PROF. ODAIR TUONO
EVENTOS
CONCEITO E EVOLUÇÃO
EVOLUÇÃO SOCIO- ECONÔMICA DOS EVENTOS DE MODA NO BRASIL
FACULDADE DE TECNOLOGIA SENAI ANTOINE SKAF
EVENTO
Evento (substantivo masculino)
acontecimento, ocorrência, acaso, co-
memoração, eventualidade, fato, festa,
reunião, intercâmbio, celebração, com-
petição.
Acontecer (latim contigescere) que sig-
nifica ser ou constituir fato de impor-
tância na vida social ou em outros ám-
bitos. Portanto um evento pode ser
definido como uma iniciativa que tenha
objetivo de reunir pessoas para finali-
dades diversas.
I. Celebração do Ano Novo.
EVENTO
O ser humano tem a necessidade de
se relacionar com seus semelhantes
buscando ampliar a esfera de seus
contatos, sejam estes no convivio com
a familia, no lazer, na escola, na vida
profissional entre outros círculos so-
ciais.
Tipos de eventos: nascimento, batis-
mo, noivados, casamentos, funerais,
celebrações religiosas, festas popu-
lares, concursos, lançamentos, expo-
sições, espetáculos, desfiles, conve-
nções, seminários, fórums, caminha-
das, passeatas, manifestação pública,
etc.
I. Yom Kippur – Dia do perdão, 25 ho-
ras de jejum e oração.
INFLUÊNCIAS
MODA
PODER
ARTE
TECNOLOGIAINOVAÇÃO
DESIGN
CORPO
IDENTIDADE
LUXO
HISTÓRIA
VESTUÁRIO
ECONÔMIA
FREAK
FATOR HISTÓRICO
PERSONAGENS HISTÓRICOS
CORTE DE BORGONHA
LINHAGEM DO REI SOL
MARIA ANTONIETA
FASHION PLATES
WORTH – HAUTE COUTURE
EXPOSIÇÕES UNIVERSAIS
GUERRAS MUNDIAS
SEMANAS DE MODA
FEIRAS ESPECIALIZADAS
MOVIMENTOS SOCIAIS
RECURSOS MIDIÁTICOS
FATOR HISTÓRICO
A evolução da humanidade esta rela-
cionada com a própria inquietação do
homem em relação a si mesmo e ao
mundo.
Neste sentido todo avanço torna se
uma referência, algo a ser interpretado
e melhorado ao longo do tempo.
Reis, Guerreiros, Sacerdotes, Heróis e
Déspotas entre outros personagens
influenciaram o percurso destas trans-
formações em diversos sentidos.
I. Cleopatra VII Philopator. Museu do
Louvre, Paris FR.
CORTE DE BORGONHA
Filipe III de Borgonha, o Bom (1396 -
1467) foi um príncipe francês que ca-
sou-se com Isabel de Portugal Isabel
(1397-1471) destacando-se naquela
que seria a mais rica e refinada corte
europeia.
Carlos I de Borgonha, o Audaz ou o
Temerário (1433 - 1477), terceiro filho
de Filipe e de Isabel. A corte de seu
pai foi a mais extravagante da Europa
na época, além de um centro de artes
e comércio. Ao longo da infância e da
juventude, Carlos testemunhou os es-
forços do pai para unir seus domínios
crescentes em um Estado único que
mais tarde seria destituido.
I. Brasão de Armas de Carlos I.
CORTE DE BORGONHA
A corte de Borgonha se incomodava com as cópias feitas das suas roupas pelo
burgueses. Surge o conceito de moda como diferenciador social, de sexo e de
sazonalidade, um gosto prevalecia até não ser copiado
Filipe III Isabel Carlos I
FASHION PLATES
Filipe III Isabel Carlos I
As ilustrações de moda surgiram no
final do Século XV, designadas como
Fashion Plates tinham a função de
apresentar o estilo apropriado de vestir
para um determinado horário, ocasião
ou finalidade especifica.
As peças poderiam ser produzidas por
um alfaiate ou costureira e as prin-
cipais funções do vestir era ser elegan-
te, chamar a atenção para o usuário,
definir sua posição social, mostrar
quem ele é e o que está fazendo.
Modéstia, proteção contra as intempé-
ries e o apelo ao sexo oposto, poderi-
am ser funções auxiliares na vestimen-
ta.
