POR LOS HIJOS LO QUE SEA, EVARISTO PARAMOS
38
32, El bar de la piraña
E n u n b a r d e A l l á m i s m o h a b í a u n v á t e r c o n e l m e a-d e r o e s t r o p e a d o . E r a u n m e a d e r o d e e s o s l a t e r a le s , c o n s u c a r t e l d e « N o m e a r á s » , u n a X
h e c h a c o n c i n t a p l á s t i c a p a r a q u e q u e d e c l a r o , e n f i n , e r a u n m e a d e r o e s t r o p e a d o c o r r i e n t e q u e t o d o e l m u n d o e n A l l á m i s m o c o no c í a d e
s i e m p r e , a s í q u e c u a n d o l a n e c e s i d a d o l a n e c e d a d a s í l o r e q u e r í a n , l a p e ñ a m e a b a en é l y l a s m e a d a s q u e d a b a n a l l í , l o q u e p o r c i e r t o t e n í a
l e v e m e n t e m o s q u e a d o a l d u e ¬ ñ o .
U n d í a d e h a c e t r e s a ñ o s a p r o x i m a d a m e n t e , e s t a n d o e l d u e ñ o p r e c i s a m e n t e m e a n d o s e l e a p a r e c i ó l a V i r g e n d e l V á t e r e n t r e u n p ot e n t e c o r o
d e á n g e l e s g a y s c o n b a r b a y g o r ra s d e c u e r o j u s t o a l l a d o d e l a l t a v o z d e m ú s i c a p a r a e l v á t e r q u e n o t e n í a y l e d i j o : « H e r m a n o , h e
c o n t e m p l a ¬ d o t u s u f r i m i e n t o , h e p e d i d o p e r m i s o a l ¡ e f e p a r a m a n d a r u n o s r a y o s d e l u z a t u e m b o t a d o c e r e b r o , p e r o m e h a d i ¬ c h o q u e
v e n g a e n p e r s o n a , o e s p í r i tu , o l o q u e s e a e s t o , q u e n o m e a c l a r o n i y o , p e r o q u e e s t á d ' a g i d e n y q u e t e d é l a i d e a d i r e c t a m e n t e , y é s t e e s e l
m a n d a t o q u e t e d o y ( d o s p u n t o s ) ( b u e n o , p u n t o y a p a r t e ) .
« P o n d r á s u n c r i s t a l m o d e r n o c o m p l e t a n d o e l m e a d e r o e s t i l o p e c e r a y m e t e r á s u n a p i r añ a q u e y o m i s m a t e m a n-d a r é y j u s t o u n p o q u i c o m á s
a r r i b a q u e e l r a s d e l a g u a h a-r a s u n a g u j e r o r e d o n d o e n c o n s o n a n c i a c o n e l t e m a q u e n ° s o c u p a H e d i c h o . A g u r y t a l » .
Y , c o m o h a b í a n v e n i d o , s e f u e r o n . A l a s e m a n a y a s e p o d í a v e r e n a q u e l v á t e r u n m e a d e ¬ ro-p e c e r a c o n s u p i r a ñ a ( n i g r a n d e , n i p e q u e ñ a , n o
s a b e ¬ m o s n a d a d e p i r a ñ a s ) y u n a g u j e r o e n e l s i t i o i n d i c a d o p o r l a S a n t í s i m a M a d r e , e n c i m a d e l c u a l e s t a b a e s c r i t o : « R e ¬ f r e s ca a q u í t u
m i e m b r o v i r i l » .
L a p i r a ñ a c o m e n a d a m á s q u e a n c h o a s y s ó l o l o s d o ¬ m i n g os , e l r e s t o d e l a s e m a n a n o c o m e n a d a p ' a h a c e r h a m ¬ b r e p o r s i h a y a l g u n o
d e m a s i a d o h o m b r e q u e q u i e r a j u ug á r s e l a , y n o s a b e m o s c o n e s t e r é g i m e n s i e s t á g o r d a o d e l g a d a p o r q u e c o m o y a s e h a d i c h o , n o s a b e m o s
n a d a d e p i r a ñ a s .
En un bar de Allámismo había un váter con el mea-dero estropeado. Era un meadero de
esos laterales, con su cartel de «No mearás», una X hecha con cinta plástica para que
quede claro, en fin, era un meadero estropeado corriente que todo el mundo en
Allámismo conocía de siempre, así que cuando la necesidad o la necedad así lo requerían,
la peña meaba en él y las meadas quedaban allí, lo que por cierto tenía levemente
mosqueado al dueño. Un día de hace tres años aproximadamente, estando el dueño
precisamente meando se le apareció la Virgen del Váter entre un potente coro de ángeles
gays con barba y gorras de cuero justo al lado del altavoz de música para el váter que no
tenía y le dijo: «Hermano, he contemplado tu sufrimiento, he pedido permiso al ¡efe para
mandar unos rayos de luz a tu embotado cerebro, pero me ha dicho que venga en
persona, o espíritu, o lo que sea esto, que no me aclaro ni yo, pero que está d'agiden y que
te dé la idea directamente, y éste es el mandato que te doy (dos puntos) (bueno, punto y
aparte).
«Pondrás un cristal moderno completando el meadero estilo pecera y meterás una piraña
que yo misma te man-daré y justo un poquico más arriba que el ras del agua ha-ras un
agujero redondo en consonancia con el tema que nos ocupa He dicho. Agury tal».
Y, como habían venido, se fueron. A la semana ya se podía ver en aquel váter un
meade¬ro-pecera con su piraña (ni grande, ni pequeña, no sabe¬mos nada de pirañas) y
un agujero en el sitio indicado por la Santísima Madre, encima del cual estaba escrito:
«Re¬fresca aquí tu miembro viril».
La piraña come nada más que anchoas y sólo los domingos, el resto de la semana no
come nada p'ahacer hambre por si hay alguno demasiado hombre que quiera juugársela,
y no sabemos con este régimen si está gorda o delgada porque como ya se ha dicho, no
sabemos nada de pirañas.