Evolução das Ideias da Física - Antônio S. T. Pires comp.pdf
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Evolução das Ideias da Física - Antônio S. T. Pires comp.pdf
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Language: pt
Added: Oct 01, 2025
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PROF. GERALDO ALENCAR PROGRAMAÇÃO Avaliação nutricional Instrumentos de triagem; Antropometria; Avaliação clínica; Monitoramento laboratorial. Aspectos nutricionais no cuidado com estomias Nutricionista. Biomédico. Mestre em Biotecnologia. Doutor em Desenvolvimento de Medicamentos. Pós- doc em Saúde da Família.
Acompanhamento nutricional O primeiro passo no planejamento do cuidado nutricional é a determinação das necessidades nutricionais que variam de uma pessoa para outra, de acordo com seu estado nutricional atual e anterior, idade, sexo, estatura, peso, atividade física, composição corporal e funcional e sua condição clínica.
TRIAGEM DE RISCO NUTRICIONAL
O instrumento avaliador
Indicadores de risco nutricional Apetite e alterações Ingestão alimentar Mudança de peso Náuseas/vômitos Capacidade de mastigar/ deglutir Antropometria Capacidade funcional Dieta prescrita e ingerida Alergias alimentares Função intestinal Diagnóstico e demanda metabólica da doença Laboratoriais: albumina, hemograma, colesterol total, glicemia
Nutrition Risk Score SOFA: Avaliam os sistemas respiratório, cardiovascular, hepático, renal, neurológico e de coagulação. APACHE 2: Sistema médico de classificação que determina os índices de gravidade de um paciente internado em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
Somatotipo é uma técnica de classificação da composição corporal. Sheldon , dividiu a estrutura física do ser humano em três condições diferenciadas.
Avaliação clínica Sinal da prega
Sinais de desnutrição Face: Palidez, icterícia e edema.
Sinais de desnutrição Olhos: Mancha de Bitot , devido a baixa quantidade de vitamina A ( hipovitaminose A) e cegueira noturna.
Sinais de desnutrição Membros superiores e inferiores: Atrofia e perda de força.
Sinais de desnutrição Abdome: Distendido por conta da ascite.
Sinais de desnutrição Pele: equimose por deficiência de vitamina K.
Avaliação de transito intestinal
Monitoramento laboratorial
Alterações hematológicas Anemia (He, Hb , Hct : Baixo) VCM CHCM OU HCM Etiologia Macrocítica Normocrômica > 100 Normal Megaloblástica: Deficiência de vitamina B12 e/ou B9 Microcítica Hipocrômica < 80 baixo Ferropriva : Deficiência de Ferro RDW: Alto = inicio ou fim de uma anemia
Aspectos nutricionais no cuidado com estomias
ABSORÇÃO DE VITAMINAS E MINERAIS
COLOSTOMIA RICA EM PROTEÍNAS ENERGIA VITAMINAS E MINERAIS INGESTÃO NORMAL OU BAIXA DE SÓDIO o A alimentação oral precoce nos pacientes submetidos à colostomia é viável, segura e está associada a redução do desconforto pós-operatório, podendo acelerar o retorno da função intestinal e recuperação do estado nutricional. 2 L de líquidos/dia entre as refeições
ILEOSTOMIA VEGETAIS o Espinafre ou salsa são desodorizantes intestinais naturais PROTEÍNAS o Proteínas (fornecida por fontes com baixo teor de gorduras, como carnes, leite e clara de ovo). Vitamina B12 o Carne bovina, suína, peixes, e ovos- - Evitar frituras e preferir cortes magros e preparações em caldo; o Quando necessário realizar suplementação; ÁCIDO FÓLICO, FERRO, VITAMINA C, POTÁSSIO E SÓDIO
Fases pós cirúrgicas de paciente com ileostomia: 1ª Fase: 1 a 3 meses Caracterizada pela diarreia extensa e absorção limitada; A nutrição intravenosa ou nutrição parenteral total (NPT) pode ser apropriada imediatamente antes e aproximadamente 5 dias após a cirurgia para permitir o repouso do trato gastrointestinal; A primeira fase envolve diarreia extensa maior que 2 L/dia; Utiliza-se a NPT, avançando gradualmente o volume para evitar a síndrome de realimentação, monitorando os eletrólitos;
Fases pós cirúrgicas de paciente com ileostomia: 2º Fase: 4 a 12 meses Início do ganho de peso corporal e melhora da absorção. A diarreia é atenuada e a adaptação intestinal se inicia; A NPT pode ser reduzida gradualmente e a alimentação por sonda iniciada em gotejamento abaixo da meta da taxa de infusão ;
Fases pós cirúrgicas de paciente com ileostomia: 3º Fase: 14 a 24 meses Adaptação máxima- Descontinuação da NPT e ingestão de energia é suficiente para a meta de peso desejada. Usuários com ileostomia apresentam maior risco de desidratação por conta da diarreia, que causa grandes perdas de água, vitaminas e minerais.