I Hair Style, 1590. Christoph Krieger.
FASHION PLATES
Filipe III Isabel Carlos I
Fashion Plate
18th - 1776
Fashion Plate
19th - 1828
LUÍS XIV - O REI SOL
Luís XIV (1638 –1715), o Grande ou
O Rei Sol, seu reinado durou 72 anos
e 110 dias sendo o mais longo da
história de qualquer monarca europeu
na história.
Organizou a etiqueta da vida cortesã
em um modelo que os seus descen-
dentes seguiram à risca, lançou a
moda do uso de elaboradas perucas,
costume que se prolongou por no
mínimo 150 anos nas cortes europeias
e nas colônias.
Luís XIV escolhe para emblema o Sol
por ser o astro que dá vida a qualquer
coisa e também o símbolo da ordem e
da regularidade.
I. Luís XVI, detalhe de pintura s.r.
LUÍS XIV E O LUXO
Os diamantes e o champanhe torna-
ram-se sinônimo de sofisticação e gla-
mour em seu reinado. Os sapatos de
salto alto, a gastronomia, as butiques,
os perfumes, as grifes e os salões de
cabeleireiros.
O luxo deixou de ser exclusividade dos
nobres para se transformar em objeto
de consumo. A Europa ficou fascinada
pelas criações da corte francesa.
O rei contava com a valiosa ajuda de
seu ministro das Finanças, Jean-
Baptiste Colbert. Foi dele a ideia de
lançar o primeiro jornal de moda, o
Mercure Galant.
I. Mercure Galant, 1678.
MARIA ANTONIETA
Maria Antonieta (1755 - 1793) arquidu-
quesa da Áustria casou se com Luís
XVI.
Adorava festas, bailes de máscaras e
corridas a cavalo, utilizava sua imagem
como um artificio politico. Vestidos cra-
vejados de rubis e penteados excên-
tricos transformaram Antonieta em no-
toriedade perante as soberanas fran-
cesas anteriores sempre a sombra do
rei.
Com a Revolução adotou o estilo pas-
toril com vestido de algodão e chapéu
de palha.
I. Maria Antonieta, 1767.
FASHION PLATES
Filipe III Isabel Carlos I
Fashion Plate
19th - 1810
Fashion Plate
20th - 1913
WORTH – ALTA COSTURA
Charles Frederick Worth (1825
-1895) é considerado como o “pai da
Alta-Costura“.
Em sua juventude, Worth trabalhou co-
mo aprendiz na casa Swan & Edgar
(comerciantes de tecidos) em Londres.
Em 1846, mudou-se para Paris, traba-
lhando para um atacadista de seda.
Seu talento como estilista chamou a
atenção da imperatriz Eugénia, esposa
de Napoleão III, e de toda a alta socie-
dade parisiense.
Worth foi o criador de desfiles de moda
com modelos humanas e teve ajuda de
sua esposa Marie Vernet .
I. Worth, fotografia s.r.
WORTH – ALTA COSTURA
A casa de Alta-Costura de maior pres-
tígio no início do século XX era a Casa
Worth (nas mãos de Jean-Phillipe e
Gaston). Vestindo a realeza européia,
herdeiras americanas e atrizes.
Suas criações eram ostensivamente
caras, chegando a uma exuberância
quase vulgar, que identificava quem as
vestia como mulheres de riqueza e po-
der.
Regras da Alta Costura: produzir moda
de alta qualidade e exclusiva, ter atelie
em Paris com pelo menos 20 funcioná-
rios em turno integral. Apresentar cole-
ções inéditas duas vezes ao ano, com
pelo menos 50 looks para dia e noite.
I. Marie Vernet Worth, fotografia s.r.
WORTH – ALTA COSTURA
EXPOSIÇÃO UNIVERSAL
As Exposições Universais se originaram
da tradição francesa das exposições na-
cionais, como a Exposição Industrial Fran-
cesa de 1844, celebrada em Paris.
A primeira Exposição Universal foi realia-
zada no Palácio de Cristal no Hyde Park,
Londres (1851) com o titulo de “Grande
Exposição dos Trabalhos da Industria de
Todas as Nações”.
A Grande Exposição foi ideia do príncipe
Alberto, esposo da Rainha Vitória, consi-
derada a primeira exposição de produtos
manufaturados. Influenciando o desenvol-
vimento de vários aspectos da sociedade,
incluindo as artes e design, o comercio, as
relações internacionais e o turismo.
