Evangeliza - Infortúnios Ocultos

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Infortúnios Ocultos


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Os Infortúnios Ocultos (FRANCO, Divaldo Pereira. Jesus e o Evangelho à Luz da Psicologia Profunda. Cap. 17). (KARDEC, Allan. O Evangelho Segundo o Espiritismo. Cap. XIII, item 4 ) .

2 Os Infortúnios Ocultos Nas grandes calamidades, a caridade se manifesta, e veem-se generosos impulsos para reparar os desastres; mas, ao lado desses desastres gerais, há milhares de desastres particulares que passam despercebidos, de pessoas que jazem sobre um catre sem se lamentarem. São a esses infortúnios discretos e ocultos que a verdadeira generosidade sabe ir descobrir, sem esperar que eles venham pedir assistência .

3 Os Infortúnios Ocultos Quem é esta mulher de ar distinto, vestida de maneira simples mas cuidada, seguida de uma jovem vestida também modestamente? Entra numa casa de sórdida aparência, onde é conhecida, sem duvida, porque, à porta, a saúdam com respeito. Onde vai ela? Sobe até a mansarda: lá mora uma mãe de família cercada de filhos pequenos; à sua chegada, a alegria brilha nesses semblantes emagrecidos; é que ela vem acalmar todas essas dores; trás o necessário, temperado com doces e consoladoras palavras, que fazem aceitar o beneficio sem corar, porque esses infortunados não são mendigos profissionais; o pai está no hospital e, durante esse tempo, a mãe não pode bastar às necessidades. Graças a ela, essas pobres crianças não sofrerão nem o frio, nem a fome; irão à escola agasalhadas e o seio da mãe não secará para as criancinhas. Se há um doente entre eles, nenhum, cuidado material a repugnará.[...]

4 Os Infortúnios Ocultos [...] De lá, ela se dirige ao hospital, para levar ao pai algum consolo e tranquilizá-lo sobre a sorte da família. No canto da rua a espera uma viatura, verdadeira loja de tudo o que leva aos seus protegidos, que visita assim sucessivamente; não lhes pergunta nem sua crença, nem sua opinião, porque, para ela, todos os homens são irmãos e filhos de Deus. Terminada a excursão, ela se diz: Comecei bem o meu dia. Qual é seu nome? Onde mora? Ninguém o sabe; para os infelizes, é um nome que não revela nada; mas é o anjo de consolação; e, à noite, uma sinfonia de bênçãos se eleva para ela até o Criador: católicos, judeus, protestantes, todos a bendizem.

5 Os Infortúnios Ocultos Por que ela se veste de maneira tão simples? É que não quer insultar a miséria com o seu luxo. Por que se faz acompanhar da filha adolescente? É para ensinar-lhe como se deve praticar a benevolência. A filha também quer fazer a caridade, mas sua mãe lhe diz: “Que podes dar, minha criança, uma vez que nada tens de ti? Se eu te entregar alguma coisa para passá-la aos outros, que mérito terás? Em realidade, eu é que farei a caridade, e tu que dela terás o mérito; isso não é justo. Quando vamos visitar os enfermos, tu me ajudas a cuidar deles; ora, dar cuidados é dar alguma coisa. Isso não parece bastante? Nada é mais simples; aprende a fazer obras uteis, e tu confeccionarás roupinhas para essas criancinhas; deste modo, darás alguma coisa vinda de ti”. É assim que essa mãe, verdadeiramente cristã, forma sua filha na pratica das virtudes ensinadas pelo Cristo. É espírita? Que importa! No seu lar, é a mulher do mundo, porque a sua posição o exige; mas ignora-se o que ela faz, porque não quer outra aprovação senão a de Deus e da sua consciência. Um dia, porém, uma circunstância imprevista conduziu até ela uma das suas protegidas, que lhe produzia obras; esta a reconheceu e quis abençoar a sua benfeitora: “Silencio! Disse-lhe; não o digas a ninguém”. Assim falava Jesus. (KARDEC, Allan. O Evangelho Segundo o Espiritismo. Cap. XIII, item 4 ) .

