  significa:  Toma,  lê.  Levantou-se  e  buscou  imediatamente  um 

manuscrito da epístola aos Romanos. Abriu-a no que atualmente é o seu décimo 
terceiro  capítulo,  onde  lemos: Andemos  dignamente,  como  em  pleno  dia,  não 
em orgias e bebedices, não em impudicícias e dissoluções, não em contendas e 
ciúmes; mas revesti-vos do Senhor Jesus Cristo, e nada disponhais para a carne, 
no  tocante  às  suas  concupiscências. Rm 13: 13,14.  Foi  naquele  exato  momento 
que  o  afoito  Agostinho  se  converteu  a  Jesus  Cristo.  Ver,  Confissões,  Livro  VI, 
secção  xii.  28,29.  A  epístola  aos  Romanos  tem  o  poder  de  ser  o  Tolle,  lege  de 
cada um de seus leitores
.   

Assim, Agostinho se converteu ao Senhor Jesus. A conversão é o caminho
que abre, ao pobre pecador, a porta para a salvação; é o portal que lhe
introduz na longa, porém, feliz caminhada para a vida eterna. É por isso que
pregamos o poder da cruz e da ressurreição de Jesus Cristo. Ele nos salvou
da maldição eterna, do inferno tão vil e atroz.

Terceira,Terceira,Terceira,Terceira,    A  Condição  EstabelecidaA  Condição  EstabelecidaA  Condição  EstabelecidaA  Condição  Estabelecida     Pelo  EvangelhoPelo  EvangelhoPelo  EvangelhoPelo  Evangelho. . . .  De 
todo aquele que crê.
A palavra crer, aqui utilizada pelo apóstolo aos gentios, não significa, a
princípio, o direcionamento das esperanças de uma pessoa colocadas em uma
filosofia de vida, em projetos cuidadosamente elaborados, ou, em objetos de
idolatria. A Palavra, crer, originalmente, utilizada pelo virtuoso apóstolo vem da
conjugação do verbo no grego coinê, pisteiõn, que tem nos evangelhos, Atos
dos Apóstolos e nas cartas paulinas o sentido de crer em, estar convicto de e
dar crédito a. É usualmente, no Novo Testamento, recorrida para designar o
ato de crer ou confiar, em um sentido especial em que o coração esperançoso
de uma proteção real recorra a Deus em Cristo como verdadeiro objeto de fé.
Isto significa, acima de tudo, que é salvo pelo poder de Deus, expresso no
evangelho, aquele que, completamente iluminado pelo Espírito Santo,
descobre que Jesus é o único caminho para a vida eterna.

Encontramos o exercício de todo poder mediante as condições para ele
estabelecidas e esses poderes só nos são úteis se nos submetermos às suas
leis. A represa de uma usina hidrelétrica, por exemplo, é um grande poder
energético em potencial. Contudo só envia energia elétrica aos grandes
centros consumidores se eles estiverem ligados aos mecanismos de geração
de energia elétrica através dos cabos de alta tensão, ou alta freqüência
elétrica. E mesmo assim, se tais mecanismos gerador es estiverem
impulsionados por poderosas turbinas acionadas pelas águas liberadas
através das comportas de controle da vazão. Quando o pecador ouve a
pregação do evangelho, o seu coração se torna sensível para com a palavra

de Deus. Essa sensibilidade de coração, que é produto tipicamente do Espírito
Santo, é o meio pelo qual o pecador, completamente carente do poder de
Deus para a salvação, se liga na fonte do poder que Deus é, através dos
cabos sem interrupções da graça salvadora. Então ele se arrepende de seus
muitos pecados; os seus olhos se abrem para a contemplação da glória de
Deus que refulge intensamente ao seu redor.

No Evangelho Segundo Lucas, capítulo oito, versos quarenta e três a quarenta
e oito, o historiador registra o episódio que ilustra bem este fato.
Certa mulher 
que,  havia  doze  anos,  vinha  sofrendo  de  uma  hemorragia,  e  a  quem  ninguém 
tinha podido curar [e que gastara com os médicos todos os seus haveres], veio 
por traz dele e lhe tocou na orla da veste, e logo se lhe estancou a hemorragia
.
O evangelista, Marcos, acrescenta o parecer daquela pobre mulher, detentora
de uma enfermidade crônica e que sofria terrivelmente. Registrou o desejo
anterior dela em seu evangelho, capítulo cinco, verso vinte e oito:
Porque dizia: 
Se  eu  apenas  lhe  tocar  as  vestes,  ficarei  curada
. Aquela esperançosa mulher
foi curada, porque tocou as vestes do mestre. Sentiu que dele havia saído
poder. A sua hemorragia fora instantaneamente estancada!

O evangelho emana o seu poder pela ligação da fé, ou seja, o ato de crer. A fé
é despertada pela propagação do evangelho. Na sua carta aos Romanos, ca-
pítulo dez, versos dez e onze, o apóstolo Paulo assim nos esclarece: 
Visto que 
com  o  coração  se  crê  para  a  justiça,  e  com  a  boca  se  faz  confissão  para  a 
salvação.    Porque  a  Escritura  diz:  Todo  aquele  que nele  crer  não  será 
confundido
.  Crer em Cristo, como salvador pessoal, é a condição estabelecida
para a salvação. Esta lei, que coloca em evidência o poder de Deus para a
salvação, foi estabelecida pelo autor da nossa salvação, Jesus. Dele são as
preciosas palavras para a vida eterna, que as encontramos no evangelho,
segundo o apóstolo do amor, João, em seu evangelho, capítulo três, verso
dezesseis;
Porque  Deus  amou  o  mundo  de  tal  maneira  que  deu  o  seu  Filho 
unigênito,  para  que  todo  aquele  que  nele  crê  não  pereça,  mas  tenha  a  vida 
eterna. 
 