I. Palácio de Cristal, Hyde Park (1851).
EXPOSIÇÃO INTERNACIONAL
Idealizada em 1912 para ser realizada em
1915, mas a I Guerra Mundial fez com que
ela fosse adiada por 10 anos.
Acontecendo em 1925, Paris promoveu o
grande estilo decorativo do século XX – o
Art Deco.
Marcado pela opulência dos anos 1920,
esta exposição reuniu grandes nomes das
Artes Decorativas da época (Lalique,
Brandt, Chareau Follot, Gloult, Dunand,
etc).
As grandes lojas parisienses também es-
tavam representadas: Galeries Lafayette,
Au Bon Marché, Printemps, Louvre.
I. Paris – 1925. Cartaz de divulgação.
EXPOSIÇÃO INTERNACIONAL – PARIS 1925
EXPOSIÇÃO INTERNACIONAL – PARIS 1925
Paul Poiret (1879 – 1944). Sonia Terk Delaunay (1885 – 1979).
BIE – EXPO
Criada em 1928, com sede em Paris, a
Oficina Internacional de Exposições (BIE)
é responsável pela definição dos direitos e
deveres dos organizadores e participantes
de uma EXPO.
A missão da BIE é manter a qualidade e
integridade das edições EXPO promoven-
do a educação e inovação do progresso
humano.
As EXPO podem ter um tema especializa-
do ou universal com duração de 03 a 06
meses, seguindo todas as regras determi-
nadas pela BIE.
I. Expo Milano 2015, tema: alimentação.
O Ballets Russes foram uma companhia
emigrada da Rússia, com sede em Paris,
cuja atividade manteve-se de 1909 a
1929, influenciou todas as formas do balé
contemporâneo.
Serguei Diaghilev (1872-1929) fundou e
esteve à frente da companhia trabalhando
com os melhores coreógrafos, dançarinos
e designers da sua época.
O compositor Igor Stravinsky, os artistas
Pablo Picasso e Henri Matisse, o poeta e
cineasta francês Jean Cocteau. Entre os
dançarinos, contou com Anna Pavlova,
Tamara Karsavina, George Balanchine e
Vaslav Nijinski.
I. Ballet Russe, cartaz.
BALES RUSSOS
BALES RUSSOS
I. Figurinos, Victoria and Albert
Museum. Londres, UK.
Após 1945 a Europa foi marcada pelo pós
II Guerra Mundial, várias restrições foram
impostas para reconstruir as cidades des-
truídas, a moda não foi uma exceção.
Numa época em que não havia condições
para os tradicionais desfiles, os criadores
de Alta Costura conceberam o Théàtre de
la Mode para apresentarem as suas cole-
ções.
Estes manequins, com 1/3 do tamanho
natural, dispostos em um palco criado pelo
artista Christian Bérard, o cenário que re-
criava as ruas de Paris. As propostas dos
costureiros foram apresentadas aos seus
clientes e ao grande publico no Musée dês
Arts Décoratifs (Louvre).
I. Manequins 70 cm, s.r.
TEATRO DA MODA
As criações dos principais estilistas po-
diam ser vistas na exposição, nomes co-
mo Balenciaga, Balmain, Dior, Fath,
Givenchy assinaram peças em miniatura
com a mesma qualidade dos padrões da
Haute Couture.
As peças intimas, acessórios, jóias e pen-
teados seguiam o mesmo rigor nas cria-
ções apresentadas em 13 cenários distin-
tos conformo o uso diário ou de ocasião.
Cada maison poderia realizar no máximo
05 looks, a exposição contava com um
total de mais de 200 modelos.
Os ingressos serviam de recursos aos
necessitados do pós guerra e revitaliza-
ram a cultura de moda.
I. Théatre de la Mode, livro, s.r.
TEATRO DA MODA
TEATRO DA MODA
Em 1903, a loja de Nova Iorque, Ehrich
Brothers Dry Goods Stores, realizou o
primeiro desfile de moda para sua clien-
tela (mulheres de classe média).
Seguindo este sucesso diversas lojas de
departamento em 1910 investiam em des-
files de moda, chamados de Fashion
Parades, os salões de costura parisienses
decidiram utilizar esta ideia de promoção.
No anos 20, os desfiles nos E.U.A. podiam
acontecer em um restaurante ou salão de
chá, apresentando um tema de coleção e
narrados por comentarista.