6 Caridade nas grandes tragédias Nas grandes calamidades, a caridade se manifesta: Comoção coletiva; Grande visibilidade da solidariedade; Fomenta a esperança; (**) Há colaboradores e aproveitadores

7 A verdadeira caridade Humildade; Ausência de preconceito; Doa com respeito e consideração, sem vaidade; “Procura” oportunidades de auxílio; Não espera retribuição/reconhecimento (Lucas, 14:12-14) ; Dá de si mesma; Estimula ao bem pelo exemplo;

“Todos os seres são de essência divina, porque procedentes do Psiquismo Criador, que estabelece o processo de evolução mediante as experiências infinitas do progresso incessante. Como consequência, torna-se imperiosa a necessidade de cada qual desenvolver os sentimentos que se aprimoram, superando os atavismos que remanescem das experiências anteriores, ainda predominantes em sua natureza.” (FRANCO, Divaldo Pereira. Jesus e o Evangelho à Luz da Psicologia Profunda. Cap. 17). Os Infortúnios Ocultos 8

“Das penosas conjunturas do começo até aos momentos de sublimação, etapas se sucedem ricas de possibilidades que, aproveitadas apressam o desabrochar dos valores adormecidos, encarregados de ampliar-se no rumo das estrelas.” (FRANCO, Divaldo Pereira. Jesus e o Evangelho à Luz da Psicologia Profunda. Cap. 17). “Na planta, a inteligência fica adormecida; no animal, ela sonha; apenas no homem ela acorda, conhece-se, possui-se e torna-se consciente.” (DENIS, Leon. O Problema do Ser, do Destino e da Dor). Os Infortúnios Ocultos 9

“Para esse logro, o trabalho é árduo e gratificante, porque à medida que se libera de cada impositivo, torna-se mais factível vencer o próximo, ensejando-se mais amplos recursos de iluminação interior. [...] O Cristo histórico, neste contexto, cede lugar ao Jesus-Homem, mergulhado na turbamulta e entre os caprichos da mole humana, mantendo-se em neutralidade total, não obstante tomado de profunda compaixão por aqueles que O não entendiam e se engalfinhavam nas lutas ridículas das disputas transitórias pela conquista de migalhas, ouropéis, metais das entranhas da Terra, que passaram a adquirir valor relativo...” (FRANCO, Divaldo Pereira. Jesus e o Evangelho à Luz da Psicologia Profunda. Cap. 17). Os Infortúnios Ocultos 10

“Aquele Jesus das teologias igrejistas , embora compadecido das multidões parecia distante dos seus sentimentos, procurando a sua comunhão com Deus, longe dos tormentos das massas, que se apresentavam necessitadas desse processo depurador.” (FRANCO, Divaldo Pereira. Jesus e o Evangelho à Luz da Psicologia Profunda. Cap. 17). Os Infortúnios Ocultos 11

“Colocado como redentor, liberador de culpas, também estava isento de qualquer tentação, de qualquer condição de humanidade, inalcançável pelos fenômenos do mundo, portanto, de certo modo, também, impossível de ser imitado, acompanhado, inacessível...” (FRANCO, Divaldo Pereira. Jesus e o Evangelho à Luz da Psicologia Profunda. Cap. 17). Os Infortúnios Ocultos 12

“Na proposta da psicologia profunda que humaniza o Vencedor de si mesmo, que triunfou sobre as conjunturas em que se encontrava graças aos valores conquistados, tornava-se companheiro do infortúnio por conhecer a sua origem e as contingências perigosas para o processo de evolução, ao mesmo tempo oferecendo recurso terapêutico para as mazelas morais e espirituais daqueles que as padeciam. Instava com os infelizes, mesclava-se com eles, mas não se tornava um deles, porque a gema preciosa, mesmo no pântano, quando o Sol a alcança mantém o seu brilho.” (FRANCO, Divaldo Pereira. Jesus e o Evangelho à Luz da Psicologia Profunda. Cap. 17). Os Infortúnios Ocultos 13

“Jesus é o diamante que se tornou estelar, mantendo o brilho interior, sem permitir-se ofuscar as débeis claridades individuais, no entanto, clareando as consciências e amando-as. Todo o Seu é um ministério de esperança e de amor, de compaixão e de auxílio, movimentado pela ação do Bem, único recurso para minimizar ou anular as ocorrências dos infortúnios ocultos . (FRANCO, Divaldo Pereira. Jesus e o Evangelho à Luz da Psicologia Profunda. Cap. 17). Os Infortúnios Ocultos 14

