Faculdade betesda-curso-de-teologia-in termediario-modulo-09

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About This Presentation

Curso de Teologia Intermediário - Liderança Cristã


Slide Content

CURSO DE TEOLOGIA
Intermediario

LIDERANÇA CRISTA
LINGUA GREGA |
APOLOGÉTICA CRISTA
ACONSELHAMENTO PASTORAL

EDITORA
RIDEEL
5! faculdade teológica betesda
15% Moldando vocacionados

— rr

LIDERANCA CRISTA

SUMARIO

INTRODUCAO.

1. DEFINICÁO DO TERMO.
2. GESTÁO E LIDERANCA.

3. 0 QUE SIGNIFICA SER LÍDER.
3.1 O LÍDER LIDERADO cian
32 0 QUE É E O QUE NAO E LIDERANCA.
33 0 RELACIONAMENTO DO LÍDER,

34 A IMPORTÁNCIA DE UMA CHAMADA ESPECÍFICA...

4. ASPECTOS ESSENCIAIS DE UMA LIDERANCA CRISTA...

4.1 O LÍDER QUE INFLUENCIA.
42 AUTOLIDERANCA.
43 GOVERNAR BEM A PROPRIA CASA.

5. COMO SER UM LÍDER LIDERADO,
5.1 A BUSCA PELO PRIMEIRO LUGAR...
52 A TOALHA E A BACIA.
53 SEJA PRIMEIRO UM SEGUIDOR...
54 A CONSCIENCIA DO ACERTO DE CONTAS.

BIBLIOGRAFIA,

AVALIAGAO.

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11560

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MÓDULO 9|LIDERANCA CRISTA

INTRODUÇAO

‘Todo projet necessita de lideranga; em todos os lugares que olhamos é possivel envergarmos tragos de lide
rana, desde o módulo que voé está segurando em suas mdos até o lugar onde vocé está sentado para que tudo
{sso existisse fo preciso empreendedorismo, dinero, pessoas e principalmente lideran,

É intressante como percebemos quando uma lidernga esti ou ndo desempentando bem seu papel, iso €
possivel pereeber na igreja onde congregamos, no noss trabalho € até em noss famila

‘Uma boa lideranga€ pereebida de longe, e uma liderana ruim também. Como nosso assunto élideranga
CCRISTA, nos ateremos a esse tema, porém € importante salietarmos aqui que a lderança erst está fundamen-
tada nas bases da lideranga geral, sendo assim os principios aquí inseridos sio votados tanto par alideranga
csesiática quanto para ideranca de uma forma genérica.

Ser um lider no é area fc, sobretudo se a lideanga for desenvolvida dentro do Reino de Deus, onde
infelizmente as pessoas esperam de seus líderes mais perfcio do que comprometimento,visdo essa que aldm
de ser equivocado, acaba atrapalhando o desempenho e o avango do Evangelho de Cristo a partir da Igreja local;
isso porque as pessoas que esperam perfecto acabam se espelhando em seus líderes, e como j sabemos, 0 nosso
maior modelo deve ser Cristo no um líder oca.

Por outro lado, os liderados dio pouca atenço ao comprometimento de seus lideres com Deus, ¢ com Sua
‘obra; o resultado geralmente é o mesmo: pessoas que idolaram seus líderes tanto que no percebem que eles
mesmos esto pouco comprometidos com o Reino de Deus, pos acabam por se tomar mais um tipo de modelo a
se seguido do que pessoas estratégicas em posigo de lideanga para que o Reino de Deus avance de forma que
56 Cristo sea seguido. A Seguir veremos 0 que realmente liderana cis

CASO DETEOLOGIA ue

MÓDULO 9|LIDERANCA CRISTA

DEFINIÇAO DO TERMO

Como ser que podemos definir o termo “lideanga”? Para muitos, lideranga esti relacionada a cheñar dar
ordens, mandar, ser o primeiro, enfim, conceto de lideranga para muito tem o sentido de domino, porém esse
conceio $ um grande equívoco. Hoje em di as muita defines existentes parao conceit da “ideranga” quase
sempre incluem dois aspectos, So els: (1) influenciar a condutae (2) orientar para um objetivo. Numa formu-
Tago abreviada podemos dizer que: Lideranca&o influenciar pessoas para um determinado objetivo.

‘Segundo a conferencisaTatiane Spazzian, lideranga € proceso de infuenciarpessoss no sentido de que
jam a favor dos objetivos da intuiso. Os líderes criam condigdes para as pessoa exercerem todo seu poten
cial, propiciandoIhes a autoconfança e estimulando-a a perseguirem um ideal”.

É claro que nosso assunto aqui no se limit apenas a questo da liderana, mas diz respit à lideranga a
parir da Igreja de Cristo, porém € importante entendermos e definimos aqui que lider nao tem a ver com chefe
où pao ainda que esses títulos no sejam utilizados na igreja, 6 comum ensergarmos em líderes crisis mais
tragos de chefes e pates do que propriamente uma lidernga fraternal (de imo)

Lider portato, lo pode ser entendido como uma pessoa que manda, e nem como o principal, mas podemos.
‘entender como lider cristo aquele que vibiliz a instalaio do Reino de Deus parida irej local onde ele

VERIFICAGÄO DE APRENDIZAGEM
1) 0 que Taine Sparano dise sobre sr ide?

2) Com que füngdo geralmente a ideranga € confundida?
3) Como vocé define um lider cristo com suas palavra?

(CURSO DETEOLOGIA a

MÓDULO 9|LIDERANCA CRISTÄ

GESTAO E LIDERANCA

[No módulo VI aprendemos um pouco acerca de gestio ministerial, muitos podem aé se perguntar qual a
diferenga entre geste liderança? Afinal no € a mesma cosa? Quando gerenciamos näo estamos liderando?
A resposta Eno, no € a mesma coisa, existe uma pequena diferenga entre gesto liderança. Quando falamos.
em gestlo estamos falando em gerenciar siuagdes cu administrar coisas; eu consigo gerenciar meu taläo de
cheques meus recursos na gesto se aprende fazer planejamento e execuá-ls, portant a gest vai trabalhar
com o abstat, já aliderngatrabalh com o concret, ns gerenciamos stuagdes, mas, lideramos pessoas, a
diferenga esencial € que nlo podemos liderar pessoas pensando que clas slo simplesmente números, devemos
entender que o ato de liderar reque alguns cuidados muito específico, pois trabalhar com sees humanos requer
muita tengo.

‘Uma boa lideranca energa ndo somente odo e sua igagdo conjuntos maiores, mas também a pesos indi
vidual Liderar sempre significa despertar vida no liderado e estar a seu Serge, como exgido por Jess, É isto
que consiste verdadero desafio. Quando o ser humano € visto como um ser espiritual, como imagem de Deus,
‘eno como números nem quantdades, nem mesmo como meios que me possibiltaram um futuro brlhante.

Dentro da geslo rabalhamos com números, cálculos, metas a serem cumpridas; dentro da lderança tra
Balhamos com seres humanos e odas as suas complexidade, dentro da ideranga exige-se um grande cuidado.
‘em tomar decisdes, pois o que está em jogo no € lucro ou prejuzo financer, sim homens e mulheres, seres
que possuem a imagem e semelhança de Deus, € que o senhor ama de maneira incomparáel a ponto de dar seu
prépro fio para morrer por eles, portanto area de liderar se toma a responsabilidad mais delicada que o
homem possa tr.

VERIFICAÇAO DE APRENDIZAGEM

1) Qual a dierenga entre gesto e lideanga?
2) Qual a especificidad da gesto, ou eja, com que a gesto minis
3) Cite uma situagdo em que devemos liderar em vez de gi.

ne CURSO DE TEOLOGIA

MÓDULO 9|LIDERANCA CRISTA

O QUE SIGNIFICA SER LÍDER

Por muitos anos confundimos líder com chefe, a culpa dessa confuso vem do mundo corporativo, onde os
chefes impunham suas ideas e projets fazendo com que os funcionios ou colaboradores desempenhassem
‘apts dentro doprjeto mesmo sem a aptido ou a ocaso par tl. Como nossa compresnsto de administra,
i de “chef-der”acabou tomando conta
‘de nosss igrejas, acabamos actando como se esa fossa a única realidad possivel, mas io €.

Conhego igrejas com ótimos lideres, que no esto desempenhando nenhum papel de lideranga devido inse-
suranga de seus “chefes” que por medo de perderem o posto preferem sufoca a lidernga alfa, e sem nenhum
pudor evitam que pessoas estratégicas ejam usadas na comunidade local simplesmente por entenderem que
‘uma ideranga na comunidade pode causar prejuizo ou até a perda do pastorado, dessa forma diversas igrejas vio
seguindo com líderes estáticos ou engessados por chofes que est conduzindo as pessoas da forma como acha

Ser lide cristo, portanto, significa ser uma pessoa estratégica na comunidad, ou sja a lideranga cris está
intimament ligada ao desafio de perecber a vontade de Deus e implementála de forma estratégica alcangando
as pessoas com essa viso, e gerindo 0 processo de implementado de forma que o nome do Senhor seja exalta»
do desde o inicio e durante todo o processo, o lider ent € um escolhido por Deus para receber uma direglo ©
implementá-la na comunidade ou a partir dela sempre contando com uma superviso espiritual eoerent, coca
+ integra para que a iderang no se tome uma chela e acabe desmontando o projeto todo migrando para uma
esti paralela.

Por exemplo,existem igrejas com projetos maravilhosos na área social, mas que em algum ponto da história
houwve um hist entre a supeviso cspirial e lideranga do projet, e, como consequéncia, o projeto foi se de-
senvolvendo örfio de supervisto, aconselhamento e prestaço de contas, de tl forma que o propio lider acaba

‘ar divorciada de uma supervisio espiritual, final er líder no significa ser dono, e tr lideran no transforma
© lider em alguém acima de tudo e todos, sobretudo em um ambiente de Igreja.

‘© grande papel do líder no € mandar, pois para essa fungdo no há nenhuma necessidade de um chamado
especial, afina "mandar € o tipo de coisa que qualquer um pode fazer, mas liderar uma ireja ou um projet
dentro del, où mesmo que funcione paralelo a el, equer chamada, humildade, capacidad e principalmente
sujcigo, sem eses ingredients a ideranga se toma auoriri,engessada e cpaz até de tornar um projeto da
Igreja mais importante do que o próprio papel da Igreja na sociedade, Perceba na história que os grandes líderes.
que funcionaram no foram os autoririos como Hiller, Stalin tantos outros que seguiram a mesma lnha, mas
sim os líderes servos como Martin Luther King e até Gandhi no estamos aquí aprovando a eligi Hindu, ape-
nas reconhecendo a lidernga de Mohandas Karamchand Gandhi), que por sua ideranga pacífica recebeu titulo
de “Mahatma”, nome que vem do sinscrit e significa “A grande alma", por libertar India e tranformá-l em
‘um estado independente através de protests pacíficos como o jejum, por exemplo

‘Como vimos,temos na história bons e maus exemplos de liderangae tanto um quanto 0 outro podem norteat
‘nossa propria iderança pessoal para que no tome um rumo que acabe por arapalha a Igreja em nome de um
projeto,tantos outros exemplos podem sr utilizados aqui que até mudariaofoco de nosso etudo e pasarlamos
falar sobre liderese métodosdelideranga, portato, vltemos ao foco central, deixamos como indicas livro
(© Monge eo Executive langado em portugués no ano de 2005 pla editora Sextante.

(CURSO DETEOLOGIA né

MÓDULO 9|LIDERANCA CRISTA

3.1 0 LÍDER LIDERADO

E muito comum um íderacabarascumindo um projet como sendo algo pessoa ee, iso acontece em vias
amas desde empresas at inflizment) na Igreja, por isso a maioia de nd j via um pastor (der) deisando a
Tec os cuidados do bo, como sea Igreja Fosse um bem de famila um tipo de herana a sr “cada” pelos
berdeios Iegasdo lider. Ess tipo de “Nepotsmo Evangélico” é muito comum, sbretudo nas ¡rejas ncopent
costs onde derung gralmente€ eta pat da familia do Lier.

À Biblia no presenta ese ipo depo de suesso ministerial, Pel contri, cada pesos que se levanta
como lider no texto bíblico chamada especialmente para desenvolver Funds específicas se tomando lideres,
por endo clarament lideradas pelo Senhr andando conforme as orden e precios d Seno.

Na Trea no deve (ou pelo menos ndo deveria) sr diferent, pessoas sto chamadas,insríds € guiadas
plo Senhor para liderar area u algum prjeto da Irj, ss, porém, deve ser fio com clrea, carter ©
principalmente com a depo de Deus. É possve que um iho sbstiu a funge do pa no ministro, nós
do estamos aqui diendo que iso é proibido a grande questo aquí é que nóslieramos um prjeto que no €
toss e que ecole quem va tabalar a lideran dss projet (ee) o dono, esse caso, prório Deus,

Conhego igrejas maravihsas que cometeram eros cstruuais importantes na hora de escolhe o líderes.
Forum escoIidaspessoss com os ico, bom cunicl, bom relacionamento com o pastor tes e esquec:
ram de verificar e eram escollos por Deus para aquel tarea, Vemos iso quas acomecendo no capitulo 16
do primeir vo de Same, Deus envía Samuel na cas de Jess, porque um ide seri esolido paa a nap.
Quando cha Is, Samuel, que tinta ana experiéncia com Deus, as deixand levar pela parénciaapresentada
pelos los de Js, or poco le no az uma bestia legend uma pesca crada par uma fun D im-
point; anda bem qu el deu ouvids ao Senor, que itr, impedindo-o de fazer a escola cra. Como
resultado dessa escola dirigida pelo Senhr, tenos Davi o grade e de sal, homem segundo crac
de Deus, caaz de asumir um eno chci de problemas items, divida extema, sem cofabilidade nenhuma
€ nda vvendo gues quese diariamente; e negara se sucesso um reno em paz, com os cos cios e
como terio muito maior do que o deixado pelo seu antecessr

xemplos como esse lo importantes para prestamos muita tengo em como estamos procedendo com a
drama que resberos do Senor, pos na realidade somos ders liderados plo Serre no podemos cs.
eze que um dia presaremos contas a Ele de nosso mordomado (Mt 25).

Val lembra qe, o context de emunidade, grea também tem vo pra escoer pessoas para abla
rem na administra de projets, conforme vemos no capítulo sis do vo dos Atos dos Apótolos porém per-
Gé que aquel esata io era uma cola para drama, mas sim para a operacionalizagao de um minis
(serio) que já contva com iers (nese caso, os Apóstolos),porém precisava de mais material humano, que
foi caso scolhido por eco pea prépria comunidade.Nio podemos confundiresa eco par eleer pessoas
para trabalhrer um projet com a clio de pessoas para ldearem a Igreja de Jess, nesse caso fea muito
Clare que quem esclhe 0 prprio Deus, conforme o capitulo tez do mesmo liv; u sea, quem escolh os
lideres € Deus, quem os ier € Deus. Nese caso somos lider, liderados pelo Seahor para ablharmas ©
Reino <pretarmos contas a Ele € à Comunidad onde estamos inseridos

‘Outro exemplo de Lideranga liderada 6 o de esu (Le 6.1216), percba no texto que Ele passa uma noite
inter cm rao para no outro di escolher doze pesos para mins; Ele é plenamente Deus (conforme o
segundo modulo já estudado), ent entendemos que ess noite em orago serve-nos como exemplo obre como
devemos proceder em reas ao ministro. É comum pessoas sendoescolhidas com base em seus con
mentos, sus amizades, se temperamento, su Stuagdo Änaneia u té po “tempo de casa”, mas ness texto
Jesus deba claro que quem escolhe as pessoas € Deus o 15, por iso ideranga deve estar sempre em oro
petindo o Ser que moste Seu scotidos, pois só asim er ossveltrbalar para Deus Sendo um lider
liderado por Fl.

Quando entendemos esas quests, ca mais ci explicar porque exist pessoas envovids no ministé-
rio, mas que ni condizem com o nome de Cristo, ov porque existem pessoas que ostentam títulos ministeriis,

E (CURSO DE TEOLOGIA

MÓDULO 9/LIDERANÇA CRISTÁ.

porém ndo tem a piedade, que € a mara registrada de todo servo do Senhor. A explicado € simples, alguém
escolhcu essa pestoa sem que Deus 0 esse escolhido

‘As escolhas de líderes sem a diregdo de Deus taz dois resultados maléfcos o Reino: improdutividade e es
cindalo, primeir resultado € grado quando a pessoa escolhida plo lider (que no atentos para a votade de
Deus) acaba nto produzindo nada na funçäo para qual fi colocado, e o segundo € muito mais danoso, acontece
‘quando a pessoa escolhida,além de no produzi, acaba destruindo aquil que j fi produzido,trazendo prejui-
206 a0 Reino de Deus.

Portanto, ser um lider liderado € tera consciéncia de que estamos trabalhando para Deus € no para ns.
mesmos; & sabermos que nossa tarefa de liderança é apenas estratégica e tho passagra quanto os dias de
‘nossa vid (Salmos 90): por isso éprecsolídear como quem tem um acerto de contas com o verdadeio líder
+ Senhor da bra,

3.2 0 QUE É E O QUE NAO É LIDERANCA

‘Como nossa experiencia sobre iderang surge a partir de nossa vivénca com o mundo coporativo, comum
absorvermos de lá nossas impressdes sobre o que & ser um lider Ness ponto de nossa matéria, gostaríamos de
propor alguns pontos sobre o que no élideranga € com isso lança luz obre tema,

1: Noé lider aquele que tem necesidade de exigir
2. Nao é lider aquele que soft com o sucesso de outro

3. No é lider aquele que no tem metas definidas.

44. No é líder quem se arapalh com a sua lista de prioridades,

‘Nao € der aquele que tem necesidad de exigir

Alideranga é diferente da chi justamente porno era necessidade de imposigdo. Um chefe chega a essa
posigäo por indicago e por iso precisa se impor para que sua pos continue send respeitada, iso no tem
nada a ver com lidranga O ide no impde nada, ele conquista € mobiliza pessoas com seus projets, por sso
a lidernga diverge da cha, Enquanto na cheña existen subalteros, na liderang existe companheiros. En-
‘quanto na chefa existe carga horária na lidera existe labor. Enquanto na chef as pessoas suportam ochefe,
ra lideranga as pessoas seguem o líder Enquanto na chefa existe pagamento como troca pel trabalho, na lide
ang exite satsfago,

Ser um lider € no ter a necesidade de se impor como faz um chef, € ndo ter por necessidade a imposigäo
Sabendo disso,nossos lhos comegam as abrir para enxergarmos com que tipo de autoridade espiritual estamos
servndo a Deus; será que estou congregando com um líder, ou com um chefe?

‘A necessidade de autoafrmagáo é apenas uma característica capaz de denunciar o nosso estilo de vida, toda
vez que um lider tem a necessidade de exigir que algo síadojeito que ele quer, ele est naquele momento saindo
da condigo de líder e assumindo o papel de chef.

O líder mo se preocupa com coisas superficias, como cor da pared, detalhes do uniforme cscolhido para
um evento, ou se o nome dele vem seguido do seu título; pra um lider esas coisas menores no inluenciam
em nada

Existe líderes” que acabam se preocupando com coisas supérlas, sso, além de depreciar sua posigo de
lideranga, acaba minando um projto que Deus deu a ele, mas que comporta pequenas altragóescosméticas que
‘no vio compromete em nada aestrutura central da miso, pelo contro esas alteragdes serdorespoasiveis
por forjar nos companheirs (que abragaram o projet) um sentimentodesatisaso fazendo com que se sintam
importantes no prjeto, e de fo o sdo. Alis, sem pessoas para executar, nem € possivl chamar de projeto, o
"om sera penas “ide

CURSO DETEOLOGIA Fr

MÓDULO 9| LIDERANCA CRISTA

Fica muito claro entlo que todo lider ó é líder porque mobiliza, inluenci e conquista pessoas para que
proetos possam ser executados, a partir do momento que hä imposiso, podemos considero apenas como um
mero chet

‘Nao ¿lider aquele que sofre com 0 sucesso de outro.

No décimo itavo capitulo do primeiro liro de Samuel, a partir do quinto versículo temos um exemplo de-
quio que chamamos: “ni lideran”.

O contexto éoseguinte: Davi tina assumido recentemente o comando dos exécitos de Israel num contexto
de guerra onde todos os dias havia baixas em ambos os exéreitos. Quando Davi assumiu 0 posto, o povo aceitou
€ comemorou a escolla qu refiera, e Saul, por sua vez, cou muito contente com a aceitao do povo dia
de Davi, até al tudo estaa corendo dentro da normalidad.

At que uma vióriaespetacular de Davi sobre os lists em uma das batalhas foi o bastante para tirar Saul
do sério, ea partir daquele momento Saul nunca mais consegulu dormir como antes, por causa do sucesso de
Davi, va 0 que diz o texto:

6- Sucedeu, porém que, retornando les, quando Davi voltava de fori o filiste, as mulheres de todas as ci
“dades de Israel sairam ao encontro do rei Saul, cantando e dangando alegremente, com tambori, e com
instrumentos de música.

7+ Eas mulheres dangando,cantavam umas para as outras,dizendo: Saul feria mlhares, porém Davi deu dez
milhares

Eno Saul se indignou muito, pois aquela palavra parecen mal aos seus olhos e disse: Dez mihares deram
‘a Davi, € a mim somente milhares: o que he fall, sendo s6 0 reino?

9. Daquele día em dante, Saul traia Dav sob susp.
12- Saul, ps, temia a Dai porque o Senhor era com Davies tna retirado del.

13- Pelo que Saul o afasto de ie ez comandante de mil; e le sía e enrava diante do poro.
14: E Davierabemesucedido em odos os seus caminhos; 0 Seno ra com el.

15- Vendo, entdo, Saul, que ele era to bem sucedio, tnha reeio dele

O pröprio texto já fla por si. Saul e Davi esto do mesmo lado na bata, Davi trabalha para Saul, a vtéria
‘de um a vióri do outro, mas parece que Saul está mais preocupado com a ameaça do seu prestgio pessoal do
que propriamente com o bom desempenho do exército durant a guerra © cm especial naqula batalha.

Perceba que as mulheres que catavam avitéria foram saudar Saul ( ei por sua vitri), € ndo Davi, Mas o
‘ime de Saul foi to doentio que no perecbeu que a vitria de Davi era também a vitéra dele, e de todo país.
É a partir dessa vitéria que Saul passa a odiar Dai, inclusive tentando assasinóloalgumas vezes (uma delas
esse mesmo capitulo,

Y impressionate como esse comportamento de “no lidernga" é capaz de minar uma viória iminente,fa-
zendo com que toda uma guerra mude de situa por falta de uma lidernga estabilizada. Foi o que acontecen
com Saul, que termina seus das irand a própria vida justamente porque no conseguía vencer (sem Davi) a
Guerra contra |

Esse comportamento serve de exemplo a todo lider que milita da Causa de Cristo: alé de entendermos que
‘somos lideres ideados, precisamos prestar atengo nas pessoas que Deus est levantando para nos auxiliar em

pS CURSO DETEOLOGA

MÓDULO 9|LIDERANCA CRISTA

cada projeto abragado e desempenhado sob nossa liderana. Se uma pessoa faz sucesso levantando a mesma.
bandeira que o líder, isso no significa que agora ele tem um rival, mas sim que agora ele pode ficar tranquilo,
pois Deus esta levantando pessoas estratégicas par trabalhar a0 seu lado, e sob sua liderana. Se o líder souber
proveitaressas pessoas estratégicas sem ciúmes ou crises, el desfrtar de duas bénsos À primeira € que ago-
ra le pode fiar tranquilo, pos projeo que ee idealizou está sendo feito por pessoas capacitadas (mules vezes
até mais do que 0 proprio lider) E, em segundo lugar, quando isso acontece provavelment o líder se encontra
dante de seu sucessor para aqueleprojto; e agora ele pode trinálo e insrulo para que um dia seu lugar sea.
ocupado por alguém dentro da vontade de Deus, ou como fez Saul (e como acontece multas vezes no contexto
de Igreja) ele pode investir seu tempo suas energias perseguido e tentando apagara luz emitida por aquele
que está tentando ajuda,

Nesse ponto de nosso estudo entendemos que se alguém está fazendo suceso dentro do Reino de Deus onde
{amos levantados (por Ele) como líderes, eto temos todo motivo do mundo para glorficar a Deus. Se as pes-
sus esto fazendo festa para celebrar o sucesso de alguém que está ob sua lderanga eno ess festa também
sua, aproveite!

No ¿lider aquele que no tem metas definidas.

É triste acompanhar uma lideranga que ndo sabe pra onde vai É precio saber nesse ponto de nosso estudo
que, se voe® é um lider d Igreja de Cristo, as pessoas no esto segundo vocé porque vocé € bom, as pessoas o
acompanham porque aderiram ao seu prjeto.

1sso mesmo, algo desenvolvido sob sun lideranga fez com que essas pessoas se identiicassem, por isso se
aproximaram € se envolveram, agora est dispostas a inver tempo, dinheiro, energia € © prstgio que elas
m em prol do projeto que vocé est liderado. Tudo isso porque entenderam e aprovaram a forma como vocé
encara e desenvolve os projetos idealizado sob sua lidernga. Ou sea, ns palavras do apóstolo Paulo, ider €
apenas um vaso (2 Co 4.7), mas 0 que chama a atengdo das pessoas no € vaso em si, mas € o que comté dentro
dele nesse caso, a pessoas ndo seguem lidere apenas porque eles so bons, educados e perfitos (até porque jt
estudamos bastante at aqui para pereeber que só Deus é perfeito, nós estamos sendo por Ele aerfeigoados),
mas e algumas (poucas ou muitas) pessoas saem de casa regularmente para ouvir um líder, iso signifi que
sas pessoas aprovaram a idea que ess lider tem, e está 14 aguardando as possibilidads dese envolverem de
forma a vabilizarem o que for precis.

Isso explica porque igreas parecem no crescer nunca, ano apös ano, as mesmas pessoas se reinem para
cantar as mesmas músicas e ouvir a mesma cosa. O que est faltando? Por queno sai dessa situado nunca? A
resposta € que fatam metas!

Difcilment alguém vai envolver sua familia, suas energias, seus amigos, seu dinheiro, suas habilidades, seu
ome (c tudo mais que uma pessoa empresta so fazer parte de uma comunidade Cris), se ninguém sabe pra
‘onde esto indo, quando vo chegar, equal € 0 próximo passo.

ssa Peroepgäo por parte das pessoas acontece logo que elas se aproximam do lider. Existem grandes ex-
postes do texto Biblio, homens de oragdo e de intimidade com Deus, mas que ndo tém uma lideranga mais
expressiva porque Ihes faltam metas. Nio esto faltando oragdo e nem conheeimento Bíblico, porém qual € a
iin de reunir pessoas apenas pela reunido?

Conforme as pessoas percebem que “falta alguma coisa, acabam se afatando porque querem ser tes den-
110 do Reino de Deus, e pereeberam que iso no será posivel com uma lideranga que ndo caminha para lugar
nenhum. Se vocéé um lider do Reino de Deus, procure etabeecer metas a longo, médio e curt prazo para que
sua comunidade caminhe dentro de uma direso, € importante que as pessoas saibam para onde esto indo, como
hegaro li e quanto ustrá a ele cada passo que esti sendo dado nessa dies,

Se vocé jä eve a sensacio de andar por um caminho desconhecido, ou de se perder durante uma viagem,
úentlo vocé sabe que a sensato de dirigir enquanto se esti perdido € teve porque a gente pensa que sea Ii

CURSO DETEOLOGIA ‘ae:

MÓDULO 9| LIDERANCA CRISTA,

Qua dire tomarmos parece que sempre iremos para mais longe do lvo; essa a sensagdo que muitos irmáos
mm de suas igrejas. As reunides so apenas pra tratar de assuntos periféricos os culto parecem ser apenas um
encontro ordindrio na agenda da comunidade, ea sensao € de que a comunidade ndo tem nenhuma relevincia
‘a sociedad imeditamente próxima onde está plantada. É preciso definir metas, é preciso programar meios de
aleançar objetivos cars e compartilh-los com a pröpria comunidade, uma pessoa que apenas dirige cult ndo
pode ser chamado de lider, elo simples ft de que um lier ndo tem essa funço porque ele dirige um cult, mas
Sim porque ele dirige pessoas a um objetivo caro € compartido, e aprovado pela palavra do Senhor e pelos
irmios envolvido em atingir esse objetivo,

‘Ni Elder quem se atrapalhn com sua sta de prioridades.

Lider, entre ours coiss, significa organizar Esa organizago vai desde verificar as mets a curto, médio e
longo prazo até a disciplina em desempenhar metodicamente cada uma das ctas estipuladas para a manutengdo
€ crescimento do projto em co.

Por iso 0 lide cristo deve ter bem definida a sua lista de prioridades, pois isso, além de garantiro bom de-
sempeñho da obra que Ihe fi confiada, também tem a Finalidad de gerartransparécia durant todo processo
fem que a obra vai se desenvolvendo.

É preciso lembrar que, quando falamos sobre prioridades, estamos nos referindo à ordem de importincia
que cada segmento presenta, e tanto ordem quanto a importincia devem ser establecidas por uma iderança
madura, risa confiáel, Se iso no acontecer, os resultados podem ser prejuiciis ao Reino a estabelecido.

No € incomum encontramos igrejas que contam com um grupo de louvor maravilloso, que s vezes cree
mais do que a propria Igreja, e na mesma comunidade o trabalho social está defasado ou mesmo nem existe
Existe igrejas que tem uma Escola Dominical nota DEZ e um evangelismo nota ZERO. As perguntas que sur-
em desses exemplos so:

Se essa igeja tem um Jouvor do maravilhoso, porque nose dedicam da mesma forma para ajudar pessoas
que passam necessidades (ds vezes esas pessoas so até da mesma igreja. Afina, qual a meta de a igreja cantar
ou pregar?

2 Ness Igreja o estudo da palavra est em primeir lugar, mas ento por que ninguém pratica?

Por que no existem conversdes?

‘Sto quesides como ess e muita outras que sabemos existir em um contexto de Igreja local, que sinalizam
0 tamanho da importincia de estabelecermos uma bo lista de prioridades, Logo, nä é posível considerar al.
udn como líder se no é capaz de organizar para a comunidade a ordem e a importincia que cada minisério
{em dentro da Obra de Deus. Johan Dupin (Webmaster de ww. gesion-detemps.com) nos dá alguns conselhos
que achamos importante:

DDevemos encarar os fatos: Para muita pessoas, 24 horas nio sto suficientes para completar todas as trefas
em euro, Por iso, é nocessioestabelecr prioridades, organizar sus tarefas em quatro grupos,

1. Importante e urgente.
2. Pouco importante, mas urgente.
3: Nao é urgente, mas important,
4. Pouco urgente e no important.

Importante e urgente

Essastarefa so aquale que devem ser fits imediatamente, caso contrrio as consequéncias ser indese-
jiveis, Um exemplo é liquida de futura: se vocé nd pagar suas contas, ou cortar seus prestadores de sevi
505, vocé o trá custos adiionais. Ess tarfas devem ser exccutada sem demora

a = amonenaioar

MÓDULO 9|LIDERANCA CRISTA,

‘oes tem que dara máxima priridade a elas. A boa noticia € que algumas destastarefas so simples podem
ser delegadas a tereirs, ais como fazer compras para festa que acomtecer à noite, por exemplo. A delegaçäo
pode ser realmente necessria quando se tata de realizar tarefis manus.

Pouco importante, mas urgente.
A imponáncia da aividade nesta categoria varia de acordo com os individuos. Por exemplo, um período
de saldos pode ser considerdo desnecessrio para uma pessoa que deseja comprar qualquer coisa, mas muito
important para quem quer comprar um produto, mas tem no orgamento de recursos para fora deste periodo,
Para suber a ral importáncia de uma ag, perguntarse quis So as consequéncias negativas se vocé no
fazé-o, Se vosé considerar que esas consequéncias sio mínimas, endo, ndo deve realizar a ago.

Nao € urgente, mas importante

‘Vooé vai com frequéncia aíar essa acs, mas clas sio realmente as que exigem um planejamento mais
cuidadoso, organizaço € atingir seus objetivos

© perigo é quando a mao na agdo mais recente, como & que voeé apresento as agdes que vocé considera
urgent, mas so muito menos importantes, que vo vai perder muito tempo. Por exemplo, em vez de procurar
aumentar as vendas ¢reduzi seus custos, océ gasta tempo mantendo seus clientes (que poderi se feito por
‘outra pessoa).

