Exame Físico do Abdome/
SISTEMA
GASTROINTESTINAL:
Técnicas e Habilidades
Essenciais
Prof. Enf. Esp. Millena Tauane Gabrecht Ottenio
Objetivos de Aprendizagem
1
Executar a sequência completa
Realizar com precisão as etapas de inspeção, ausculta,
percussão e palpação abdominal.
2
Identificar achados clínicos
Reconhecer alterações normais e anormais em cavidad e
oral, lábios, língua e região abdominal.
3
Aplicar manobras especiais
Executar técnicas específicas como Murphy, Blumberg e
Giordano com precisão metodológica.
4
Reconhecer situações de urgência
Identificar rapidamente sinais de alerta que necessitam
intervenção imediata.
Ao final desta aula, você estará apto a documentar achados com precisão e realizar o exame com comunic ação empática,
respeitando princípios éticos.
Função do Sistema Digestório
Um Sistema Integrado e
Complexo
O sistema digestório é responsável por:
Digestão de alimentos
Absorção de nutrientes
Metabolismo energético
Eliminação de resíduos
Alterações neste sistema comprometem diretamente a homeostasia energética do organismo.
SISTEMA GASTROINTESTINAL
ANAMNESE
A entrevista realizada pelo profissional deve ser criteriosa com intuito de identificar sintomas
e sinais para direcionar o exame realizado.
Deve-se investigar:
Alterações alimentares, inapetência, disfagia ou refluxos esofágicos;
Tabagismo;
Etilismo;
Histórico familiar;
Hábitos intestinais;
Uso de medicamentos;
Queixas álgicas.
Conduta Ética e Comunicação
Durante o exame abdominal, a comunicação efetiva e a
conduta ética são tão importantes quanto a técnica.
Sempre:
Explique cada etapa do procedimento: "Agora vou
pressionar levemente seu abdome. Me avise se sentir
dor."
Aqueça as mãos e o diafragma do estetoscópio antes
do contato
Peça ao paciente para indicar o local exato da dor antes
de iniciar a palpação
Observe expressões faciais que indiquem desconforto
Respeite aspectos culturais, gênero e preferências
individuais
A confiança estabelecida com o paciente é fundamental para a qualidade do exame físico.
Preparação para o Exame
Privacidade
Ambiente tranquilo, com
cortinas fechadas ou
biombos, preservando a
dignidade do paciente
Iluminação
Luz adequada para
visualização de coloração,
movimentos e contornos
abdominais
Temperatura
Ambiente térmico
confortável para evitar
tremores ou tensão muscular
Posicionamento
Supina ou em decúbito dorsal
horizontal, com os braços
estendidos ao longo do corpo
e com um travesseiro
pequeno colocado sob a
cabeça e outro sob os joelhos,
para permitir o relaxamento
da musculatura do abdome.
Bexiga Vazia
Esvaziar a bexiga antes do
exame para evitar
desconforto e falsos achados
Avaliação Preliminar:
Cavidade Oral
Lábios
Normal: Rosados,
hidratados, simétricos
Queilite: Inflamação
com fissuras
(deficiência de
vitaminas B)
Queilose: Fissuras nos
cantos da boca
(Candida ou deficiência
nutricional)
Outros: Edema,
sangramento,
assimetria ou
deformidades
Língua
Cor: Rosa (normal),
avermelhada
(inflamação), pálida
(anemia)
Saburra: Camada
branca (desidratação ou
candidíase)
Lesões: Ulcerações,
fissuras, áreas
dolorosas
Mobilidade: Desvios
podem indicar
problemas
neurológicos
Tonsilas: Hipertrofia ou
presença de exsudato
SISTEMA GASTROINTESTINAL: BOCA
Queilite
É uma
inflamação
que pode ser
aguda ou
crônica e
afetar os
lábios em
geral.
Pode ser
causada por
diversas
fatores, como
infecções,
exposição
solar, alergias,
medicamento
s, substâncias
irritantes ou
doenças
subjacentes.
