Funções das Curvaturas:
Aumentam a força da coluna vertebral
Auxiliam a manter o equilíbrio na posição ereta
Absorvem choques
Auxiliam a proteger a coluna de uma fratura
Estruturas das Vértebras
Região Lombar (LI –
LV) São as maiores e mais fortes da coluna.
Processo espinhoso bem adaptados para a fixação
dos músculos do dorso
Sacro e Cóccix
O sacro é formado pela união de cinco vértebras
sacrais e o cóccix é formado pela união de quatro
vértebras coccígeas.
Canal sacral
Forame sacral
posterior
Promontório sacral
Forame sacral
anterior
Articulações
Ligamentos da coluna
lombar e sacral
•Ligamento Longitudinal Anterior - extenso e resistente feixe
de fibras longitudinais que se estendem ao longo das faces
anteriores dos corpos das vértebras do áxis (C2) até o sacro.
Continua-se superiormente com o ligamento atlantoaxial
anterior.
•Ligamento Longitudinal Posterior - localizado no canal
vertebral, nas faces posteriores dos corpos vertebrais de áxis
(C2) até o sacro. Continua-se superiormente com a
membrana tectória.
•Disco Intervertebral
Localizam-se entre as faces adjacentes dos corpos das vértebras,
do áxis (C2) até o osso sacro. Variam em forma, tamanho e
espessura no trajeto da coluna vertebral. Os discos vertebrais
constituem cerca de 1/4 do comprimento da coluna vertebral. Cada
disco é constituido por um disco fibroso periférico composto por
tecido fibrocartilaginoso, chamado ANEL FIBROSO; e uma
substância interna, elástica e macia, chamada NÚCLEO
PULPOSO. Os discos formam fortes articulações, permitem vários
movimentos da coluna vertebral e absorvem os impactos.
•Ligamentos Amarelos - são ligamentos que unem as lâminas
das vértebras adjacentes no canal vertebral de áxis (C2) até
o primeiro segmento do sacro. Possui certa elasticidade que
serve para preservar a postura vertical.
•Ligamento Supra-espinhal - corda fibrosa e resistente que
une os ápices dos processos espinhosos a partir da 7ª
vértebra cervical (C7) até o sacro. É considerado uma
continuação do ligamento nucal.
•Ligamentos Interespinhais - finos e quase membranáceos,
unem os processos espinhosos adjacentes.
•Ligamentos Intertransversários - estão interpostos entre os
processos transversos.
Plexo sacral
•L4-S4.
•Principais nervos: Isquiático e pudendo
Teste de Lasegue
•O teste de Lasegue é utilizado para avaliar dor lombar
associada a ciatalgia, seja compressiva ou
inflamatória.
•Termo ciático se refere a um nervo formado pelas
raízes nervosas dos segmentos L4, L5, S1, S2 e S3 da
coluna lombo-sacra. Após seu trajeto na pelve, o nervo
sai da bacia, passa entre a musculatura glútea próximo
ao quadril (articulação da cabeça do fêmur com a
bacia) e percorre a parte posterior da coxa. Na parte
inferior da coxa ele se divide em dois nervos, o tibial e
o peroneiro comum.
•Com o paciente em decúbito dorsal, eleva-se o
membro com o joelho em extensão. É positivo quando
o paciente queixa dor lombar a partir dos 30º de
elevação
Teste de Nachlas
•Teste para avaliar sacroilite, disfunção lombossacral ou
inflamação de raízes nervosas lombares (L2,L3),
paciente em D.V., com os MMII estendidos, o fisio irá
flexionar passivamente o joelho sintomático,
aproximando o calcanhar do glúteo, positivo se sentir dor
lombossacral ou dor irradiada para perna.
Sinal de Hoover
•Este teste auxilia a determinar se o paciente está
simulando ao afirmar que não pode elevar a perna.
Paciente em posição supina, apoio da mão na região
posterior do calcâneo do membro inferior contralateral
ao da queixa e solicita para o paciente elevar a perna
estendida a qual refere dor. Quando o paciente está
tentando realmente elevar a perna, exercerá uma presso
no calcanhar da perna oposta, utilizando-o como
alavanca. Quando isto não acontecer o teste é positivo
Sinal de Hoover
Valsalva
•Com o paciente na
posição sentada, é
solicitada a
realização de
expiração forçada
com a boca fechada
e esforço
semelhante ao ato
de evacuar. O
aparecimento da dor
indica aumento da
pressão intratectal
Brudzinski
•Paciente em decubito
dorsal é instruído para
realizar a flexão ativa
da coluna cervical, e o
teste é considerado
positivo quando a
flexão da coluna
cervical desencadeia o
aparecimento de
sintomas e o paciente
realiza flexão dos
joelhos e quadris para
alivia-los
Teste de elevação
de membro inferior
•Membro deve estar em completa extensão.