No capítulo dezesseis do livro histórico neotestamental, Lucas registra a
história de conversões de pessoas que creram no evangelho que lhes fora
pregado. O apóstolo Paulo e seu fiel companheiro missionário, Silas, estavam
em Trôade, cidade portuária da Ásia Menor. Eram impedidos pelo espírito de
Jesus de continuarem a obra missionária, na região frígio-gálata. No verso
nove, relata Lucas:
E Paulo teve de noite uma visão, em que se apresentou um 
homem da Macedônia, e lhe rogou, dizendo: Passa à M acedônia, e ajuda-nos.

Imediatamente, crendo ser a direção certa que Deus lhes estava dando, foram
para a Macedônia. Chegaram à cidade de Filipos, cap ital distrital da
Macedônia e colônia de militares aposentados do Império Romano. Nas
atividades evangelísticas iniciais de Paulo e Silas naquela cidade, às margens
um riacho, descreve Lucas, no verso quatorze:
Certa  mulher,  chamada  Lídia, 
da  cidade  de  Tiatira,  vendedora  de  púrpura,  temente  a  Deus,  nos  escutava;  o 
SENHOR  lhe  abriu  o  coração  para  atender  às  coisas  que  Paulo  dizia.
Ela creu
que Jesus é o salvador e foi salva. Na mesma cidade, por causa da expulsão
de um espírito adivinhador que subjugava uma jovem que dava grandes lucros
aos homens que manipulavam as adivinhações dela, que viram as esperanças
de lucros desfeitas, criaram uma grande confusão e Paulo e Silas foram
presos. À meia noite, oravam e cantavam louvores a Deus. O anjo da
libertação visitou aos servos do altíssimo, que injustamente estavam presos
em segurança máxima. Ao deparar com o acontecimento sobrenatural do
terremoto daquela noite e constatar que, depois de todo aquele tumulto, as
correntes se romperam as grades das prisões se abriram, porém, todos os
presos estavam alí. O carcereiro questionou aos homens de Deus, tendo deles
recebido a convincente resposta, conforme lemos no verso trinta e trinta e um:
Senhores,  que  devo  fazer  para  que  seja  salvo? A esta pergunta, que partiu de
um coração sedento, responderam-lhe Paulo e Silas:
Crê  no  Senhor  Jesus  e 
serás salvo, tu e tua casa. 
 
Lamentavelmente, são muitas as pessoas que tentam se salvar através das
“piedades” feitas que se traduzem na suposta bondade dos “misericordiosos”.
São muitas as pessoas que tentam se salvar através dos “segredos”
articulados dos supostos “mistérios” dos mestres gnósticos. São muitas as
pessoas que tentam se salvar através do “aperfeiçoamento” supostamente
proporcionado pelas “reencarnações” sucessivas. São muitas as pessoas que
tentam se salvar através da suposta “retidão” farisaica e hipócrita dos que
“justificam” a si próprios. São muitas as pessoas que tentam se salvar através
dos “feitos realizados”, que se traduzem nas “boas obras” dos supostos
praticantes “do amor fraternal”. Nada disso conduz homem algum á salvação.
Só os conduz à frustrações cada vez maiores, à perdição inevitável. Na sua
carta aos Efésios, no capítulo dois, versos oito e nove, o apóstolo Paulo
respalda a questão da salvação, que é para todos aqueles que crêem, com as
seguintes palavras de profunda inspiração:
Porque  pela  graça  sois  salvos, 
mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; não de obras, para que 
ninguém se glorie.
 

Diante da proposição aqui apresentada, ainda que a matéria em discussão não
fora explorada completamente, podemos chegar a uma conclusão plausível.
Embora o mundo caminhe para o caos, os homens estejam completamente
perdidos em meio à cegueira espiritual; embora muitos se estrepem nas
manifestações de poderes de forma egoísta, injusta e desordenada; embora
muitos caiam no pânico, fiquem à espera de um poder estrondoso que mude,
miraculosamente, o contexto de intrigas deste mundão tão vil; embora o
homem natural viva em completo estado de perdição, condenado à morte
eterna, há uma solução eminente. O evangelho traz ao perdido pecador não
um fio de esperança no meio à desilusão, mas a corda da salvação; não um
raio de luz em meio à escuridão, mas o farol resplandecente, o sol da justiça
que ilumina o caminho que lhe conduz ao portal eterno.

Realmente o homem vive em completo e triste estado de perdição, mas a
possibilidade de salvação é real. É o evangelho que lhe comunica os meios de
graça para a salvação em Cristo Jesus. O evangelho foi concebido como o
poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê, que entrega a sua vida
aos cuidados de nosso meigo e eficaz salvador, Jesus. Portanto a mensagem
do evangelho é a qualquer época, qualquer local, qualquer cultura uma
mensagem para a transformação de vidas, a sua proclamação uma tarefa
impostergável.

Ouça a pregação do evangelho. Abra a porta do seu coração e receba a
salvação em Jesus Cristo. Pregue o evangelho para que outras pessoas
possam ser resgatadas do império das trevas e do pecado para o reino do filho
do amor de Deus. Faça do seu micro e do seu E-mail um canal de bênçãos e
seja um internauta de Cristo, para que muitos eleitos, embora ainda
encontrados no ambiente hostil do mundo de perdição, embora encharcados
no lamaçal do pecado sejam santificados pela palavra transformadora do
evangelho que é o poder de Deus para a salvação de todos os que Crêem.

Amém!
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