Navegações Portuguesas e espanholas e a expansão comercial europeia no século XV
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Language: pt
Added: Jul 27, 2015
Slides: 20 pages
Slide Content
DISCIPLINA
Professor
Data
Série
HISTÓRIA -EM
ADRIANA GOMES
MESSIAS
Expansão marítima e
comercial europeia
2015
1º ANO EM
OBJETIVO
•Analisar o processo de conquista praticado pelos
europeus na América
•Analisar a atuação dos movimentos sociais que
contribuíram para mudanças ou rupturas em processos de
disputa pelo poder.
•• Entender a expansão marítima dos séculos XV e XVI
como um empreendimento econômico, político, social e
militar.
•• Entender os interesses das monarquias modernas e de
novo grupo social emergente nas conquistas de novas
terras.
REFERÊNCIAS PARA APROFUNDAMENTO, ESTUDO E PESQUISA
Filme: 1492, a Conquista
do paraíso
http://nonio.eses.pt/gama/
http://veja.abril.com.br/historia/descobrimento/cristovao-colombo-impressao.shtml
http://veja.abril.com.br/historia/descobrimento/pedro-alvares-cabral.shtml
http://veja.abril.com.br/historia/descobrimento/tratado-de-tordesilhas.shtml
Expansão Marítima
•Em meio às mudanças expressas com o
Renascimento, o universo político e
econômico europeu ganhava novos contornos
e outras dimensões;
•A sustentação material para a afirmação dos
monarcas estava estreitamente vinculada ao
desenvolvimento mercantil, em especial no
que tange ao comércio de produtos orientais.
Península Ibérica
•A península Ibérica vivia sua guerra interna e constante entre
cristãos e muçulmanos desde a investida islâmica do ano de
711. Os pequenos reinos de cultura cristã do norte eram
fortemente militarizados, tendo a seu serviço uma nobreza
unida diante da ameaça muçulmana.
•Devido a esses conflitos, houve fortalecimento da monarquia,
os reis possuíam pleno apoio da Igreja, pois a empreitada de
guerra contra os islâmicos inseria-se no espírito da Cruzada,
proclamada pelo papa Urbano II em 1095.
Formação de Portugal
•A formação de Portugal ocorreu enquanto as vitórias sobre os
mouros sucediam-se;
•As guerras eram chamadas de Reconquista, pois aquele
espaço ao sul da península havia sido domínio romano;
•D.Fernando I rei de Portugal morreu, D.Leonor Teles, a viúva
de D. Fernando, nunca fora bem vista pelo povo e pela
nobreza, entre os anos de 1383-1385 na chamada Revolução
de Avis. D. João, mestre da Ordem de Avis, conduziu um grupo
de nobres, com apoio de populares, contra a regente, D.
Leonor Teles. As motivações eram várias e iam desde o
interesse pessoal do D. João em assumir o trono, pois era
meio-irmão do rei casado com D. Leonor e que havia falecido
naquele momento, até o interesse da nobreza na estabilidade
da região. O resultado dessa revolução foi a subida ao trono
de D. João, fundando uma nova dinastia, chamada de Avis.
•D. João não apenas estabilizou o reino, mas
empreendeu novas conquistas, atingindo Ceuta, no
norte da África, importante entreposto comercial
africano, no ano de 1415, esse foi o marco da expansão
marítimo-comercial europeia, cabendo a Portugal o
pioneirismo na história das Grandes Navegações da
época moderna.
Faltavam cereais e ouro. Mas sabia-se
onde encontrar estas riquezas. Um dos
lugares mais conhecidos e até mais
próximos era Ceuta, praça do Norte
d'África e bom mercado onde chegavam
caravanas de negociantes por diversas
rotas que atravessavam o deserto do
Sara.
Périplo Africano
•Portugal avançava sobre a costa africana
•As viagens eram de cabotagem, o que significa dizer que chegavam a um
ponto da costa e retornavam levando mercadorias e ouro, para depois ir
um pouco mais adiante noutro ponto do litoral africano.