I. Ehrich Bros. 1903, detalhe s.r.
FASHION PARADES
Eleanor Lambert, publicitária de moda,
percebeu a oportunidade de desviar a
atenção de Paris, ocupada pelo nazismo
em 1943, apresentando ao mundo o pres-
tigio e reputação dos designers america-
nos.
Reuniu a apresentação de 53 designers
no Plaza Hotel (N.Y) aonde os jornalistas
além dos shows, recebiam material dos
desfiles e fotos, realizando assim o Press
Week.
Em 1944, foi criado o primeiro calendário
de moda por Ruth Finely, assim a indus-
tria da moda / beleza, compradores, edito-
res e designers podiam ter um roteiro de
lançamentos.
I. Eleanor Lambert. Fashion icon, s.r.
PRESS WEEK
Inspirado no sucesso de Lambert, o
aristocrata italiano Giovanni Battista
Giorgini encontrou a oportunidade de
capitalizar o novo conceito convidando
a imprensa nacional para os lança-
mentos de coleções de moda.
Em 1952 foram realizados os desfiles
no Palazzo Pitti of Florence, contando
ao longo dos anos com Emílio Pucci,
Rocco Barocco, Krizia, Valentino e
Missoni.
Giorgini utilizou a sala branca do Pala-
cio com seus candelabros de murano
para os desfile e no final do evento
organizou um baile no Terraço Boboli,
nos jardins do palácio.
I. Sala Bianca, s.r.
PALAZZO PITTI
Eleanor Lambert levou em 1973, a ideia
ao diretor de Versailles – Gérald Van der
Kemp – sobre um grande show com cria-
dores americanos e franceses.
Givenchy, Cardin, Ungaro, Yves Saint
Laurent e Marc Bohan (Dior) apresenta-
ram cada um 10 modelos com direito a
limusine Bugatti, carruagem de Cinderela,
além de cenas com foguete, pavilhão de
flores e rinocerontes.
O show francês acompanhado por orques-
tra contava com o dançarino Rudolph
Nureyev e a cantora Josephine Baker.
I. Josephine Baker, 1973.
BATTLE OF VERSAILLES
Os estilistas que representavam os ame-
ricanos eram Oscar de la Renta, Bill Blass,
Halston, Anne Klein e Stephen Burrows.
O show americano apresentou a cantora
Lisa Minnelli ao lado de 36 modelos, 10
dançarinos da Broadway e 12 jovens ne-
gras.
A apresentação dos americanos se valeu
de toda experiência com espetáculos mis-
turando dança, magia, sensualidade e
moda levando a platéia a loucura.
Os franceses ainda eram clássicos demais
e os americanos descobriram que podiam
acreditar em seu estilo de criação.
I. Lisa Minnelli, 1973.
BATTLE OF VERSAILLES
Criada como um evento da industria da
moda, permite que estilistas, marcas, ca-
sas de costura apresentem suas coleções
para compradores e a mídia.
Indicadas como o termômetro do que será
“in” ou “out” na próxima estação para o
mundo.
As principais são Paris, Londres, Milão e
Nova Iorque. A principal semana de moda
da América Latina é o São Paulo Fashion
Week.
Muitos eventos paralelos ou de segmentos
específicos realizam suas apresentações
seguindo ou não o calendário da moda.
I. Fashion Show, s.r.
FASHION WEEK
As apresentações são divididas nas princi-
pais estações Outono/Inverno e Primave-
ra/Verão.
Atualmente temos as apresentações das
inter-estações como a Pre-Fall, Resort/
Cruise para atender a demanda da veloci-
dade da moda, estes desfiles nem sempre
são apresentadas nas semanas oficiais.
Haute Couture, Prêt-a-Porter, Miami Fa-
shion Week, Christian Fashion Week,
Bridal Fashion Week, são alguns exem-
plos de semanas dedicadas a promoção
da moda.
I. Thierry Mugler. Haute Couture, 1987.
FASHION WEEK
As diversas formas de expressão midiática
celebram um casamento perfeito com a
moda, seja em seus lançamentos ou nas
características de seus personagens ex-
travagantes.
Estilistas, artistas, celebridades represen-
tam um alvo constante de matérias para
as diversas classes da sociedade transfor-
mando a moda em um fenômeno da cul-
tura POP.