Queilose
É uma
condição que
se caracteriza
pela presença
de fissuras,
rachaduras ou
descamações,
especialment
e nos cantos
dos lábios.
O termo é
frequentemen
te usado para
descrever
manifestaçõe
s de
deficiências
nutricionais,
como a falta
de riboflavina
(vitamina B2).
SISTEMA GASTROINTESTINAL: BOCA
SISTEMA GASTROINTESTINAL: LÍNGUA
SISTEMA
GASTROINTESTINAL:
ABDÔMEN
Técnica do Exame Abdominal: A Sequência
Correta
Inspeção
Observação visual cuidadosa do abdome
quanto à forma, simetria, cicatrizes, distensão
e movimentos
Ausculta
Avaliação dos sons intestinais e vasculares
com estetoscópio (sempre antes da
percussão e palpação)
Percussão
Determinação de áreas de timpanismo e
macicez para identificar conteúdo gasoso,
líquido ou sólido
Palpação
Inicialmente superficial e depois profunda,
para detectar dor, massas, organomegalias e
outras alterações
Atenção: A ausculta deve sempre preceder a percussão e a palpação, pois estas podem alterar os
sons intestinais.
Anatomia Abdominal:
Visão Panorâmica
O abdome é dividido em quatro quadrantes, cada um
contendo órgãos específicos. Esta divisão anatômica
facilita a localização de achados durante o exame físico e a
documentação clínica.
Quadrantes Abdominais e Órgãos
Correspondentes
Inspeção Abdominal Detalhada
A inspeção é o primeiro passo do exame físico abdominal e fornece informações valiosas através da
observação cuidadosa.
Outros Aspectos da Inspeção Abdominal
Elementos a observar:
Cicatrizes: Indicam procedimentos
cirúrgicos prévios
Outros Aspectos da Inspeção Abdominal
Elementos a observar:
Estrias: Distensão abdominal rápida
(gravidez, ascite)
Outros Aspectos da Inspeção Abdominal
Elementos a observar:
Circulação colateral: "Cabeça de medusa"
A circulação colateral é um achado clínico
caracterizado pela visualização de vasos
dilatados na parede abdominal, resultante de
uma obstrução no fluxo venoso. Sua
identificação pode fornecer pistas importantes
sobre a localização e a gravidade da obstrução.
A circulação colateral é um conjunto de vasos
sanguíneos alternativos ou "reserva" no seu
corpo que podem assumir o controle quando
outra artéria ou veia fica bloqueada ou
danificada. Sua circulação colateral fornece
rotas alternativas para o fluxo sanguíneo.
Outros Aspectos da Inspeção Abdominal
Elementos a observar:
Pulsações visíveis: Podem indicar aneurisma de aorta.
O pulso aórtico abdominal pode ser observado em pessoas emagrecidas ou geralmente na presença
de massas localizadas próximas ao vaso ou aneurismas.
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Aneurisma de Aorta Abdominal - Inspeção e Palpação
Inspeção e palpação de Aneurisma de Aorta Abdominal. Visite também minha página no
Daily Motion: www.dailymotion.com/franklyandrade
Outros Aspectos da Inspeção Abdominal
Elementos a observar:
Manchas hiper/hipocrômicas: Alterações cutâneas
Manchas hipocrômicas no abdômen referem-se a áreas de pele
mais claras que podem ser causadas por condições como a
pitiríase versicolor, uma infeção fúngica que causa placas
escamosas, ou vitiligo, uma doença autoimune que ataca as
células que produzem melanina.
As manchas hipercromicas, ou manchas hiperpigmentad as, são
áreas da pele mais escuras que a pele circundante, causadas
por um aumento na produção de melanina, o pigmento que dá
cor à pele. As causas mais comuns incluem exposição solar
excessiva, alterações hormonais (como na gravidez), inflamações
(acne, alergias), certos medicamentos, e predisposição genética.
Outros Aspectos da Inspeção Abdominal
Elementos a observar:
Além disso, observar: distensão abdominal, condições da cicatriz umbilical, sujidades,
herniações, retrações, abaulamentos e simetria.