•Feitorias eram organizadas para estabelecer contato com as populações
locais e para a prática do escambo.
•Assim, os portugueses conseguiam mais recursos para continuar seu
périplo africano.
•solução era continuar a navegar, explorando a África até atingir o Oriente,
o que ocorreu em 1498, quando Vasco da Gama chegou a Calicute, no
subcontinente indiano. Alguns autores afirmam que o ganho de Portugal
em relação ao investido na viagem superou os 4 000%, mas o custo
humano foi considerável: dos 170 homens envolvidos na expedição,
apenas 55 regressaram. Vasco da Gama ainda teve que enterrar seu irmão
no retorno da viagem.
Portugal: 1ª Viagem com Bartolomeu Dias
2ª viagem: Vasco da Gama
Viagens Espanholas
•Enquanto os portugueses realizavam sua empreitada e ainda não tinham
chegado ao Oriente, o reino de Castela se uniu ao de Aragão. Eram dois
reinos cristãos da península Ibérica que juntavam forças para combater os
islâmicos que dominavam alguns territórios ao sul.
•Essa união foi sacramentada com o casamento do rei de Aragão, D.
Fernando, com a rainha de Castela, D. Isabel, em 1469. Com isso, as
campanhas militares foram mais eficazes, culminando com a expulsão dos
árabes de Granada, último reduto islâmico, em 1492.
•A vitória permitiu aos reis a pacificação da península e a liberação de
recursos para outras atividades. Isabel decidiu patrocinar a expedição de
Cristóvão Colombo para as Índias.
•Colombo, animado pelas ideias renascentistas, afirmava a esfericidade da
Terra e, por isso, pretendia chegar ao Oriente navegando para o Ocidente.
Seu plano de navegação, a princípio, não ameaçava Portugal, pois não
passaria pelo espaço de navegação lusitano.
Viagem de Cristovão Colombo
Antes de Portugal atingir o Oriente contornando a África, Colombo regressava afirmando ter
ido ao Oriente, navegando pelo Ocidente. A partir daí, o conflito entre os dois reinos ibéricos
estava declarado, pois a Espanha aparecia como a grande concorrente de Portugal. Não se
sabia ali se Cristóvão Colombo havia atingido, de fato, as Índias, mas sua afirmação de ter
chegado à terra firme animava a disputa entre Portugal e Espanha.
Divisão do Mundo: Bula
Intercoetera O papa Alexandre VI lançou uma
bula, a Inter Coetera(1493), em
que se definia a divisão do mundo
entre os dois reinos. O esquema de
divisão estava assentado na
contagem de 100 léguas a oeste
das ilhas de Cabo Verde. Nesse
ponto, seria traçado um meridiano
de polo a polo dividindo o globo. As
terras situadas a oeste seriam de
Espanha e as localizadas a leste
seriam de Portugal.
A Coroa lusitana não aceitou esta
divisão e ameaçou a Espanha com
uma guerra.
Tratado de Tordesilhas
Em 1494, era assinado o Tratado de Tordesilhas que alterava a
quantidade de léguas de 100 para 370. Nascia ali o novo
imperialismo, muito diferente daquele inaugurado por Roma na
bacia do mar Mediterrâneo.
As Viagens Marítimas
Outras monarquias na expansão marítima
•França e Inglaterra, que haviam saído da Guerra dos Cem
Anos (1337-1453), organizavam o aparelho de Estado que
permitiria o financiamento das suas movimentações
marítimas rumo a novos territórios.
•Os franceses foram os primeiros a questionar a divisão do
mundo entre Portugal e Espanha. O rei da França, Francisco I,
chegou mesmo a perguntar onde se encontrava o testamento
de Adão e Eva afirmando que as terras do mundo eram de
Portugal e de Espanha.