•Eleva-se o MI, relaxado, pelo tornozelo e é anotado o
grau de flexão do quadril no qual os sintomas
aparecem.
•O teste pode ser sensibilizado realizando uma
dorsiflexão passiva do tornozelo.
•Durante o teste, deve-se impedir rotação da bacia,
pois este movimento realiza flexão da coluna lombar,
produzindo os sintomas.
O teste de elevação do MI é útil para
localização de hérnias em L4-L5 e L5-S1, e sua
ausência não significa que não exista hérnia de
disco nos espaços discais superiores.
•A tensão do n. ciático geralmente ocorre entre
35° e 70°, e a partir dos 70° o estresse
localiza-se na coluna lombar.
•Sinal de “Bowstring”: mantendo-se a posição
do quadril que provocou a dor, flexiona-se o
joelho cerca de 20° e é possível provocar o
aparecimento dos sintomas radiculares,
aplicando uma pressão sobre o nervo tibial na
fossa poplítea.
•O teste de elevação bilateral dos MMII
também pode produzir sinais de compressão
radiculares.
•Este teste causa inclinação superior da pelve
e diminui o estiramento dos elementos
neurais.
•Dor até os 70° está relacionada ao esforço na
articulação sacroilíaca.
•Dor acima dos 70° está relacionada com lesão
da coluna lombar.
Exame Neurológico
Coluna Lombar
Exame Neurológico
•Permite a identificação do nível da lesão neurológica e é
realizado por meio da avaliação da sensibilidade, da
motricidade e dos reflexos
•Nas lesões do neurônio motor são observados sinais de
lesão piramidal e ocorrem ausência dos reflexos
abdominal-superficial, Cremastérico e do reflexo Plantar.
•Lesão do neurônio inferior causam perda e fraquesa da
musculatura e perda dos reflexos focais.
•A avaliação da sensibilidade tem como base o exame
dos dermátomos e são pesquisados a sensibilidade
térmica, tátil e dolorosa.
•A força muscular é avaliada e classificada de 0-5.
Exame Neurológico
Exame Neurológico
•Uma maneira simples e eficiente de testar
os músculos da panturrílha (S1-S2) e os
dorsiflexores (L4-L5) do tornozelo é a
observação da marcha sobre as pontas dos
pés e sobra os calcanhares
Exame Neurológico
Exame Neurológico
•O exame dos reflexos envolve a pesquisa
dos relacionados às raízes nervosas e
também os relacionados ao neurônio motor
superior.
Nível Neurológico de L4
Nível Neurológico de L5
Nível Neurológico de S1
Exame Neurológico
•O reflexo cremastérico está relacionado ao
neurônio motor superior e testa a
integridade do nível T12 eferente e L1
aferente.
•A elevação unilateral do sacro escrotal após
estímulo da pele na face interna da coxa
caracteriza a presença do reflexo normal.
Reflexo Cremastérico
Reflexo Bulbo Cavernoso
•O reflexo bulbocavernoso é de grande
importancia na avaliacão dos pacientes com
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TRM, que apresentam choque medular.
•O retorno desse reflexo, pode ser obtido por
meio da estimulacão do penis ou clitóris,
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provocando contracão do esfíncter anal,
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Reflexo Bulbo Cavernoso
Reflexo Abdominal
Superficial
Reflexos cutâneo-abdominais: a estimulação cutânea,
rápida, da parede abdominal, no sentido látero-medial,
provoca contração dos músculos abdominais ipsilaterais,
causando desvio da linha alba e da cicatriz umbilical para o
lado estimulado. Distinguem-se os reflexos cutâneo-
abdominais superior, médio e inferior, conforme a região
estimulada (altura das regiões epigástrica, umbilical e
hipogástrica, respectivamente). Esses reflexos são abolidos
na síndrome piramidal aguda. Como a pesquisa é dificultada
por obesidade, cicatriz cirúrgica e flacidez, tem maior valor o
encontro de assimetrias.
Reflexo Abdominal
Superficial
Sinal de Babinski
•Reflexo cutâneo-plantar
•Caracteriza-se por uma hiperreflexia
tendinosa.
•Indicativo de síndrome piramidal (Danos no
feixe piramidal – Primeiro neurônio motor)
Sinal de Babinski
Sinal de Babinski
Sinal de Babinski
Sinal de Babinski
Referência Bibliográfica
•Grays Anatomia A base anatômica da prática clínica. 40ª
edição. Ed Susan Standring. Rio de Janeiro 2010.
•Tarcísio E. P. de Barros Filho, Osvandré Lech. Exame
Físico em Ortopedia, 2ª edição, 2002. Ed Sarvier.