HÉRNIAS
As hérnias abdominais ocorrem quando órgãos internos (como o intestino) o u tecidos se projetam
através de um ponto fraco na parede abdominal, formando uma protuberância. Essas
protuberâncias podem causar dor, especialmente ao tossir ou levantar peso
Formas do Abdome
Plano
Superfície horizontal, contorno normal
Achado comum em pessoas saudáveis
Globoso
Formato arredondado, uniformemente
distendido
Obesidade, gravidez
Escavado
Formato côncavo, abaixo do nível das costelas
Desnutrição grave, caquexia
Batráquio
Largo e distendido, com abaulamento lateral
Ascite volumosa
Outras formas: Em avental (obesidade grave com pregueamento de pele) e pendular (flacidez
muscular com protrusão inferior das vísceras).
Inspeção:
Abdome Plano
Inspeção:
Abdome escavado
Inspeção:
Abdome Globoso
Inspeção:
Abdome Batráquio
Inspeção:
Abdome Avental
Inspeção:
Abdome Pendular
Resultando da fraqueza da musculatura do abdome inferior, não estando necessariamente associada
à obesidade
Outros Aspectos da Inspeção Abdominal
Manobra de Valsalva
Solicite que o paciente "assopre contra a mão
fechada" e com isso ocorre o aumento da
pressão intra-abdominal permitindo avaliar:
Hérnias abdominais
Massas que se tornam mais evidentes
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Ausculta Abdominal
Por que auscultar antes de percutir e palpar?
A percussão e palpação podem alterar temporariament e
os padrões de motilidade intestinal, comprometendo a
precisão da ausculta.
Técnica Correta:
Use o diafragma do estetoscópio
Ausculte todos os 4 quadrantes
Tempo mínimo de 2 minutos total
Registro da frequência e qualidade dos sons
A avaliação dos ruídos intestinais, denominados ruídos hidroaéreos, que são decorrentes dos
movimentos peristálticos e do deslocamento de ar e líquidos ao longo das alças intestinais, constitui
a principal finalidade da ausculta abdominal.
Sons Intestinais: Normais e Anormais
Os ruídos podem ser ouvidos normalmente a cada 5 a 20 s. Contudo, em geral, é necessário auscultar
continuamente durante 5 min antes de se determinar ausência de ruídos (Ball et al., 2019).
Sons Normais
Borborigmos: 5-35 sons/minuto
Sons de cliques e gorgolejos
causados pela passagem de ar e
líquido através do intestino
Ritmo regular, intensidade
moderada
Sons Hipoativos
Frequência: Menos de 5
sons/minuto
Causas: Íleo paralítico, peritonite,
uso de opioides, pós-operatório
Sons fracos, curtos e infrequentes
Sons Hiperativos
Frequência: Mais de 35 sons/minuto
Causas: Gastroenterite, diarreia,
fase inicial de obstrução intestinal
Sons frequentes, altos e de timbre
agudo
Silêncio Auscultatório: Ausência total de sons intestinais por mais de 5 minutos é considerada uma emergência
cirúrgica e pode indicar obstrução completa ou peritonite avançada!
AUSCULTA
Utilizando o estetoscópio com o diafragma previamente aquecido, o enfermeiro deve iniciar a
ausculta abdominal pelo quadrante inferior direito, aplicando leve pressão e identificando a
presença e a qualidade dos ruídos intestinais.
Percussão Abdominal
Percussão: tem como objetivo avaliar a
intensidade e a distribuição dos gases no
abdome, além de identificar possíveis massas
sólidas ou preenchidas por líquido, pontos
dolorosos.
Durante a percussão pode ser utilizada a
manobras de percussão direta e indireta, no
sentido horário.
Percussão Abdominal
A percussão direta envolve golpear o corpo do
paciente diretamente com os dedos. Já a
percussão indireta, também chamada de dígito-
digital, utiliza o dedo médio de uma mão para
percutir o dedo médio da outra mão, que está
posicionado sobre a região a ser examinada,
gerando vibrações que são sentidas na mão de
contato.