Os pio, vocé pode empurrar prazos antes de vocé perecber que voeé ndo tena realizado as areas desta
categoria pois há muito tempo,

Deve-se dara esas tarfas ata prioridad: vocé no precisa necesariamente realizar beneficio imediato,
mas longo prazo os seus esforpos serio recompensados.

Algo importante e náo urgente

Vocé pode pensar que essas taras so to importantes que ninguém 6 bom o sueiente para relizá-la.É mui-
tolonge do caso: a maria das pessoas passam a maior parte do seu tempo fazer as tres trivaisenlo urgen-
tes, como navegar na intenet sem rum, ver televiso,jogar jogos de video, chat ou telefone, fazer compras ec

Obviamente, $ esencial pararelaxa ese diver mas temos de limita tempo para estas atvidade, se vocé
realmente quisr realizar algo em sua vida. Atvidades nesta categoria nto so proridae, Se vocé quiser ter su-
‘cessoealangar seus objetivos, limités ou no raliálas: o foco as atividades que Ihe rrd mais resultados.
Portano ordenar prioridades dentro do Reino de Deus é muito importante, porque, além de nortar o da a dia
¿o lider, do projetoe de todos envolvidos, essa organiza possibita economia de dinheir, trabalho e energia,
+ principalmente de tempo para que as meta esabelecdas ejam alcanpadas dentro da previo previamente
estipulada compartithada com os irmtos envolvidos.

‘Agora que vimos exemplos de “ndo iderana”, podemos entender melhor o que é ser um líder, pois uma li
‘erança ponderada e preparada é pereebida de longe; á uma liderangaatrapalhadae mais comprometida consigo
do que com o projetoinelizmente € perecbida de mais longe ain, o por, sus estragos so to danosos que
podem comprometer até próxima gerasdo do projet,

‘Que Deus em Cristo os capacite a sermos líderes do Reino, e node nés mesmos, precisamos entender que
antes desermos líderes somos servo, wabalhamos como quem há de prestar contas (Hb 4.13)

3.3 0 RELACIONAMENTO DO LÍDER

Conforme já estudamos, ser lider ndo significa ser chefe ou ser patrio, Mas é inegável que todo lier precisa
e subordinados; por sso precisamos deixar claro aqui como funciona o elacionamento entre lideanga € lide
ido,

Em primeiro lugar é preciso entendermos que as diferengas entre lidernga e cheña sto muito driicas na
questio do rlacionamento; um chefe, por exemplo, no tem nenhuma necessidade de manter amizade com seu

CURSO DETEOLOGA =

MÓDULO 9| LIDERANCA CRISTÁ.

subordinado, mas se um lide ndo mantém uma amizade saudável com seus subordinados pode significar o fim
de um projet, ou eja, exite uma iferenga muito marcante entre esas das áreas de gerencia

Essa diferena toda sed principalmente pela motivagto daqueles que trabalham para tomar possivel a reli
zac de um ou mais projetos, sabemos que no mundo corporativo os funcionáristabalham em troca do saláio,
já no día a dia da Igreja as pessoas trabalham visando à realizagdo de um ou mais projetos que tomam possivel
A insalagto do Reino de Deus.

No primer caso (mundo corporativo) no há ata neessidade de eacionamento (pesar de que al, ness caso, um
‘bom elacionamento fiz toda diferen), mas em s tratando de um projto onde ninguém est se envolvendo em toca
dum salio, mas apenas elo to de enxergarem que & um prjtonecessrio para que o Reino de Deus sj instalado,
se ndo bouver comunicago e principalmente elcionamento ei lider liderado, projet cor o iso de tomar nu
mos diferentes, ou projet se dividirá em ours pares, ou tomará um rumo no plansjado ou ainda ser abortado sem
suceso, tudo is po falta derelacionamento. Ad nesa queso derelaionamento, preis ficar clar que a cio
par um bom relacionamento sempre deve parir do lider na dire de quem é liderado; élaro que todo reacionamento
tem desasts, dscordincias final no somos robös, somos sees humanos cada um tem sa persnalidade e opino
diferente, or iso sempre haver pontosdedissordänis. E ness pans (ode existe divergéncia de apinies) que
uma lieranga depender de seu rlaionamento pessoal com as pessoas envolvidas no projet.

Um bom relacionamento entre líder e liderado ndo € um beneficio apenas do projet em si, mas de todos,
envoividos. No segundo lvro de Samuel capitulo 21, a partir do versculo 15 temos uma história que ilustra bem
6 que estamos estudando,

"No texto, Dav já está velho, € um bom rei paa sel e continua a frente do exércitoatuando como comba
ente (lis, esa € uma marcado reinado de Davi, ele no apenas itava, mas também estava com os soldados
0 front de batalha), sabemos que a idado faz com queosrelexos e vigor mudem, e foi o que aconteceu com
Davi, durante a batalha le se cnsos, e um gigante chamado Isbi-Benobe cujalanatinha o peso de rs quil e
sescentos gamas estava no ncalgo de Davi para mat-l, e no momento do golpe que seria moral a ri Davi,
‘um de seus companheiros chamado Absa interceptou o ataque e assumiu a ua, matando o gigante.

Sabemos que esse tipo de attud no acontece entre um chefe um fancionário, mas esse tipo de fato que
“acontece entre dois AMIGOS. Davi era mais do que um to para Abissi,naquela cena no estavam lutando um
ie um subordinado, mas sim dois amigos. A atitude de Abisai em socorrer seu líder mostra que Davi era mais
do que um rei, fic claro que havia relacionamento entre les.

“Toda lidernga que desenvolve um bom relacionamento com sus liderados tem a garantia de uma liderança
uradours, menos exposta os peralgos da vida, pois sempre que for preciso as pessoas se unio para ltr em
rol do projet e até do lier, se for ese caso,

‘Potato, ter um bom relacionamento az toda adierenga, toma possvel o desenvolvimento de todo projeto
dentro do Reino Jesus, pouco ante da cruz, disse aos seus discípulos: *- Já ndo vos chamo de servos, porque
‘0 servo nto sabe o que faz seu senor. Antes, tenho vos chamado de amigos, pois tudo 0 que ouvi de meu Pai
Vos tenho dado a conhecer” (Jo 15.15). Pereeba na fase de Jesus que os discipulos só sto chamados de ami
gos porque ndo pois tudo o que ou de meu Pai vs tenho dado a conhecer”.
‘Ou sea, só épossiel haver amizado, onde há cumplicidad, € nio segredos.

'Sevocé um lider busque terumrelacionamento comas pessoas que fazem parte do projet que voce st ide
rando para Deus, comece se abrindo mais para as pessoas que eso envolvidas nos projetos que voce está
gerindo,Entenda que só épossvelchamar de AMIGO aquelas pessoas que esto pert do lidere ue, por conhe-
ere tanto o histórico quanto o projeto, est dispostos a levantar espadas para defender tanto um como o outro.

Se vocé ainda ndo tem esse tipo de lideranga, esse € um bom momento para comegar. Leia o texto que
demos como referéncia e procure na Bíblia quando € que a história de Davie Abisai comega, descubra que
les so mais do que apenas um lider € um liderado, e busque aplicar em sua vida padrde de relacionamen-
{os que possibiltem ver o que Davi viu: Alguém empunhando uma espada e derrubando um gigante para.
defender o projeto, ea pessoa que 0 tornava possivel

= (CURSO DETEOLOGIA

MÓDULO 9 | LIDERANCA CRISTA

3.4 A IMPORTÁNCIA DE UMA CHAMADA ESPECÍFICA

O Reino de Deus ¿o lugar onde a demanda € maior do que os trabalhadores dispostos o trabalho (Mt 9:37),
todo lugar onde há mais trabalho do que trbalhador, a tendéncia € que as pessoas dispostasatrabalharacaber
assumindotrabalhos sem capaeitagdo, ou até mesmo sem ant interesse, mas apenas por saberem que o trabalho
tem de ser realizado, Por isso no é rro encontrarmos pessoas desqualiicads realizando tareas que requerem
uaificago,o resultado disso aquee que já sabemos: ministris de baixa qualidade desempenhos abaixo do
esperado tanto por Deus, como pela comunidade.

Énesse ponto que entra a necessidad de uma chamada específica, Cera vez 0 Apósto
tro do Reino de Deus existe reas disúntas de atuago e pessoas específicas para cada uma dessa eas, mos-
ando que a necessdade de diversificado de ministéio, além de ser necesára, € também a forma que Deus
escolheu para geri a Igreja, Nese caso é precio pensar em: Como visualizar quais áreas de atuago existe na
comunidade que estamos inseridos? Em segundo lugar, precisamos identifier qual dela se identifica com nosso
perfil. A part dessa amalise, poderemos ter uma nogto do chamado de Deus para nossas vidas

Eféios 4 11-13 ele mesmo deu uns para apósolos, e outros para profetas e outros para evangelistas, e
outros para pastores e dowtores, Querendo 0 aperfigoamento dos sants, para a obra do ministrio, para ed
ficasdo do corpo de Cristo;

té que todos cheguemos à midade da fé, ao conhecimento do Filho de Deus, a homem perfeito, à medida
da estara completa de Cristo

‘Como vemos no texto cima, Paulo alista alguns dons ministriais e para que servem esses dons. Em primei-
o lugar, podemos perceber que exist diversiicagdo no servigo ou sea, ndo sto todos que slo chamados para
‘9 mesmo servigo (1 Co 12; 4-6 "Ora, há diversidade de dons, mas o Espírito € 0 mesmo. E há diversidade de
ministérios, mas o Senhor & o mesmo. E hi diversidade de operagdes, mas € 0 mesmo Deus que opera tudo em
odos) Em segundo lugar os dons no so para no promover na escalada erst sim para servirmos 20 corpo
de Crist, que éaigreja aim de que o Reino cres a grea sea edificada. Hoje em dia as igeja evangélicas
brasileira sofrem com uma adminitracio incoerente no que diz respeto os dons miniseias,É comum ver
mos hoje em dia o seguinte caso:

‘Uma pessoa nto cris frequent um culo eno final se decide por Crit, levanta sua mio e “aceta” Jesus
como seu “Senhor e Salvador, partir da ela comega a ser assidua nos trabalho da Igreja, cult de oragio,
culto de eninamento, evangelism e demaisatividades, demonstra ser uma pessoa super disposa e envolvida
com a obra. Passa-se certo tempo e aquel irmáo(3) continua sempre ativ na ireja; surge uma oportunidade
‘em determinado departamento, older ai se reine com os demais participantes e decidemese por colocar aquele
novo convertido, final uma pessoa que vet camisa do ministro

E essa pessoa € colocada muitas vezes sem uma diego divina, simplesmente porque estava se destacando.
a Igreja; muitas vezes acaba dando certo, ela se enquadra nessa tre, eo trabalho futia; os líderes, obser
vando o desempenho deste resolvem promové-l a uma area mas dificil e assim vai caminhando até quem
sabe chegar lderanca de uma igreja. Um exemplo mais comum é a pessoa que começa trabalhando com as
crianças, depois de um trabalho satisfatório vai dirigir os adolescents, mocidade, departamento de missdes e
daqui a poueo está rente de uma igreja. Em outas ocasids parece que funciona como uma promoço ou uma
“escadinha. A pessoa começa como obrero cooperador, pasa para diácono, presbitero, evangelista pastor que
parece o último degra, o sonho de todos que entram paa o ministro. O grande problema desta “escainha" €
que dessa forma nunca éevado em conta ofator“chamada pois ndo porque fui um bom diácono que sere um
Bom evangelist, ou um bom pastr final existe divrsificagdo nos servios, alguns foram chamados para serv
à mesa (diakona), outros para levarem o evangelho em outros lugares (evangelistas), e outros para tomarem
‘conta de um rebanbo(poimen), Algunsforam chamados para tabalhar com crangas, um grande trabalho dentro
o reino, outros com a mocidade, oros com adolescents, esas taefas no deve funcionar como promogdes
(vost comega com as cringas e e or um bom lider infantil será promovido para trabalhar com adolescentes)

o disse que den-

CURSO DETEOLOGIA =

MODULO 9| LIDERANCA CRISTÄ

‘como se uma tre fosse superior à outra ou mais honrosa. Dentro do reino todos os servigos sto honrosos, anal
foi Deus que nos consti,

(Quando se trata de lderana,seja em qual departamento fora chamada é imprescindiel, quando assumimos
“determinada funçäo sem a aprovaçäo de Deus a Igreja sofi. Por iso, antes de mais nada, precisamos entender
para 0 qué fomos chamados. Qual € minha chamada?

Infelizmente exstem pessoas que nto tem nogño de sua chamada e ficam insstindo em algo que ndo tem
_qualidades necesiras para realizar, por iso se nao fu chamado para determinado trabalho no devo luar para
me qualificar e sim procurar saber qual € 0 meu chamado especfico afial todos foram chamados par alg.

E quando descobrimos realmente qual a nossachamada devemos entender com qual intito devo trabalhar
“Tem muita gente que trabalha para ganhar reconhecimento, agenda ou poses "maores”, quando isso acontece
do estamos levando em eonsideragio o porqué de tr sido chamado.

‘Somos chamados no para sermos honrados e glorficados por homens, somos chamados para servir a0 prd-
ximo ed ireja endo para sermos servidos, Paulo deixou claro quando escreveu sua cara para os Eféios que os
‘dons ministriis devem ser exercidos par o perfeigoamento dos santos e para a ediicago do corpo de Cristo,
“fm de que todos cheguemos à unidade da fé à estatura de homens perfeitos em Cristo Jesus

(0 chamado para lideranga € que o lide deve ter em primero lugar, no adiata ler bons lives, participar de
grandes seminário, nem ser um bom gerente, precisamos ser chamados por Deus para ess tarfa tdo delicada
que éservir a grea

VERIFICAÇAO DE APRENDIZAGEM

1) que podemos aprender quando entendemos a “no lideranga"?
2) Quando um lier tem necessidade de exigir, quais so as consequéncias?
3) Porque é to imporante definir metas?

4) 0 que deve nortea alista de prioridades de um projeto?

= (CURSO DETEOLOGIA

MÓDULO 9| LIDERANCA CRISTA

ASPECTOS ESSENCIAIS DE UMA
LIDERANÇA CRISTA

4.1 0 LÍDER QUE INFLUENCIA

Influencia tdo que um bom lider deve exercer sobre os seus liderados, pois rabalhamos com pessoas para
tingirmos um avo, a grande questo é que muitos que ocupam a posiço de der no influenciar seus subordi
nados, antes fazem com que tenham medo e realize sus tareas no por vontadeprópri e sim por press: o
resultado sto pessoas descontentestrabalhando sem vontade, o servigo no rende, além de criar um péssimo am
bient de relacionamentos. Em se tratando de lderanga cris do é diferente, hoje em dia temos muitos líderes
de igrejas que exercem muito esse papel ponto de se setrem donos da vida ds suas ovelhas, sendo assim
els ditam o que a pessoa deve usar, o que deve comer, aonde devem ir, com quem devem andar sob a ica de
úexclusio, ou sea, o membro deve fazer tudo que 0 lider manda”, caso contro será excluido da Igreja e estará
‘em rebeldia. Enfim, o que acontece hoj € um grande abuso por pate de líderes mal orientados acerca do que
realmente significa se de fato um lider.

‘As pessoas no devem nos seguir ou fazer aquilo que pedimos por medo ou presto, e sim
tinea vontade, essa forma as atividades so realizadas com sucesso por so o to de influen
important,

Podemos definir influencia da seguit forma: (1) açäo que uma pesson ou cosa exeree sobre a outra (2)
Prestigio, preponderánca. (3) Autridade moral. A influencia transmitida pelo carisma do líder, pela forma.
com que ele age, toma decisdes, se comunica, as pessoas gostam de seguir quem elas admiram, portanto a me-
thor forma de liderar no é exercendo 0 poder sobre os homens sim a capacidade de influencia pessoas para
cumprirem os objetivos propostos; esse esquema de lideranga com base na infuéncia moral foi o mesmo método,
“lizado por Jesus as seus discípulos, Em nenhuma pate da Biblia veremos o mestre mandando € desmandan-
do, pelo contri o Senhor Jesus infuenciava os homens pelo seu carisma. Ao chamar os doze para serem seus
discípulos ndo o ordenou sob pena de condenago terna, ou fazendo grandes promessas, também ndo os atraía
por sua clegáncia e riqueza, Jesus fi 0 maior líder que já exist, ele conseguiaarair pessoas paa si com uma.
única sentenga "Vem e me segue”. Ninguém conseguía dizer no, le ndo era rico nem ofeeci facilidades, po-
rm todos o seguiam por onde ele ia as pessoas obedeciam a sua palavra ndo por med, mas confiantes de que
tudo que ele flava era verdade. Jesus consegui influenciar pessoas no mundo intiro, por isso ele € o maior
Tider que jé exist

livre e espon-
pessoas € uo.

42 AUTOLIDERANCA

A capacidade de autliderar-se consti a condi básica para liderar os tros. Frequentemente se subesti
ma a importáncia da autocondugde, trabalho sobre si mesmo, Preferimos exigir que os outros se modifique:
der, os colaboradores, a politica, o estado.

‘Quando flamos de utolideranga abrangemos um contexto bem amplo tal como: organizar seu tempo, sua
agenda, sua alimentagdo,scu desenvolvimento emociona, profisional e té mesmo espiritual.

Melhorar continuamente, essa € a razo de auolidear-e, o verdadeir lider ndo € aquele que somente exige
dos outros, mas aquele que reconhece e exige desi mesmo um melhor desempenho

A autlideranga & fundamental na vida de cada lide, pos lideramos os outros no segundo as técnicas que
aprendemos na faculdade, no semindrio ou na igreja,ideramos os outros segundo aquilo que somos, e aquilo
que acreditamos. Potato, o desenvolvimento de uma boa lidernga est inrinsecamente relacionado ao meu
úpróprio desenvolvimento, o desenvolvimento da minha consciéncia.

CURSO DETEOLOGIA ia

MÓDULO 91LIDERANCA CRISTA

Paulo exor os crstos da seguint Forma: “Eno vos conformeis com este mundo, mas sede transformados.
pela renovaçä do vosso entendimento, para que experimente qual sea a boa, agradável e perfita vontade de
Deus" (Rm 12.2) O conselho de Paulo par igreja de Roma € que, através do Espirito Santo, os cristo experi-
mentem uma ransformagdo em sua vida; principio a proposta do evangelho no € transformar o mundo inteiro,
sim agi na vida de pessoas; talvez nunca conseguiremos fazer com que as pesoas ao nosso redor mudem seus
comportamentes, talvez nunca conseguiremos prega a palavra e acompanharmos uma metamorfose em nossos
familiares, amigos, vizinhos, companheiros de trabalho, enim, mas se 0 evangelho conseguir mudar a mim mes-
mo podemos dizer que o reino está avangando; nto devemos cobrar dos outros uma mudan, devemos entender
que 0 evangelho em primeio luar quer transformar a minha vida. E isto também faz parte da autolideranga, o
papel de cada lider € sim de conduzirpessons a um determinado objetivo, porém no podemos nos esquecer que
para conduzirnossos liderados precisamos compreendé-ls, amis, respeiti-os, do conrrio jamais teremos
sucesso na caminhada de lidere, e para conseguirmos concluir tis objetivos € necessrio que observemos quem
realmente somos, e quais sd os nossos valore, precisamos no autodisciplinar para conseguirmos a atengdo co
respeto dos mossos liderados, somente assim seremos verdadeios líderes.

4.3 GOVERNAR BEM A PRÓPRIA CASA

Uma das prnciaís característica requerida pea Bíblia para um lide 6exatamente ess lider deve primei-
ramente liderar bem a sua propia casa”, Paulo exrta Timóteo sobre quais sdo as características que um bispo
(pastor) deve possur, uma delas é essa: “Que governe bem a sun própria asa, tendo seus flbos em sujcigo,
com toda a modéstia porque, se alguém ndo sabe govemar a sua propia casa ted cuidado da igrja de Deus?"
(1 Tm 3:4-) "Os diáconos sejam maridos de uma só mulher, e governem bem a seus fils € suas proprias ca-
sas." (ITm 3:12).

‘A familia fo a primeira instituigdo divina, Quando falamos de familia, pensamos logo em uma estrutura com
posta de: marido (Gn 3.6), esposa (Gn 3.12), quando possive com fihos(as) (Gn 3.16). A estrtura Familiar foi
«riada por Deus (Gn 221-22), € quando formamos familia, isso implica cuidados pessoas e responsablidades
individuais de cada parte para 0 bom desenvolvimento da familia. (EF6.1-4,(522-33) E muito comum hoje em
dia muitos casos de homens, mulheres ou flhos que so pessoas de respeto nas comunidades, exercem grandes
papéis, tim muito presígo, mas infelizmente dentro de casa as coisas se invetem, € um anjo dentro da igrej,
‘eum demönio dentro de casa. O tstemunho cristo no deve ser exercido somente na rua com as pessoas, ou
através das mensagens que pregamos, antes o verdadeir testemunho e 0 melhor e mais efciente€o testemunho
que damos aos da nossa casa. Uma familia bem estraturada ger também uma Igreja de alto impacto na socie-
ado, uma familia desesruuradagera uma Igrejafraa; o grande problema € que pessoas como as que citamos
so uma cosa na Igreja e outra em casa tim um sério problema de idenidade, ndo consegue ser uma pesson só
m todos os lugares, dependendo do ambiente em que cla esive se comportara de uma forma diferente, quando
agimos assim, enviamos a seguinte mensagem: “Aina nto fui transformado”. No devemos pensar que porque
somos usados por Deus, possuímos vários dons espiritus, emos grande presigio dos outros, ou porque Deus
tem prosperado e abengoadonossas vidas de vrias maneras, que por essa causas Deus está content conosco e
io precisamos mudar a nossa forma de vive agir, nos conformarmos com a stuaio, lembramos que possuir
dons ou qualquer outra característica no nos quaifica como verdadeios crstos, A igreja de Corinto tinha esse
problema, em 1Co 17.

Paulo declara que 0s corintos nd tinham falta de nenhum dom espiritual, no entanto, no capítulo 3 versculo
lo declara que os erst de Corinto sto canas. sso parece um grande paradoxo, no €? Como pode uma.
Agrej ou uma pessoa te todos os dons do Espirito Santo e mesmo assim ser uma pessa camal? Simples ter dom
ño nos qualifica como erstos, no é porque Deus nos usa que ele se agrada dos nossos comportamentos, nossa
atitude deve refleti asaitudes de Cristo, no devemos nos conformar com sais Jesus disse que no último dia
its dro "Muitos me dio naquele dia: Senhor, Senhor, no prfetizamos nós em teu nome? e em teu nome

CURSO DETEOLOGIA

MÓDULO 9|LIDERANCA CRISTA

‘no expulsamos demónios? e em teu nome no fizemos muitas maravilhas? E ento Ihes diri abertamente: Nun-
a vos conheci;apartai-vos de mim, vs que prtcas a iniqidade.” (Mt 7; 22-23).

© cuidado com a familia deve ir em primeir lugar, antes mesmo da Igreja, Paulo diz que sea pessoa no,
sabe govemar a propria casa também nfo govemará bem a casa do Senhor. Existe muitos pastores que so extre-

mente zelosos com a Igreja, mas que dixam a dseja na vida familiar, ele e dos com tanta inensidade na

bra do Senhor” que nunca tem um tempo para sir com a esposa, almogar num lugar diferent, pasear com os
finos ese tomar amigo dele, infelizmentea maori dos problemas entre pas e fos consiste exatamente nesse
aspecto, nio conseguimos ganhar a amizade dos nosss filhos, em vez disso exercemos uma autoridade déspota
‘com as cringas, as consequéncias disso vemos em sua adolecéncia e juventud.

‘Se quisermos ter sucesso € exereer com excelénci o chamado álideranga devemos ter como proridade o
bbem-estar de nossa familia eda nossa casa, desa forma podemos té näo ganhar muta pessoas parao reino de
Deus, mas seremos eis entregando o grande depósito que ele nos concede chamado familia.

VERIFICAGAO DE APRENDIZAGEM
1) Como podemos defini o termo “influencia”?

2) Qual € a condigdo básica para liderar os outros?
3) Cite os textos que Paulo trata sobre as qualfcagdes do lier erst.

CURSO DETEOLOGIA À

MÓDULO 9|LIDERANCA CRISTA

COMO SER UM LIDER LIDERADO

A principal igo que aprendemos de Jesus sobr ideranga € que ser lider est inimament ligado ao servo
ou a0 servir Jesus fo um lider que entendi sua posigäo nao como chefe, ou como aquele que deve ser servido
pels outros, pelo contro seu modo de liderar aba muitos de nossos conccitos;almejamos a ideranga como
ma forma de ficar de bragos cruzados enquanto outros nos servem, Jesus ensinou e personifica lideranga
como servi, algo incompreensível com o coneeito de ideranga em um mundo to competitivo como o nosso.
Ele jamais servi asi mesmo, antes, udo que fia, Fzia como um homem a servio de uma missäo, obser-
vemos todas as narrativas dos evangelhos onde Jesus se coloca como servo do Pai (Mt 2639, Jo 4:34, Jo 6:38).

5.1 A BUSCA PELO PRIMEIRO LUGAR

“Quando por alguém fores convidado ás bodas, note assentes no primero lugar; no acontega de que estja
convidado outro mais digno do que tu; E vindo 0 que te convidow ata ele te diga: Dé o lugar a ete; ento,
com vergonha, tenhas de tomar 0 deradeiro lugar

Mas, quando fores convidado, va, e assena-te o derraeiro lugar, para que, quando vier 0 que te convidou,
te dig: Amigo, sobe mais para cima. Eno ters honra diane dos que etiverem contigo mesa.

Porquanto qualquer que a sí mesmo se exaltar será humilhado, e aquele que a sí mesmo se humilhar será
exaltado" (Le 14; 8-1).

natural hoje em dí no meio dos líderes cristos uma busca insaciávl pelo primeiro lugar; muitos querem
(de qualquer forma se asentar nos púlpios no meio dos “grandes” homens de Deus, nas grandes convengdes e
congressos, muitos centalizam sua vida em aber elogios por parte dos outros. Assim como acontecia na época.
de Jesus era muito comum ese espírto competitivo na busca pelos lugares mais proeminentes nos banquetes,
om inuit de ter algum tipo dereconhecimento por parte do dono da festa; Jesus alerta conta essa prática co-
‘mum nos círculos judaios, pois sempre quando alguém tenta se proetar ou se atirar para suceso acaba muitas
vezes tendo uma queda brusca, ou acaba sendo humilhado diante dos homens.

Esse principio que Jesus alerta seus discípulos tem um carter ainda maior do que simplesmente evi
{gonha dante da multiddo, 0 que o Senhor quer transmiti ao seus seguidores € que o verdadero lier cristo no
‘deve de maneira nenhuma achar que estar sentado à mesa principal nos qualifica como melhores do que os que
esti a serviço da mesa. Mutas vezes nós lidere nos esquecemos que o verdadeio lugar da liderança erst € no
‘melo da multdo, ndo na mesa principal.

Os que seguem o modelo de lideranga ensinado por Jesus no devem pensar que os que ocupam um púlpito
sio de alguma forma superiores ou mais dignos de honra do que aqueles que estio no meio da mol,

© chamado álideanga ndo est relacionado com poso, e sim com sevigo, infelizmente muitos líderes pre-
ferem os primeros lugares, em vez de estar no meio do povo, essa mentalidade tem permeado nossas irejas,
parece que aquel que ocupa uma posig ou tem um título ministerial € mais homem de Deus do que aqueles
que esto lá em baixo no meio da multidlo; o que a Igreja precisa entender € que Deus nos chamou para sevi»
mos ao reno € ao próximo, a mesa principal deve ser opcional, no devemos pensar que estar no meio de pessoas
esconheidas € vergonhoso, pelo conti devemos nos sentir honrados, pois iso € sinal que podemos ainda
prestar servigo para o Rei dos Reis, e que nosso mestre nunca fez questo de buscar o primeiro lugar, nem a
mesa principal nos banquete, sua companhia ndo ra os grandes mestres € nem os líderes religiosos, Seo proprio
Jesus nd fe questo desse tipo de grandeza, por que será que nds, seus discípulos, vivemos corendo aris disso?

pus CURSO DE TEOLOGIA

MÓDULO 9|LIDERANCA CRISTA,

‘A obra do Senhor no precisa de pessoas que ocupem posigdes ou los, precisa de homens e mulheres que
no se preocupam com iso, mas sim em ver a Cstoformado em cada um desses pequeninos.

Humildade & a palavra chave que Jesus quer nos ensinar nessa passage, o grande problema do Ita para
ocupar o primeiro lugar, porque quando centralizamos nosso deseo na mesa principal nos esquecemos do servi,
mantemos nossa atengdo fia na primeira possbiidade de chegar mas pero de alguém importante, e nos esque-
‘cemos do que realmente é importante, servi. Esta atte infelizmente tem gerado muitos problemas, porque
‘quando se olha para a posto de lider com esses olhos faz com que todos a almejem, e esse desc desenfcado
‘de se tomar lider para ter uma posigo de destaque esquecemo-nos do fator chamada

52 ATOALHAE A BACIA

*Levantou-s da ei, tro as vestes, tomando uma toala,cingiu-s,

Depois deitou água numa baca, e comego a lavar os ps os discípulos, ea enxugar-hos com a aha com
que etavacingido.

pois que es lavou os pés, e omow as suas vests, e se assentou outra vez à mesa, dise-thes: Emendeis 0
que vos tenho feito?

Vs me chamais Mestre e Senhor, izes bem, porque eu sou. Or, sec, Senhor e Mestre, vos lavei os ps,
vós decis também Lavar os pés uns aos outros. Porque eu vos dei o exemplo ara que, como eu vos fi, faais
vós também. Na verdade, na verdade vos digo que no & 0 servo maior do que seu senhor, nem o enviado maior
o que aquele que o eviou, Se sabeis estas cosas bem-aventurados sois se a fizrdes "Jo 13; 4-5, 12-17).

“emos nessa passagem a grande lig de lderança por parte de Jesus; Jesus estava na sua última semana de
vida aqui na Tera, sus hora estava chegando, alguns momentos antes de cles cearem Jesus teve uma atitude que
eixou todos estupefats: O grande Mestre, o homem que os escolheu para serem seus seguidores, pegou em
‘suas mâos uma bacia com água eumatoaha; a principio ninguém desconfava do quese tatava, derepente Jesus
arregaga as mangas, se agacha até os discípulos e começalavar-hes os és

Por essa com cetezaninguém espera, todo cam escandalizados, final era comum essa prtica naquela
época, mas de forma conráia os empregados lavarem os pés de seus senhores.

‘Apso término dessa estan attude, Jesus se levanta e deixa bem claro que no Reino de Deus as posigdcsse
invertem. Era comum o empregado lava os pés do seu senor, mas no Reino de Deus as posipdes se invrtem; O
senhor € que tem por obrigagto lava o ps de seus servos, Ele conclu essa linda cena dizendo que assim como
ele sendo senhorlavou os pés dos disipulos, também cada um de nés devemos fazer isso uns com os outros

Para compreendermos melhor a dimensdo dessa aiude, devemos entender sobre o que era o lava-pés: Os
peregrinos percorriam uma longa ditänen pelasestradas empoeiraas da Palestina, quando chegavam a uma.
“determinada casa o anfitrio fcavaincumbido de fomecer água para lavagem de seus pés como sinal de hos
pitalidade. Contudo, desta as sandális pessoalmente lavar os pés de outra pessoa ea considerado servi,
ficando essa responsabilidadepara criados no judeus (o escravo Judeu nd tnha ess brigagd), esposas où
Filhos sumisos.

Jesus est se colocando literalmente em uma posigdo inferior a todos ai sentados à mes, até mesmo a Judas o
traidor. A dispos de Jesus em lavar ospés dos scusdisipulo contraria tudo que aquees homens conheciam;
Cristo filo de Deus que é proprio Deus encamado, o Todo- Poderoso, desce à Tera e toma um homem como
nés, lava os pés de homens como Pedro, Jodo e Judas Iscariotes.