UROSTOMIA o A bexiga é removida cirurgicamente ou contornada. o Usuários submetidos à cirurgia para derivação urinária, de qualquer tipo, devem seguir uma dieta pós-operatória padrão com baixo teor de resíduos por aproximadamente 4–6 semanas.
PREVENÇÃO DE INFECÇÕES DO TRATO URINÁRIO (ITU) Beber por volta de 8–10 copos de líquido por dia. A água é o fluido mais eficaz para beber; Limitar o uso de álcool; Alimentos que ajudam a manter a urina ácida: carnes e peixes, pães, cereais, queijo, milho, ovos , macarrão e massas, arroz, biscoitos ; Alimentos que deixam a urina alcalina: Bananas, feijões, beterraba .
Orientações nutricionais para todos os pacientes de estomia Respeitar o apetite, normalmente leva de 4 a 6 semanas para que ele volte ao normal; Não forçar a alimentação. Procurar fazer uma alimentação balanceada com alimentos de todos os grupos alimentares; Incluir alimentos com baixo teor de gorduras e ricos em proteínas em cada refeição e lanche;
Manter uma programação regular de refeições e lanches; Aumentar gradualmente a quantidade de comida; Mastigar bem, pois a digestão começa na boca; Evitar o uso de canudos; Adicionar novos alimentos, um de cada vez, em pequenas quantidades, dessa forma, se um alimento não for bem tolerado, será mais fácil identificá-lo. Orientações nutricionais para todos os pacientes de estomia
OBSTRUÇÃO DAS ESTOMIAS Sinais e sintomas de obstrução: Cólicas abdominais e dor Distensão abdominal Fezes aquosas com mau odor Fezes liberadas em jatos Ausência de saída de fezes
Orientações para evitar a obstrução: Evitar alimentos ricos em fibras e resíduos; Evitar vegetais e frutas com casca; Evitar frutas, legumes e verduras crus; Mastigar bem os alimentos.
FLUIDOS E ELETRÓLITOS- Orientações Beber pelo menos 8 a 10 copos de líquidos por dia; Se for consumir, dilua as bebidas esportivas com água para diminuir a concentração do açúcar; Incluir alimentos com alto teor de água em sua dieta, como melancia, tomate , alface;
ALIMENTOS E PRINCIPAIS EFEITOS EM ESTOMIA
ALIMENTOS E PRINCIPAIS EFEITOS EM ESTOMIA
ALIMENTOS E PRINCIPAIS EFEITOS EM ESTOMIA
PRINCIPAIS QUESTIONAMENTOS DE PACIENTES COM ESTOMIAS? Posso consumir carne de porco? Posso comer pipoca/sementes? Posso utilizar pimenta? Posso tomar leite?
Caso para discussão Paciente: Sra. Ana Clara, 67 anos Histórico: A paciente foi submetida a uma cirurgia de ileostomia há 15 dias, devido a uma complicação por Doença de Crohn . Refere episódios de diarreia intensa, perda de peso significativa nas últimas semanas, fraqueza muscular e dificuldade em manter a alimentação habitual. Durante a triagem, relata ingestão alimentar reduzida, náuseas, e dificuldade de aceitação de alimentos ricos em gordura. Exames laboratoriais recentes: RDW aumentado, hemoglobina baixa, hipoalbuminemia leve. Avaliação clínica: Palidez, leve atrofia muscular em membros superiores, queixa de câimbras frequentes. Em que fase pós-cirúrgica a paciente se encontra e quais são os cuidados nutricionais mais importantes nesse momento? Quais sinais mostram que a paciente está em risco nutricional e quais exames ajudam a confirmar isso? O que deve ser incluído e evitado na alimentação da Sra. Ana Clara para melhorar a diarreia e evitar complicações na estomia ? Como deve ser feito o acompanhamento de nutrientes como vitamina B12 e eletrólitos nesse tipo de caso?