Achados da Percussão Abdominal
Timpanismo
Produzidos pelo ar existente no estômago e intestinos;
Som claro, oco, musical, semelhantes à batida de tambor
Indica: Ar no intestino (normal)
Local comum: Maior parte do abdome
Hipertimpanismo
Som muito ressonante, exagerado
Indica: Excesso de ar (distensão gasosa)
Exemplo: Obstrução intestinal, Abdômen distendido e
diarreia
Maciço
Som abafado, surdo, sem ressonância
Indica: Presença de líquido ou massa sólida
Exemplos: organomegalias, massas
Submaciço
Som intermediário entre timpânico e maciço
Indica: Estruturas com conteúdo misto
Exemplos: Bexiga parcialmente cheia
Palpação Abdominal: Princípios Fundamentais
Palpação: tem como objetivo detectar massas, formas e
consistências de órgão situados na região abdominal,
também avaliar áreas dolorosas ou com alteração de
sensibilidade. Pode ser realizada de duas maneiras:
Palpação superficial: onde o examinador aplica uma
pressão de 1cm aproximadamente.
Palpação Profunda: aplica a pressão com afundamento de
5cm para detectar massas ou outras alterações
Palpação Abdominal: Princípios Fundamentais
A palpação é a etapa final e mais informativa do exame
abdominal, mas deve ser realizada com técnica precisa:
Mãos aquecidas e relaxadas
Paciente com respiração tranquila
Observe a face do paciente durante todo o exame
Comece longe das áreas dolorosas
Progresso sistemático: superficial ³ profunda
Movimentos suaves e circulares
Lembre-se: A confiança do paciente facilita o relaxamento
da musculatura abdominal e melhora a qualidade do
exame.
Palpação Superficial
Técnica:
Profundidade de 1-2 cm
Utilize as polpas digitais, mantendo os dedos unidos
Movimentos circulares suaves
Examine todos os quadrantes sistematicamente
Objetivos:
Avaliar tensão da parede abdominal
Identificar áreas de dor generalizada
Detectar resistência muscular involuntária
Estabelecer confiança com o paciente
Preparar para palpação profunda A palpação superficial deve ser realizada com pressão
leve e movimentos circulares suaves.
Palpação Profunda
Técnica:
Profundidade de 4-5 cm
Utilize uma ou ambas as mãos (bimanual quando necessário)
Pressão firme, mas gradual
Prossiga quadrante por quadrante
Objetivos:
Identificar massas abdominais
Detectar organomegalias (fígado, baço, rins)
Localizar pontos de dor específica
Avaliar consistência e contorno dos órgãos
Identificar pulsações anormais
Importante: Deixe as áreas dolorosas para o final do exame!
Manobras Especiais:
Avaliação Dirigida
Sinal de Rovsing
Palpação profunda e contínua do QIE que produz dor intensa
no QID
Positivo em: apendicite
Sinal de Murphy
Dor à palpação do QSD durante inspiração profunda
Positivo em: Colecistite aguda
Sinal de Giordano
Dor à percussão lombar (região renal)
Positivo em: Pielonefrite, obstrução urinária
Sinal de Rovsing
Sinal de Blumberg
O Sinal de Blumberg, acontece quando há a descompressão rápida e dolorosa no ponto de
McBurney (ponto apendicular) localizado na fossa ilíaca direita.
Detecção de apendicite
Sinal de Murphy
O examinador posiciona-se a direita do paciente, com ele
em decúbito dorsal, e coloca os dedos indicador e médio
da mão direita sob a junção do rebordo costal direito com
a borda lateral do músculo reto abdominal. Pede-se ao
paciente que inspire e expire, posicionado os dedos
<abaixo do rebordo costal direito= durante a expiração.
Se estiver inflamada, a pressão exercida provocará dor
aguda, levando o paciente a interromper a inspiração ou
relatar dor intensa, sendo indicativo de Colecistite aguda.