Essa realmente € a maior prova de humildade por parte de um líder. Paulo nos dá um conselho muito interes
“De sorte que haja em vós o mesmo sentiment que houve também em Cristo Jesus, que, sendo em forma
de Deus, nl teve por usurpao ser iguala Deus, mas esvaziou-se asi mesmo, tomando a forma de servo,
fazendo.s semelhante aos homens;

E, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até a mort, e morte de cruz”
(Fp 2:58),

(CURSO DE TEOLOGA Ps

MÓDULO 9|LIDERANCA CRISTA

A aude de Jesus nos constrange, final, o nosso Mestre lavou os pés dos discípulos e ordenou que devemos
fazer assim também com os outros, Esse € um conceit de ierança exigido por Jesus aos seus seguidores; aque
le que foi chamado para liderar jamais deve se colocaracima de seus liderados; na perspectiva do Reino aquele
que recebe um dom ndo tem privilégio sobre os demais, pelo contário, na perspectiva do Reino 0 dom € uma
ferramenta no uma premiagde, ferramenta serve para executarservigo, portant todos que receberam dons de
a parte de Deus devem stir da zona de confort,abrirem mio das suas exigénciaseentenderem que Deus nos
chamou para trabalharmos afm de que 0 bom perfume de Cristo sea espalhado pela face da Tera.

[Nessa nova perspectiva de lideranga enxergamos quem sto os verdadeirs líderes dentro do reino hoje em
dia é comum até mesmo dentro das igrejas pessoas abusarem de sua autoridade, mandando e desmandando,
colocando medo e distibuindo desconfanga no meio do povo. O verdadero lier ersto transmite confianga ©
segurança ao povo, pois el no busca seu própros Interesses, ele & um lier assim como Jesus que cinge os lo-
bos vai avar os pés até mesmo daquele que otra ou vai ri, verdadero lider nto alha para rebañho com
perspectiva de conseguir alguma coisa, mas olha como pessoas que Deus colocou em suas mäos para servir-Ihes
+ entregar a sua vida por elas, para que 0 nome do Senhor sja glorificado.

5.3 SEJA PRIMEIRO UM SEGUIDOR

Jesus chamou os discípulos para seguo,Eles só se tornaram líderes depois que Jesus Ihes deu poder para
liderar; le os capacitou e init que primeiro o seguissem (Mi 8; 22,9; 9, Me 10:21),

Jesus ao chamar os doze no prometeu que els sriam lideres futuramente, Jesus os chamou para serem se-
_uidores. O seguir consti uma pega fundamental na vida do der cristo. Quando falamos em ser um seguidor
primciramente é porque só podemos er lidere se tivermos uma chamada específica paa iso, Se eta chamada
realmente existir, devo entender que antes que el se cumpra devo compreender qual é a proposta final desse
‘chamado para mim; Deus ndo chama pessoas simplesmente para tirrlhes da desocupagáo e Ihe dar uma tarea
‘6 para no nos sentimos desprezados. Deus nos chama para uma mise, entender qual miss re realizar com
esse chamado que tenho éa proposta de ser um seguidor.

Isto € uma peça-chave no minitrio porque tem muita gente que recebeu um chamado e está exercendo a
füngto de manera e no lugar errado. Devemos entender qual & proposta de Deus para nfs. Onde ele quer que
realizemos essa tarefa? Com que grupo de pessoas devo trbalhar? Quando decidimos seguira Cristo primeira-
mente, esa tre se toma mais clara e específica.

Nés que temos a ambigdo de lidera, muitas vezes concordamos com tudo o que garanta um lugar de ide-
ranga. Procuramos naturalmente posigde de poder a fim de comandar outos e comparlhr as vantagens da
posiao. Os ensinamentos de Jesus sobre lideranga ndo apolam tai esfrços e desejos humanos. Jesus ensin que
“aprendemos liderar aprender a seguir. A verdadeirliderança € cultivada no Espirito de Cristo, seguindo Jesus
"Nao é comandando outros que nos tomamos líderes, sim obedecendo ao Senhor.

“Obediéncia e paciéncia” sto as palaras-chavenesse tópico. Ese conecto no faz muito semido em nos-
sas igejas,hoje 0 que vale é imposigdo, a pessoa que se esabelec acaba sendo escolhid, dentro do Reino de
Deus a obediencia Cristo € a base de nossorelacionsmento com Deus. A palavra discípulo em grego € o termo
“maghth” (mathees), literalmente “aprendi”, derivado de “manthano”, “aprender” que indica pensamento
acompanhado por esforgo, por conseguinte denota “aquele que segue os ensinamentos de alguém”.

Jesus nos chamou assim como primeiramente chamou os doze para sermos seus discípulos, Iteralmente seus
“aprendizes”, logo disfpulo de Jesus no so todos aqueles que se dizem tl, antes aqueles que obedecem à voz
do mestre

S6 nos tomamos líderes auténticos quando nos despimos do nosso ego e das nossas projegdes para accitar
passivamente a vontade daquele que nos chamou.

A segunda palavra, “paciéncia", € 0 que falta em muita gent, e também & o motivo pelo qual muita coisa
errada acaba acontecendo. O antónimo de acióncia € “press” € o que mais encontramos no meio evangélico
so pessoas que tém um chamado, porém no conseguem aguardar o momento certo querem que Deus faga tudo

ia CURSO DETEOLOGIA

MÓDULO 9|LIDERANCA CRISTA

0 mais rápido possivel Nessa impaciéncia muita gente acaba se vendendo para obter uma posiäo ou um título;
‘muitos se autodenominam com títulos extravagantes a fim de sacar seu próprio eu.

le deve ser como a de Davi, que reccbeu a promessa e fo ungido como rei com dezessete anos,
Imente rei caorze anos depois. Davi nd procuro atalhos; ele poderia muito bem ter chegado
“o poder bem anes, mas coniou em Deus € entrego seus caminhos par le; essa deve ser também nossa atitu-
‘de, muitos ndo conseguem aguardar que Deus os faa chegar onde le quer que cheguemos, mas tenhamos um
‘corso como de Davi, manso € paient.

5.4 A CONSCIENCIA DO ACERTO DE CONTAS

Somos despenseios de Deus, responsávis por Ele pelo uso aproprido do tempo e das oportunidades, capa-
«dades e posses, e das bénsos da Tera e seus recursos, que El coloco sob o nosso cuidado.

A mordomia & um privilégio que Deus nos concede a fim de desenvolvermos o Amor de Deus dentro desse
mundo. A palavra “mordomo no portugués vem do latin “majordomus”, que tem o mesmo significado do grego
“oikono,rmo8" “oikonomos” (vem de oos-casa, e nomos, governe). Major, em aim, € maior ou principal, e
domus, casa, a casa com tudo que cla contém e significa. Assim, mordomo éo principal servo, o que administra
casa do seu senhor, o mordomo administra os bens de outro,

Logo, o conceito de mordomia rit é o reconhecimento da soberania de Deus, aceitagdo do nosso cargo de
depositris da vida e das possesses, ea administracto destas de acordo com a vontade de Deus,

"Entendemos que Deus é dono de tudo e de todos, e nos colocou nesse mundo para administrarmos a sua
ago.

Em se tratando de lideranga cist, € muito important a compreensto desa doutina bíblica. Como já men
«cionado acima o mordomo € uma pessoa de autnconflança que tem a responsabilidade de administrar toda a casa
¿o seu senhor; temos o exempl de Eliezer serv de Abrato (Gn 24; 2) também de José filho de Jacó que era
mordomo de Potifa (Gn 39 4-6). Deus, a criar © mundo, delegou a Adäo a responsabilidade de administrar a
‘Terra “E Deus os abengoou, € Deus Ihe dise: Frutficai e multplica-vos, e encheia tra, sujitaia e domina
sobre os peixes do mare sobre as aves dos os, e sobre odo o animal que se move sobre a era Gn 1; 28. "E
tomou o SENHOR Deus o homem, € 0 ps no jardim do Eden para o lavar eo guardar” (Gn 2 15)

‘A terra pertence ao Senhor. "Do SENHOR 6 a terra à sua plenitude, o mundo e aqueles que nelehabitam.”
(8124; D. Foi le quem a crios, "No principio criou Deus os e&us ea tera” (Gn I; 1).

Deus criou tudo que existe no mundo, também cru o homem a sua imagem e semelhanga (Gn 1; 27) após
ar atera e o ser humano, Deus confou sua eriaço nas mios do homem para que cle pudesse cuidar dela;
entendendo que Deus ni abandonou o mundo nas nossas máos, antes fez dos sere humanos seus mordomos. É
Interessante entendermos que, depois da queda, o homem se rebelou contra seu criador e quise aposar da Ter,
ttansformando o mundo em um verdadeiro caos. Cristo se encamou e desceu até 0 nosso mundo para colocar
úordemnocsos. Jesus vei a Tere em prímeir lugar para resolver problema do reacionamento do homem com
Deus, afina, a parir do momento que o homem entrou em rebelo, esse relacionamento foi aftado; Jesus veio
nos reconciliar com Deus.

Em segundo lugar Cristo vei para colocar ordem no "cosmos". Quando o homem pecou, diz Biblia que até
mesmo a eriago fol afetada “E a Ad8o disse: Porquanto deste ouvidos à voz de tua mulher, e comest da rvore
‘de que te ordenei dizendo: Nao comers dla, maldita 6 a tera por causa det: com dor comes dela odos os
¿ias da tua vid, Espinhos, e cardos tambén, te produzid; e comerisa erva do campo.” (Gn 3; 17-18)

‘Como revela o texto acima a tera foi afetada por causa do pecado. Eas consequéncias disso slo reveladas
no decorrer de história humana, porém Jesus, lém de restabelecer a paz entre o homem e Deus, também
colocar ordem na terra. "Porque aardent expecta da ratur espera a manifestado dos filos de Deus

Porque a criagto ficou sujeta vaidade no por sua vontade, mas por causa do que a sujitou. Na esperanga
‘de que também a mesma criatura será ibertada da servido de corrupsio, paraa liberdade da glia dos hos
‘de Deus, Porque sabemos que toda a craglo geme e est juntamente com dores de arto até agora. E ndo 6 la,

(CURSO DETEOLOGIA de

MÓDULO 9[LIDERANCA CRISTA

‘mas nös mesmos, que temos as primicias do Espirito, também gememos em nós mesmos,esperando a adogdo, a
saber, a redençäo do nosso corpo.” (Rm 8; 19-23),

O homem foi um servo mau e negligente, que usuruiu de mancira inapropriada dos bens do seu Senor.
Interessante que Deus nio guardou rancor da humanidade € resolve nos dar uma segunda chance de mostrar
servico.

Para iso Jesus teve de pagar o prego pelos nossos pecados, e através de Jesus um novo grupo de pessoas fo»
ram eseolhidas para dar continuidade obra de Cristo aqu a tera; esse novo grupo € “igre”. Fomos chama-
dos e escolhidos por Deus para refletirmos os valore do Reino, Deus nos escolheu para sermos seus mordomos,
Igreja tem por responsabilidad cure zla de tudo que Deus eriou.

Poranto nés, “igreja",temos tamanha responsabilidade, cuidar dos bens de nosso Senior.

CARACTERÍSTICAS DISTINTAS DO MORDOMO CRISTAO

a) Aceita Cristo como o Senhor (Mt 633)

) Reconhece que Deus é o legítimo dono de tudo (SI 24.1, De 10.14)

+) Esforga-se por descbriro propósito de Deus par o uso adequado de cada bem que possus(L12:42, 43),

d) Segue os propósito de Deus em toda a sua mancira de viver:

+) Refleteo controle de Cristo na aquisigo de bens;

1 Di testemunho do seu amor a Cristo através do uso ds bens materiis (Rm 10.13, Me 1241-49). Isso tudo
um grande privilégio. Sermos mordomos do Senhr, administrar o bens do nosso Deus, no entanto, nos
lembremos do tamanho da responsablidade que est em nossas mios, fina hoj adminisramos suas pro-
piedad, mas chegar o da em que le volar pedir conta de nossa mordomia (M21; 33-42, 25 14-30).

Chegará odia do acero de contas Deus pedirá cont de tudo que fizemos com o que ele nos deu: nosso corpo
nosso tempo, nossas posses, nossos bens, nosos talentos, nosos dons e nossas responsabilidades ministeriis.
“odos que lideram um grupo de pessoas,seja com duas ou com duas mil, sejadecrianas ou uma grande igrja,
odos és daremos conta a Deus da vida dessas pessoas. Esforcemo-nos para que naquee dia sejamos achados
como mordomos fis e entreguemos tudo que le nos confiou com muito amor ecarnho e com muitos frutos.

VERFICAÇAO DE APRENDIZAGEM

1) Com que ideranga está intimamente relacionada?
2) Quem fcava incumbido de lavar os pés dos viajantes?
3) Dentro da perspectiva do Reino, o que & um dom?

4) Qual a origem do termo “mordomo"?

5) Qual a funçao de um mordomo?

Pe CURSO DE TEOLOGIA

MÓDULO 9|LIDERANCA CRISTA

CONCLUSAO

“Est é uma palavra fiel: se alguém desej o episcopado, excelente obra deseja."(I Tim 3; 1). Almejar uma
funcio (ato posiglo) dentro do Reino é uma coisa muito boa segundo Paulo, porém ndo podemos ler ese texto
isoladamente, devemos ler todo o capitulo tts para entendermos que € muito bom exercer fungdes dentro da
Teja, porém Paulo lista uma série de requisitos que o Bisp (iteralmenteaquele que exercia ideranga em uma
comunidade) deve possuir: “Convém, poi, que o bispo sea imepreensvel, marido de uma mulher, vigilante,
brio, honesto, hospitaleiro, apo para ensinar,

Nao dado ao vinho, no espancadr, no cobigoso de tope gan
avarento;

‘Que governe bem a sua propria cas, tendo seus filhos em suelo, com toda a modéstia (Porque, se alguém
rio sabe govermar a sua propria casa, tei cuidado da ¡reja de Deus?)

"Nio nedfit, para que, ensoberbecendo-se, no caía na condenapto do diabo. Convém também que teta bom
testemunho dos que esto de fora, para que no caia em afronta, eno lago do disbe.”

Fxercer funcio de lider dentro da igre de Cristo & uma responsabilidade enorme, estamos liderando pes-
ss que sio amadas por Deus; no dia do acero de contas seremos cobrados pelas nossas coisas, mas em se ra
tando de pessoas a cobranga será ainda maior Sigamos o conselho que o apéstolo Pedro deixou em sua epístola
mo capitulo cinco: “Aos presbiteos, que est ente vs, admoesto eu, que sou também presbítero com cles, e
testemunha das file de Crist, e participant da glöria que se há de revelar:

Apascentl o rebanho de Deus, que está entre vós, tendo cuidado dele, no por orga, mas voln
em por torpe ganáncia, mas de ánimo pronto;

‘Nem como tendo dominio sabre a heranga de Deus, mas servindo de exemplo ao rebanho E, quando aparecer
0 Sumo Pastor, lcangaris a incoruptivel coros da gléra."(I Pe 5; 1-4).

mas moderado, no contencioso, no,

CURSO DETEOLOGIA m

MÓDULO 9 | LIDERANCA CRISTA

BIBLIOGRAFIA

ASSLÄNDER, Friedrich; GRUN, Anselm. 4rt de Ser Mestre de Si Mesmo Para ser Lider de Pessoas, Lisboa:
Editora Vozes, 2008.

BETESDA, Faculdade Teológica. Curso de Vocagdo Ministerial, Sto Paulo: Editora Betesda, 2008.

BRINER Bi

'RITCHARD, Ray. Ligde de Lideranga de Jesus. Campinas: Editora United Press, 2000,
FOSTER, Richard J. Celebragdo da Disciplina. Sao Paulo: Editora Vida, 1983.
HUNTER, James C. O Monge eo Executivo. Rio de Janeiro: Editora Sextante, 200.

[NOVO Testamento Grego com Imtroduçäo em Portugués e Dicionário Grego-Portuguës. So Paulo: Sociedade
Bíblica do Brasil, 2008.

SMALLING, Roger L. Lideranga Crist-Prinelpas e prática. 15 de Margo 2008.

WILKES, Gene C. 0 Último Degrau da Lideranga. So Paule: Editora Mundo Cristo, 1999,

pe CURSO DETEOLOGIA

faculdade teológica betesda
Moldando vocacionados

AVALIAÇAO - MÓDULO IX
LIDERANCA CRISTÁ

10, Em sus opin, como devemos proceder com os bens que o senor nos coniou?

Carola) aluno(a):
* Ronde cod quito cima em fas polos (am Ins) am he da ema ou do o
computador, e profri enviar por e-mai

AO ne un es de cda as o

Pelo coreie: CAIKA POSTAL 12025 - CEP 02013-970 - SAO PAULO-SP
Por e-mail [email protected]

# Em caso de divide, ligue para 0 Serviso de Atendimento ao Aluno (SAA).

LINGUA GREGA |

ey

SUMARIO

NTRODUÇAO.
1. HISTÓRIA DA LINGUA GREGA.

2.0 GREGO KOINE.

3. CARACTERÍSTICAS DA LINGUA GREGA.
4.0 ALFABETO.

5.0 ALFABETO DO ALFA AO OMEGA.

6. DEFINIÇOES GERAIS.

7.ARTIGOS.

8, DECLINAÇOES E CASOS,

9. ALGUMAS PALAVRAS,

10.TEXTO BÍBLICO.

BIBLIOGRAFIA.

AVALIACÁO.

469

470

an

am

478

405

499

sot

502

504

507

508

MÓDULO 9 | LINGUA GREGA

INTRODUCÄO

A respeto do valor de estudar o grego do Novo Testamento, Martinho Lutero escrev:

“Ainda que 0 Evangelho tena chegado até ns através do Espirito Santo, inegável que tenha vindo também
por meio de idiomas, e tenha sido conservado e divulgado valendo-se dele. Tanto quanto apreciamos a Palavra
(de Deus, tanto devemos nos esfrgar também por aprender eses idiomas. Porque no foi em vo que Deus deci-
div tansmitiras suas Escrituras nessas duaslínguas: o Antigo Testamento em hebraico eo Novo Testamento em
grego. Se Deus ndo desprezou eses idiomas, mas os escolheu dentre todos os outros, para que neesfosse escrita
à Sua Palova, também nés deveriamos honrálo acima de todos o outros.”

Estas palavas sio dignas de serem consideradas por todos aquees que aprecim a

CURSO DE TEOLOGIA, pe

MÓDULO 9 | LINGUA GREGA I

HISTORIA DA LINGUA GREGA

‘Alingua grega € um dos membros de grande familia de linguas indo-curopeias, que se estende por quase toda
a Europa part da Asia, particularmente o Ir e parte da india. A essa familia prtencem,além do grego, outra
grandes linguas culturas como o sánserit eo atm, assim como o arménio, o germánico, o balico, o eslavo,
0 albanés e diversas outras linguas menores, O desenvolvimento da lingua grega pode ser dividido em cinco
periodos:

1. Pré-homérico (das origens até 1000 2.C)
Infelzmente, por causa da falta de literatura remanescente, sabemos muito pouco desse período da ingua
gen.

2. Ara dos dialetos ou período clásico (1000 a.C - 330 a.C)
Ageografi a política (cidades-estado independentes)izeram com que o grego e fragments
lets, sendo que quatro desses predominaram, Há hoje pouca literatura remanescente de outros díaleto.

em vos

Os pricipai daltos foram:
Fólico: evo material existente é somente poético, Safe).
rico também com remanescente poético, endo seus maires representantes os poetas Pindaro € Tedcrito.
“Jono: encontrado em Homero, Hesiodo, Heródoto e Hipócrates.
“ico: dialeto de maior inféncia. O ialto tic, flado em Atenas entre 500€ 3302. e também chamado
de “Grego Clássico”, deriva do antigo dao jónico e foi utilizado por alguns dos mais importantes autores
rego, entre eles Tuciidos, Euripides, Plato e Demóstenes

3.0 Grego Koiné (330 a.C- 330 4.0)

O Koiné nasceu das conquistas de Alexandre, o Grande. Na confederao das trios (Atenas € otras cidados
gregas), sob sua diego, houve uma miscigenagdo que, ineitavelmente suavizou a aspereza de alguns daletos
+ desttuiu outros de sua importinca tribal. Após esse feto, as cidades e as colômias conquistadas aprenderam
‘esse grego miscigenado como segunda lingua. No primeiro século dC, o grego er a lingua franca de todo o Me-
<itertneo, crcunvizinhanga e outrasregides distantes. Visto que a malora desses povoshelenizados aprendera
“essa modalidade grega como segunda lingua, iso favorece tanto prda de sutileza do idioma propagado pelas
incursdes de Alexandre, como a busca de mis claeza no uso do novo idioma mundial; este ero greg usado na
paleina na época de Jesus Cristo, e também que fi escrito o Novo Testamento, este ser objeto de nosso studo

4.0 Grego Bizantino, ou Medieval (330 d.C- 1453 4.C)

O Koing evolu para o Grego bizantino apó a conversio de Constantin; o revoga o edito de Diocleciano
‘contra os crisis, Constantino deu à lingua um colorido reigiso,nascia o grego ecesistico. Após a divsto
¿do impéri romano, a reservagdo da cultura grega, e com ela, da lingua aconteca principalmente em Bizáncio
‘ena Asia Menor, muito mais do que na propria Grécia. À lingua de uso comum naquele periodo € conhecida
pelo nome de "grego bizantino”, uma continungdo do Koiné. A ampla maioria dos manuscritos do NT grego fi
copiada nessa “era bizantina”, que se estendeu até a queda de Bizáncio (Constantinopla) em 1453 4.C.

oe (CURSO DE TEOLOGIA

MÓDULO 9 | LINGUA GREGA |

5.0 Grego moderno (1483 4.C até hoje)

Historicamente também conhecido por Pouaivea (Romaico),refere-se ao quinto estado de evolugto da
Lingua grega isto &, as variedades do Grego falado no presente. Hoje, o Grego € flado por aproximadamente
17 milhdes de pessoas, onde a maior parte se concentra na Grécia e no Chipre, € mas também por comunidades
minortrias, ou imigranes, como em muitos outros pases. O inicio do periodo da lingua grega conhecida por
“Grego Modemo” ésimbolicamente atribuido queda do Império Bizantino em 1453, embora rigorosamente se
eva atribuir a sua génese ao século XI

Desde ento, a lingua permaneceu numa Situagdo de diglossia, com diaetos regionais flados, que existiam
conjuntamente com as formas arcaicas escitas, Notavelmente, esta situado durou até o séeulo XX com uma
versio reconstruida do grego antigo denominada Katharevousa. Aualmente, o Grego Modemo Padrio,
uma forma padronizada de Demôtco, € lingua oficial, tato da Grécia como do Chipre,

CURSO DETEOLOGIA a

MÓDULO 9 | LINGUA GREGA 1

O GREGO KOINE

own’ (Koing) € adjetivo feminino de Kowög (koinos) “comun”, de onde deriva o termo Kowuvía (Koi-
nonia) “comunbio”. Porta, 0 Koiné seria 0 “Grego Comun”; isto porque era a lingua que 0 povo falava no
seu di a di; fo grego que (possivelmente) Jesus escutou na Galia e em Jerusalém, o grego que Paulo usou
para pregar em Atenas, Corinto e Roma, o grego que Apolo aprendeu em Alexandria, Era língua dos instruidos,
assim como a lingua usada nas rus € nos mercados; era lingua usada no comércio tant quanto na correspon-
encia familiar

É claro que nem todas a pessoas tinham o mesmo grau de intra, de mancira que o dominio da lingua
varava de pessoa para pessoa. Iso também pode ser observado nos escritos do NT; Embora o grego do NT, em
termos gerais, se assemelhasse mais ao grego popular, € possvel observar uma inguagem mais culta em Lucas
‘eno escritor da carta aos hcbreus,enquanto linguagem usada por Mateus, Marcos, e especialmente por Jod,
tem caracteristicas mais simples. Temos de lembrar que os escritores que Deus usou para escrever o NT eram
judeus, com exceso de Lucas; estavam familiarizados com avia religiosa judaca. Quando uilizavam o idioma
Ares faziam-no dentro de seu esto, impregnando-Ihe seus trago característicos. Além disso estavam Vivendo
‘num mundo em que o grego Koind também estava sofrdo infuéncias do ati que se propagava pelo Império
Romano. Pensando em tudo iso, no & dese supreender que o grego do NT apresente vestigios de todas essas
influencias.

Deus uilizou um idioma riquíssimo par registrar a sua revelaçao. Valeu-se para isso de pessoas que inham
linguagem e estilo particulares, mas que eram todos homens de Deus, que falaram eescreveram da parte de Deus
movidos pelo Espirito Santo (2Pe 121)

F3 CURSO DETEOLOGIA

MÓDULO 9 | LINGUA GREGA |

CARACTERISTICAS DA LINGUA GREGA

Aprendemos na matéria de Hebraieo (Módulo VII) que a sua forma de escri
‘estamos acostumados, escrevendo-se da dirita para esquerda. Na lingua grega, porém, volamos para aquilo
a que estamos acostumados na nossa cu ental, de forma que as palavas sto escritas normale!
esquerda para a dita, Tomemos como exemplo uma das palavras mais conhecidas da lingua grega:

Leseaparirdagui > KUPLOG
Kurios
Senhor

diferente daquel à qual nôs

USO DETEOLOGA m

MÓDULO 9 | LINGUA GREGA |

O ALFABETO

‘Ao conjunto de letras de um idioma convencionou-se chamar de “alfabeto”. Este nome deriva das dus pri-
meins letras do grego, vejamos:

u

Mascus Minisculas Nome daleıra | Translteracdo Pronincia
x A al a em amor
B B ben » bem Biblia
r Y gama 8 ‘gem gato
a 6 a a dem DEUS
E € epsilon e En
2 ñ EN = Zem Zebulom
# a ea e em gvangelho
e 8 ein um o inglés thanks
1 . iota i Tem igreia
K x Tapa k Tem kilo
a à Tambda 1 Tem Lucas
Mm 3 mi m ‘mem Maria
N v ni " nem Naum
= E EI] x xem ti
o ° “omicron. o oemLé
m a pi » ‘em pat
a A 0 r rem ro
Fy as sigma. 5 5 em amidade
T 5 au t tem Tiago
Y . upsion youu uem Uzias|
a 5 ñ F Fem fio
x 2 ki chu) em Cristo
Y Y 5 ps ps em psicologia
a ry omega o ‘oemald

CURSO DETEOLOGIA

MÓDULO 9 | LINGUA GREGA |

O ALFABETO DO ALFA AO OMEGA

Aa

Nome de letra: ALFA

É a primeira letra do alfabetogrego, tem som de “a”, como em amor:

ayom

VERIFICACAO DE APRENDIZAGEM

Preencha as quatro lias abaixo com a letra ALFA:

A

CURSO DETEOLOGIA um

MÓDULO 9 | LINGUA GREGA |

BB

Nome da er: BETA,

a segunda letra do alfabeto rego, tem som deb", como em Biblia ou bondade

Bao LActo

Leitura basieia
Tradugdo: reino

VERIFICAGÄO DE APRENDIZAGEM

Preencha as quatro linha abaixo com a letra BETA:

B

os (CURSO DE TEOLOGIA

MÓDULO 9 | LINGUA GREGA 1

P y

Nome da letra: GAMA

É a ereeir letra do alfabeto grege
où gema (nunca tem som de).

yA@oou

Leitura: gloss
‘radugdo: lingua

temo som de “g", como em gato ou glöri, e nunca como gentio

Curiosidade:
‘Quando alta gama aparecer junto com as consoantes “e gk", no melo de uma palavra, a primeira ted som

den’; tomamos como exemploa palavra “anjo"

ayyeAog

Leitura:anguelos, e no aggelos

VERIFICAGÄO DE APRENDIZAGEM
Preencha as quatro linhas abaixo com a letra GAMA:

G

(CURSO DETEOLOGIA. er

MÓDULO 9 | LINGUA GREGA |



Nome da letra: DELTA

É a quam letra do alfabeto grego, tem som de

dtakovia

Leitura: dakonia
Tradugäo: servigo ou ministro

como em Deus ou Davi

VERIFICAÇAO DE APRENDIZAGEM

Preencha as quatro linhas abaixo com alta DELTA:

A

re ‘CURSO DETEOLOGIA

MÓDULO 9 | LINGUA GREGA 1

Ee

[Nome d lta: EPSILON

quinta era do alfabeto greg, tem som de“, como em fé ou José.

ETLOKOTOG

Leitra: epskopos
Tradugdo:bispo

VERIFICAGÄO DE APRENDIZAGEM
Preencha as quatro inhas abaixo coma letra EPSILON:

E

SO DETEOLOGIA i”

MÓDULO 9 | LINGUA GREGA |

ZC

Nome da letra: DZETA
a sexta letra do alfabeto greg, tem som de 2”, como em Zebulom ou zebra,

Con

Leitura: 2b
Tradusáo: vida

VERIFICAÇAO DE APRENDIZAGEM
Preencha as quatro ibas abso com eta DZETA:

z =

Ir: | ps O

MÓDULO 9 | LINGUA GREGA |

H n

‘Nome da letra: ETA
É a sétima letra do alfabeto grego, tem som de “e”, como em Elias ou evangelho.

ñ00c

Leitura: ethos
Tradugdo: costume

VERIFICAGAO DE APRENDIZAGEM

Preencha as quatro lias abaixo com a letra ETA:

H

CURSO DE TEOLOGIA an

MODULO 9 | LINGUA GREGA |

08

Nome da letra: THETA,

É a ctava letra do alfabeto grego, tem som de “th”, como em thanks no inglés. No existe um

equivalent em portugués

Ocdéc

VERIFICAGRO DE APRENDIZAGEM

Preencha as quatro linhasabaixo com a letra THETA:

0

CURSO DE TEOLOGA

MÓDULO 9 | LINGUA GREGA |

It

Nome da letra: IOTA.

É a nona letra do alfabeto grego, tem som dei

Inooùc

Leitura: sus
Tradugdo: Jesus

como em igreja ou indi.

VERIFICACAO DE APRENDIZAGEM

Preencha as quatro lnhasabaixo com a letra IOTA:

(CURSO DE TEOLOGIA iat

MÓDULO 9 | LINGUA GREGA I

K K

[Nome da letra: KAPA

a décima letra do alfabeto grego € tem som de “k", como em kilo, ou seu equivalente “e”, como em.
‘asa ou cama, nunca como cebola ou Cida;porém, natrnsltrago, usa-s a letra" como correspondent

KOLPOC

Leitura kairós
“Tradugdo: tempo

VERIFICAGÄO DE APRENDIZAGEM

Preencha as qua

K

linhas abaixo com a letra KAPA:

e CURSO DE TEOLOGA

MÓDULO 9 | LINGUA GREGA |

AX

"Nome da letra: LAMBDA
É a décima primera letra do alfabeto grego, tem som de “L", como em Lucas ou luz,

Aöyog

Leñura: logos
‘raduedo:palavra

VERIFICACAO DE APRENDIZAGEM

Preencha as quatro lnhasabaixo com a letra LAMBDA:

A

CURSO DETEOLOGIA je

MÓDULO 9 | LINGUA GREGA 1

My

Nome da letra: MI

Éa décima segunda letra do alfabetogrego, tem som de “m”, como em Maria ou mundo.

HLETÓVOLO.

Leitura: metinoia
Tradugäo: arependimento

VERIFICAÇAO DE APRENDIZAGEM

Preencha as quatro linhasabaixo com a letra MI:

M_

6 CURSO DETEOLOGIA

MÓDULO 9 | LINGUA GREGA 1

Nv

[Nome da letra: NI

Ea décima tereia letra do alfabeto grego, tem som den", como em Naum ou Ninive,

vÓNOG

Leitua: nómos
Tradugdo: lei

VERIFICAÇAO DE APRENDIZAGEM

Preencha as quatro linhasabsixo com a letra NI:

N

(CURSO DE TEOLOGIA, fie

MÓDULO 9 | LINGUA GREGA |

Len]
al
E
[Nome da letra: XI (KSI)

É a décima quarta letra do alfabeto grego, tem som de x", como em táxi, mas nunca como liso;
portato, tem o som de “ks”.

EEVOG

VERIFICAGAO DE APRENDIZAGEM

Preencha as quatro lnhas abaixo com a letra XI:

0)

Pr (CURSO DETEOLOGIA

MÓDULO 9 | LINGUA GREGA |

Oo

a
OLVOG

Leitura: oinos
Tradugáo: vinho

VERIFICAÇAO DE APRENDIZAGEM

Preencha as quatro inhas abaio com altra OMICRON:

10)

CURSO DETEOLOGIA 5

MÓDULO 9 | LINGUA GREGA 1

Il t

‘Nome da letra: PI

É à décima sexta letra do alfabeto grego, tem som de“p", como em Paulo ou Palavra.