Fotografia, revistas, cinema, televisão, in-
ternet, além dos artifícios do marketing
compõe-se como grandes artifícios para o
sucesso da moda.
I. Moschino, Jeremy Scott, SS 15.
MODA E MÍDIA
Antes do advento da fotografia os
recursos disponíveis para compreen-
der a evolução do vestuário concen-
trava se na arte.
Esculturas, pinturas murais, quadros
eram a referencia das classes sociais
de cada época.
As pranchas de moda foram criadas
especificamente para representar os
cânones do bem vestir, os desenhos
podiam representar a nobreza, os
figurinos de teatro ou de cinema, in-
corporando mais tarde as ilustrações
em revistas, bureauxs e internet.
I. Léon Bakst (1866-1924).
ILUSTRAÇÃO DE MODA
Em 1858 Aldolphe Braun publica um livro
com 288 retratos de Virginia Oldoini, a
Condessa de Castiglione e seu vestuário
de corte, o que a transformou na primeira
modelo fotográfica.
O Barão Afolf de Meyer tornou se o foto-
grafo chefe da Vogue (1914), nos anos 30
a fotografia de moda se transforma em um
gênero visual com identidade própria.
No período pós II Guerra Mundial, Richard
Avedon revoluciona a fotografia de moda
com suas imagens da mulher moderna.
Elegância, descontração, ostentação, sen-
sualidade, fantasia são alguns elementos
da fotografia de moda.
I. Virginia Oldoini, s.r.
FOTOGRAFIA DE MODA
A área gráfica presta uma genuína impor-
tância para disseminação das informações
de moda. Fashion Plates, charges, jornais
inspiravam o gosto e o modo de vestir.
A criação de revistas especializadas em
moda representou um avanço na difusão
massiva da evolução do vestuários com
seus criadores, modelos e fotógrafos icô-
nicos.
Vogue, Elle, W, Harper’s Bazaar, V Maga-
zine, Numéro, Flaunt, i-D, Nylon e Love
são consideradas as top 10 revistas do
mundo da moda.
I. LOVE, s.r.
REVISTAS DE MODA
Harper’s Bazaar é publicada pela
Hearst Corporation cujo slogan é ser
“a fonte de estilo para as mulheres e
as mentes bem vestidas”.
Em 1867 Fletcher Harper, resolveu cri-
ar uma revista feminina que abordasse
moda e assuntos domésticos direci-
onada para a dona de casa classe mé-
dia da época.
Editada em 27 países e vendida em
mais de 90 países. Em 2012, Carine
Roitfeld, ex-editora-chefe da Vogue
Paris, foi anunciada como Diretora de
Moda Global.
I. Harper’s Bazaar JP, s.r.
HARPER’S BAZAAR
Considerada a bíblia da moda, a Vogue
foi lançada 1892 (E.U.A.) - e após ter
experimentado várias periodicidades,
passou a ser revista mensal (1973).
Na década de 60 quando Diana
Vreeland tornou-se editora-chefe da
publicação, a partir de então a revista
começou a ter um apelo mais jovem,
focada na revolução sexual da época,
abordando mais a moda contemporâ-
nea.
A partir de 1988 Anna Wintour assumiu
o cargo de editora-chefe e transformou
radicalmente a publicação. Sob seu co-
mando, vários estilistas e modelos des-
conhecidos, viraram celebridades.
I. Revista Vogue, s.r.
VOGUE
Nasceu na França (1945) e depressa
conquistou os corações fashionistas,
atualmente é publicada em cerca de
43 idiomas atingindo 60 países.
Representando estilo de vida, moda,
beleza, saúde e entretenimento foi
fundada por Pierre Lazareff e Hélène
Gordon.
Elle passou a ser um veiculo que
“não apenas refletia a moda, mas a
decretava” atualmente o diretor de
design é Randy Minor. Vale assistir o
filme “A borboleta e o Escafandro”
que conta a trágica historia do editor
Jean-Dominique Bauby (1952-1997).
I. Revista Elle, cover,, s.r.
ELLE
A grande industria de entretenimento ame-
ricana sem duvida é o cinema, filas se
aglomeram no mundo todo para prestigiar
os blockbusters.
A produção de gêneros diversificados para
todos os gostos, aonde as estrelas podem
influenciar a moda e a beleza através de
seus personagens.