“Conhecendo cada pessoa que dEle se acercava, graças à capacidade de penetrar o insondável do coração e da mente, sem humilhar ou jactar-se, conseguia oferecer combustível de amor para a transformação interior que se deveria operar, e quando essa não ocorria, assim mesmo estimulava ao seu prosseguimento, pois que um dia seria alcançada... A Sua divindade estava na essência interior d'Ele mesmo - assim como se encontra em todos nós — mas, sobretudo, na forma de viver a Mensagem, que expressa o amor inefável de Deus pelas Suas criaturas.” (FRANCO, Divaldo Pereira. Jesus e o Evangelho à Luz da Psicologia Profunda. Cap. 17). Os Infortúnios Ocultos 15

“Fossem conforme se apresentassem as calamidades físicas, morais, políticas, econômicas, os infortúnios de qualquer expressão, Ele se utilizava da caridade misericordiosa, entendendo a angústia e a aflição, procurando remediar, quando não as devesse eliminar, porque delas poderiam resultar abençoados frutos para o porvir de cada qual. Quantos desastres ocultos, quantos desalinhos que não chegavam a ser conhecidos, porém foram identificados pela sua superior qualidade espiritual.” (FRANCO, Divaldo Pereira. Jesus e o Evangelho à Luz da Psicologia Profunda. Cap. 17). Os Infortúnios Ocultos 16

“Silenciosa ou verbalmente contribuía para que tudo se resolvesse, sem impedir que o paciente ou a vítima oferecesse sua contribuição de esforço e sacrifício, a fim de crescer e aprender a construir o bem em si mesmo, sem permitir-se elogios, gratidões ou aplausos, que sempre os desconsiderou.” (FRANCO, Divaldo Pereira. Jesus e o Evangelho à Luz da Psicologia Profunda. Cap. 17). Os Infortúnios Ocultos 17 Simão, o cireneu, é o testemunho da solidariedade que o mundo nos solicita até hoje: “E, quando o iam levando, tomaram um certo Simão, cireneu, que vinha do campo, e puseram-lhe a cruz às costas, para que a levasse após Jesus.” (Lucas, 23:26) .

“Arrancando as pústulas em decomposição orgânica, por intermédio da renovação celular, propunha a profunda mudança de atitude mental e moral do paciente, para que os campos vibratórios modeladores da forma mantivessem o ritmo do equilíbrio para a preservação da harmonia dos orgãos . Igualmente induzia ao respeito pelo que estava estabelecido, de modo que educasse o indivíduo para viver dignamente no grupamento social em que se encontrava.” (FRANCO, Divaldo Pereira. Jesus e o Evangelho à Luz da Psicologia Profunda. Cap. 17). Os Infortúnios Ocultos 18

“O Seu lado humano exigia que a comunidade vivesse em equilíbrio emocional vinculada aos seus estatutos legais. A caridade não arrosta consequências da insubordinação, do desrespeito, da agressão ao status quo, antes ilumina-o, contribui para a sua renovação incessante, por ser semelhante à luz que dilui trevas sem alarde nem violência. Ninguém se pode escusar de atender aos infortúnios ocultos, conforme Ele o fez .” (FRANCO, Divaldo Pereira. Jesus e o Evangelho à Luz da Psicologia Profunda. Cap. 17). Os Infortúnios Ocultos 19

“Os infortúnios ocultos encontram-se em todos os seres humanos, sem qualquer exceção. Dissimulados, escondidos, ignorados eles são as presenças-apelos da vida para o crescimento interior, ao esforço para alcançar os patamares da paz e da alegria perfeita. Sem o seu concurso todos se contentariam com as paisagens menos belas da névoa carnal, não aspirando ascensão nem imortalidade!” (FRANCO, Divaldo Pereira. Jesus e o Evangelho à Luz da Psicologia Profunda. Cap. 17). Os Infortúnios Ocultos 20

“A humanidade de Jesus está muito bem-delineada na parábola do bom samaritano , exemplo máximo de solidariedade, de elevação de sentimentos, de caridade... como Ele próprio o fazia .” (FRANCO, Divaldo Pereira. Jesus e o Evangelho à Luz da Psicologia Profunda. Cap. 17). Os Infortúnios Ocultos 21