TatNp

Leit: pater
“radu: pai

VERIFICAGAO DE APRENDIZAGEM
Preencha as quatro linhas abaixo com a ler Pl

u

190 CURSO DETEOLOGIA

MODULO 9 | LINGUA GREGA |

Pp

Nome da letra: RO

É a décima sétima letra do alfabeto grego, tem som de“, como em rio ou respeio

poubpaia

Tradugdo: espada

VERIFICACAO DE APRENDIZAGEM
Preencha as quatro lias abixo com a letra RO:

P

CURSO DETEOLOGIA wi

MODULO 9 | LINGUA GREGA |

LOG

Nome da letra: SIGMA (a ereir letra € sigma, quando aparece no final de uma palavra),

É a décima otava letra do alfabeto grego; tem som de "3", como em santidade ou sabedoria, mas.
nunca tem som de 2, como em casa.

OTAHUPOG

VERIFICAGÄO DE APRENDIZAGEM

Preencha as linha abaixo com a letra SIGMA:

Sigma forma final:

5

q . a

MÓDULO 9 | LINGUA GREGA 1

Tr

Nome da lta: TAU

É a décima nona letra do alfabeto grego, tem som de “Y”, como em Tiago ou tempo.

TÉKTOV

Leitura: tékton
“Traduplo:earpinteiro

VERIFICAÇAO DE APRENDIZAGEM

Preencha as quatro linhasabaixo com a letra TAU:

T

(CURSO DETEOLOGIA is

MÓDULO 9 | LINGUA GREGA |

Yo

Nome da letra: UPSILON

É a vigésima letra do alfabeto grego, tem som de “u", como em Uzias ou uva,
6 <

Leit: us

Tradugao: ho

CURIOSIDADE:
‘Quando a letra “u” upsilon aparece antes ou entr duas consoantes, la ter som de “you "i"
“Tomamos como exemplo a palavra “Senor”.
Se escreve
a
‘Translteragio: kurs
Leit: yrios
VERIFICAGAO DE APRENDIZAGEM

Preencha as quatro linhas abaixo com a letra UPSILON:

Y

Fans aparecen Jas no mesmo abo, lero ovas de

Ir: | as PEN

MODULO 9 | LINGUA GREGA |

D

‘Nome da letra: FI

É a vigésima primeira letra do alfabeto grego, tem som de “f", como em ferro ou fome.

das
‘aint

VERIFICAÇAO DE APRENDIZAGEM

reencha as quatro lnkasabaixo com a letra Fl:

o

CURSO DE TEOLOGIA, pS

MÓDULO 9 | LINGUA GREGA 1

X xX

Nome de letra: KI

É a vigésima segunda ltra do alfabeto grego tem som de “e", como em cabosa;porém, na
vranliteagio, sempre ser acompanbado pela letra “H mas ficando “CHI (QUI). Vejamos um
exemple:

Xp totic

Leitura: Christós
Tradupdo: Cristo

VERIFICAÇAO DE APRENDIZAGEM
Preencha as quatro ins abuso com a eta K:

x.

(CURSO DETEOLOGIA

MODULO 9 | LINGUA GREGA I

Py

Nome da lets: PSI

Ésa vigésima tereira letra do alfabeto grego, tem som de “ps”, como em psicologia ou psiquiatria

Yuxn

Leitra: psice (psique)
Tradugdo:alma,

VERIFICAÇAO DE APRENDIZAGEM

Preencha as quatro lihasabaixo com a letra PSI:

Y -

(CURSO DETEOLOGIA a

MÓDULO 9 | LINGUA GREGA |

Qw

Nome da leva: OMEGA,

É a vigésima quart letra do alfabeto grego, tem som de “o”, como em Oseias ou

2 ô ,
Won
ven

VERIFICAÇAO DE APRENDIZAGEM

Preencha as quatro lnhas abaixo com a letra OMEGA!

Q

OBSERVACOES
© aluno deve memorizar a pronúncia de cada ltr copiando uma a uma, tomando a memorizaio mais
simples.
‘Assim como no portugu,a junço ds letras formam uma slab, exemplo: gta
a junçlo das silabas forma uma palavra. Gasto = gato.

re | . we

tonte

MÓDULO 9 | LINGUA GREGA |

DEFINICOES GERAIS

6.1 VOGAIS
Sioscleasvogais: CEN LOVE

a) Longas (0 som se prolonga um pouco):
no

1) Breves (o som nto se prolonga tato):
co

©) Breves ou longa (podem sr tanto breves como longas)

aro
6.2 DITONGOS
encontro de duas vogais que unem 0 seu som numa mesma palavra chama«se “ditongo”.
a a pi & auv flav
ed pao € eu 0 neuto
cin Vou mvem

U ui cuidado

6.3 IOTA SUBSCRITO
pois de uma vogal longa, o jota no se pronuncia. Além diss, le é colocado debaino dessa
vogal.

eno
64 CONSOANTES
No grego existem 17 (dezesete) consoantes, que se dividem em 3 (rs) categorias:
2) Modas

Surdas Sonoras Aspiradas

Labiais 7 ß +
Guturais x Y x
Denis t ó 8

(CURSO DETEOLOGIA

MÓDULO 9| LINGUA GREGA |

D) Liguias (rm sonáncia varias)
Auvp
€) Sibilantes(consoants que soam como aguda)
ocEy

65ACENTUACÄO
Os acentos si rés:

3) () agudo: pra indicar a silaba önica (mais fort) indica uma elevagdo na vor.
1) () grave: também indica a silaba tnica,porém só ai nas úlimas sílabas
©) (°)cireunflexo: pode incidir somente sobre vogais longas ou ditongos.

O aluno no deve ter uma preocupagdo excesiva com os acentos, pois 6 ir eserever as palavras
regis que possuem acentuagdo.

6.6 ASPIRACÁO

Toda palavra que comega com uma vogal tem sobre ela um si
“spit”

Asaspiragdes sto duns

a) asprago frac ( V) no se pereebe na pronúncia. Ex: avpo.olod: apóstol,
‘by aspiragdo forte (=) esta se pronuncia como se estivese com a letra Ch" no inicio. Ex: a mar:
aman

hamado de "aspirao" ou

6.7 PONTUAGAO,

A vigula eo ponte sto usados no grego assim como no portugués.

‘© ponto alto (\) substitu o ponto € virgula, assim como os dois ponts do portugus.
O pont e virgulagrego (;)equvale a0 nosso onto de interogacio

6.8 ESTRUTURA DAS PALAVRAS
A palavra grega € compost de das parte: raze terminaglo. A raiz a parte invarvel de uma
palavra, sea, jamais será alterada, enquanto que a terminagäo € a part vaiável e sempre ter
“lteragdes. Exemplo: na palavr logo a raiz log na palavra terminagdo, od

CURSO DETEOLOGIA is

MODULO 9 | LINGUA GREGA |

ARTIGOS

A lingua grega no possi artigo indefinido (um, uma, uns, umas), somente © artigo definido (o, a, os, as), ©
«ste também se decia. A fungdo do artigo grep € tomar definido ou identficar um certo substanivo o artigo
sempre concorda com o subsantivo em género, número € caso; por ss, sempre seguirá a mesma fexdo,

Dectinagño A Dectinacio
feminino masculino neutro

Singular Plaral Singular Plaral Singular Pluml

N 4 ai ö ot 6 sá
A ai sv roi 6 sá
D 5 wig 10 wig rot
G tig xav 100 sav sav
y = 2 E = a E

CURSO DE TEOLOGIA i

MÓDULO 9 | LINGUA GREGA I

DECLINAÇOES E CASOS

(0 grego, como o lati, possu palavra vaiáveis quese declinam. Soo artigo, o substantivo, o adjetivo € 0
pronome.

À declina grega tem somente cinco casos: nominativo, acusativo, dativo, genitivo vocativo

Há, em grego, como em ltim, ré géneros: masculino, feminino € neutro. O grego possuitrés número: sin
gular, plural € dual (ndo tendo nenhuma ocorténcia do dual no novo testamento, ndo iremos estudio),

SISTEMA DE DECLINAGOES E CASOS.

8.1 CASOS

'Nominativo: sujeio (praticante da agdo) e prediativo atributo) do sujeio;
Acusativo: objeto diet (complemento verbal traduzido após o verbo),
Dativo: objeto indieto (sempre preposicionado);

Genitivo indica origem ou posse “de”;

‘Vocativo: indica um chamado ou uma exclamagäo;
8.2 DECLINAGOES
Y Dectinagio IN Declinagäo M1 Dectinacio
feminino masculino neutro.
Singular Ploral Singular Plural Singular Plural
N en a o or €
A an a ov où A A
D an wo © Fr A ot
G nk ov ov ‘ov os ow
v in ar A où E

83 RESUMO DO CAPÍTULO

As declinagdes e casos da lingua gro a principio parecem ser algo muito complicado de se entender; para
uma melhor compreensdo, daremos alguns exemplos que encontramos no Novo Testament,

Grego:

_Mi721-O0 más à Alyav por Kúpie kite elochclociar eig thy Paorretav row
oipavas
“Nem todo 0 que di a min: Senbor, Seno, entrar no eno dos cs.”

ES CURSO DETEOLOGIA

MÓDULO 9 | LINGUA GREGA |

Me 13"bovh Bôuvroc ¿v th dpi" Exoyudoate thy 65d» Kupiou"
“Voz do que cama no deseño: prepara 0 caminh.d senor”

102028 -ünerplön Owl Kai einev abró O Küpuög pou Kai à Beds pod”
“Respond Tomé dise a el: Senhor meu e Deus meu”

Observe que o termo “Senor” aparece nos rs versículos porém, no texto greg, o termo aparece de forma
variävel em Mateus aparece Ki, em Marcos, Kuro e, em Joto, Kuri,d, mas os rs so a mesma palavra,
“Senor”. Por qué? resposta está na tabela de declinsgdes ~ observe que a abela indica a terminagHo de cada
substantivo; analisando juntamente com a abel, pereba que a raiz do termo Kurie & kur, sendo aim, esta
parte permanece intacta todas as vezes, a terminapo e encontramos na tabela somente uma vez esta no caso
‘ocativo na segunda declinado, que € masculino singular. O caso vocativo exprime um chamado, alguém cha-
‘mando ou clamando; porano, no texto de Mateus aparece Senhor de forma diferente porque esti expressando
‘um chamado;jéem Marcos aparece KUpLOV, lembrando sempre que a riz KUP- nio muda. Onde encontramos
A terminaçdo "OU"? No caso geniivo da segunda declinaçäo, masculin singular. O que € o genitivo mesmo?
É caso que indica origem ou poste, portanto texto mostra que 0 caminho pertence ao Seto.

No tereciro exemplo, kuso, terminagdo 08 € caso nominativo singular masculino; o nominativo € 0 que
no portugués chamamos de sujet, aquele quepratic a ago ou aquele que tem o pape principal numa frase

É para isso que servem as declinagdes em seus respectivos casos, para identifcarmos qual papel daquela
palavra na frase

(CURSO DE TEOLOGIA ES

MODULO 9 | LINGUA GREGA |

ALGUMAS PALAVRAS

Afpadn
ds
demos
aux
äveparog
Parsizo
Paola
‘Goon
woos
dav
Gévépor
Bvarovia
oa
todos
ünoie
dariéov
Ton
ag,
Aivanos
065
ad
“larme
oot
rep
aprés
apbia
xciptos
de,

Toames

Losef

harps

Jardin

kurios
las

Abraño
imo
sangue
homem
batizar
lingua
conhecimento
Daniel
énore
servigo
slrie
igreja
evangelho
vida
Elias
Deus
hacé
Joto
José
tempo
fro
coragdo
senhor

CURSO DETEOLOGIA

CURSO DETEOLOGIA

Daspela
2b y05
admi
japrípio»
Mápros
Herdvon
vôuog

rublo

Jatria
logos
mathetes
marturion
Markos
meránoia
paidion

MODULO 9 | LINGUA GREGA |

culo.

palavra
discípulo
testemunho

Marcos.

arrependimento

lei

ringe

MÓDULO 9 | LINGUA GREGA 1

TEXTO BÍBLICO

“Ev dpyf dv 6 Aéro ral 6 Aby0s Av npdg rdv EE Ka.
bg fv 6 26708 obrog Av tv px rpds dv Ob"

LEITURA:
prés ton Theón.”

ché én ho logos kai ho logos en prós ton Theön kai The en ho logos. Hutos en en arché

TRADUÇAO: No principio era a
principio com Deus.

ra e palavra estava com Deus € à palavra era Deus. Ele estava no

= CURSO DE TEOLOGIA

MÓDULO 9 | LINGUA GREGA 1

BIBLIOGRAFIA

DANIELLOU, Maria da Eucaristia. Curso de Grego Gramática. Rio de Janeiro Biblioteca
Científica Brasileira Colego do Estudant Ill, 1957.

DEMOSS, Matthew S. Diciondrio Gramatical do Grego do Novo Testamento. Sto Paulo: Vid, 2004.
DOBSON. John H. Aprenda 0 Grego do Novo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 1994,
GINGRICH, F. Wilbur, DANKER, Frederick W. Léxico do Novo Testamento GregolPornugués

‘Sto Paulo: Vida Nova, 2003.

NOVO Testamento Imerlinear Grego/Portugués. So Paulo: Sociedade Bíblica do Bras

NOVO Testamento Grego com Inrodugáo em Portugués e Dicionário Grego-Portgués Sao Paulo: Sociedade
Bíblia do Brasil, 2008.

REGA, Lourengo tell; BERGMANN, Johannes. Nogdes do Grego Bíblico, Sto Palo: Vida Nova, 2004.

RIENECKER, Fritz; ROGERS, Cleon. Chave Linguistica do Novo Testamento Grego. Sto Paulo: Vida Nova,
1985,

WALLACE, Daniel. Gramática Grega uma Sintaxe Exegética do Novo Testamento. So Paulo: Editora Batista
Regular, 2009,

CURSO DE TECLOGIA ina:

faculdade teológica betesda
Moldando vocacionados

AVALIACAO - MÓDULO IX
LÍNGUA GREGA |

10. Traduza os seguis termos: pur —Elvos-Tuotó — dor

Carole) aluno(e):

* Respond coda questo eine om flies patadas (cm nta) om loros de foma cu dal o
«computador, se preferir enviar por e-mail,
« vin noë or veloges deste módulo todas juts, de card com areas gua (- 3-5:

Pelo corelo: CAIXA POSTAL 12025 - CEP 02013-970 - SAO PAULO-SP
Por e-mail [email protected]

+ Em caso de dóvida, ligue pare o Seviso de Atendimento so Aluno (SAA).

APOLOGÉTICA CRISTA

nn

SUMARIO

INTRODUGAO...
1. CONCEITOS GERAIS

2, NATUREZA DA APOLOGÉTICA CRISTA,
3. A NECESSIDADE DE APOLOGÉTICA
4

APOLOGIA DA APOLOGÉTICA.
4.1 À QUESTAO MAIS IMPORTANTE.
42 APOLOGÉTICA E HERESIOLOGIA.
43 APOLOGÉTICA, FÉ E RAZAO.

5. HISTORIA DA APOLOGÉTICA.
5.1 OS PAIS APOLOGISTAS...
52 NA IDADE MEDIA,

53 DA REFORMA EM DIANTE...

6. APOLOGÉTICA E EVANGELISMO,
61 A FÉ CRISTA E OBIETIVA E ESTÁ APOIADA EM FATOS.
62 ANALISANDO ANTES DE RESPONDER.
63 0 CONCEITO DE VERDADE.
‘64 TENHACONVICCAO E CERTEZA DE ONDE ESTA APOIADAA SUA FÉ

7. ACUSAÇOES COM RELACÄO AOS ERROS DO CRISTIANISMO.
7.1 CRISTIANISMO E EXTREMISMO RELIGIOSO... >
72.0 CRISTIANISMO BÍBLICO É SOFREDOR E NAO AGRESSOR..

73 O CRISTIANISMO BÍBLICO É PERSUASIVO E NAO IMPOSITOR.
74.0 CRISTIANISMO BÍBLICO É ESPIRITUAL E NAO BÉLICO.
7.5 EXTREMISMO FILOSÓFICO.

8, OCARÄTER EXCLUSIVISTA DO CRISTIANISMO.

9. O CONTEÚDO ESSENCIAL DA NOSSA FÉ...
9) UM DEUS COM PERSONALIDADE QUE SE REVELOUNA HISTÓRIA, PRINCIPALMENTE
DE ISRAEL... -

92 AS SAGRADAS ESCRITURAS COMO RESULTADO DESSA REVELAGAO
93 JESUS CRISTO COMO ENCARNACÄO HUMANA DESSE DEUS.
94 A EXPERIÉNCIA ADVINDA DESSES ELEMENTOS...

CONCLUSÁO.
BIBLIOGRAFIA.
AVALIACÁO.

su

„12
514

sis
516
516
317
317

S19

519
520
520

52
523
525
524
526

59
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530
331
ss

532

ss

ss
ss

536

337
ss
339
540

MODULO 9 | APOLOGÉTICA CRISTA

INTRODUÇAO

Em cada época da histri 0 ristanismo enfrenta suas própris ificuldades, Em nossos das atais,
«le € um conjunto de erengas, etre muitas outras, Na escola, no trabalho, ente os amigos e principal:
mente na faculdade, se voeé€ um esto, ser de alguma forma desafiado em suas crngas.

guns deses esas sertodietos, com pessoas querendo que cé explique os dinosauos, coria da
volo, o males e injustigas do mundo, les alado sobr s erimes cometidos em nome da reido, onardo
a história de cistos que os decepcionaram, usarlo muitos argumentos para explica porque no sdo cristios
porque voc no deveria er também. Atacaro seus valores mras, ombaro de aus de mulas maneis

Outas vezes os ataques virdo através do su conteüdo didtice. Nao vivemos em um mundo cristio
€ academicament falando, s valores eristdos gralmente so ignorados ou mesmo atacados.

Quando estamos no contento da Igreja é fácil guardara 8. Todos al pensam, seem como nós. Ti-
veram experiencias espiritus com Deus que quando compartlhadasfortalecem a nssa Fé. No mundo
externo se dí o contriio. Tudo ali se choca com nossa fé e conhecimentos.

Intelecial e moralmente somos confontados. As vezes de forma agresiva, s vezes de forma ques-
tionadora. Algumas pessoas querem mesmo um confio, outras tem euriosidade e desejam entender
porque somos como Somos. Nós precisamos dar a todas elas uma resposta coerent e pacíia, a fim de
que entendam que nossa fé tem fundamentos sólido, Fo isso que o apóstolo Pedro qui dizer quando
escreveus Antes, santifiquem Cristo como Senhor em seu coraglo. Estejam sempre preparados para res.
ponder qualquer pessoa que Ihes pedir a razto da esperanga que h em vor. (I Pe 3.15).

Nossa esperang tem uma razo de sr. A nossa Fe ndo € um salto no escuro. Está consolidada por
muitosfatres e precisamos conhecö-los para poder responder os que sinceramente desejam saber por:
que cromos no que cremos, Mesmo que muitas coisas nas quis acredtamos possam parecer lógicas
para a mente do homem moderno, elas sio fundamentadas em fatos bem definido e coerentes. Iso
Ficou bem claro quando Paulo fo levadoperante o rei Herodes Agripa. No texto de Atos dos Apóstolos
nös lemos: A esta altura Festo interrompeu a defesa de Paulo e dise em alta voz: "Vocé ests louco,
Paulo! As muits letras o sto levando à oucura!” Respondeu Paulo: “Nao estou loco, excelentísimo
Fest. O que estou dizendo € verdadeio e de bom senso”. (At 26.24, 25),

Paulo defendeu a coerénia racionalidad de sua fé diame do govemador, porque este, ao ver ©
apósolodiscursando acerca de assunossobrenaturis, quis atribuir insanidad à ele

Esse tipo de coisa tende a acontecer e o cristo deve estar preparado, pois ele geralmente no cré ©
no pensa como a maioria. As verdades bíblicas entram em choque com à cultura à nossa volta, no 56
m aspectos religiosos, mas em outro aspectos também, como cultural, científico, moral et

Essa forma de lidar com perguntas que as pessoas fazem acerca da Biblia, de Jesus Cristo e do Crise
tianiamo é chamada de apologética, uma palavra grega que significa “defesa”.É a defesa da fé crist.
As pessoas geralmentetém nogdes eradas daquilo que a Biblia esina eos programas de TY, ridio,
revistas, joras, vos et, tendem a pasar ideiaseradas a cerca do cristianismo, Nossa obrigagao €
defender af cit desse ataques, esclarecer as dúvidas das pessoas.

A única mancira de fazer uma defesa eficaz é conhecendo o que as pessoas falam contra o cristia-
nismo eo que o cristianismo ensia. A compara entre os dois nos permite formula resposas sáb:
ue ajudardo a desfazer cet mal-entendidos. À raz de nossaesperanga precisa ser bem clara em nossas
amenés, As pessoas esto esperando por esp

‘CURSO DETEOLOGIA ‘=

MÓDULO 9 | APOLOGÉTICA CRISTA

CONCEITOS GERAIS

[Na questo bilica de apologética, a rferéncia mais comum é “Santis a Cristo, como Senhor, em vossos
corapdcs, estando sempre preparados para responder a todo aquele que vos pedi razo da esperanga que hi em
Vs fazendo-o, todavia, com mansidio e temor.." (1 Pedro 3:15),

"A palavra trduzida cima por responde?” é, no greg, apología (sto é,"defsa”). Sugere a idein de “defesa
a conduta ou procedimento”, Também pode ser descrita como ".. uma defesa verbal, uma palavra de defesa
quil que alguém fez ou da verdade que alguém cr.

‘Sendo assim, apologia significa “discurso par justificar, defender ou louva”. Podemos citar como uma des
A maiores referencias a obra de Plaio, Apología de Sócrates, que presenta a defesa feta por est último diante
de seus acusadores,

© substativo apologia (traduzido em portugués pelo verbo “responder” em 1 Pedro 3.15, acima citado) €
empregado mais sete vezes no Novo Testamento:

Aus 21
Émos € pais, ou agora a minha defesa perante vós

Atos 25.16
“+A ces respondi que nio é costume dos romanos condenar quem quer que ej, sem que o acusado tenha
presentes os seus acusados e poss defenderse da acusa.”

1 Corintios 9.3
“A minha defesa perant os que me inerpelam €.”

2 Corintios 7.1
“Porque, quanto cuidado ndo produzi isto mesmo em vós que segundo Deus fostes contistados!
que desa, que indignagdo, que temor, que saudades, que ze, que vindita! em tudo destes
prova de estardesinocentes neste assunto."

ipenses 1.7
porque vos trgo no coraçäo, sea ns minhas algemas,sja na dfesae confimagao do
‘evangetho, pois todos sos participantes da graça comigo.”Filipenses 1:16

+ ets, por amor, sabendo que estou incumbido da defesa do evangelho”

2 Timôteo 416
“Na mina primeira defesa ninguém foi a meu favor, antes, todos me abandonaram. Que isto nfo
thes seja posto em cont.”

‘Como podemos ver na mari das passagens dla de defender contedo do evangelho ji estava presente
‘quando do seu naseimento.A introdugdo do cristanismo no meio de uma sociedade marcada em pate pelo paga-
nism € pela filsofa gregae em parte pelo judaísmo exiia resposasintelecuais aos seus diversos acusadores.
[Na verdade, a literatura neotstamentria ol suscitada devido a acusages falsas e coneeitos emöncos oriundos

CURSO DETEOLOGIA Pr

MÓDULO 9 | APOLOGÉTICA CRISTÄ

tanto de seus simpatizantes quanto de seus opositores, Era preciso ofrecer
Le no coracto dos seguidores de Jesus.

[Nao hä Evangelho sem apologeica. Ao ser proclamada a verdade, cla sem divida entrará em conto com
cultura eos concetos vigentes em seu context. Com toda probabiidade a mensagem encontrará resisténcia
o somente por parte dos incrédulos mas mesmo os crents se ver diante de questdes novas eprecisardo de
recursos par responder tas questionamentos. NAO importa se esses questionamentos so bem-intencionados ou
o. É preciso encará-loseresolvé-los

les a raz da esperanga” exisen=

VERIFICAGAO DE APRENDIZAGEM

1) Qual principal passagem biblica que fala sobre defender 16?
2) Que significa apología?

3) Cite duas passagens onde aparece a palavra “apología” no NT.

3) Que famosa obra de Plato usa o termo “apología”?

5) Por que apologétic foi necessria no inicio da proclamago do evangelho?

4 CURSO DE TEOLOGIA

MÓDULO 9 | APOLOGÉTICA CRISTA

NATUREZA DA APOLOGÉTICA CRISTÁ

(Qual seria exatamente o papel da spologética cristo dentro do contexto do cristianismo?
Lembrando que a ideia de defender determinada crenga no est relacionada somente com o cristianismo,
Pelo contro, Temos apologias diversas, como a defesa do ateísmo, do islamismo, das políticas, de toda pro
posigdo ou ideologia. No caso da fé crit qual éa sua füngdo? Ness sentido, vale atentarmos para a afirmagao
de um dos grandes apologista do séeulo XX, Francis Schaeffer:
Há dua finalidades para a apologeic cis

A primes

€ defesa, A segunda é comunicar cristianismo de
modo que qualquer geragdo possa entendé-Io.

Com esse ponto de vista, apologética no € vista apenas como ferramenta de defesa, mas como elemento
passivo na teología. É também destacada como instrumento de proclamagio do evangelho, um instrument para
fazer seu conteúdo compreensivel em cada gerago, Em nossa sociedade ocdental a apologética crit precia
receberatengdo especial por dois motivos em especial, Primeiro devido à multiculturalidade que nos rodeis
Diferente de uma cultura mugulmana, a iberdade de pensamento nl apenas rouxe ao nosso espago geográfico
diferentes maneiras de ver © mundo, como também defende a existencia dessa divesidade, O evangelho € uma
ila cercada de cosmovisdes diferentes por todos o lados. Para no submergir precisa ter esposts a odas elas.

Em segundo lugar, nossa sociedade apresenta um dinamismo acelerado. Cada geragto cresce com novas.
ideas e novos conccits de vida As mudangas ocorem mais rápido do que em outra épocas da história € talvez
mais rápido do que em outra culturas. Questionamentos com relagdo ao evangelho, que no se faziam há dez
anos, sto fits hoje por adolescentes, bombardeado por um mundo de informagtes contráias ao cristianismo,

‘Sendo assim, temos que fazer a nossa apología do cristianismo diante de católicos, esprits, maristas, teu,
“agróstios, esotéricos, jovens,idsos,cringas e mais a uma miríade de mentes que foram por um motivo où
‘outro formadas com nogdes diferentes daquelas constantes na Bi

Esses fatores nos obrigam a uma constante reformulagdo no apenas das resposas, mas também das per-
gunas, No adiana tentar responder com o Evangelho divides que eta geragdo ndo mais possu e deixar suas
verdadeiras inquietagdes intocadas. Cabe a nós procurar conhecer eleváncia do cristianismo para as grapes
a moss época e do nosso lugar.

VERIFICAGAO DE APRENDIZAGEM

1) Quais as dua finalidades da apologética?
2) Cite um motivo pelo qual a pologética se toma necessria na civilizado ocidental,

3) Diane de quais grupos precisamos fazer apologia?

4) Por que precisamos sempre fazer novas perguntas com reso o evangelho?

5) Cite uma pergunta que as pessoas sempre fazem com relacio à 1 evangélica (resposta pessoal),

SCHE FE O Or qu vi, $80 Pos A, 19

CURSO DETEOLOGIA Pr

MÓDULO 9 | APOLOGÉTICA CRISTA

A NECESSIDADE DE APOLOGÉTICA

‘Porque nada podemos contra a verdade, sendo em favor da verdade” (2 Corintios 13.8)

A mensagem stual € paz entre a relgibes. Recentemente, Gregory Smith, um adolescente americano de 14
anos, formado em matemática por Harvard e que core o mundo pregando a paz mundial, foi questionado. “Qual
sua eligi? Fago conexdes entre todas as religides para que els possam funcionar como uma só” foi suares-
posta. Toleránci, principalmente religiosa, € palava do dia, Grandes pensadores, como o historiador Arnold
Toynbee por exemplo disse que o Cristanismo deve abandonar a erença de que & único, para que possa haver
uma maior harmonia entre sreigides. (Tácito Gama Leite, Rligies e Setas, CETEO, p. 112)

Se tolerncia quer dizer respeto renga alhea, concordamos. Nao devemos arapalar 0 culto de ninguém.
No podemos depredar os elementos de qualquer religito, nem mesmo agredir erena alheia verbal ou fisc
mente. Isto é dirt constitucional. Se quero ser respitad, tenho de respeitar. "O que quereis que os homens
vos fagam,fagais v6s eles" (M 7.12). Ist éolerncia

Esta tolerinca, todavia, no significa que sou obrigado a concordar com as afrmagdes e prtics do outro,
‘ou que ndo devo dizer ao outro porque discordo dele. Ele é livre para cre no que quer eeu também. E eu creo
‘que minha obrigaçäo € dizerlhe a verdade de Deus. Respeito no significa indefnigho

( grande pensador cristo, Francis Schaffer, em seu lvro A reja no século XX, afirma que a Igreja deve ser
bem clara em seus prinepios, explicando que podemos ser cobeligerante sem sermos necesariamente aliado,
Isto podemos até apoiar crías causas batlhar por els, sem que isto signifique que concordamos com outros
grupos que fazem o mesmo,

Podemos, por exemplo, defender a necessdade de dar asistencia ás pessoas carentes, sem com isso querer
dizer que concordamos com o esprta ou com a LBV. Fazemos as coisas por principio bíblico, ndo por modis-
mos ou instigagdo de algum grupo especitio.

‘A verdade nto pode ser sacrificada no atar da paz, nem as convides sobre o atar da tleräncia. Concordar
com 0 ero, associando-se a le, € um assasinado da consciénca.

‘A fé rita é uma fé objetiva; deve, portant, ter um objetivo. O conceito cristo de fé “salvadora” o de uma fé
em que se estabelece um relcionamento com Jesus Cristo. Um cliché que se deve retar €: "Nao importa o que
vocé cr, desde que tenha conviesodisto” (Josh McDowell, Evidencias que exigem um veredicto, Candeia,p.).

Permitir que a fé cris sea iguala qualquer outra fé € na verdade tirar dela o que Ihe toma distinta € essen-
al. Com inúmeras crengas com objetos distintos, cada vez e toma mais necessrio te base apologetic para
‘demonstra porque a fé cris é exclusiva.

VERIFICAÇAO DE APRENDIZAGEM
1) Qual a mensagem atual com rela ds diferentes religides?

2) Como deve sera toeráncia cris?
3) 0 que é uma fé objetiva?

5 g ae

MÓDULO 9 | APOLOGÉTICA CRISTÀ

APOLOGIA DA APOLOGÉTICA

‘Alguns chegam ao extremo de considerara apologética uma agressio. Classificam
religiosas luz da Biblia, um mero “lar mal”, Defendem uma espéci de “viva e deine viver” cristo, Mas sta
ide no tem nada de cristo ou biblio. No passa de um espíito semiecuménico modem de tolráncia, uma.
acomodagäo perigos diante do enganoso € do falso.

“Livra os que esto destinados à morte salva os que cambalciam para a matanga”(Pv 24.1).

Se os profetas bíblicos assim pensassem, nada esereveriam, pois suas palavras eram uma verdadeia con-
enagdo das religides ao seu rede. Ou ignoram que o próprio Jesus mostrou os eros doutrinários dos grupos
religiosos de sua época (Mt 22) disse que eles erravam por no conhecer as Escrituras e nem o poder de Deus
(Mt 22.29)? Ou esquecem que uma boa porglo da epistolas paulinas foi sua apología conta doutrinas eradas
(CI 2.8: G12.1-5)? Ou ainda que Jo, o discípulo do amor, fi radical contra os falsos ensinos,dizendo que se
“alguém nio ensinava a verdadeira doutrin cris ea enganador e anticristo ni deveria ser hospedado na casa
dos inmdos como se fosse um mensageiro do evangelho (2 Jo 7,8). Sem deixar de mencionar que Pedro falou
contra os falsos mestres (2 Pe 2) e Judas exortou seus litres a combaterem pela fé que de uma vez por todas
{oi dada aos santos. 3)

‘Nossa fé precisa ser defendida racionalmente. Näo porque a lógica cria a fé, mas porque pode vir a perecer
sem cl.

“Embora 0 argumento nio erie convicgko, a falta dele deströi a 16. O que parece ser provado pode náo ser
abraçado; mas o que ninguém mostra a habilidadede defender é prontamente abandonado. Argumento racional
o cria renga, mas ele mantén um ambiente em que a fé posa Moreser (Austin Farer em C. S. Lewis.)