O fascinante mundo do cinema não per-
deu espaço para as televisões, nem re-
produções em blu-ray, mantendo aguçada
a fantasia de milhões de pessoas ao redor
do mundo.
Irmão Lumière (1895) Paris primeira exibi-
ção do Cinematógrafo.
I. Factory Girl (2006), cartaz.
CINEMA AMERICANO
A popularização da televisão transformou
os lares em todo mundo, inicialmente em
preto e branco, ao vivo e sem cortes.
O uso da televisão depois da II Guerra
Mundial devido aos avanços tecnológicos
surgidos com as necessidades da guerra e
à renda adicional disponível, surge em a
televisão em cores (1954), na rede ameri-
cana NBC.
Os seriados se tornaram populares entre
crianças e jovens e geralmente as ses-
sões de cinema, inclusive no Brasil, até os
anos 60, eram precedidas por um episódio
de seriado. Posteriormente, foram adquiri-
dos pelos canais de TV, sendo apresenta-
dos em episódios semanais ou diários.
I. I love Lucy (1951-1957), s.r.
SERIADOS AMERICANOS
O desenvolvimento da web aconteceu nos
anos 80 pela necessidade de armazenar e
associar informações em um grande ban-
co de dados com hiper ligações virtuais –
Tim Berners-Lee.
“Espero que a Web se torne capaz de
analisar toda a informação, ligações e
transações entre pessoas e computado-
res... tem que de inventar uma Web se-
mântica aonde máquinas falam com
máquinas.” WEB 2.0
As redes virtuais interligam pessoas e in-
formações em um emaranhado grupo de
tendências sociais.
I. Pluralidade da Redes Sociais, s.r.
WORLD WILDE WEB
O homem celebra de forma individual ou
coletiva eventos das mais diversas ori-
gens, mesmo que haja o desejo de se ex-
cluir de um efeméride, direta o indireta-
mente partilhamos dos acontecimentos
capitais da sociedade.
Em geral nos preparamos para datas, es-
tações, momentos especiais que marcam
nossa história, o vestuário tem um signifi-
cado importante desde de o instante de
nosso nascimento até nossa passagem.
Tempos que evocam sentimentos que são
experimentados e relembrados, vamos
nos acompanhar na jornada.
I. Carnaval , s.r.
EVENTOS E O COTIDIANO
JANEIRO
FEVEREIRO
MARÇO
ABRIL
MAIO
JUNHO
JULHO
AGOSTO
OUTUBRO
NOVEMBRO
DEZEMBRO
Ano Novo
Carnaval
Volta ás aulas
Outono
Páscoa
Noivas
Mães
Juninas
Inverno
Férias
Pais
Primavera
JULHO
AGOSTO
SETEMBRO
Crianças
Bruxas
Finados
Natal
Verão
EVENTOS E O COTIDIANO
A evolução da humanidade somada aos
avanços tecnológicos transformam o vir-
tual em realidade e vice versa.
A moda atenta aos movimentos sociais,
culturais e econômicos faz se valer de
todos os recursos possíveis para sua rein-
venção e promoção.
Conseguindo percorrer este túnel do tem-
po, o fenômeno passado, presente e futu-
ro se mesclam para encantar e seduzir os
olhos, a mente e o corpo.
Essa segunda pele que nos cobre por pu-
dor, proteção ou poder reside em um de-
sejo que ainda não foi satisfeito plenamen-
te.
I. Mística, X-Men , s.r.
EVENTO
REFLEXÃO
“O futuro é construído pela nossas decisões diárias, inconstantes e mutáveis, e cada
evento influencia todos os outros” Alvin Tofller (1928, escritor americano).
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CARELLI, Gabriela. O inventor do luxo. São Paulo: Revista Veja ed. 1920, 2005.
BIE. www.bie-paris.org Bureaux International Des Expositions.
FEGHALI, Marta Kasznar. As Engrenagens da Moda. Rio de Janeiro: Editora
Senac, 2001.
FRINGS, Gini Stephens. Moda do Conceito ao Consumidor. 9ª Ed. Porto Alegre:
Bookman, 2012.
JONES, Sue Jenkyn. Fashion Design – manual do estilista. São Paulo: Cosac
Naify, 2005.
MATHARU, Gurmit. O que é Design de Moda? Porto Alegre: Bookman, 2011.
WIKIPÉDIA. http://pt.wikipedia.org/ Creative Commons – CC BY-SA 3.0