“ O homem moderno necessita ouvir Jesus com os olhos. Sentir os exemplos que ressumam da Sua história e que estão ressuscitados em seus seguidores, que procuram fazer conforme Ele realizava na direção do alvo essencial, que é a libertação das paixões constritoras que remanescem no egotismo da natureza animal, transformando-se em realidade espiritual.” (FRANCO, Divaldo Pereira. Jesus e o Evangelho à Luz da Psicologia Profunda. Cap. 17). Os Infortúnios Ocultos 22

Senhor, quando eu tiver fome, dai-me alguém que necessita de comida; Quando tiver sede, dai-me alguém que precise de água; Quando tiver frio, dai-me alguém que necessite de calor. Quando tiver um aborrecimento, dai-me alguém que necessite de consolo; Quando minha cruz parecer pesada, dai-me compartilhar a cruz do outro; Quando me achar pobre, ponde a meu lado alguém necessitado. Quando não tiver tempo, dai-me alguém que precise de alguns dos meus minutos; Quando sofrer humilhação, dai-me ocasião para elogiar alguém; Quando estiver desanimada, dai-me alguém para lhe dar novo ânimo. Quando sentir necessidade da compreensão dos outros, dai-me alguém que necessite da minha; Quando sentir necessidade de que cuidem de mim, dai-me alguém que eu tenha de atender; Quando pensar em mim mesma, voltai minha atenção para outra pessoa. Tornai-nos dignos, Senhor, de servir nossos irmãos que vivem e morrem pobres e com fome no mundo de hoje. Dai-lhes, através de nossas mãos, o pão de cada dia, e dai-lhes, graças ao nosso amor compassivo, a paz e a alegria. Dai-me alguém para amar (Madre Teresa de Calcutá) 23

O autor Leo Buscaglia foi certa vez convidado a ser jurado de um concurso numa escola, cujo tema era: “a criança que mais se preocupa com os outros”. O vencedor foi um menino cujo vizinho – um senhor de mais de oitenta anos – acabara de ficar viúvo. Ao notar o velhinho no seu quintal, em lágrimas, garoto pulou a cerca, sentou-se no seu colo, e ali ficou por muito tempo. Quando voltou para sua casa, a mãe lhe perguntou o que dissera ao pobre homem. - Nada – disse o menino. – Ele tinha perdido a sua mulher, e isso deve ter doído muito. Eu fui apenas ajudá-lo a chorar. (COELHO, Paulo. Histórias para os pais, filhos, e netos - Volume 1) . A pureza do coração das crianças é sempre fonte de ensinamentos profundos. O que mais se preocupava 24

Doutrina Espírita “Fora da caridade não há salvação” Caridade: benevolência para com todos, indulgência para imperfeições dos outros, perdão das ofensas. (KARDEC, Allan. Livro dos Espíritos. Questão 886) . Caridade Q.886. Qual o verdadeiro sentido da palavra caridade, como a entendia Jesus? benevolência para com todos, indulgência para imperfeições dos outros, perdão das ofensas. 25

Doutrina Espírita Benevolência Boa vontade para com alguém; disposição bondosa de promover a felicidade e prazer na prática de boas ações; Se exprime na boa vontade e na disposição para praticar o Bem; Trabalho em favor do semelhante; Indulgência Que é clemência e misericórdia para com as imperfeições alheias; Solidariedade em face das limitações e fraquezas do próximo, evitando discriminá-lo; Perdão que é o ato de desculpar ofensas; tolerância, disposição para desculpar. Esquecimento do mal que se tenha sofrido de alguém, num ato de tolerância esclarecida que se exprime na compreensão. 26

Eu sou o caminho, a verdade e a vida (João, 14:6) . 27 A perfeição, como disse o Cristo, encontra-se inteiramente na prática da caridade sem limites , pois os deveres da caridade abrangem todas as posições sociais, desde o menor até o maior. O homem que vivesse isolado não teria como exercer a caridade. Somente no contato com os semelhantes, nas lutas mais penosas, ele encontra a ocasião de praticá-la. Aquele que se isola, portanto, priva-se voluntariamente do mais poderoso meio de perfeição...” (KARDEC, Allan. O Evangelho Segundo o Espiritismo (E.S.E.), Cap. XVII – SEDE PERFEITOS, item 10 - O homem no mundo) .

Muito Obrigado!