"Nio defendemos a gressdo, o desprezo eo rancor conta os no cristios. Devemos seguir a verdade em amor
(EF4.19). Coneordamos que no se deve pguntarareigio do que est caído no caminho de Jerusalém para
Jericó. Devemos apenas ajudál no que for necessrio. Mas nossa attude no uma concordáncia com suas
‘rengas, no € uma aceitao incondicional das doutrinas professadas por ele. Dizera verdade ao meu próximo
também & uma forma de demonstrar-he amor.

Todavia, nó julgamos e analizamos doutinas endo pessoas. O budismo diante da Bíblia & uma mentira € um
{alsdade que precisa ser expost, O budista € um ser humano que precia ser amado e, porque precisa ser amado,
tenho que Ihe falar de seu ero. Quando comparo as doutrnas budistas à luz do cristianismo, ndo o fo com um
sentiment de uperiridade, mas com um senso de verdad e de necessidae, buscando evitar que outros tomem
a mesma vereda,

4.1 A QUESTAO MAIS IMPORTANTE

O historiador Will Durant disse que “onde existem mil renga, tendemos a nos tomar ctios (incrédulos) em
relacio todas els” (Will Durant, História da Flosofi, Nova Cultural p. 30) Prem, cer em nenhuma também
uma opgdo entre as dems. Ecolher no cer também € uma escola religiosa

© homem discute respeito de tudo em sua vida: sua caera profisinal, seu casamento, suas preeréncas
politica, esportivas, culturas, Existem debate e andlises sobre todas a ciéncias, sejam elas humanas, exatas
Ou biológicas, E dentro dessas cigncas existe linha diversas que so discutidas e rediscuidas em semináios,
livros e paletas, É homeopatia versus alopata, freudinos e junganos, sica clásica e quamtica. Na polit
na economia, os partidos e as corentes mulüplicam-se. Cada ramo da ciénia tem seus concito que procuram

CURSO DETEOLOGIA.

MÓDULO 9 | APOLOGÉTICA CRISTÄ

defender diante das dems opgdes. A regido & aquilo que define o destino eterno do homem. “Rendendo 0
homem o espirito ent onde está”, pergunta 6 (16 14.10). "Morreu acabou”, dirá o materialista teu. "Vamos
renaser em outro corpo”, dirá oreencarnacionista."Purguório”, defenderá o católico, "Descansando no seio de
Abraño ou soltendo no Sheol até aressureigio” drá o evangélico. Mas nem todos etario ceros a0 mesmo tempo.
E embora a opinides possam ser mula, a realidad Seri uma só E seo homem fahar em ua ecolha, será tarde
demas. "Hi caminos que parao homem que parecem deta, mas no fm sio caminhos de mort” (Pv ).

Temos consciénia de que o abuso nas atitudesreigioas tem produzido té mesmo guerras, Mas e
nasceram das convicgdes religiosas, e sim do comportamento erado diante dela, À Biblia no ensin a agressto
‘nem osiléncio diane do ero, mas nos intra “responder (defender no original) com mansidio e temor a qual-
‘quer que nos pedir razio du esperanga que há em nós" (1 Pe 315).

4.2 APOLOGÉTICA E HERESIOLOGIA

É comum confundirse apologética com heresología. A primeira é muito mais abrangent do que a segunda,
É como se a apologétic fosseadefesa do cristianismo frente ao todo, enquanto heresiologiafosse a mesma def
sa diante de um grupo específico. Geralment, a preocupagäo do apologista cristo demonstrr porque o cris.
nismoé verdadeiro. Evidentemente que essa demonstragdo éfita quando há outra ou mesmo outras cosmo vides
30 seu redor, Essa cosmovisio no precisa ser necesariamente uma seite, pode ser apenas uma forma de pensar

Setomarmos, por exemplo, o secularismo reinante no ocidente, vamos perceberquio necessria € a apologé-
tica. O secularismo no € de modo nenhum uma regido, nem mesmo uma ideologia. Ele € simplesmente uma.
forma de encarar vida naqual aqui agora € tudo o que há. incrteza de um depois faz com que as pessoas
do vejam qualquer razo par professa uma religido. A prosperidad material tende a contribuir com essa forma
de pensar uma vez que supre as earénias básica do ser humano.

Dentro de um contexto como esse, o apologista precisa encontar falhas na armadura seculaista precisa
pontar essa vulnrabilidade como prova da ncessidade do cristianismo.

Mostrar que muitas pessoa, apesar de suas mulas posses, se sentem vazias a pont de trrem suas pröprias
vidas, & uma maneira de demonstrar que existe lacunas na natureza humana que este mundo jamais va preen-
cher Em seguida, presentar o evangelho como resposta para ais fats € fazer apologética.

No caso da heresiologia a defesa e argumentagdo se voltam para um grupo específico com seu conjunto de
doutrinas. Esse grupo pode ser pseudocristio ou mesmo uma religi no sentido amplo do texto, como no caso
‘do islamismo, Nesse caso 0 confito doutrinário ndo se dí em termos de cosmovisto, mas de afimaçües pontunis
discordantes das Escrituras Sagrados.

Claro que muitas vezes a amplitude da religio termina por se etabelecer como uma idologia ou cosmovi-
sio. O marxismo e o islamismo dominaram ou dominam seus respectivos contextos. À apologética nesse caso
tomar formas de hersiologia tendo de refutar os diversos pontos de mancira específica. Anda assim a distin.
lo permanece na grande maria dos esos.

43 APOLOGÉTICA, FÉ E RAZÄO

Por lidar especificamente com argumentagio € muito fácil transformar apologética em um confio intelec-
tual ad Infinitum, Parece ser apenas uma tentativa de provar a veracidade do evangelho uilizando-s da lógica.
[esse caso, af seria um elemento dispensivel

Por outro lado, temos a deinic da fé como sendo “um salto no escuro para o bragos de Deus”, como queria
Soren Kirkergaard. Nesse caso, nenhuma argumentago seria necessári, pois iso seria justamente o contário
da fé, Como resolver esse impasse, sem tomar a fé rit rato de proposigoes racional e logicamente demonstrá-
veis, ou uma atitudeiseta de qualquer aciocínio que a justifique ou apoie?

Para quem eve uma experincia de novo nascimento, o cristianismo ndo foi um “salto no escuro”, mas “um
passo na direço da luz”. Antes de tomara decso, os fatosforam pesados diante da mensagem proclamada ou

= (CURSO DE TEOLOGIA

MÓDULO 9 | APOLOGÉTICA CRISTA

lida A decisto pendeu decisivamente para lado de que Cristo € o Filho de Deus e que depois de morrer pelos
meus pecados ele ressuscitou dos moros

‘Caso esse exereitado uma fé cega, a maioria teria rejctado Jesus Cristo e voltad as costas para todas as
provas

‘Claro que nem todos os que tomaram sua decis por Cristo so dotados de uma mente indagadora econheci-
ento intelectual suficiente para certo niveis de questionamento. Ainda assi, uma séricdefatoreslevou esas.
pessas a pesar as evidencias e decir que havia coerénca no que fo dito, Entre esses fatores est a coeréncia
a existencia de Deus, necessidade íntima, a figura de Jesus Cristo como personagem histórico relevante €
mesmo sentimentos e experiéncas inimas que de alguma forma estavam de acordo com a mensagem erefiexdes
do ouvint.

“Todos ssesfatores ndo produziram a fé, mas despetaram naqueles que tveram a expeiénca crist a convic-
o, ou pelo menos a nogo de que seria necssiria uma aitude interior, um reconhecimento da validado de tudo.
Faso expressos em aitdes extemas de fé Esa relago entre ftores extemos eatitude de fé varia de pessoa para
pessoa, mas com certeza ela existe

"A questio da apologética € que sem que a maria erccba, há uma “pregao silenciosa" o redor de cada
estou. Essa pregas o pode ser host ou simpática a evangelho. Pode facilitara f ou colocar-the obstáculos
Em uma comunidade onde a maori ré pratica o evangelho, com certeza permitira fé do que em uma onde
‘ evangelho no é mencionado ou onde os concito ele condo sto refuados

‘Se pensarmos em paises como o EUA e a Aribi, por exemplo, no emos qualquer dóvida de que uma pessoa
que lease a Biblia szinho teria mais chance de aceitar o evangelho morando no primeiro. Assim como pode hi
Ver uma pregagäo anticisl “silenciosa” ou mesmo ridoss, pode haver uma apoogética “silenciosa” ou ruidosa
que contribuirá para um melhor desenvolvimento da fé

sve contexto “apologético" ou "antiristlo” pode ser encontrado em niveis muito menos amplos como em
‘uma comunidade ou mesmo familia. Embora nem todo filo de cristo se tome um cristo, a probabilidade à
maior. A atmosfera construida com conceitoscristos possui menos obstáculos intelectuais à fé € assim permite
‘seu nascimento e desenvolvimento. Quando aapologética € usada, sua fnalidade no € produzir fé por meio de
“rgumentos racionas explicagde lógicas. E permitir que a fé possa atar livre de obstáculos criados por idas
+ preconceits erbneos.

Tndividualmente, cada pessoa recebeu ou concebeu conceitos que em algum momento podem obstaculizar
‘aA existe ej experimentou os frutos resultantes, mas esbara em fatos que exigem uma explicaçäo. Sto
‘vidas sincera que precis ser esclarecidas. Uma vez removida as barcias a fé segue seu crescimento livre
¿de amas iteectuais, de sofsmas que aé entdo pareciam impedir de contempla verdade.

{sso nfo significa que uma vez que os fundamentos inteletusi do eisianismo sejam apresentados de forma
coerente, as pessoas ir crer automaticamente Esa é a questo com rel a fé. Nem sempre sto as difiul-
‘dads intlectuais que impedem uma pessoa de abragar o cristianismo € cer. Exstem fatores pessonis e moras
‘evolvides qu tomam a accitacio da écris algo que envolve o individuo como um todo, Ele pode nio querer
‘vera moral erst, pode ter medo do que as pessoas d seu circulo vo pensar e inúmeras outras quesdss.

Fnfim uma série de fatores que demonstram que a apologética é apenas um facilitador, uma ponte entre 0
evangelho eo individuo, Aavessara ponte € deisdo de cada pessoa.

VERIFICAGAO DE APRENDIZAGEM
1) Como muitas pessoas julgam a apologétis?

2) Qual a diferenga entre apologétia € heresiologia?
3) Como Soren Kirkegaard defini a 16?

CURSO DETEOLOGIA. su

MÓDULO 9 | APOLOGÉTICA CRISTA

HISTÓRIA DA APOLOGÉTICA

‘Como jé vimos, os própros textos neotestamentriostinham carter apologético. E nto estamos falando
apenas das epístola, mas de todos oslivos. Quando observamos os evangelhos por exemplo, esse enfoque se
toma ainda mais destacado.

Cada evangelho foi dirigido a uma comunidade diferente. Mateus os judeus, Marcos aos romanos, Lucas
os gregos e Jodo Igreja. Cada um dels destaco aspecto de Jesus e sua mensagem que melhor se ajustavam
para responder os anscos de seus litres, O grande número de referencias as profecia encontrado em Mateus
era su tentativa de mostrar aos judeus a messanidade de Jesus. A énfase a ago, mais do que nas palavras,uti-
lizado por Marcos, se justava a cate rätic dos romanos. Lucas descreve o homem perfetodesejado pelos
regos. Jodo, ecrovendo depois de todos e vivendo em uma época em que diversos dsvios já comegavam a se
manifestar no cristianismo, esceve seu evangelh para fortalecer a fé da Igreja nos fundamentos dos apóstolos

Paulo, como um dos principas escritores do Novo Testamento, devido ao seu arcabougo intelectual, az em
suas episolas uma completa apresentagdo do Evangelho, dando o cristianismo uma cosmovisto a partir da re-
velo do Antigo Testamento, agora completada pelarevelgdo do Messias

‘Como podemos ver, no bastava apenas expor as verdade evangélicas, porque esas no etavam cando em
terreno neutro. Os destinatrios viviam em contextos hosts ou alheios a mensagem na maioria das vezes, Se
tomarmos o exemplo de 1 Corintios 1, Paulo nâo est apenas falando que Jesus ressusciou, mas apresentando
razdes e explicages relacionadas ao tema, Para seu público se tratava de uma idea nova, näo antes discutida ou
proposta por seus pensadores. Era necessária uma defesa do tema,

‘Assim, evangelho j nasce apologético, porque nascendo em meio a uma cultura reinante, se chocou ev
dentemente com ela, ncesstando assim de desa.

5.1 OS PAIS APOLOGISTAS

Logo após o periodo apostólico, surge um grupo de líderes intelectais que vio enfrentar as oposigdes a cris»
tianismo. So os apologists € os polemistas, Os primeiros fazem pate do grupo relacionado ao nosso assunto,
O segundo, semelhantes, mas diferente dos primeirs, so chamados de polemistas porque entraram em confio
com as primeirs heresis na Igreja Prima

OS apologistastínham um duplo papel — refuta as falsas acusagds langadas contra o crisos € a0 mesmo
tempo fazer uma apesentago do evangelho para as autoridades romanas e para 0 intelectais de cultura helé-
nica. Os dois primeiros séculosforam bastante fecundos esse tipo de literatura.

Tsses homens, devido a sua origem,esereveram mais como flésofs do que como teólogos. Para a maioria
eles o Cristimismo era averdadeir flosoña. Uma vez que o Pentateucotinha sido escrito antes dos tempos
hhomeércos, era superior a toda verdade encontrada no pensamento greg. À vida pura de Cito o cumprimento
das profecas do Antigo Testamento sobre Ele eram as provas de que o cristianismo era esa filosofia da mas alta
espéci. Educados em geral na filosoña greg, como um meio de levar homens a Cristo. Eles se utlizaram do
Novo Testamento muito mais do que os chamados Pais Apostlicos. Entre eses pologisas podemos citar Aris-
tides de Atenas, Justino Mártir, Tciano, Atenágoras e Teóñlo de Antioquia, entre outros, Esses foram apologist
na regi oriental do Império Romano. Na regido oriental vemos nomes como Tertuliano e Mindcio Flix, que
procuraram dirimir os preconceitos dos filsofos € autoridades do mundo romano.

ssa attudereflete muito cater da propria apologética. Foi criada uma ponte enre a mensagem do Evan
gelho © a cultura ilosfica grega do mundo mediterraneo dentro do Império Romano. Em parte possbiitou a

= CURSO DE TEOLOGIA

MODULO 9 | APOLOGÉTICA CRISTÀ

‘compreensto e ceitato do Evangelho por parte de alguns e em parte produziu um cristianismo híbrido, com
forte ape relxiv.

E verdade que alguns deses apologisas principalmente Terulano, fi contra esse tipo de abordagem. Em
uma passagem clásica, ee faz a defesa por uma apologétia e uma teologia livre da influencia filosófica greg.
Para ele, que foi um polemista (etrou em confio com as heresas de seu tempo, geralmente também imbuidas
da losa grega), parecia uma incoeréncia usar as mesmas fonts dos hereges. Em uma passagem clásica cle

Os filósofo e os heregs discutem os mesmos assuntos e empregam os mesmos argumentos complexos.
Pobre Aristóteles Foi vocé quem Ihes ensinou dialtica, para se tomarem hibeis em construir e derruba.
Eles soto suis em suas teorias, formais em suas infréncis, to seguros sobre suas prova, 10 solenes
em seus debates, que se tomam faigantes em virtude do fato que ram de tdo de tdo modo que, em úl
‘ima análie, no se ratou de nada. Que tem Atenas a ver com Jerusalém? Que tem a academia a ver com
a igreja? Que tem os hereges a ver com os crislos? Nossa doutrina fui da sala de pilares de Salomio, que
aprendera que € preciso buscar o Senhor com inocéncia de corado. A mim pouco importa, quem quiser
que produza um cristianismo estoco, platónico edalético. Visto como evangelho de Cristo nos foi pro
clamado, no precisamos mais persrutar estes assunos, Se temos fé, no desejamos outra coisa além da
16. Nada há além desta fé em que precisamos cer

5.2 NA IDADE MEDIA

A ldado Média foi marcada pela religiosidad ris católica. A unid entre Igreja e o Estado, iniciada por
Constantino, aprofundou-se e alasiow-se até produzir uma sociedadecristiaizada, onde os valore its ristios
eram naturalmente aceitos ou mandos pela coerglo dessa própra sciedade, semelhante ao que acontece no
islamismo, À necessidade de uma apologética era mínima,

Todavia, o surgimento da civiizago islämica mas ters vzinhas do Oriente Médio, Norte da Africa e Sul
da Espanha tomou necessria uma defesa do cristianismo perant a fé de Maomd. Entretanto isso nem sempre
acontece, pois ambas as cvilizages, islámica e católica, permaneceram em seus limites geográficos, viven-
cando na maoria das vezes apenas onflitos bélicos, como no caso das Cruzadas.

{Uma famosa excepto a ess regra pode ser encontrada em Raimundo Lilo ou Raimond Lul. Convenio 0
cristianismo, ele fi um dos raros homens dese periodo que pensou em conquistar os mugulmanos pea frça
os argumentos, Ele desenvolveu toda uma apologética do cristanismo perant o pensamento slämico.Tentou
de Fat penetrar no mundo mupulmano para discutir com os sibios dali a superioridade do cristianismo sobre o
islamismo. Alguns vezes at consegulu establecerdilogo, mas sendo prso, expulso e posteriormente moro,
io pode levar avante sua obra. Todavia, su intengáo e argumentacio permaneceram como um marco da apo-
logétia esse tempo.

5.3 DA REFORMA EM DIANTE

A Reforma pouco significo em termos de apologtica. Havia, & claro, uma apologética do protstamismo
frente ao catolicismo, mas nesse caso a argumentagdo ficava reta 20 cristianismo. Toda a diseussto se deu
dentro da sociedade cristanizada,

Será com o advento do Iluminismo e da Revolugdo Francesa que a apologtica crit necesitará desenvol-
ver todo seu vigor. Com ambos nasce um espírto de cria à gra, ao cristianismo e até mesmo contra toda a
religido. O ateísmo passa a ser uma ideologia abraçada por muitos pensadores, muíts vezes de forma agressva
A expansto do mundo europeu devido s grandes navegagdes oceánicas apresentou dante da Europa um mundo
e pensamentosdistintose religiös distintas do cristianismo, Todos eses faore obrigou ao cristianismo erguer
sua bandeira defender seus conceitos e valores.

CURSO DETEOLOGIA. =)

MODULO 9 | APOLOGÉTICA CRISTÁ.

Agora, dentro da sociedad ocidental,nscia o ecularismo e corentes antagónicas ao cristianismo. Ataques
intelectais de todas as categorias foram langados,exigindoresposts os argumentos do aeistas secularistas
(Os erros do cristianismo, como as guerras religiosas, principalmente aquela da chamada Guerra dos Tinta Anos.
(1618-1648), entre católicos e protestantes, evou muito a quetionar se ndo o mundo náo Sera melhor sem a
regio.

A partir de entdo começam a surgir diversas correntes de pensamento e visto do mundo. A liberdade de
pensamento produziu muliplicidades de pensamento. Os intelectuai cristis e teólogo se viram com a area
de explicar o evangelho para uma geragdo exposa à inimers idia. À Igreja passou a ter um sem número de
“concomentes” na missdo de explicar o número. Dante dessefatosugiram teólogos e pensadores eistos que
‘omaram para sia bandeira da apologética,

Entre esses número podemos citar Blase Pascal, jansensta (um grupo católico que adotou conceitos bem
semelhantes aos da Reforma), cuja bra Pensamentos rece o conitocom o ateísmo € materialismo reinante
«meu tempo. Na Inglaterr va surgir G.K. Chesterton, apologista católico que utou com diversas corentes de
seu tempo, defendendo o cristanismo.

© meio protestant tem produzido grandes apologist populares, principalmente da Inglaterra € Estados
Unidos. C. S. Lewis, Francis Schaeffer, Josh McDowell, Norman Geisler, Alister MeGrath so alguns autores e
pensadores que (im se destacado na desa da f crit e alcangado grande éxito,

A civilizagäo ocidemal atual levantou a bandeira da multculturlidade. O resultado disso é que, além das
issidencias itemas em seu meio em termos de viso de mundo, há um confit com outra corentes mundi,
vins do extremo riete da civilizado islámica, O ocidente sempre foi povoado por inimeras setas pseudo-
ist, mas agora tem sido alvo da militnea hindu, através do movimento Nova Era e também do islamismo.
que declaradamente busca se apossar dessa parte do mundo,

Geralmente nossa civilizagdo € apresentada como sendo pós<rist. [so significa que o cristianismo j nto
€ mais visto como Gbvio, nem mesmo como esencial. A disputa com outras ideas transforma a apologetica em
uma das maioresnecessidads de nosso tempo. Termina por ser uma feramentaessencal na evangelizagdo, por
esse trabalho no encontrará mentes vazia, mas geralmente jä formadas por ouras cosmoviss e conccitos
distintos ou contárosá Biblia ao cristianismo.

VERIFICAGÄO DE APRENDIZAGEM

1) Escreva o nome de dos apologistas da Igreja Primitiva.
2) Por que na Idade Média a apologética no se desenvolveu?

CURSO DETEOLOGIA

MÓDULO 9 | APOLOGÉTICA CRISTÁ.

APOLOGÉTICA E EVANGELISMO

Muitosterminam por enxergar na apologética um assunto dificil e pouco prátco, destinado a mentes brithan-
es e académicos preocupados com questöes inelevante. Näo conseguem vero óbvio, que a apologética está
o cere de todo trabalho evangelitico. Se tomarmos os grandes sermies do lvro de Atos, vamos pereeber 0
tno frequent da apologética, da defesa do evangelho peranteoutas culturas. Iso € muito claro, principalmente
o famoso sermdo de Paulo no Aéropago, onde a fé rita estava entrando no terreno do pensamentohelenist.
Proclamaçäo apologétca, Kerygma e apología, sto dois ados de uma mesma mocda.

com a apologética quese faz evangelismo. Enquanto esta primeira vai qucbrand os falsos conceits € al
sos raiocinios, a proclamagdo vai inserindo na mente da pesos a vedado salvadora. A apologéica € como um
arado que vai preparando a mente humana para a mensagen.

‘Quando Paulo chegou a Atenas, le encontrou uma situa que 0 incomodo profundamente. Aquela cidade
era tudo, menos neuta em questdes ideológicas e religiosas. Era um desaño para o Evangel.

E, enquanto Paulo os esperava em Atenas, o seu esprito se comovia em si mesmo, vendo a cidad lo etre-
ue idolatría.

De sorte que dispuava na sinagoga com os judeus € religiosos, e tados os días na praga com os que se apr-
sentavam. E alguns dos filósofos epicureus e estoicos contendiam com el; € uns diziam: Que quer dizer este
paroliro? E outros: Parece que € pregador de deuses estrnhos; porque Ihe anunciava a Jesus e a ressureigdo.
Etomando-o, o levaram ao Arcópago,dizendo:

Poderemos nös saber que nova doutrna & essa de que falas? (At 17.16-19)

Nos templos religiosos (sinagogas), ns praças onde se encontravam adeptos de diversas sitas (o epicurismo,
«o stocismo haviam se tomado reigies, al como aconteceu com 0 taoísmo e com o confucionismo na China)
€ em locas de debate como o Acrópago, Paulo tentow transpor aquelas fortalezas. Com argumentos biblics ou
filosófico oriundos ds Escrituras, el procurou levis fé em Jesus Cristo

"Nosso mundo, e talvez o Ocidente em maior grau, tomou-se uma imensa Atenas Reigies,
logias deslam diariamente nas as, fazendo novos adeptos, aprsionando mentes ¢afastando-as da verdade,
Alguns escapam dessas tas invisicis etomam-se membros do Reino de Deus. A maioria, porém, permanece
presa a eses tenazes fos como press a serem devoradas

Claro que a proclamagdo € muito mais que um trbalho espiritual € a apologética no pretende ser uma
subsitua dese aspecto espiritual, Pelo conräio. Ainda assim ndo podemos ignorar os conceitos ideológicos e
psicológicos envolvidos no esforgo de conquistar as vida por iso precisamos considerar ambos 0s aspects.

“Todas as pessoas precisam ouvir o evangelho, masse tomarmos alguém que foi de alguma forma influenciado
por uma rligido ou ideología, a dsposigdo delas diate do Evangelho € diferente. Pessoas envolvidas e doutri
adas naturalmente oferecerdo mais ressténcias do que as demais. Será necesário “anular sofsmas” e "derubar
raciociios” (2 Corintios 104,5), usando argumentos ungidos © autoridad espiritual. Muitas delas possuem
© que os filósofos slemes chamam de uma weltanschauung, ou sej, uma visto de mundo, uma cosmoviso,
que funciona como um muro contr os coneitos da Biblia. Precisaremos alia comra-argumentos biblcos bem
fundamentados com ungdo e agdo de Deus, para vencer esses muros. É por isso que precisaremos de ora,
de muit oral, para que o quadro esttstico que apresentamos sofra mudangas. Precisamos conhecer nosso
públicoalvo quando formos evangelizar e transmitir a mensagem cera

CURSO DETEOLOGIA oe

MÓDULO 9 | APOLOGÉTICA CRISTÀ

Como escreves Alster McGrath

A apologéticaresponsável baeia-se no conhecimento tanto do evangelho quanto do público quem se dirige.
[As pessoas im diferentes motivos para se tornarem cit

las apesentam diferentes ponts de contro com o evangelho. Uma apologeic insensivel à re
mana ed variedado de stagdes as quais as pessoas se encontram card rapidamente no vai.

A apologétic € um recurso, e cabe ao apologista fazer a relagdes com a vida das pessoas, de came € 0550,
do mundo atal. Sem essa ponte, a toris no passam de teorias, nada sio alm de ideas abstats suspensas
no ar sem nenhuma fundamentaço na realidad david. A história da apologéticacrst,porém, mostra que tas
relagdes podem ser fia, assim como a história da Igreja mostra que devem ser feta, Feitas as contas, con-
cluimos que a apologétca no tem a ver apenas com a vitória de uma argumentaçäo sobre outra; seu objetivo €
«conquistar pessoas?

6.1 A FÉ CRISTA É OBJETIVA E ESTÁ APOIADA EM FATOS

Em segundo lugar, fé cris apoa-se em fats. Ela € uma eligi histórica, Nto está fundamentada em
experiéncia paticulares e subjetivas. As reigides orentais, ao conti, fundamentam-se na experiéncia indi
vidual. Nós eremos que nossasalvago se fez efetiva porque Jesus Cristo, o Filho de Deus, tomow:se homem,
viveu nesta terra, morreu pelos nossos pecados na cruz, ressuscitou a erciro dia e sub aos céus. Estes slo 0
úprincipais eventos nos quais se apoiam nossa fée esperança

+ “Tendo, pois, muitos empreendido por em ordem a narrago dos fatos que entre nós se cumpriram, segundo
‘os transmiticam os mesmos que os presenciaram desde o principio foram ministros da palavra, pareceu-
me também a mim conveniente descrevéls ti 6 exeelemissimo Teófilo, por sua ordem, havendo-me já
informado minuciosamente de tudo desde o principio (Le 1.1-3)"

+ "Se Cristo no ressusitou dente os morts, € va a nossa pregaço € v a vosa pregagd (1 Co 15.14)"

+ “Porque no vos fzemos saber a virude e a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo, seguindo a fábulas ari
cialmente composts, Mas nds mesmos vimos a sua majesade (2 Pe 1.16).

Asreligides orietis no fazem distingo ente fato lenda. Rama e Krshná,deuses importantes do panteño,
tiveram suas vidas naradas entre os homens, embora náo haja nenhuma fundamentagáo histórica paraiso. E
dentro do conecto hindu de verdade religiosa, isto ndo faz nenhuma diferença. O mesmo se dá com as lendas em
tomo da pessoa de Siarta Gautama, o Buda, História e lena se misturam sem que iso faga qualquer diferenga
para os concetos budistas, Da mesma forma otaofsmo introduziu diversas lendas populares no seu desenvolvi-
mento histrico sem qualquer consrangimento,

Esta diferença de visto do mundo, da história € dos objetos da fé, tomam impraticáveis qualquer associagio
entre religide orienta cristianismo,

A fé cris € uma objetiva deve potano, ter um objetivo. O conccito cis de fé "salvadora" € 0 de uma.
em que se estabelece um relacionamento com Jesus Cristo. Um cliché que se deve recitar €: “Nao importa
0 que vocé cr, desde que tenha convicçao dito”.

(Gosh MeDowell, Evidéncias que exigem um verediio, Candei, p. 5)

6.2 ANALISANDO ANTES DE RESPONDER
Em um ambiente de trabalho, ou na escola, na faculdade ou mesmo em outros contextos, vamos encontar
pessoas que possuem dividassinceras com respeio os ensinos d Biblia e do cristinismo em geral. Sao peso»
as sensats, que, gostaria de er, mas encontram certas dificuldade em eneaixar aquilo que a Palavra de Deus

ENCINA Al Alpin Cris no oo 200 So Fol Vido, 2008

en URSO DE TEOLOGIA

MODULO 9 | APOLOGÉTICA CRISTÁ.

ensina dentro do mundo moderno. Mesmo quando eles leem a Bíblia, surgem perguntas e eles no se sentem
onfodveis em rer até que esclaregam esas dévidas.

Na escola aprendemos que os seres iveram sua oigem na selego natural ds especies, pea sobrevivéncia
dos mais apto. Geralmente so cientistas e outros homens cultos que esto por trás dessa toria. Mesmo que
algumas pessoas no crisis duvidem da Teoria da Evoluplo das Espéies, las se sentem sem argumento para
discord.

(Os problemas socias so outro exemplo que coloca as pessoas em confio. Ela nto sabem como relacionar
‘um Deus bom, os eristos ea solo desses problemas o graves que assolam a humanidade. O marxismo, que
deu origem aos governs socialistas e comunistas pretende sera resposta ea solo definitiva a esas quests.

‘Outro assunto que coloca dividas no cora das pessoas é o número muito grande de reigide grupos se
dizendo portadores da verdade. Como saber qual dees € verdadeiramente o certo? Todos defendem estar com a
verdade. Por esse motivo as pessoas preferem no cer em nenhuma.

"Alé desses assuntos todos, existe as falhas das igrejs e de crsos, questo apontados como motivos de
ño se envolver com nada,

Todavia, precisamos er em mente que nem todos que alegam dúvidas com respeto Biblia ou a cristinis.
mo sio defato sinceros. Muiosdesss, na verdade, ndo querem cer, pois sabem que se aeitarem a Biblia como
verdadeia tordo de lagar seus hábitos pecaminosos, Ele bebem,fumam, usam drogas, praticam sexo cto €
sabem que Deus condena todas esas prticas. Por isso preferem ndo cre.

Nesse caso, seu problema no é intelectual e sim voiivo, Ndo € que tem dóvidas. Na verdade no tem von
tade de cre, Com pessoas dese tipo, vocé pode gastar todos os seus argumentos e eles continuar iredutiveis.
Seus argumentos nada signifcaro.

Como apologista, vosé ndo deve se sentir diminuido ou incapaz. Mesmo um evolucionista sabe que su teoria
o responde odas as quests, Ainda asim ele continua defendendo sua opinio.

por esse motivo que vocé precisa analisar cada pergunta eno tentar responder as que Iheparecemdificis
‘As vezes uma má resposta ou uma explica no convincente é bem pior que resposta nenhuma. Leitura € me
‘ago constante fazem part de vida daquees que querem dizer palavras “verdadeirs ede bom senso”.

Cuidado com aqueles que querem transformar as perguntas de alguns em debates públicos A no ser que
vocé esteja muito seguro do que val alar, o fto de ndo saber o que responder pode levar a sr ridicuarizado e
provocado emocionalmente. Seu intuito no ¢exibir sua ineligénci ou mostrar que sabe mais que o outro. Seu
<esejo¢ apenas mostrar que sun fé tem coeréncia bom senso.

630 CONCEITO DE VERDADE

Há um grande desaño no mundo moderne para nbs crstos defendermos nossaf. Talvez os versículos evan-
gclitcos mais conhecidos sejam: “Eu sou o Caminho, a Verdade ea Vida, ninguém vai a0 Pai se nto for por
min" (Jo 14.6) outro seria "Conheceeis a verdade ea verdade vos liberará” (Jo 8.32) A verdade salvadora
€ liberadora,

‘Acontece que o proprio conceito de verdade tem sido alterado. Como bem lustro Francis Schaeffer: O cató-
ico romano ortodoxo me dira que vou parao infemo, pois reeite a verdaeir Igreja. Ele está idando com um
conceio de verdade absoluta. Mas o novo católico romano que senta comigo junto à arira diz: “Vo é legal,
Dr. Schacter, porque € to sincero!