Palpação Renal
O rim dificilmente é palpável. Para sua palpação, deve-se colocar uma mão em sentido transversal
para projetá-lo para frente e a outra no sentido longitudinal. Após o posicionamento das mãos,
solicita-se que o paciente inspire para detectar o seu nível inferior
Sinal de Giordano
É realizada através da percussão das regiões lombares em
três pontos utilizando a borda ulnar da mão. Todas elas
podem produzir uma reação dolorosa, profundamente
localizada, uni ou bilateral, nos casos de pielonefrite
aguda, obstrução urinária ou inflamação perinefrética.
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Sinal de Giordano
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Sinais de Alerta
Comunicar imediatamente ao médico ao identificar
qualquer um destes sinais!
Emergências Abdominais
Abdome Agudo
Dor intensa e súbita
Rigidez abdominal em "tábua"
Vômitos persistentes
Febre alta
Pode indicar apendicite, perfuração de víscera,
pancreatite aguda
Sangramento Digestivo
Hematêmese (vômito com sangue)
Melena (fezes negras e fétidas)
Enterorragia (sangue vermelho vivo nas fezes)
Sinais de choque hipovolêmico
Úlceras, varizes esofágicas, neoplasias
Documentação no Prontuário: Modelo
"Paciente em decúbito dorsal. Abdome globoso, simétrico. Cicatriz cirúrgica em FIE (Fossa Ilíaca Esquerda). Sons
intestinais hipoativos (2 sons/min). Percussão com timpanismo difuso, exceto em hipocôndrio direito (macicez à
percussão hepática de 15 cm). Palpação superficial indolor. Palpação profunda com dor leve em QID. Sinal de Blumberg
negativo. Sem massas palpáveis."
Elementos essenciais para documentação:
Posicionamento do paciente
Forma e simetria do abdome
Presença de cicatrizes ou lesões
Frequência e qualidade dos sons intestinais
Achados da percussão e medidas orgânicas
Resultados da palpação superficial e profunda
Presença/ausência de dor e sua localização
Resultados das manobras especiais
Caso Clínico: Integrando a Teoria
Anamnese:
Paciente: João, 52 anos, etilista crônico
Queixa: Dor em QSD há 2 dias, contínua, irradiada para
ombro direito
Sintomas associados: Náuseas frequentes, febre baixa
(37,8°C), inapetência
História pregressa: Internações prévias por "pedras na
vesícula"
Exame Físico:
Inspeção: Icterícia leve em conjuntivas e mucosas,
abdome globoso
Ausculta: Sons intestinais hipoativos (3 sons/min)
Percussão: Macicez aumentada em QSD (hepatomegalia)
Palpação: Dor à palpação profunda em QSD,
principalmente no ponto cístico. Sinal de Murphy
positivo
Hipótese: Colecistite aguda
Conduta: Encaminhamento urgente para avaliação cirúrgica
Erros Comuns e Como Evitá-los
Erros Técnicos:
Percutir ou palpar antes de auscultar ³
altera sons intestinais
Mãos frias ³ causa contração muscular
reflexa
Palpação muito rápida ³ falha em detectar
achados
Pressão excessiva ³ causa dor
desnecessária
Não seguir sequência sistemática ³ áreas
não examinadas
Erros de Interpretação:
Confundir fezes com massas abdominais
Ignorar sinais sutis de defesa abdominal
Não considerar a dor referida (irradiada)
Atribuir achados normais a patologias
Falhar em correlacionar anamnese com
exame físico
Referências Bibliográficas
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PORTO, C. C.
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Enfermagem Médico-Cirúrgica
.
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BARROS, A. L. B. L.
Anamnese e
Exame Físico: Avaliação
Diagnóstica de Enfermagem no
Adulto
. 3ª ed. Artmed, 2016.
GALLO, J. F.
Manual de
Semiologia: Bases para a Clínica
Médica
. 2ª ed. Atheneu, 2017.