Apresentacao de Fisiologia II sobre o exame neurologico da marcha com correlacoes clinicas
Size: 1.44 MB
Language: pt
Added: Jan 14, 2008
Slides: 14 pages
Slide Content
Exame Neurológico Exame Neurológico
- Marcha- Marcha
Exame da MarchaExame da Marcha
ee
Tipos de MarchaTipos de Marcha
Vânia CaldeiraVânia Caldeira
Exame da MarchaExame da Marcha
Caminhar em linha recta ao longo de um Caminhar em linha recta ao longo de um
amplo corredor ou de uma salaamplo corredor ou de uma sala
Reparar em eventuais desviosReparar em eventuais desvios
Andar na ponta dos pés e em Andar na ponta dos pés e em
calcanharescalcanhares
De olhos abertosDe olhos abertos
De olhos De olhos
fechadosfechados
Tipos de MarchaTipos de Marcha
A observação da marcha do paciente A observação da marcha do paciente
faculta importantes dados para o faculta importantes dados para o
diagnóstico médico. diagnóstico médico.
As doenças nervosas afectam a marcha As doenças nervosas afectam a marcha
de diferentes maneiras, podendo-se de diferentes maneiras, podendo-se
verificar alguns tipos de marcha verificar alguns tipos de marcha
característicos de determinadas característicos de determinadas
patologias:patologias:
Marcha Parética com SteppageMarcha Parética com Steppage
Exagerado levantamento do joelho com Exagerado levantamento do joelho com
excessiva flexão da coxa sobre a baciaexcessiva flexão da coxa sobre a bacia
Pés pendentesPés pendentes
Marcha semelhante Marcha semelhante
à do cavalo à do cavalo
polinevrites, polinevrites,
PoliomielitePoliomielite
Lesões do II NeurónioLesões do II Neurónio
Marcha Parética EspásticaMarcha Parética Espástica
Membros inferiores em extensão forçada Membros inferiores em extensão forçada
(hipertonia muscular)(hipertonia muscular)
Não consegue encurtar voluntariamente Não consegue encurtar voluntariamente
o pé para avançar, pelo que o pé para avançar, pelo que
arrasta-oarrasta-o
Lesões do I NeurónioLesões do I Neurónio
Traumatismos cranianosTraumatismos cranianos
Tumores cerebraisTumores cerebrais
Marcha HemiplégicaMarcha Hemiplégica
A perna paralisada por espasticidade A perna paralisada por espasticidade
dos músculos extensores faz dos músculos extensores faz
movimentos de circundação com a ponta movimentos de circundação com a ponta
do pé apontada para o chãodo pé apontada para o chão
O paciente apoia-se na perna sãO paciente apoia-se na perna sã
Avança primeiro a perna sã e Avança primeiro a perna sã e
depois a outra depois a outra
Marcha Atáxica Espinhal Marcha Atáxica Espinhal
ou Tabéticaou Tabética
Perturbação da sensibilidade propioceptivaPerturbação da sensibilidade propioceptiva
Ao tentar andar, o pé do paciente levanta-se Ao tentar andar, o pé do paciente levanta-se
demasiado, sendo atirado para o solo com demasiado, sendo atirado para o solo com
força excessiva força excessiva
Descoordenação do movimento Descoordenação do movimento
O tronco inclina-se para um lado e para o outro O tronco inclina-se para um lado e para o outro
e os braços procuram compensar o e os braços procuram compensar o
desequilíbriodesequilíbrio
Situação semelhante à do indivíduo que tenta Situação semelhante à do indivíduo que tenta
andar com os pés dormentesandar com os pés dormentes
Lesões dos cordões posteriores da MedulaLesões dos cordões posteriores da Medula
Marcha Atáxica CerebelosaMarcha Atáxica Cerebelosa
Também denominada Marcha de ébrioTambém denominada Marcha de ébrio
Marcha insegura, oscilante, com frequentes Marcha insegura, oscilante, com frequentes
hesitações, paragens e desvios lateraishesitações, paragens e desvios laterais
Apesar disso, as quedas não são Apesar disso, as quedas não são
frequentes frequentes
O paciente caminha com as O paciente caminha com as
pernas afastadaspernas afastadas
Lesões do cerebeloLesões do cerebelo
Intoxicação etílicaIntoxicação etílica
Doença de Friedreich (Marcha Atáxica Doença de Friedreich (Marcha Atáxica
Espino-Cerebelosa)Espino-Cerebelosa)
Tipos de MarchaTipos de Marcha
Marcha VestibularMarcha Vestibular
Falta de equilíbrioFalta de equilíbrio
Prova da Marcha em estrela: pede-se ao Prova da Marcha em estrela: pede-se ao
paciente que dê 10 passos para a frente e 10 paciente que dê 10 passos para a frente e 10
para trás para trás para a frente um desvio ocorre para a frente um desvio ocorre
para um lado, para trás o desvio ocorre para o para um lado, para trás o desvio ocorre para o
lado opostolado oposto
Quedas frequentesQuedas frequentes
Tumores do IV ventrículo, cerebelo (Marcha Tumores do IV ventrículo, cerebelo (Marcha
cerebelo-vestibular)cerebelo-vestibular)
Esclerose em placasEsclerose em placas
Marcha MiopáticaMarcha Miopática
Grande lordose lombarGrande lordose lombar
Para fazerem a propulsão do tronco, os Para fazerem a propulsão do tronco, os
pacientes levantam a bacia, ora de um pacientes levantam a bacia, ora de um
lado, ora de outro (“Marcha de Pato”)lado, ora de outro (“Marcha de Pato”)
Omoplatas afastadas Omoplatas afastadas
do tronco do tronco
Levantam-se devagar Levantam-se devagar
e de uma forma muito e de uma forma muito
característicacaracterística
Miopatia progressivaMiopatia progressiva
Marcha ParkinsónicaMarcha Parkinsónica
Movimentos presos pela rigidezMovimentos presos pela rigidez
Andar vagaroso com passos pequenosAndar vagaroso com passos pequenos
Pés arrastados no chãoPés arrastados no chão
O doente anda curvadoO doente anda curvado
Cabeça, tronco e braços imóveisCabeça, tronco e braços imóveis
Numa fase mais avançada, o Numa fase mais avançada, o
paciente parece uma estátua paciente parece uma estátua
Doença de ParkinsonDoença de Parkinson
Marcha de Pequenos PassosMarcha de Pequenos Passos
Andar vagarosoAndar vagaroso
Reduzido levantamento dos pésReduzido levantamento dos pés
Passos pequenos e rápidosPassos pequenos e rápidos
As pernas parecem As pernas parecem
“travadas”“travadas”
Em contraste com a Em contraste com a
dificuldade de andar, os movimentos são dificuldade de andar, os movimentos são
possíveis no leito, a perturbação reside possíveis no leito, a perturbação reside
principalmente no automatismo da marchaprincipalmente no automatismo da marcha
Aterosclerose cerebralAterosclerose cerebral
FISIOLOGIA II
2.º ano Medicina
2007/08
“Por mais longa que seja a caminhada, o
mais importante é dar o primeiro passo.”