© que ele quer mostra é que antigamente as pessoas tinham uma nogdo absoluta da verdade, Ou uma coisa
er ou o er. Preto ea preto € branco er branco. Havia o cet havia o errado, Hoje, frases como “Cada ca-
boga é ua setenga” reflet a individualizago da verdade. Demonstra um relativismo com relagao à realidade na
mente de pessoas que esto longe de conhece sofa. O homem da rus, d di a di, diante da muliplicidade
de crengas e de valore, tem acitado a proposta eta por muitos filósofos de que tudo é verdadeir se vocé acre»

SO DETEOLOGIA di

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(ia miss sinceramente. Isaías 5.20 pode ser apontado como uma etic divina a todo esse conceit distoreido
de verdade: "Ai dos que o mal chamam bem € ao bem, mal! Que fazem da escuridade luz, eda lz,escuidade,
+ fazem do amargo doce, e do doce, amargo!”

¡Sendo assim, a apologtica se tora necessärla mesmo antes de fazer apología do evangelho. É muito dtl
conhece algums colocagdes de Norman Geisler sobre essa queso d verdade: Existe muita outra verdades
sobre a verdade, Veja algumas dela:

+ A verdade édescobera, € ndo inventada. Ela exite independentemente do conhecimento que uma pessoa
tenha dela (a ei da gravidade exstia antes de Newton).

+ A verdade étrnscultual, Se alguma coisa é verdadera, eno ela & verdadera para todas as pessoas, em
todos os lugares, em todas as época (2+ 2= 4 para todo o mundo, em todo lugar, o tempo todo)

+ A verdade é imutivel, embora as nossas crengas sobre a verdade possam mudar (quando comegamos a
“acreditar que a Tera era redonda, em vez de plana, a verdade sobre a Tera no mudou; 0 que mudos fi
nossa erenga sobre a forma da Tera).

+ Aserengas no podem mudar um fat, no importa com que seriedade elas sejam esposadas(alguém pode
sinceramente acreditar que o mundo é plan, mas isso faz apenas a pessoa eta sinceramente erada),

+ A verdade nto € afetadapelaatitude de quem a profesa (uma pessoa arogante ndo toma fala a verdade
que ela professa. Uma pessoa humilde no faz o ero que ela profssa transformar se em verdade)

+ Todas as verdades sto verdades absolutas. Até mesmo as verdades que parecem se relativas so realmente
“absolutas (eg, afirmagdo “Eu, Frank Tuek, senti calor no dia 20 de novembro de 2003" aparentemente €
uma verdade relativa, mas € realmente absoluta par todo o mundo, em todos os lugares que Frank Turek
teve a sensago de calor naquele di

Em resumo, & posivel haver rengas contáias, mas verdades conráia € uma coisa impossivel de existir
Podemos acredita que uma cosa é vedad, mas nio podemos fazer tudo sr verdad,

Leva um tempo para compreender esas proposigdes acerca da verdad e mais um tempo para saber explicá-
las de maneira compreensivel. Mais uma vez exposto isso, as coisas se tomam mais fis A nogáo que as
pessoastém sobre verdades csprituisé que tudo se trata da criago da mente humana, de estar lidando com uma
realidade que só existe na mente delas.

Um dos principio lógicos fundamenta do pensamento ocidenalé o Principio da nao contradicto. “Tudo.
aquil que é, € (Locke) e “Toda coisa € aquil que €” (Leibinz). Em outras palavrs, uma cosa ndo pode "ser"
«hno ser" ao mesmo tempo, Isso consti o fundamento de nosso pensamento.

Enquamto o ocidene gralmente privilegia 0 “Objeto”, oriente e particularmente o hinduismo tend a privi
legiar o "Sujeito”. Para nósarealidade € o que nos cerca, para 0 hindu ela € produto de sua mente. Para nés cla
tangivel antecede a nós e independe de ns, Para ele sto produto de mad”, lust, Nosso desafo azer com
que ele perceba a importnciados faos e aceite a realidade

Question sobre os seus valores € educadamente e procurar compará-lo com os nosos de forma polida, com
temor e mansiddo, pode despertar no hindu reñexdo sada sobre a sua maneira de vera vida. Temos o exemplo
de Ghandi, que, como bom indiano, faz adoragdo ao inga (Spo sexual masculino ou feminino), Seu encon-
110 com a mente ocidentallevou-o a abandonar tal prática. Ele afrmou que aziaaquilo com toda pureza, como
algo verdadeirament espiritual e mesmo assim pereebeu que era uma prtia incorrta. Apesar de arigado um
pensamento, tudo pode ser esclarecido

© Principio da no contradiço afirma: & impossivel que um ser seja e no sjaidémico ai mesmo ao mes
tempo ena mesma relago. E impossivel A é A e nio A. "Nenhum juizo é verdadero falo ao mesmo tempo”

impossivel que o que é, o sja, ou que o do & sea".
0 mesmo sujeito no admite ao mesmo tempo predicadoscontráros”.

a CURSO DETEOLOGIA

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“E impossive que uma coisa ja e no seja ao mesmo tempo”. (Locke)
+A afrmago ea negagdo no podem ser verdadeias ao mesmo tempo do mesmo sucio”. Isso pode parecer
0 óbvio, mas nem sempre o hindu tem ess sentido de distingo,

6.4 TENHA CONVICÇAO E CERTEZA DE ONDE ESTÁ APOIADA A SUA FÉ

Antes de inicia qualquer bat, esta seguro daqulo que voc area. Nem todo mundo hoj posa
convogdes firmes ou bem fundamentadas. Na maoria das vezes ces repetem oque ouvram de outros où 0 que
pormalente as pessoas acreditar sem te analiado ou rei

Se vos dz que fundamenta sun [na Pava de Deus, deve saber em que lugar la confirma as suas rege.
‘ood art que ela presenta a vedado salvadora que pode salvar o hamem € indicar ocaminho conto paa
via, As pessoas geniment extrem as sun “verdad” d uta fonte que nto a Biblia € imporantesber
‘que ess fonte no so seguras Ente os cementos nos quais as pesca buscam consciente ov inconsciente»
amet basar sus cenas, podemos cir:

1. Quantidade

No monte Carmelo eram oitocents e cinquenta profetas de Baal e do poste idolo, contra um único profeta
¿do Senhor Elias. (1 Rs 18.19). No precisamos dizer quem detnha a verdade, O número de pessoas que creem
‘em uma afirmagäo näo a fazem verdadeir. Nem um bio de mugulmanoserentes no Alcordo podem tomi-loa
‘erdadeia Palara de Deus. Julgar uma renga pelo número de adeptos € mediia com um padräo extremamente
falivel Se Colombo assim pensase, jamais descobriria a América. Nest caso, os números mentem,

Portanto, a nossa fé no se apoia na adesto de poucos ou de muitos. O prumo das Escrituras ignora resultados
numéricos, embora o mundo modemo ame as estaticas. Seguir mutiddes no € sinónimo, nem antónimo de
Seguir Crist, À Palavraé a Palava “quer ougam, quer deixem de ouvir” (Ez 27)

2. Antiguidade

A antiguidade de uma crenga jamais será garantia de sua veridade. O politeismo & quase 180 velho quanto
a humanidade, mas isto ndo o toma acetivel. Asrólogos e reencamacionstas gostam de apoiarse sobre ete
fundamento, vangloriando-s de vestigios mesopotámicos e egipcis de suas rites, Masa verdade nio vive de
mémias. Os antigos podem estarlo errados quantos os modernos. O movimento Nova Era, em sua adorago o.
primitivo e ao antigo, ndo tem restaurado a verdad e sim rssusctado paganismo. Nao € porque a astrología
antiga que ela € verdadeia

3. Sucesso

‘Sucesso transformourse na palavra do momento, capaz de justificar qualquer comportamentoe validar qual-
quer conceit, As pessoas st disposas a aeitar qualquer ensino — mesmo o Evangelho ~ se este os levar ao
‘sucesso imedito. Se uma pessoa eve sucesso em sua vida, ento tudo o que ca diz deve ser verdade ese al-
ui ensina algo, mas nio é bem-sucedida para os padrdes secularesatuais, ento deve ser descartado em favor
‘de outro melhor. Uma mensagem de “dina tudo e segue-me” ou “negue-s asi mesmo” soa muito fracasada
Mártires Já ndo sio bem vistos € o muito mal ouvidos. Qualquer lider religioso que demonstre e prometapros-
peridado, felicidad e sucesso € considerado verdadeir.

¡Sabemos que a verdade pode tomar alguém bem-sucedide. Mas iso ndo significa que alguém bem-sucedido
pode tomar qualquer coisa verdade, Pessoa bem-sucedidas podem esta avancando por outros caminhos que nfo
os de Deus. Nem toda a fama de Paulo Coelho pode dar validade ao contedo de seus livros. les nio passardo
de fig repleta de ideas pags, que matam em vez de dar vida.

CURSO DE TEOLOGIA Pr

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4. Moralidade

É perigosocolocaro comportamento como fundamento da verdade. As boas obras impressionam de uma tal
forma, que muitos pressupdem que se alguém prega e faz bem a0 próximo, ent seu ensino deve definitiva
mente ser verdadero, Estas so coisas boas, que devem se stimuladas € praticadss, sem no entanto confimar
‘qualquer doutrina O espiritismo por um lado exalta a caridadee por isso conquista respeit da opinido pública.
Por outro lado fomenta a consult e incorpora dos chamados “espritos de luz", levando muitos ao pecado e
à infuénci satánica

Suas boas obras no podem justificar seus eros.

(© apóstolo Paulo muitas vezes teve de se deftntar com homens que por um lado apresentavam aparéncia de
Justig e por outro sustetavam ensins contáris ao Evangelho.

Seus discípulos ficavam perplexos em concordar com o apóstol, tendo de condenar homens que viviam uma
id usta. Sua resposta oi "E ndo € maravilh pos próprio Satanás se ransigura em anjo de luz. Portanto no
muito que o seus ministres se tranfigurem em ministros da Jusiga” (2 Co 11.115), Todos os que servem a
Deus devem se justos, mas nem todos aqueles que possuem aparéncia de justa server a Deus. O amor no €
‘equivalent à verdade, embora os dois enham que andar juntos.

5.Beleza
‘As pessoas muitas vezes esto mai preocupadas com a aparéncia do que com a verdad. Todos querem uma
religido de aparénca, que pareça bonita, sem se importar se ela sea verdadera ou ndo.
‘Trocam facilmente o conteúdo pela forma. Nem tudo o que é belo, énecessariamente bom e verdadeiro, Nem
tudo que é verdadero tem de necesariamente ser belo, mas com certeza será bom,

6. Agradabilidade
Ninguém se tomará popular pregando a doutrina do inferno. Ela ndo agrada sos ouvidos. Os que rejitam a
ideas de um inferno de fogo, nde os imps passaro a etemidade, no o reeitam por ndo ser bíblica, mas pela
sua dureza, Da mesma sort, os que a pregam ndo o fazem com um senso de praze, mas de idelidade ds Esci-
turas, A verdade nem sempre é totalmente doce. “E fu o anjo, dizendo-Ihe: éme olivrinho,E le disseme:
Toma-o e come-o, E el ará amargo tu vente, mas na tus boca será doce como o mel” (Ap 109)

Há sempre tendéncia de se querer "adocicar” a mensagem para no repli os ouvines e rar de seu conteído
«elementos que possam causar algum desconfort. Deus é bom e justo. Abragar sua bondade e rejitar sua Jusiga
a aude de muitos. Um Deus que ju, condena e castiga o pecado tem se tomado cada vez mais impopular. A
LBV chega a ponto de interceder por Lifer para que le sea salvo eo universalismo preg a alvagdo de todos
os homens, So colocagtes agradáveis em termos de religito, mas no so verdadeiros e portant nto salvam.

7. Erudiçäo

Eruigäo verdade n so sinónimos. Porque alguém sabe muito nto significa que saba a verdade, É muito
Fácil se impresionar com a cultura de uma pessoa e achar que pelo seu grande conhocimento ela deve estar certa
m sus armaçües.

Homens como Marx, Engels e Nietzsche foram flésofos de conhecimento € profundidade extraordinarios
Mas ses ensinos se mostraram falos € destrutivos ao longo da História. At o pensamento científico, que ha
o como árbitro de toda as afmagdes, já defendeu enormes absurdos. Mo rejitamos aciénci, mas também
do podemos tomi-la por inalivel. Sé Deus é inflivel.

8. Conviegto
E mais comum do que se pensa erar com convo, “HA caminhos que ao homem parce dicto, mas no fim
so caminhos de morte”. (Py 14.12 ) Alguém pode pregar € ensinar o ero com mais entusiasmo do que outros

= CURSO DE TEOLOGIA

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que ensinam a verdade, Uma crenga ndo € verdadeia somente porque seus professantes se dispdem a morer por
la. O martio pode honrar a verdade, mas jamais pode tomar verdadero aquilo que é falso. Sem düvida Hier
‘stava convencido das ideas loucas do nazismo e as proclamava com uma al convicçäo que ode influenciar
toda uma nagáo, ito porém no toma a doutrina nazista veraz

Principalmente no meio de um grupo grande de pessos, o ser humano tende a ser sugestionado pelos senti
mentos e comega a reagircomo o grupo. Qulquer pessoa endo que proclame algo com inssténca pode influen-
as pessoas a aceitarem coisas que ndo o verdadcias.

VERIFICAÇAO DE APRENDIZAGEM
1) Por que temos de analisar antes de responder quel que questionam af rit?

2) Qual o problema com o coneeito de verdado anal?
3) Esereva rös alss fundamentos para a verdade,

(CURSO DETEOLOGIA su

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ACUSAGÓES COM RELACAO AOS
ERROS DO CRISTIANISMO

Um dos desfios apologeicos encontrados por aquele que querem proclamar defender su f so as acusagdes
dirigidas 0 cisanismo. Multas desss acusagdesexistem apenas na cabega dos acusadores, que ndo conhecem
história suficiente e apenas repetem o que outros esto dizendo. Exist inclusive o chamado Lio Negro do Cristia-
iso que az quest de enumerar todo e qualquer ero cometido por supostos ou rios de ao.

‘Antes de expor alguns pontos que devem ser levados em considerapäo,nesse debate apologético & muito im
portante saber discemirentre cristianismo bíblico cristianismo histórico A Biblia, e mais precisamente o Novo
Testamento, expde como deve ser cida, vivida e prticad a fé cris. Isso ni significa que todos aqueles que
tinham etém 0 titulo de rit viveram conforme essa norma

Em algumas instncia tas pessoas se desviaram desse padro devido à propria condicio humana decaído,
{ato também ensinado peo cristianismo. Por outro lado, nem tudo aquilo que teve 0 nome de cristo era neces-
sariamente cristo bíblico, podendo ser um valor cultural ou pessoal incorporado pela instuigo Igreja.

Um claro exemplo disso está present naquio que envolve o celibato. Ele 130 presente no catolicismo roma-
o que alguns o consideam inerente ao cristianismo, Nao fosse o protestantismo bani-l de seu contexto como
obrigagäo dos ministros, celibato sera visto como uma verdade bíblica, quando evidentemente ndo & fa

‘Neste aspecto, o apóstoo Paulo fez um amplo desenvolvimento, mesmo porque ele foi um celibatário, por
plena volunariedade como disse Jesus. Mas ele ndo encarava tl fato como uma obrigaçäo ministerial, Mui
pelo contri, Questionou as corintios em sua primeira epstola "Näo temos nös o dirito e levar conosco uma
esposa crnte, como fazem os demais apéstols, e os inmdos do Senor e Cefas?” (2 Co 9.5).

Logo, o celibato obrigatrio no era insituig apostóica. Uma nota da Biblia de Jerusalém sobre esta pas-
sagem diz: "Como quer que sea, em vita ds problemas materias, os apóstols casados, como Cefas (Pedro),
geralmente levavam a esposa em isso”.

E dificil tragar uma genealogía histórica parao celibato clerical, Com certeza no foi apostólico tato quan-
to nto € bíblico. Nunca fi geral dentro do cristianismo e, mesmo quando foi imposto aos clérigos, nem assim
era praticado uniformemente, “Por exemplo, a igre oriental sempre permitu que seus sacerdotes casassem.
O celibato clerical é exigido somente dos monges. Os bispos ortodoxos orients sio tradicionalmente escolhi-
dos dentro os monges, portato,celiatáios O sacerdote simples da paréquia, no entanto, tem permissto para
se casar ants de ser ordenado. Se for soltero por ocasito de sua ordenaçäo, deve permanecer assim. A traigo
Esólica romana desenvolveu paulatinamente a prtic do celibato clerical universal, de tal modo que todos os
sacerdotes da Igreja devem permanecer soliciros e castos”. (Roger Olson, História d Teología Crist, Editora
Vida, 1999, p. 309)

Iso nto € um caminho que estamos trilhando para justificar todos os eros do evangelho. Mas & muito im-
portante confrontar os contstadores com o fto que os ftos ruin sobre o cristianismo no so todos os fatos
relativos ao cristimismo, Ele no tem sido uma desgraça para humanidade, como uma corrente atcrst den-
Aro da civilzagdo ocidental tem querido fazer parecer. Ele tem sido uma béngdo paraa humanidade, coletiva e
individualmente. E prova disso € vo,

"No há nenhum problema em apologéica vocé presenta em que a mensagem do evangelho mudou sua vida.
(0s individuos transformados so a prova viva do que Deus pode fazer a0 mesmo tempo uma demonstraco do
poder transformador do cristianismo, Nesse caso, dentro do uso da apologética, € possvel inverter esses con-

4 ö EN

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sitos negativos sobre a igreja, o evangelho eo cristianismo que muitos adquirram por experincias amargas €
aprendizagem unilateral.

7.1 CRISTIANISMO E EXTREMISMO RELIGIOSO

A pruir cosa a dizer é que qualquer violencia, de qualquer espécic, que tenha acontecido na história sob a
Bandeira do cristinismo, ndo passa de uma distorgo desse mesmo cristianismo, Este nasceu do ensno de Cristo
+ seus discípulos e apósolos, e seus escrito so a única font da doutrina erst. Tudo o que ndo está de acordo.
om ela definitivamente no pertence a ela.

"A Guerra dos Trinta Anos, que vareu a Europa de 1618 1648 aual confio entre as Irland do Norte e
‘do Sul, sio conto de natureza política, cujos grupos antagónicos e idenficaram com determinado ramo do
‘rstianismo, Os confits no so conseguéncia do Evangelho. Existem apesar dee endo por causa dele

As guerras erevoluptes to efetivadas como resultado de uma busca pelo pode. Os povos ou mesmo os go-
venantesenvolvidos este confits apresentam uma cultura particular, muitas vezes uma ultra ers, ea la
tôles, protestante ou outa. Cultura cris, todavia, no ésinónimo de cristianismo e muito menos de doutrina
ist Agressdes podem ter sido feitas em nome do Cristianismo, mas nunca com sua aprovagio,

No negamos que atos reprováveis desta naturezatenham acontecido no passado ou que acontegam no pre-
sent tempo, O que queremos provar é que estes aos no tém o mínimo apoio das Escritura,

7.2. 0 CRISTIANISMO BÍBLICO É SOFREDOR E NAO AGRESSOR

“Ouvistes que fo ie: Oo pr oo € dent po dente. Eu, pore, vos digo que nao resis o mal; mas,
se qualquer te hate na ac dieta, oferece he também a outra; a que quer lea contigo erre a vs-
iment, agate também a aps se qualquer te obrigr a caminkar uma mit, va com ce dus. Dia quem
te peice no t desvis daquee que quier que he empres. Quits que fo die: Amarás o te próximo e
shorrecerso cu nimigo. Eu, orm, vos dio: Amaia vosos inimigos,bendizi os que vos malizer, azi
emos que vo dela e oa pelos que vos malta os perseguem "(Mi 5.3845)

Mata, fe, agredir, prender, comgr em nome df cis € uma negado desta mesma frist. Neahum
cristo, em obedincia Pava et autorizado ou motivao a comete ages extremas em name de Cristo Se
“Amigo estamento, funcionando como Igo da nar jui, atrizava a unio de cetsrnsreste,
Sm nenhum momento incenivava a propagacio da fé judsca por meio violentos Tud o que ela se refre à
fuer sá ligado finalidades olas, visndo so estabeleimento da gto. No Novo Testament, nem mes-
"mo eses elementos esto presents.

Na verdade nem mesmo aso agresiva dos povos evanglizados jusífica uma reno agresiva por part
a risquer sje provocada pela manifest popula, que see pela ao estatal O epi pacs do ris.
"nismo fi um ingrediente poderoso na converso do Império Romano. A pacióncia ds martes estes din
de seus eseeures convencen a popula do Impr de upeiriade da mensagem de Cris.

7.3 0 CRISTIANISMO BÍBLICO E PERSUASIVO E NAO IMPOSITOR

“Porque sendo live para com todos, fz-me serv de todo, para ganhar ainda mais. E iz-me como judeu
para os judeus, para ganhar os judeus; para os que esto debaixo dale, como se etivera debuixo dale, para
‘Banharos que sio debaixo d lei. Para os que esto sem le, como se estivera sem lei (ndo estando sem le para
‘com Deus, mas debaixo dale de Cristo), para ganhar os que estio sem le, Fiz-me como fraco para os facos,
‘para ganhar os facos. Fz-me tudo para todos, para, por todos os meios, chegar a salvar alguns” (1 Co 9.1922)

Esta a forma bíblica de expansto do Evangelbo. Nada de agressdes verbs ou fisicas.

[Nada de imposigdes ou obrigagdesestabelecidas, sea plo Estado, sea por alguma instituido sujet a est.
Pregar ensinar fol o método estabelecido por Jesus par divulgar sua mensagem ao mundo e assim seus dis-
iplos procederam. Se pessoas mudariam sua f, els o farm por meio dis persuasio dos pregadore e näo
porque assim fosse congidas.

CURSO DETEOLOGIA Se

MÓDULO 9 | APOLOGÉTICA CRISTA

7.4 0 CRISTIANISMO BÍBLICO É ESPIRITUAL E NAO BÉLICO

“Porque as armas da nossa milicia ndo so carais.." (2 Co 10.4), diia o apéstolo. O combate pelo evange-
Iho, tantas vezes mencionado (Fl, Cl EN, ra apenas uma analogía, uma comparagäo. Em nenhum momento a
espada foi colocada como meio de propagaçäo da Palavra.

Pedro, embainha un espada, poi é necesirio que aquele que fei

Jesus

emos de acita o extremismo religioso como um desvio de comportamento presente em diversos segmentos
religiosos e no a totalidade de qualquer eligi,

7.5 EXTREMISMO FILOSOFICO

(OS grupos alta € secularstas modemos gostam de atribuir à religido a culpa exclusiva pelos confitos
bélicos mundiais. Deduzem que, se no houvessem idcologas religiosas, havera paz.

“Todavia iso ndo € verdade. Qualquer extremismo é nocivo, sea ee reigioso ou no. A intolerncia, eno a
convieçäo de qualquer espécie, o motor por trás da agressioe do terrorismo. Qualquer ideologia, por mais pas-
siva € neutra que sj, pode se toma fonte de confitos quando levada a extremos, À História estemunha disso,

‚Ente os exemplos mais próximos temos o nazismo e o comunismo. Estes nto tem base religiosa, ao menos
declaradamente, Entretanto, poñados em pressupostos racsis ou filosóicos, produziram uma infinidade de mor-
tos um sem número de gueras em todo o mundo. Segundo o Livro Negro do Comunismo, este produziu de 85
100 mithdes de morts, geralmente por se oporem ä Revolugäo, ou como ética política para efetivagdo desta

VERIFICACAO DE APRENDIZAGEM

1) 0 cristianismo soft acusagdes? Cite um caso,
2) Cite uma prática presente no critinismo histórico e ausente no cristianismo
3) 0 que é extremismo filosófico?

m CURSO DE TEOLOGIA

MÓDULO 9 | APOLOGÉTICA CRISTÄ

O CARÁTER EXCLUSIVISTA DO
CRISTIANISMO

© cristianismo bíblico € excluivista em sua natureza. Iso significa que ele no acta sincretismos e
misturas. Quando isso acontece, le perde sua esséncia e deixa de ser cristianismo. Veja que o catolicismo
presenta, no América do Sul e Central, um alto grau de sincretismo com as religides pré-colombianas e
africanas. Muitos dos elementos dessas religidesforam adaptadas ao cristianismo.

No caso do protestantismo, houve aculturagdo ou sintese cultural, mas nio sincretismo. A fundamen-
ago biblica do cristianismo evangélico impede que elementos no crisis venham se sobrepor 205 con-
ecits revelados nas Escrituras Sagradas. Por isso, jamais as religides orientais poderdo reformular o
eristianismo. Podem até distoreé-o, mas cnt ele terá deixado de ser cristianismo.

‘Certos alimentos nos do égua na boca só de pensarmos neles, Comer € um verdadeiro prazer pelo
fito que os diversos sabores causam em nosso paladar. Sejam alimentos naturais como as frutas, ou
preparados como torta e pudins,trazem sensagdes que podem até mesmo vicar, al seu impacto em nbs.
Ninguém despreza uma boa cozinha, seja qual for a sua nacionalidade. Doce, salgado, azedo e até amargo
—os alimentos nos cativam detal forma que boa parte de nossa vida gira em torno de uma mesa, de jantares
a breakfasts, É um dos grandes prazeres que Deus concedeu ao homem.

‘Ainda assim, nio comemos porque os alimentos so gostosos, Comemos porque náo temos opgáo. Se nio
‘cometmos, mortemos. Há uma grande diferenga em fazer algo porque & bom e fazer algo porque €necessário.
‘Comeriamos e as vezes até comemos, apesar de um alimento no ser lo gostoso. A necessidade nos impul-
siona. Nao hi altemativa. Ou melhor a alterativa € a morte. Os prazeres gusttivos podem facilmente nos
levar a esquecer que comer ndo ¿apenas bom ou importante & vital At o frescor da dua e a pureza do ar
do slo os verdadeiros motivos para sorvé-los. Precisamos indispensavelmente dele, Eles também no sio
opcionais, Sto vis

© Evangelho ndo é primeiramente paz, amor, alegri cura, No € um cult terapéutico e sentimentos
pessoais. À o poder de Deus para salvagdo de todo aquele que er (Rm 1.16). Na verdade € única salvagdo
únicamente para quem cré, Os beneficios do Evangelho ndo sd a razdo para pregi-l e levá-lo a0 mundo,
Restauragdo fisica, psicológica, social e familiar pode resultar da acetaçäo da mensagem, mas ndo é esta
3 razdo de sua proclamagäo. Ele deve ser proclamado porque € vital, porque no há escolha, porque sem
le 0 ser humano está ctemamente perdido. Näo importa se ele € doce, salgado, azedo ou amargo, O im-
portante é que somente nele o homem pode encontrar a salvaplo. Sem isso o homem está perdido. Como
disse um apologista, ou o Cristianismo € TUDO para a humanidade, ou ele no € NADA. Ou é a maior das
certezas ou a maior das ilusdes.

Esta verdade eriou mártires € heröis. Mobilizou milhöes que semearam a verdade, nas ilhas e continen-
tes, Se hoj há uma multidio de adoradores entre as nagdes, reconhecendo que o nome do Senhor tremen-
do desde o nascer do sol até 0 seu poente, foi porque as geragdes anteriores entenderam que o Evangelho
era uma necessidade, no uma bos opedo. Nao valeria a pena arriscar- tano, por maiores que fossem os.
beneficios, mas valia a pena renunciar tudo pelotudo.

Podemos acetar que existe sinceridade e sinceros em todas as religides. Podemos até mesmo admirar
principios éticos nas grandes religides universas. Entretanto, a verdade salvadora só existe em Jesus. Sem
{sso o Evangelho ndo passa de uma alternativa ente outras, um alimento ingerido apenas pela euriosidade

(CURSO DETEOLOGIA m

MODULO 9 | APOLOGÉTICA CRISTÁ.

€ nio pela necessidade, um produto descartvel e dispensável, em vez de ser a porta pelo qual © homem
precisa passar para sr salvo.

VERIFICAÇAO DE APRENDIZAGEM

1) Onde encontramos cristianismo sinretista?
2) Que relacio podemos encontar entre a alimentagto co exclusivismo do evangelho?

= CURSO DE TEOLOGIA

MÓDULO 9 | APOLOGÉTICA CRISTA

O CONTEÚDO ESSENCIAL DA NOSSA FÉ

“Como jé vimos nossa fé, quil que cremos € que está firmemente esabelecio por atos éessenial para nós
Os clementos-chave de nossa rença podem até se resumidos em um limite bastante esreto, mas eses limites
‘lo podem ser quebrados deforma alguma, pois do contrério nosso cristianismo deixar dese cristianismo para
se tomar outra cosa. Podemos resumir o conteúdo da fé crisi defendida por nés conforme abaixo:

Existe um Deus infinito, de sabedora, poder e amor absolutos, que se revelou, por meios natural e sobrena-
tras, na cra, na ntureza do homem, na história de Israel e da Igreja, nas páginas das Santas Escrituras,
su encamagio em Crit, e, através do evangelho, no coragdo daquele que cr

"Vemos aqui pelo menos alguns elementos que preisam ser levados em conta:

9.1 UM DEUS COM PERSONALIDADE QUE SE REVELOU NA HISTÓRIA,
PRINCIPALMENTE DE ISRAEL

Em teontologia, ou sea, o estudo do ser de Deus, studamos acerca de Sua natureza e obras.

Mais do que isso, temos a apresentagdo de evidéncias de sua existéncia. Essa evidéncia é apresentada na cria-
630 em primeiro lugar, criagdo essa que demonstra iteligénci, propésito, beleza, ordem, elementos só possiveis
se esse Deus for pessoal. É o primeiro passo tetificando a realidade da Divindade.

“Também podemos nos referirá moralidade como evidencia de uma lei tera, estabelocida por alguém, pre~
sente na estrutura do pröprio universo, Em Cristianismo Puro ¢ Simples, o grande apologista C.S.Lewis expe
isso de forma magistral

“Todo o mundo já viu pessoas discutindo. As vezes, a discussdo soa engragada; em outras, apenas desagradá-
vel. Como quer que soc, credito que podemos aprender algo muito importante ouvindo os tipos de coisas que
elas dizem. Dizem, por exemplo:

“Voeé gostaria que fizessem o mesmo com vocé?”; “Desculpe, esse banco é meu, eu senti aqui primei

ixe-o em paz, que ele no Ihe está fazendo nada de mal";

‘Por que vocé teve de entrar na frente?”; “Dé-me um pedago da sua laranj, pois eu Ihe dei um pedago da
minha"; “Poxa, vocé prometeu!” Essas coisas so ditas todos os dias por pessoas cultas e ncultas, por adultos e
crianças.O que me interessa em todos estes comentários € que o homem que os faz ndo está apenas expressando
‘© quanto Ihe desagrada o comportamento de seu interlocutor; está também fazendo apelo a um padräo de come.
portamento que o outro deveria conhecer. E esse outro raramente responde; “Ao inferno com o padrdo!” Quase
‘sempre tenta provar que sua atitude ndo infingiu este padrdo, ou que, se infringi, le tinha uma desculpa muito
special para agir assim. Alega uma razdo especial, em seu caso particular, para nio ceder o lugar pessoa que
‘ocupou 0 banco primeiro ou alega que a situago era muito diferente quando ele ganhou aquele gomo de laran-
a, ou, ainda, que um fato novo o desobriga de cumprir 0 prometido, Está claro que os envolvidos na discusslo
‘conhecem uma lei ou regra de conduta lel, de comportamento digno ou moral, ou como quer que o queiramos.
chamar, com a qual efetivamente concordam. E eles conhecem essa lei. Se nfo conhecessem, talvez utassem
como animais ferozes, mas ndo poderiam “discutir” no sentido humano desta palavra. A intençäo da diseussio,
é mostrar que 0 outro esté erado.

"Nao haveria sentido em demonstrálo se vocé e ele nd tivessem algum tipo de consenso sobre o que écerto e
0 que éerrado, da mesma forma que ndo haveria sentido em marcara falta de um jogador de futebol sem que hou
vesse uma concordáncia próvia sobre as regras do jogo. Ora, essa Ie ou regra do certo do errado era chamada

‘CURSO DETEOLOGIA Pe

MÓDULO 9 | APOLOGÉTICA CRISTA

de Lei Natural. Hoje em da, quando flamos das “lis natural”, quae sempre nos referimos a cosas como a
graviagdo, a hreditariedado ou as leis da química. Porém, quando os pensadores do passado chamavam a lei
do certo e do errado de “Lei Natural”, estava implicit que se tatava da Lei da Natureza Humana. Aidei era a
seguint: assim como os corpos so regidos pel le da gravitao, e os organismos, pelas leis da biologia, assim
também a criatura chamada “homem” possu uma lei propria — com a grande diferenga de que os corpos ndo
olives para escolhe e vo obedecer à lei da gravtagdo ou no, a passo que o homem pode escolher entre
obedecer ou desobedecer à Leida Natureza Humana.

"Assim, a nogdo de certo errado termina por ser a apología mar desse Deus que pregamos, mesmo para
jules que se dizem ateus, Dentro dessa viso também importante destacar que quando nés falamos de
“Deus”, estamos falando de um Deus específico, No estamos alando de algo ou alguém, um conccito desen-
volvo filosófica ou psicologicamente para se referir algum ser superior. Estamos falando do Deus da Biblia,
do Deus que se manifestou dentro da história humana, principalmente dentro da história de Israel. Podemos
dizer, de cera forma, que o nosso Deus tem história. Ele paticipou de eventos específicos, em tempo € lugares
especificos, Ele €“detctável”. Nao estamos falando de uma dei, mas de um ser. Su ranscendénciarevelou-se
‘no meio da vivénci humana.

9.2 AS SAGRADAS ESCRITURAS COMO RESULTADO DESSA REVELACÁO
Nossa aologi também e dirige paras Sagradas srs cs colo de 6 mos sagrados dvd em
ni Nove Testament, qe comumenechamamos de Bibl. Nowa tea solía demonsiar que cla
da nica rencor de Ds moza paraa humanidad.
Ele ie ira em efender uo inspire em recusar altres posters. Close como único
instrumento de esata cria humanidad

+ “Toda palavra de Deus é pura; escudo € para os que confiam ele. Nada arescent
que nto te repreenda seja achado mentiroso (Pv 30.)

‘A Lei e ao Testemunho. Se ndo falrem segundo els, jamais verdo a aha" (1820)

+ “rai por no conhecerdes as Escrituras, nem o poder de Deus" (Mt 22.29)

+ “Havendo Deus nos falado muitas vezes € de muitas maneras aos paisa nds nos flou neste últimos días
pelo Filho... (Hb 11)

+ “Porque eutesifico a todo aquele que ouvir as palavras da profecia deste ivro que, se alguém Ihes acres-
centaralguma coisa, Deus fard vi sobr cle as pragas que estño escrtas neste lvo; e, se alguém tirar
‘quaisquerpalavras do vr desta profecia, Deus tiara sua part da árvore da vida e da Cidade Santa, que
esto escritas neste lvro" (Ap 22.18.19)

as palavrs, para

[Nao existe lugar, dentro do cristianismo, para concordincia entre livros sagrados. Duas airmagdes contradi-
vórias o podem estar ceras ao mesmo tempo. AS proposiges bíblicas se chocam comas proposes dos livros
sagrados das rigido orientis Se par as religies de origem oriental isso no faz diereng, para 0 pensamento
iso faz. A Biblia € o único livo que merece ser considerado a Palavra de Deus por sua inspirado.

"Nesta circunstncias, a Biblia present o seu proprio conceito sobre o que la mesma é. A Biblia apresenta-
-se como a comunicado da verdade proposicional de Deus, escrita em forma verbalizada,Aqueles que so etos
‘imagem de Deus. Operando sob o presuposto da uniformidade das causas natura em um sistema fechado,
tanto o pensamento secular quanto o pensamento tológico no bíblico da aulidade, diriam que isso éimposs-
vel. Todavia, 6 isso precisamente o que a Biblia arma present. Tomemos, pr exemplo, o que se deu no Sinai
{Dt 523-24). Diz Moisés o povo: "Vös vistes vós ouvistes". O que ouviram (juntamente com outras coisas) fi
‘uma comunicacio proposcional verblizada de Deus o homem, em determinada situsgdo hstrica no tempo €
o espago. Nao fo alguma spécie de experincia existencia, sem conteide, nem um salt at-itelecual. Exa-
tamente 0 mesmo tipo de comunicagdo encontramo-lo no Novo Testamento, por exemplo, quando Cristo flou

= (CURSO DETEOLOGIA

MODULO 9 | APOLOGÉTICA CRISTA

2 Paulo em Hebraico no caminho de Damasco. Temos, portanto, de um lado, a espécie de comunicaçäo propos
sional que Deus outorga nas Escrituras; vemos, do outro lado, a quem se dirige esta comunicaçao proposicona

‘A Biblia ensina que, embor o homem se ache iremediavelmente perdido, nem assim ele € nada. O homem
es perdido porque est separado de Deus, seu verdndeiro ponto de referéncia, em razo de real culpa moral
Mas, a despeito deste ao, jamais sed como nada. isso reside o horror de sun condigäo de perdido, Que o ho-
mem esteja pedido, em toda sua unicidade € maraviha, € trágico.

Alt de sua autoreivindicagdo, nto podemos esquecer de que as profecis bíblicas sto uma demonstras0
sobrenatural de su inspirado divina. Temos inimeras predigdes que se cumpriram nos povos ao redor de Irae,
no próprio povo de Irae na pessoa do Messias de Israel, Jesus Cristo.

Conheceressas profecias € sem düvida um fator-chave para todo apologista que quer demonstrr com autori
ade porque cré na Biblia como Palavra de Deus e nto em outro livre qualquer

‘Quando vemos essa eoutrascaracerstias da Bíblia somos capazes de demonstrar quo significativa ela &
A história das mages e marcado por uma força que a toma interessante e enigmática — as profecias. Ela € mar
ada por um povo que a persones e delineod — o povo judeu. Fé, finalmente, marcada por um homem que

influeneiou como nenhum outro, apesar de sua aparente faqueza - Jesus Cristo É bem verdade que iso no
resume a História toda, mas na cortnteza do rio da existncia humana, tantas vezes to confus, fomece um forte
cabo onde nossa mente pode se prende e se apor. Esa viso que a profecia nos oferece é como Deus-simples
em sun grandeza, forte na sua simplicidade, seguro em sun fortaleza. ara aqueles que só sto capazes de ver
subjtividade nas Escrituras, verdo que esta deixa pegadas visiveis, concretas e objetiva nas arcias ¢ também
as durasrochas do tempo.

Onde est as sete maravithas do mundo antigo? Onde est o faro de Alexandria? Onde está o Colossos de
Rodes? Onde est 0s jardins suspensos de Babilóia e templo do Diana? E, enquanto todos les foam consu-
‘ios e vencidos pelo tempo, a profcia fi, e será confirmada por ele como o maior monumento sobre tera,
ediicando-e até mesmo sobre as ruínas do tempo.

9.3 JESUS CRISTO COMO ENCARNAGAO HUMANA DESSE DEUS

Nio podemos exquece ind d singularidad de Cito Jesus € a per angular e alierce do icio
«ro. st ini que € impossvl um cisiismo verdadero sem um Cristo verdad. E um Crist er
dadeitos pode ser extraido dos documentos do Novo Testamento.

“Pois ndo há salvagäo em nenhum outro, pois nenhum outro nome hi, dado entre os homens, pelo qual
devamos ser salvos" (At 4.12)

+ “Eu sou o caminho, a verdade ea vida. Ninguém vai ao Pa se no for por mim (Jo 14.6)

+ "Veja cada um como cdiia sobre ele, porque ninguém pode por outro fundamento, além do que já está
posto, o qual & Jesus Cristo” (1 Co 3.12)

[Nenhur outro personagem histórico foi semelhante a ele em sua vida. E nenhum personagem histórico res-
suscitou dos morts ou ao menos alegou que o feria como vemos nos evangelhos.

Sendo assim, estamos lidando com alguém de uma singularidad extrema, Mas nio s6 iso. Podemos tam-
bm repetir as palavrs dits pelos soldados que foram prendé-los “Ninguém jamais lou como este home
As afirmagdes feta por Jesus cerca de sua prépria pessoa so estamecedoras

Jesus considerou de fundamental importincia quem as pessoas acreditavam que Ele era. C.S. Lewis, que fol
professor na Universidade de Cambridge e, outora, um agnóstico,escreveu: “Estou aqui tentando evitar que al
um diga aquel grande olie que fequentemente se diz respeto dEle: Estos pronto a aeitar Jesus como um
grande mestre de ensinos tios, mas ndo acito a afrmagäo que fe de ue era Deus. Iso & 0 que nio devemos
dizer. Um homem que fosse um simples homem e dissesse o tipo de coisas que Jesus disse no sera um grande
mestre de ensinos éticos, Seria um lunático — estando em pé de igualdade com o homem que diz o mesmo de

(CURSO DETEOLOGIA ne

MODULO 9 | APOLOGÉTICA CRISTA,

Napoledo ou, ento, seria o Diabo vindo do inferno. Vocé precisa tomar uma deciso, Ou esse homem era € € à
Filho de Deus, ou, ent, ra um louco ou algo pior" 1840.41 C. 8, Lewis acrescenta "Vocé pode fazt-Io se
ar, se tomi-lo por um too; vocé pode cuspirnele maá-l,tendo-o por um demönio; ou vocé pode cir a
eus pés e chamá-lo de Senhor e Deus. Mas que ninguém apareça com algum tipo de insensatez patemaisa,
afirmando que Ele foi um grande mestre humano, Ele no deixou conosco a responsabilidade de decidir a res
peio. Nao pretendes fazé o”.

‘Jesus fimou ser Deus. Ele ndo deixou quaisqueroutras opgdes. Sua airmagio de que € Deus ou é verdadeira
ou fulsa, e deve-se considerar seriamente tal afiemagSo. A pergunta de Jesus aos discípulos: “Mas vés, quem
dizis que cu sou?" (Me 8:29) também é feta nóshoje.

A airmaço de Jesus de que & Deus deve ser verdadera ou fala, Caso sea vedadeira, ento Ele € Senor,
€ temos de aceitar ou rejeta 0 Seu senhori. Somos "indesculpáveis”.

Primeiro, suponha que era falsa a afrmagdo de que Ele era Deus. Se era fala, temos entdo dus, e apenas.
(dus, alterativas. Ou El sabia que ea fala ou no sabia. Analisaremos separadamente cada atemativa € exa-
minaremos as provasexistentes
Se, ao fazer esas ahrmagdes, Jesus sabia que no era Deus, ent Ele estava mentindo. Mas, se ele foi um
mentiroso, ent foi também um hipócrita, pois ensinou os outros a serem honestos a todo custo, enquanto Ele
mesmo estavaensinando vivendo uma enorme mentir.

E, mais do que iso, Ele fi um demónio, pos ensinou as pessoas a confiarem a Ele o destino eterno de cada
‘uma delas. Caso Ele ndo pudesse comprovar Suas reivindicagde, e Ele sabia que nio poderi, ento Ele foi
indescriivelmente maldoso.

Finalmente, El também foi um too, porque foram as suas reivindicagúes de que ea Deus que O levaram à.
crucificacio.

Marcos 1461-64: “Ele, porém, guardousléncio, e nada respondeu. Tornou a inerogá-l o sumo sacerdote,
«the disse: És tu Crit, o Filho do Deus Bendito? Jesus respondeu: Eu sou, e vereis o Filho do homem ssen-
tado à direta do Todo-poderoso e vindo com as nuvens do c&u. Enlo o sumo sacerdote asgou as suas veste €
dise: Que mais necessidade temos de tstemunhas? Ouvistes a blafémia, que vos parece? E todos 0 julgaram
ru de Mon”.

E Joëo 197: “Responderam-the os judeus: Temos uma lei e, de conformidade com a ei, ele deve morer,
porque a si mesmo se fez Filho de Deus"

Assim sendo, Jesus s podera sero que ee disse ser—o Deus Filho - qualquer outa afirmacto a respeito de
Jesus no teria qualquer sentido, Qualquer resposta diferente a respeto de quem cle fo estaria completamente
fora dos moldes.

9.4 A EXPERIÉNCIA ADVINDA DESSES ELEMENTOS

‘Our or apologtico a ser considerado 6 sun experéncia No quero dize com iss que sua experéncia
determin a verdade do cisimismo, mas o cisianismo determina a veacidado de sun experiencia. Queja,
aquilo que vce experimenio a cre nas verdades exposts na Biblia Sagrada, vara voc experimentar a
reaidadescoidasnesssaimagdss

Sentimento de az e perdi, wanformagdo de vid, mudangas de concitos que acntecem no coro do
convenido, acontece de modo sobrenatural.

Se pensarmos que o apóstol Paulo se dfendc dame das autoridades tno judsicas quant romanas, on-
tando 0 seu testemunho, somos capazes de percber o valor apologétic que las possuem. De um opositor ee
teansformou-se em um dos mars defensores Iso só sra posivel se sustentado por fos objcivos. E io
ue cle quis prov

"Alm do mais experi cis € universal, igual em seus pontos básicos, em qualquer poca e qualquer
Tuga do mundo. Isso porque salvag cris € oriunda dos mesmos ao: morte de Jesus or nosss pecados,
sua resumed, a ao transformadora mediante Pava e o Espirito Santo. Alguém pode alegar que € uma

- ‘CURSO DETEOLOGIA

MÓDULO 9 | APOLOGÉTICA CRISTA

prova subjetiva, que a expericia íntima de cada um nio pode ser comprovada. Mas quando temos milhares
de pessoas que alegam ter experimentado as mesmas coisas pelos mesmos motivos, ent temos mais do que
subjetividade

Compartilhar a experiencia também é apologéica, Também é uma forma de demonstrar a veacidade eo
poder do evangetho,

VERIFICAGÄO DE APRENDIZAGEM

1) Em uma declaragdo, qual aesséncia da fé cris?
2) Cite dois ftores que provam a existéncia de Deus.
3) Por que a experiéncia cris também é uma feramentaapologética?

CONCLUSAO

Engano-se profundamente quem pense que apologética € assunto estranho ao evangetho, ou que st destin
‘do apenas a académicos e cis intelectualmente dotados Apologética € inrente à proclamagto do evangelho.
‘Ao mesmo tempo que vocé o proclama, voo oferece as razds porque alguém deve rer nel, Ao mesmo tempo.
que vocé constróicom a Palavra, voo der os obstáculos que oferecem resistnciaá fa da Palavr

No di a dia vamos conhecendo os fatores que impedem as pessoas de acreditar na Palavra de Deus. E co-
rhecendo isso podemos formar, por meio da meditao, do estudo da Biblia ede livros específicos, um arsenal
apologétco que nos permitirá responder com mansiddo a razio da esperanga que há em nôs.

‘Cada vez menos esse nosso mundo € neutro em termos de rengas e ideologia. Cada vez mais as sitas, rel
gites ideologiatornam-se mais militantes € prontas ase opor ao evangelho. A oposiglocresce por todos 0 la:
¿os e uma cultura anti se desenvolve bem debaixo de nossos naries.Temos de estar preparados. Temos de
‘estar prontos e mostrar ao mundo que ilo somos pessoas que deram um alto no escuro mas que somos pessoss
{que sabemos em quem e no que temos crid. Que estamos constuindo nossa fé no Arme alicerce da esperanga
Gina, dada por Deus ao homem e expost nas páginas das Sagradas Escrituras.

Utilize bibliografia constante nessa maria para desenvolver seus conhecimento e habilidades apologétcas.

(CURSO DETEOLOGIA se

MÓDULO 9 | APOLOGÉTICA CRISTA

BIBLIOGRAFIA

CAIRNS, Earle E. Crisianismo através dos séculs. Sto Paulo: Vida Nova, 1992,
CHESTERTON, GK. Ortodoxia Sto Paulo: Mundo Cristo, 2008,

EVANS,

Stephan C. Dicionário de apologética e losa da religido. So Paulo: Vida, 2001
GAMA FILHO, Tácito Leite, Religiese señas: estudando as heresas. Golds: CETEO, 2008,
GEISLER, Norman. Resposta ds seitas. Rio de Janeiro: CPAD, 2001

GEISLER, Norman. Encielopédia apologética. Sto Paulo: Vida, 2000.

GEISLER, Norman. No tenho fé suficiente para ser ate. Sto Paulo: Vid, 2006

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SCHAEFFER, Francs. O Deus que inervim. So Paulo: ABU, 1981.

PASCAL, Bluse, Pensamentos. Sao Paulo: Martin Claret, 2003,

CURSO DETEOLOGIA. =

faculdade teológica betesda
Moldando vocacionados

AVALIACAO - MODULO IX
APOLOGETICA CRISTA

1. Por que nto há evangelismo sem apologtica?

2. Além da multicuturalidade ocidental, que outra característica de nossa cultura toma a apologética
indispensävel?

3, Qual opinido de Amold Toynbee sobre ocisinismo?
4. Na questo da tlerinci, come o cristianismo deve se posicionar?

5. O que disse o historiador Will Durant sobre a crenga religiosa?

6. Como pode ser descrito o secularismo?

7. Que apologist oi contra uso de fosoña greg?

8. Por que a apologtica se tomou mais necessiria no ocidenteapós a revoluo francesa?

9. Esereva o nome de dos apologists dos tempos modem.

10, Resuma 0 que Alister Megrah escreveu sobre apoogética.

11. Escreva dis tos sobre a verdade importantes para uma arguments

12, O que éo principio da ño contradigdo?

13. Porque a moralidad no éceíficapio da vedado?

14. O que poderia ser io quel que apontam os ers do criinismo como prova de su fasidado?

15. O que disse CS, Lewis arespeit ds reivindicagdes de Cristo acerca de si mesmo?

Carola) alunota);

+ Responda cada questéo acima em folhas pautades (com línhos) em letras de forma ou digite no
‘computador, se prefeir enviar por e-mail,

+Envie-nos as aveliagSes deste módulo todas junta, de acordo com as regras gers (p. 35}:

Pelo corelos CAIKA POSTAL 12025 - CEP 02013-970 - SÄO PAULO-SP
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* Em caso de dévida ligue para o Serviso de Atendimento ao Aluno (SAA).

a na

ACONSELHAMENTO PASTORAL

SUMARIO

1. INTRODUCAO.

1. DEFINICAO DO TERMO

2. UMA APLICAGAO DE ACONSELHAMENTO A NOSSA REALIDADE.
2.1 ACONSELHAR E ESTAR ENVOLVIDO NO DIA A DIA DAIGREJA,
22 ACONSELHAR E INTEIRAR-SE DE SUA COMUNIDADE.
3. OS PERIGOS DO ACONSELHAMENTO PASTORAL.
3.1 MÉTODOS BÁSICOS DE ACONSELHAMENTO PASTORAL.
32 APALAVRADE DEUS EO ACONSELHAMENTO CRISTAO.
33 PASTOREANDO O CORAGÄO DOS PASTORES.
34 0 ACONSELHAMENTO PASTORAL E A NEGI

¡ENCIA COM AS ALMAS.

4. AMISSÄO DA IGREJA É DESENVOLVER UM MINISTERIO DE ACONSELHAMENTO.
4.1 ALVOS QUE O ACONSELHAMENTO VISA ALCANÇAR. E :
42 TÉCNICAS USADAS NO ACONSELHAMENTO.
43 FATORES QUE ATRAPALHAM A MOTIVACAO PARA ACONSELHAR.
4 FATORES QUE TORNAM VULNERAVEL O ACONSELHADOR.

5.ÉTICANO ACONSELHAMENTO PASTORAL.

CONCLUSÁO

BIBLIOG

IA.

AVALIAGAO.

543

...544

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547
ss

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E]
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384
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337

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MODULO 9 | ACONSELHAMENTO PASTORAL

INTRODUCAO

“Tora-sesalutar nos tempos presentes olharmos à nossa vota podermos mensurar agama de obstáculos que
enfrentamos, no importa se só ou com alguém ao nosso lado efazermos uma reletura disso tudo de uma forma
positiva ao pont de espelharmos em nós mesmos para dirigir o aconselhamento.

Como sabemos, aconselhamento € uma arte de continuar a obra de Crist, e contribuimos para formagäo de
seres humanos melhores e capazes de desenvolver o reino de Crist, a saber, que desenvolver e desenrolar os
mistéros do reino e através de vidas que Cristo permit atravesar à nossafreme para podermos de ceta forma
conduzi-las em diego a0 Pai

‘Aconselhamento pastoral € uma arma poderosa ness presente sécul para resgatarmos os principio ristäos
em nosso meio,esritarmosrelacionamentos, conhecendo nosso irmdo,o considerando como imagem do Pai

Primeiramente vamos analisa porqué de todas as pessoas terem problemas, O primeiro problema chama-se
“pecado”. O pecado entrou no mundo por causa de um homem, ea consequéncia disso foi que a terra fi amu
digoada por causa da desobediéncia do homem. É por isso que toda humanidade tem problemas. At o próprio
Jesus teve problemas com os homens; o pecado & a raiz de todos os problemas.

Problema vem do grego “préblima”, no latin “problema”

Problema é: quest no resolvida e que é objeto de discussto em qualquer dominio deconhecimento; pro-
blema filosófico —problema psicológico - problema de ordem econémico-financeira problema de ordem moral
= problema físico e mental - problema espiritual.

A lerja Evangelic, que & composta de salvos, ainda tem problemas no lar que muitas vezes dificultam para
melhor crescimeno na presenga de Deus,

A seguir observaremos algumas dicas príicas da vida para ampliarmos nossa visio e ensergarmos Cristo
refetido em um rosto de um emo.

CURSO DETEOLOGIA. se

MODULO 9 | ACONSELHAMENTO PASTORAL

DEFINICÁO DO TERMO

‘Ao se buscar por uma definiio inicial do termo “aconsethamento" no do dicionário da lingua portugues,
biénvse a seguinte explicado: Aconselhamento é o resultado do “ato ou eftio de se aconselha”. A palavra
“aconselhar, por sua vez, 6 entendida como “dar conselhos, indica, recomendar, prescrever,rceitar”. Eo “ato
‘ou efeito de se aconselhar" é ligado psicologa, educagio e genética.

De acordo com a Associapio Europeia de Counseling (EAC) (Counseling, palavra inglesa usada para aconse-
Ihamento),aconselhamento € um processo interativo ente counselor (conselhero)e um client, ou mais lien“
tes, que aborda com técnica holítca temas sociis culturais, económicos e emotivos. Pode se concentrar sobre o.
modo de enfentar resolver problemas específicos, favorecer um processo decisóri,ajudar a superar uma crise,
melhorar 0 relacionamentos com os outros, facia o desenvolvimento, aumenta 0 conhecimento, a consción:
cia de sic permitir clboragio de emogdes € confits interiores.

© aconselhamento tem por objetivo geral ofrecer para as pessoas, denominadas de cientes, a oportunidade
de tabalhar o seu ser, com modalidades por elas definida, com o intuito de que levem "uma vida mais satisfató-
ia erica de recursos, seja como individuos, seja como membros de uma sociedade mais ampla”.

O aconselhamento pastoral em termos genéricos e abreviados pode ser definido como processo de rientaçäo
espiritual € psicológico que ocore etre ds (ou mais) individuos, no qual um dels, 0 conselheiro, por sua
posiäo e capacidade, procura apliar conhecimentos e intervengdes com a intenso de compreender ri
influenciar e modificar a funcio mental e o comportamento do outro (aconselhado). Quanto maior fora confan-
a que o conselheiro transmite ao aconselhado, maior será o poder de ajudar Todos nés precisamos, em algum
momento da vida, ser ajudados, orientados ou até mesmo aconselhados.

Soliita-se ajuda num trabalho prfissioal; orientaso para achar um enderego, completar uma informa;
uma orienagäo de como reconciliarse com o cónjuge; um conselho ao tomar uma decido; ajuda para com
úpreender flho adolescente; enim, buscas ajuda para resoluro de problemas que sozinhos nto podemos
solucionar Há problemas quese tomam pesos esmagadores e somente “carregando as cargas uns dos otros”,
poderemos aliviar ofardo na caminhada e tomarmos um pouco de lent.

Some a estes problemas corriqueios a reaidade das mudangas constantes, gerando assim uma forte carga
de esesse. Mal conseguimos digeri uma mudança, jé temos que rever conceit e comportamentos, pois tudo já
mudou de novo. Ora isso tudo interfere dretamente no estado emocional da pessoa e muitos, or diiculdade de
fila 0 que realmente vale a pena ser mudado, entram num estado de ansiedade tl que por vezes deígua numa.
depressio. Numa sitanço como esta, lem de slidamente embasado nas sagradas escrituras, 0 conselheiro pre
isa também ter uma visto de mundo bastante alargada a fim de que seu aconselhado int seguranga em seguir
suas orietagdes e, por conseguint, sentirse acalentado,

proprio do ser humano antecipar, na mente, o que irá ratica depois. Assim se anteive os aconteciments.
Por outro lado, sto causa ansiedade, pois o que está langado frente como possiblidad, pde também gerar o
medo; o medo € sentimento mais paralisane, &antivida. Em todas a falxas etáias existe pessoas angustiada.
+ sobrecarregadas de divida e ansiedades. A condigo social ndo az iferenga. Homens e mulheres comuns,
executivos, pais mies, joven, idoos,soltios, casados, divorciados, profisionas, estudantes, riangas; todos
com 0 mesmo problema: confusos inflizes ansiosos €

= CURSO DETEOLOGIA

MÓDULO 9 | ACONSELHAMENTO PASTORAL

O ser humano € ralidade mais profunda e mais complexa do universo. No podemos apreendé lo, entend.
lo por uma única dimensdo. Esteapresena dimensto espiritual, somática, psíquica, racional social económica,
estética, ética, sexual, históic, afeiv € muita outra dimensdes,

Portanto, ao olharmos para as pessoas, como intuito de ajudéla, precisamos compreendé-la nos seus vários
matizes, com espirito conjuntivo e no disjuntvo, isto 6, ndo se pode olhar apenas uma parte, mas o conjunto
todo, ose humano por nero. O pasto e psicólogo Alber Friesen corrobora esta ida:

“0 aconselhamento pastoral deve tratar das tensdes interiors e dos diferentes complexos que interferem na
qualidade de vid, Deve promovera liberado de atitudes inadequadas e ditorgde de pereepsdo quanto reali-
dade. Deve favorecer ibertagäo dos medos, culpas e das ias inadequadas, Estas tareas devero ser efetuadas
com os recursos da Palavra de Deus, somado aos recursos que 0 conselhiro poderá obte da psicologia. Os re
cursos bíblicos devem permanecer básicos e preponderantes, estes como dierizes, o outro como complementar
«ali instrumental do aconselhamento”.

VERIFICACAO DE APRENDIZAGEM

1) Como podemos defini o aconseltamento pastoral de uma forma genérica e abreviada?

2) Qual a palavra inglesa que é usada para “aconselhamento”?

3) Quando o conselheiro encontra pessoas num estado de depresso além de conhecimento bíblico, o que mais
ele precisa ter?

4) Segundo o Pastor e psicólogo Alber riesen, do que

0 aconselhamento pastoral?

CURSO DE TEOLOGA ss

MÓDULO 9 | ACONSELHAMENTO PASTORAL

UMA APLICAGAO DE ACONSELHAMENTO A
NOSSA REALIDADE

Problemas é que no nos falta nos dias ausis de todas as ordens. Finaneiros, politicos, emocionais, Fami
las, espirituais, de relcionamento, de sd, de seguranga, de moradi tc. Seu grau de agravamento decor
das infuéncias das cireunstincias em que vivem ou trabalham as pessos, E sobre eles ainda incide a press das
mudanças éticas, moris, de costumes, de bites, deixando as pessoa confusas, ata ponto que na hora da an-
fasta, no saber qual € o melhor caminho a segui. Assim, todos preisam de ajuda para sobrevive, de auxilio
para conseguir enxergar scus problemas e de cuidado para melhor soucioná-los.

"Auxilio para conseguir enxergar seus problemas ede cuidado para melhor solucionálos, a está o campo para
a atuagdo do conselheiro pastoral. Esse trabalho é normalmente desenvolvido pelos pastores, mas também pode
er feito por membros, desde que a lideranga invita em cursos de specalizacdo na área de teología prática.
‘Vamos fazer ume análise de alguns modelos de cuidado pastoral utilizado e aplicados à nossa realidad.

Liber € uma sucessdo de agdes e reagdes com o objetivo de trabalhar com as pessoas para que sejam
socorridas em tempo oportuno, tomem sabedoras das origen e desenvolvimentos da opressio e da dominagio.
a sociedade em que vivem. Isso contribu para que entendam melhor sua vida profssona,fnanceira, socia,
ppicológica religiosa. Libertar nto implica apena agdes que trem à pessoa da influencia negativa do reino das
trevas, mas também do reino dos seres humanos.

“odo processo de cuidado pastoral é uma agdo ou realizaçio continuada e prolongada de algum
que vse o final 20 bem-estardaquele que necesita de cuidados, Porém,trilhar esse caminho de aux
Aro exige uma anlise crítica dos fatores que envolvem a vid da pessoa em questo. Isso pode revel
origen do problema e também, direcionar para os melhores caminhos afm de solucion os.

‘Os problemas de origens pessoas podem ser identificados na história de vida do aconselhado e tém mu
toa revelar sobre quem € a pessoa, como chegou ao ponto em que est. Ideficadas ás raízes das queste.
Que a atormentam,fiará mais fácil desenvolver um trabalho de acompanhamento, de cuidado pastoral, até
‘Que haja ibertagdo dos sentimentos negativos, dos pensamentos ruins € da forma de vida que prjudica a

"Quando um individuo nasce, jé encontra uma esrutura pronta para recebé-o. No decorer de seu crescimento
cl no se adaptará a muitas quest que slo consideradas normais para outas pessoas. Isso Ihe tar conftos
¿nteiores entre aquilo que pensa ser o corto aquilo que todos dizem ser o cero. A esruura política, social.
financera, familiar e outas vigentes durante o tempo de exisénci de uma pessoa poderdotrazer problemas que
exigrio maiores cuidados pastoris.

“As elagbes, os processos eas estrutura socias, enquant formas de dominagio politica apropriao econó»
nica, produzem uma história de vida de muita pessoas plena de diversidades, disparidades, desigualdades,ana-
foniamos. As condigdes de sobrevivencia, o trabalho das diversas categorias profisionis as classes socias sto
de fundamental importäncia para uma anális eidentficagdo ds problemas de origens sociis A libertagdo so-
‘il precisa fazer parte de visio de quem faz um trabalho de orienta, pois a raz ds problemas poderá estar lá

Idcntificada a origem das diiculdades da pessoa que busca ajuda pastoral, & necessáro avaiar as opgdes
de solugöes existentes que favoregam uma mudanga de vida por parte de quem precia passar pelo processo de
libero. A militancia politica pode auxiliar na derrubada de sistemas que oprimem e destroem o ser humano,
© cuidado pastoral orientado por este modelo pensa em uma tologi da libertagdo que vise à melhori de vida

Pr (CURSO DETEOLOGIA

MÓDULO 9 | ACONSELHAMENTO PASTORAL

em todos os aspectos da populac. É um grande caminho para cuidar daqueles que almejam uma Hbertacao
Empoderar significa admitir que cada cidad o tem dentro de ifrgas necssiras para encarar ceros problemas,
É encorajílo a colocar seu potencial, sua inteligécia, sua forgaineror em prtia de forma justa e il para si
mesmo e para os autos. Significa promover a iniciativa e a participasdo das pessoas na sociedade e na Igreja
CConsttui em tirar das mos de poucos e colocar nas mios de muitos o poder de decidir os rumos da sociedade,
(© cuidado pastoral orientado por ete model é a base do processo de restruturagäo psicológica, mobilizaglo
sociale participagdo religiosa.

"Ni se pode atender pessoas cteramente, como se clas no tivessem as menores condides de assumir suas
responsabiidades de vida e superar suas dificuldades. As pessoas precisam aprender que tm condicdes de resol-
ver muitos problemas sozinhos, bata que passem a acreditar no potencial que im.

A vida € composta de problemas que precisam de auxilios para sr resolvidos e de stuages dices que
exige uma apo particular por parte de quem está enfrentando a fase negativa. O conselheiro cristo pode em-
poderarscus aconselhados para que cles consigam caminhar sozinhos pels estradas d vida.

‘Os problemas ea coisas boas que existem na sociedae no so bra dos deuses. A vida em socidade & 0 resul-
tado da ago do ser humano que compde esa socidade. so significa que toda ago cu omiso fz d serhumano o
sujet da história endo umsimples espectador Por isso, o conseheiro nto pde pensar penas na Fogiidade humana,
mas em dar mais tengo à caacidade existent na pessoas. conseeio tr de promover iniciativa das pessoas,
acreditando que els so capazes de resolver o problemas que afetam dietamente sus vides.

‘Quando Deus crio o homem, concedeulhe a capacidade de dominar e administrar. Iso implica que a pessoa
está dotada de meios par geir sua vida e transformar o que for necesirio para que tenha uma vida melhor. Esa
‘apacidade administrativa é como uma chama que a pessoa carega dentro de si. O cuidado pastoral orientado
‘por esse modelo implica dar vigor a essa chama, a essa energia que a história eas cicunstdncia, ds vezes, con-
seguem enfraquecer

Os processos de marginalizago eriam um forte sentimento de impoténca, de franqueza, nas pessoas a tal
onto que ela se acomodam, ndo acreditam mais em si mesmas,ndo conseguem mais visualizar mudangas no
presente nem no futuro, pensam que a vida é assim mesmo edesistem de tudo. Maso cuidado pastoral orientado
por este modelo “extra e consró', a part das forgas e recursos amortecidos de individuos € de comunidades,
estratégias e métodos que minimizem ou eliminem o sentimento de impoténcia política eincapacidade pesso
Assim, haver pessoas e igrjas que construam a democracia e a paticipagdo; construam um país em que seus
«idaddos promovam uma vida digna par todos.

© curso da vida do ser humano o expde as diversas perdas, a variados problemas € a muitas frustragóes.
© resultado € que muitos sentimentos negativos, em maior ou menor intensidad cam registrados no interior
da pessoa, Esse arquivo mental contém registros negativos de problemas náoresolvidos e iso acaba por colocar
difiuldades, bareirasna vivencia diri. Iso acompanha o individu e, com o tempo, produz uma desarmonia
em muitas questes e desabam sobre as pessoas que esto à sua volta Esse condicionamento mental negativo
ño permite que prosiga ua jomada diri, pelo contri, ra diversos obstáculos psicológicos que acabam
por reflet no comportament.

O cuidado pastoral orientado por este modelo tem como objetivo a produo de cura das doengas d alma a tal
ponto que o individuo passe por mudangas e sua vida venha ter estabilidad, equiiri,aívio, descanso e pazem
Deus. A pscoteologa, através de terapia, ser utilizada com um meio deelaboragdo € mudanga interna na
ddaqucle que foi criado à imagem e semelhanga de Deus. Terapia ¿toda intervengáo que visa tratar os problemas

¡qicos ou psicossomilicos, suas causas e seus sintomas, com o fim de obter um restabelecimento
da sade e do bem-etr

2.1 ACONSELHAR E ESTAR ENVOLVIDO NO DIA A DIA DA IGREJA
© método ministerial envolve o di adi d vida erst através da diversas atividades da Igreja. A metáfora
bibi que mostra essa questo € a do pastor de ovelhas, que € uma pessoa que cuida do rebanho de Deus, Na

CURSO DETEOLOGIA 7

MÓDULO 9 | ACONSELHAMENTO PASTORAL

prática, ee idea, alimenta, consola, corrige e protege. Estas responsailidades pertencem a todos os membros
da Igreja, Uma escola de treinamento far com que as potencialidades das ovelhassejam exerctada para auxi-
liaro lider a cuidar do rebanho nas programaçôes da Igreja

O culto € 0 momento de adorago ao Senhor e pode ser aprovilade para cuidar das pessoas. À oragdo pode
ser ferramenta para Deus trabalhar no interior dos ouvintes, olouvor pode entar cánticos que tenham letras que
falem do amor e da agño de Deus em prol dagueles que o busca, a pregasdo pode desenvolver temas na área
de eologia pitica. O culto pode servir de porta de entrada para que as pessoas problemáticas procurem ajuda
pastoral

‘A progagto é o momento do clio em que a Palavra de Deus explicada para os ouvintes. Muitos possuem
‘problemas eno sabem como resolver e, ior, lim vergonha de procurr o gabinete pastoral para melhor ser aten-
‘ido, A explanagdo de temas relevantes da aualidadeapontaá propostas de solugdes de problemas. Osermio €
‘um eficiente recurso eficaz de aconselhamento e de cuidado pastoral

(0 servo cristo € um meio de fazer com que ovelha perce sun imporíncia dentro da comunidade cit,
resgat sun autocstima,desenvolva um sentimento de utlidado,restabelega o prazer de viver e de s relaciona
‘com outras pessoas € aprenda a servir cu próximo, Há muita vidades na Igreja que podem ser delegadas para
‘0s membros executaem, O sentimento de utlidadefortalece autoestima, autccitago e autoimagem,

Acomunhdo exige que um grupo de pessoas tena intoia de sentimentos, de modo de pensar agir ou sentir.
les se identficam com alguma coisa e tém algo em comum. No caso d cristianismo, o pont central de tdo €
Jesus Cristo, Muitasatvidades podem ser criadas para proporcionar momentos de confratemizago erst, prin-
<ipalmente, com aqueles que est chegando agora para o meio da comunidade rit. Muitas est com proble
‘mas de relacionamento e no saber o que fazer. A aceitagto pela rea cria o sentimento de acolhimento, aider
de que cla pertence a um grupo, de que est sendo reebida da forma como é A adminisragdo local é liderada
pelo pastor, mas muita fungdes de apoio podem ser delegada aos crentes que possuem formagdo naquela ea.
Por conhecerem melhor cetas quests, rardo melhores resultado, Administrar € um conjunto de principio,
nommas e fungdes que tém por im ordenar a estrutra eclesiástica e o funcionamento da Igreja. A defigäo das.
ividades semanais, ds horrios em que elas acontecer ea prefixago de todos os detalhes necessrios ara 0
‘bom funcionamento evitado muitos problemas e muitas rustragdes

2.2 ACONSELHAR E INTEIRAR-SE DE SUA COMUNIDADE

A sociedade atual conseguiu desenvolver uma comunicago superficial em que se fala muito e, ds vezes,
animadamente, mas sem interago pessoal sem revela quem realmente € falate e quem € ouvint. Os rela-
«ionamentos atuais so tes para a manutenço dos vínculo de amizades dentro de um grupo ou comunidade,
‘mas pouco revelam da personalidad, do carter, do jito de ser dos individuos, porque eles se escondem nas
‘mais diversas formas, no quere e expor

© cuidado pastoral orientado por este modelo desenvolve a interagdo pessoal, em que as habilidades rela=
cionas o utilizada para facilitar o processo de explorago pessoal, esclarecimento € mudanga em relato a
comportaments, sentimentos ou pensamentos indescjados. Aqui se focaliza mais individuo. Vlorizase a
autocompreenso em termos de interpreto da causa das dificuldades, na perspectiva de escolas psicoterápicas
especias. A pessoa no fica sozinha,iolada, mas descobre que seu envolvimento com a comunidade cris
pode Ie proporcionar momentos agradives em que sus traumas interiores sejam solucionados através dorela-
cionamento, da comunko € da conftemizago crisi.

© fundamento da interagdo pessoal € a demonstrao postiva da percepçäo da presena do outro, Para que
exista intra pessoal eftiva énecessáro que as pessoas se reconhegam enquanto sujcitos na relagdo comu-
nicativa, Cada individuo possi suas caracteristicas pesoais que devem ser respetadas € accitas pelo outro. As
‘outras quests devem ser adaptadas. Uma pessoa que dena o estilo de vida no cristo adotado pela soiedade
inicialmente tert algumas diiuldades com o mundo evangélico, € a igreja poder ajudi-la nessa fase inicial
“através dos events interns que exijam o envolvimento pessoal

se (CURSO DETEOLOGIA

MÓDULO 9 | ACONSELHAMENTO PASTORAL.

‘© conselhcro pode conscieizar a pessoas que um relacionamento só acontece ese desenvolve quando duas
ou mais pessoas, cada uma com sua exsténcia própria e necessidades pessoas, contatam uma a outra reconhe-
‘endo, rexpeitando e peritindo as diferengas entre elas. Nas confatenizagdes ou em qualquer outro momento
de imerago pessoal, cada um é responsável por si, por sun parte do dogo, por sua parte no relacionament.
Isso significa que cada um éresponsável por se permitir ser influenciado peo outro, ou se permitir influenciar
Se ambos permitem, o encontro pode ser como uma danga, com um ritmo de conato e afistamento, Eko, €
possivel haver o conectar e o separar, em vez de isolamento(perda de contato) ou confuéncia (Fusdo ou perda
da distingo),

VERIFICAGAO DE APRENDIZAGEM

1) Qual o campo de atuaplo do consehciro pastoral?

2) A prática do aconselhamentosó pode ser realizada por pastores? Quem pode trabathar nessa rea?
3) O que significa empoderar?

3) O aconselhador deve procurar ajudar as pessoas de que forma?

5) Quando Deus crio o homem ele Ihes deu poder de administrar e dominar em que isso implica?
6) Quais os beneficios que a pregagño pode razr no culto?

CURSO DE TEOLOGIA se

MÓDULO 9 | ACONSELHAMENTO PASTORAL

OS PERIGOS DO ACONSELHAMENTO
PASTORAL

(© aconselhamento pastoral & uma bênço, infelizmente temos visto nos dias de hoje uma grande negligénc
essa rea, por parte de conselheros, sem um pingo de sensbiidade para com os problemas alheios; quantas
vezes nio vimos a seguinte situado: Um membro vai até gabintedo seu pastor pedi ajuda em alguma área da
vida no qual tem sido tentado, o pastor além de tratar ocaso com desdém no se importando de fat coma vida
a salvagto daquela pessoa, a0 invés de ajudil e conduzi-lotraz exoragdes pesadas e insensiveis transmitindo
0 membro a mensagem de que ele € um pecador e o Pastor € santo, e transmitido a pobre alma uma enorme
‘culpa. E na maiora das vezes o caso dese rmio() se tora pare do sermdo do pastor no culto à note:

De manera nenhuma, por mai absurda que sej a situao, devemos olhar para a pessoas com aqueleolar
do faiscu que vé os pecadores como pessoas despreziveis, pr pior que sea ao nossos olhos o pecado ou a
cireunstincia da ovelha,devemos nos comportar de forma passva, amorosa e atenciosa.

Infelizmente muitos de nós temos confiado nossas vidas nas máos de homens que foram enviados pra curar;
o etant, estamos o tempo todo sendoferidos, tendo nossas vidas expostas de mancira vergonhoss, o que tem
tirado muitos da presenga do Senhor.

Um obrero realmente compromissado olhar par os exemplos de seu mer, ese colocará no lugar de Jesus
as horas de decis de sua

3.1 METODOS BASICOS DE ACONSELHAMENTO PASTORAL
Podemos resumiralgumas das técnicas básicas mais uilizadas básicas numa sta de ajuda so clas

1. ATENÇAO: o conseliro deve tentar conceder atenço integral a0 aconselhado, ito é feito mediante:
contats de ofhos,olbar sem arregalar os olhos, como em meio de transmitir ineesse € compreensdo. Postura
que deve ser rlaxada endo tensa

¡Gesto natura ~ no devem ser excesivos para no provocar distrao.

‘Obs: O Conselheiro deve ter cuidado com algumas ditrades intimas que impedem de oferecer uma atengáo
integral, como fadiga, impaciénia, preocupaçäo com outros assuntos, devaneios e inquieto,

2. OUVIR: é fundamental no aconselhamento que o conslheiro saiba ouvir as mágoss, problemas e desa-
bafo do aconselhado. Os conselheiros que ouvem pouco e falam muito pode dar bons conselhos, mas ete so.
raramente ouvidos e ter ainda menor probabilidad de serem seguidos. Saber ouvir € mesma cosa que Ihe
dizer: Eu me intereso,

3. RESPONDER: Nio se deve pensar que 0 conselheir apenas ouve, a sun ajuda também se caracteriza pela
aso de respostas verbais específicas, Dentro destas abordagens 0 conselhcro deve saber conversar, por exem-
plo: Voeé pode dar-me mais detlhes? O que vocé está querendo dizer com: perguntar com habilidad, Deve
evitar pergunta cuja resposta seja sim ou nfo, como aquelas que comegam com: Vocé ama sua mulher?
Devesse dizer: Fale-me sobre o seu casament,

- CURSO DE TEOLOGIA

MODULO 9 | ACONSELHAMENTO PASTORAL

3.2 A PALAVRA DE DEUS E O ACONSELHAMENTO CRISTAO

Vivemos em uma época de “psicologizapto” do evangelho © da pregagäo da Palavra de Deus. Ao que
os parece, a nossa época tem sido marcada pelo forte desintresse na utilizado das Escrituras no aconse-
Ihamento cristo,

Pastores e mais pastores eso se refugiando em demasia na psicología e ciéncias ains. Precisamos estar
cônseios de nosso papel como ministros de Deus.

No aconselhamento do povo da aíanga, d. John R.W.Sto disse ceta vez: “Um miniserio pastoral que se
modele na vontad de Cristo incluir, de modo semelhante, a pregasto diane da congregagdo. Aconselhamento
os individuos € trcinamento de grupos”.

Esta perspectiva de Stott tem sido esquecida pela igreja de Cristo o longo dos tempos. O pilito deveria lidar
com quesides de aconselhamento. Alguns poderiam aventurarse em negar tal perspectiva, mas € incvitavelmen:
te necessário declarar que a propria pregagdo € aconselhament

‘Aexortagdo a0 bem viver erst consiste em orientar por meio ds Escrituras

Utiizar-se das Escrituras para exercer o aconselhamento é uma tara sábia para os pastores que est com-
prometidos com o crescimento espiritual de seus membros. Os homens nio preeisam de uma mensagem psicolo-
sizante, mas de uma mensagem derivada das Escrituras que so suficientes para restaurar a alma”, isto porque
a Lei de Deus € “pere” para exercertamanka restauragd (S|19.7-1),

As teorias de psicologia slo diversamenteconfitantes umas com as ostras, a ponto de um respeitado profes.
sorna área dizer: "No podemos er cereza se qualquer dessas toria é completamente verdadeia. Mas, se vo-
és tém de aconselhar outras pessoas, estudem estas teorias e decidam qual delas hes parecem ser mais sensata”.
© aconselhamento cistio no deveria ser considerado como uma especalidade separada do aspecto pastoral ©
da comunhio cristina ire.

Para o pastor, as habilidades para o aconselhament so partes tanto do preparo como da entrega de sermbes
quanto da pronto para responder aos ouvintes aps a mensagem. É preciso que pastor seja hábil intérprete da
Palavra e hábil intérprete de pesoas, se ele quier ser efetivo no ministrio. Eno, tarea do prsbiero (docente
+ regente) aconselhar a igreja de Cristo que Ihe foi confiada para govemar. O pastor ou presbiter foi chamado
para aconselhar o rebanho de Cristo.

Isso é demonstrado e ensinado por Paulo em 1 Timéteo 5.12 Timöteo 4.2 € em Tito 1.9, nos fla de exorta,
verbo prego usado “Parakale” raduzido por encorajar, mas sentido pode se tomado no que e refer palavra
de encorajamento cristo. Calvino entendia que “o aconselhamento era indispensável no trabalho do presbtero".
0 teólogo de Genebraaereditava que “o ensino, além de ser público nos cultos, deveria ser acompanhado por
‘orientago pessoal e aplicado s circunstncias especias da vida das ovethas”

3.3 PASTOREANDO O CORACAO DOS PASTORES

“Temos percebido que € cobrado dos pastores a prática do aconselhamento com base nas Escrituras. Para
um auténtico aconselhamento é necessério se ter ds Escrituras como única regra de fé e prática, mas inco-
‘moda o meu coraçdo em ver que os pastores no sto pastoreados, pelos seus conselhos locais, pelos seus
presbitérios; antes e tudo eles sto abandonados e negligeneiados. O que há de errado? Eo fato de que mie
{os julgam que o pastor éalguém para aconselhar e nd precisa de aconselhamento, pois Deus irá suprir suas
necessidades de modo providencial. Creio niso piamente, mas penso que ndo é por ai que se processa o
aconselhamento para os pastores, les precisam ser pastoreados, confortados animados e estimulados pelos
‘seus líderes. O desencorajamento pastoral é vivenciado dentro do seminário e depois no ministério. Alguém
disse acertadamente que “o desencorajamento & um dos grandes obstáculos no ministéri, especialmente nesses
is de coisas insignificantes”.

‘CURSO DETEOLOGIA ss

MODULO 9 | ACONSELHAMENTO PASTORAL

‘© que fazer quando a depressio chega a0 nosso coragdo? O que fazer quando o desánimo chega ao corago do
minis? O principe dos pregadore tem algo anos dizer sobre isso em termos pertinentes: “Criss de depressto
fcometem a maioria de nös. Animados como possamos ser normalmente, a intervalos temos que ser derubados
(0 forte nem sempre esti vigoroso, o sbio nem sempre € expedito, o bravo nem sempre é corajoso, € o alegre
‘nem sempre est feliz”.

‘Spurgeon trata destas qustdes para poder animar os pastores mais jovens na caminhada cris Penso que $
iss que alla em muitos dos nossos presbitérios atuis, o pasorear e consolar o seus pastores. O desánimo ea
esilusio de muitos novos ministros esto vinculados à auséncia de um aconselhamento.

Spurgeon, sendo eminentemente astra, nos diz o motivo de eserever is palavras em sus lies pastors
“Sabendo pela mais penosa experéncia o que significa uma profunda depresso de espirito,sendo visitado por la
Fequentemente ea intervalos no demorados, achei que poderia ser consolador, imdos se partilhasse meus pensa-
mentos sobre Iso para que os jovens do imaginem que algo estranh Ihe acontece quando tomados em alguma
casio pela melancolia para os mais deprimidos síbam que a pessoa sobre quem o sol está brilhando.”

' ponto desta decaraçäo de Spurgcon é que a sua preocupagdo era muito laa no que concerne ao desenco=
rajameno pastoral; julgava necessário tratar deste assunto com muita claeza. As vezes somos negligencados
pelos escritores de aconselhamento porque se limitam a nos ensinarem como devemos aconselhar o nosso pov.
Mas o nosso coragdo, por vezes, e quese sempre, sete sede, em meio ao deserto da aividade pastoral eno há
‘enum com um cántaro de água viva para tazer a0 nosso desert uma esperang de vida

‘Muitos dos nossos liderados virko o nosso gabinete pastoral tratar de sua depresso e por mais irónico que
isso posa parecer estaremos ali dante deles com o mesmo mal, € 0 mai irónico disso tudo que podemos lidar
‘com a depressdo do nosso povo, mas no com a nossa, iso porque ninguém nos socorre nas madrugadas quando
aslágrimas chegam aos oo.

Poderemos sugerir alguns caminhos pelos quais podemos ilhar a nossa vida rit e enfrentar desencora-
jument, este caminos podem servir ant para os ministros como para os membros de uasigrjas

'Sugiro que olhemos paraa vida de Davi; Davi era um fugitivo de Saul e perseguido por ete

Davi havia procurado refügio com um rei flisteu chamado Aqui; Todos nés conhecemos esta história. Hä
um momento de narativa em que Aquis desejaIutar contra Israel; e esse rei desjava que Davi acompañhasse
(1 $m 28.1.2); mas tl proposta foi rejcitada pelos soldados Alisteus (1 Sm 29). Davi ao retomará cidade de
Zictague (1Sm 30.1-6) encontra a cidade em ruina, porque os amalequitas haviam invadido elevado o pov
‘ativo, Ele estaa li encarando uma das cenas mais ifices da vida. Os homens de Davi ficaram th aflios que
fealmentefalaram em apedtejé-lo. Tudo estava aruínado literalmente! As vezes a "vida critassemelha-se a
‘sta situacio, e sto no € menos verdadero no que se refer ao ministrio pastoral; todas as coisas pelas qu
"os esforgamos parecem desintegrarse diante dos nossos ols, cos companheiros do nosso “aaa” se tomam
desafeioados”.

‘Como agiu Davi diante de tamanha depressdo Ele nto desi
seus homens, Cook nos diz que devemos observar isso:

1. Primeiro, considere que Davi recusou entrar em desespero. Davitnha tudo para se entregar ao descpero,
pois estava sendo perseguido por Saul, estava desacreditado pelo flisteus € magoado nesta ocasido por seus pré
os omens, Podemos fazer uma ponte com a nossa realidad aual, quase sempre nos entregamos ao desespero,
‘quando tudo na vida parece no ter mais jeio solugo.

‘Cristo no nos prometeu um ministério sem problemas. O pastor que e imagina pastoreando uma igreja
sem problemas deveria deixar o ministri e fazer outra coisa. Davi sabia que grande parte de sua vocagdo era
resolver problemas, estar disposto a aconselha o povo, dirigir o povo no sentido pleno pastorear o povo, mas.
para isso el precisava nio entrar em desespero. Noss conselho para cada um pastor ou futuros pastores: diga.
‘io ao desespero.

2. À segunda consideragto parao coraço dos pastores € que Davi no permit que o presente determinasse
seu pont de vista a respeto do futur.

no se senti ofendido por Deus, nem culpou

m CURSO DE TEOLOGA

MODULO 9 | ACONSELHAMENTO PASTORAL

Devemos aprender com Davia importincia de razermos Deus imeditamente à avaliaho ds circunstcias.
© futuro estava nas máos de Deus, como também Davi Esa € perspetiv coreta que deve ser adotad para 0
‘nosso ministri pastoral. Um auténtico aconselhamento parao cora dos pastores deve vislumbrar conceito
da soberania de Deus. Podemos, date da mais profunda angústi de alma, camara Deus (SI 43,5),

3 - Atereeira considero para os nossos coragdes € que Davi exercitoua sua 16 em Deus.

Esta pode ser a signifiagio ao tema de que “Davi se reanimou no SENHOR, seu Deus”, A grande questo
& como Davi fez isso? Ele simplesmente encorajou-se em Deus. É assim que devemos agir diante de nossos
ministéris.

3.4 O ACONSELHAMENTO PASTORAL E A NEGLIGENCIA COM AS ALMAS

O aconselhamento pastoral visa edificar as almas, consolando, exortando e animandoas. E quase sempre
negligenciamos © nosso oficio e por vezesnegligenciamos as nossa próprias almas,

“Alguém dise acertadamente que somos bastante imaturos no que diz respeto a valiarmos nossas prorida-
des espiituai, Podemos nos preparar com diligénia para realiza devers exteriores e nos apressar, mas somos
exortados a olhar por nôs mesmos, pra nio suceder estarmos vazios da divina graça salvadora que estamos
oferecendo a outros, porquanto é possvel oferecermos esta graça.

Diane disso podemos dize que o ministri pastoral deve primeitamente valorizar a alma dos pröprios mi-
nistos, € assim eles estado aptos para ministrar um aconselhamento eficaz para os seus aroquianos

VERIFICAÇAO DE APRENDIZAGEM

1) Quais os métodos básicos para o aconselhamento pastoral?

2) É cera ou errada a afirmagio de que o pulpito deve ser um lugar para se lidar com aconselhamento? Jus-
tique.

3) 0 que um renomado professor afirmou sobre as teoria da psicologia?

4) Como Calvino entendia o aconselhamento?

5) que Spurgeon flou sobre depresäo no ministro pastoral?

6) Como Davi reagiu ds ers depresivas?

7) Complet fase de acordo com o texto:
“0 aconselhamento pastoral via

(CURSO DETEOLOGIA =

MÓDULO 9 | ACONSELHAMENTO PASTORAL

AMISSAO DA IGREJA E DESENVOLVER
UM MINISTERIO DE ACONSELHAMENTO

‘A ereja como uma comunidad terapéutica deve possuir grupos terapéuticos em que os membros se ajudam
uns aos outros provendo apo, desaño orienta e encorajamento, que no seria possvel de outra forma. Os.
compos locas de eretes podem oftrecr apo aos membros, cura ao individuos peturbados e orienagto quan
do as pessonstomam decisdes eseguem em diregdo maturidad,

4.1 ALVOS QUE O ACONSELHAMENTO VISA ALCANÇAR

a) Autocompreensäo: Um dos alvos do aconselhamento € que um ajudador deve se objetivo, auxili os que
testo send assstidos obte um quadro ral do que está passando em seu íntimo

1) Comunicagto: O aconselhado precisa aprender a comunicar setimentos,pensamentos € aiudes, corretas
eficazmente.

+) Aprendizado € modifcagdo de comportamento: O aconselhamento inclu ajuda no sentido de fazer com que o
conselhado desprenda o comportamento negativo e aprenda meios mas eficientes de agit. Tl aprendizado
ver através da instrupo, da imitao de um conseheiro ou outro modelo, e da expeiéncia e emo.

+) Automealizagdo: Aprender a alcangr e mante o seu potencial máximo.

©) Apoio: Encorajamento e“divisde de fürdo, até que sejam capazes de remobilizar sus recursos pesosis &
espiritus, a im de enfrentar eficazmente os problemas da vida.

4.2 TÉCNICAS USADAS NO ACONSELHAMENTO

a) tengo: O conselheiro deve tentar conceder atengo integral ao aconselhado.

b) Ouvir: O conselhiro deve ouvir o aconselhado paa ele, por meio da conversa, expressar suas mägoss,
esclarecer um problema e dsabafar

©) Responder: De mancirareirecional a conversado.

d) Refer: Para permitir que os aconselhados saibam “que estamos com eles” ¢ também dizer frases que
refletem o que est acontecendo no aconselhamento.

+) Pergunta: Com habilidad, para extra informagdes itis.

1) Confrontar: Para apresentaralguma ideia ao aconselhado, a qual le ou ela talvez no perebesse de outro
modo.

9) Informa: Abrange a apresentaçao de fatos aos que precisam de informasto.

1) Apoiar e encoraja: O apoio incluia a orietagdo do aconselhado no sentido e fazer uma avaliagdo de seus

ise psicológicos, encorjílo à do eajudar com quaisquer problemas ou facasos que

possam resultar dessa ago,

à) Ensinar: O conselhciro € um educador, esinando através da instru e orientando o aconselhado à medi-
a que ele ou ela aprende a enfrentar os problemas de vida.

4.3 FATORES QUE ATRAPALHAM A MOTIVACÄO PARA ACONSELHAR
© aconselhamento tomas ds vezes ineficaz porque o conselheiro no tem uma idea clara do seu papel €
responsabilidades Eis alguns exemplos:

4) Vista em lugar de aconselhamento: O aconselhamento € uma conversa centralizada em um problems
dirigida para o alv, no uma conversa mia e amigäve.

= (CURSO DETEOLOGIA

MÓDULO 9 | ACONSELHAMENTO PASTORAL

) Pressa em lugar de deliberagdo: As pessoas no geral querem apresar o processo de aconselhamento até um
término rápido bem-sucedido,

+) Desrespeito em lugar de simpatia: Alguns conelheios classficam rapidamente as pessoas e depois despe-
(dem os individuos com um confronto rápido ou um conselho tímido.

©) Condenapäo em lugar de imparcialidade.

©) Sobrecarregara sessto em lugar de moderar o aconselhamento: Devido ao seu entusiasmo com a idea de
ajuda, o conselheiro tent ds vezes fazer demasiado numa sesso,

D Se diretivo em vez de interpretative: Quando os aconselhados recebem ordens quanto ao que devem fazer
les confundem a opinio do conselhiro eritde com a vontade de Deus

2) Envolverse emocionalmente em vez de permanecer objetivo

h) Atitude de defesa em luar de empatia: Quando somos criticados, ficamos incapazes de ajudar.

4.4 FATORES QUE TORNAM VULNERÁVEL O ACONSELHADOR

2) Manipulagdo: Os conscleiros manipulados sempre tm pouca utilidade, pois o aconselhado impae a sua
vontade.

) Resisténcia: Oslivio permanent pode exigir tempo eo pacient ndo quer perder atençäo pessoal, e por sso
do coopera. E também aqueles que adquirem um senso de poder realizado quando conseguem frustar
os esforgos dos outros,

VERIFICACAO DE APRENDIZAGEM

1) Quais os alvos que 0 aconselhamento visa alcangar?
2) Quais as técnicas usadas no aconselhamento?

3) Quais os fatores que atrapalham a motivapto para aconselhar?
4) Quais os fatores que tomam vulnerävel oaconselhador?

(CURSO DE TEOLOGIA ss

MÓDULO 9 | ACONSELHAMENTO PASTORAL

ETICA NO ACONSELHAMENTO PASTORAL

© aconselhador deve respetar cada individuo como pessoa que ossuisentimentos, pensamentos € vontade,
© aconselhador busca sinceramente o bem-esar do aconselhado e no tenta manipulálo. O conselheio tem a
brigagdo de manter em segredo as informagdes confideniais a no ser que hajaisco parao bem-estar do acon
selhado ou de outra pessoa.

“Todo conselhciro cristo tem sobre si uma grande responsabilidad, afina, quando alguém nos procura pedin-
do ajuda (conselho), devemos considerar iso como um ponto positivo, pos isso € um sinal de que essa pessos
‘os enxergou dignos de confanga para desabafr, também alguém com capacidade ara ajudé-o;sendo assim,
ho devemos menosprezar a oportunidade que temos de fazer o bem a uma pessoa, e de dar continvidade obra
de Crs.

Mus vezes no levamos isso a sti, pelo contro tratamos os problemas das pessoas como fardos que
o tem nada a ver conosco, mas nio deve ser assim a postura do conselheiro cristo, nossa postura deve ser de
pessoas presttivas em Socorer os ais, assim como Jesus, Por iso todo cuidado é pouco, pessoas so sens-
‘eis mais do que “cajado” como dizem hoje em dia nas igrja, precisamos sim "admoestar” como o apósolo
Paulo ns ensina, mas a palavra admocstar noé simplesmente desfrir violentamente golpes na conscincia das
pessoas, admoesiar que diercomigiramigavelmente com a proposta de fazer a pessoa fever seus concetos e
tomar uma nova diego.

Por isso, no aconselhament pastoral, a ic se toma impreseinäve, € como dois gémeos siameses que no
podem se separar de manciaalguma, aconslhamento sem respeto ndo & aconselhamento, pode ser qualquer
boise menos aconsethamento, Pastores que ao invés de aconselhar seus membros acabam se intrometendo na
‘ida ala tirando toda iberdade de a pessoa pensar e agir, e se acham donos da vida dos seus liderados; de
Vemos aprender a amar e clar pelas pessoas sem nos inrometermos em suas vidas, sem tomar conta como se
Tsemos os donos tudo que fazem devem prestar contas a nö; devemos Ihes transmitir confianga e seguranca
ao pont deles nos considearem parte de suas vidas.

‘que falta hoje em muitos ministris pastoris € tica para com os membros da Igreja. Muitos ainda nio
«ompreenderam o que significa serum lider de pessoas, eacabam se achando chefes,esse problema inflizmente
€ grande responsivel por haver um ¿xodo em nosss rejas; pessoas que contam sus causas a um pastor no,
‘ute dia oda a vizinhanga está sabendo do ocorrido, eo pastor acaba transformando a pessoa em um exemple
mo ser seguido, colocando a mora da pessoa I em baixo,fazendo com que essa desista da caminhada erst

Sigamos o conselho do apóstolo Pedro no ministrio pastoral: “Aos presbteros, que esto entre vós,admor
sto cu, que sou também presbitero com ele, e testemunha das afiges de Cristo participate da gra quese
há de revelar”:

"Apascenti o rebanho de Deus, que está entre vi, tendo cuidado dele, nfo por orga, mas voluntariamente;
‘nem por torpe ganáncia, mas de nimo pronto; Nem como tendo dominio sobre heranga de Deus, mas servido
de exemplo ao rebanho.

E, quando aparecer o Sumo Pastor, leangareis a incormuptivel coro da glöri (1 Pe $; 1-4).

VERIFICAGÄO DE APRENDIZAGEM

1) Qual o significado da palavra “admocstr”
2) Qualarelgo entre ica e aconselhamento pastora?

sé CURSO DETEOLOGIA

MÓDULO 9 | ACONSELHAMENTO PASTORAL

CONCLUSAO

A prática do aconselhamento pastoral & Fundamental na Sociedade em que vivemos. As pessoas continuam
com problemas, mas Ire pode ajudi-las a vencer a si mesma, as dificuldades interiores e aos obstáculos que
se formaram no decorer de sua exsténcia. As pessoaspreciam ser cuidadas, necessitam de apoio para continuar
sobrevivendo e hi métodos que podem ser utilizados pelo conselheiro pastoral

Esse conselheiro no precisa ser necessariamente o pastor da grea. Membros da igreja podem receber irc
ramento eório e pitico para auxiliar a lideanga da igrejaeajudar agueles que necesstam ser cuidados.Aceita
esse desafio?

'Notamos que a necessidade de um aconsethamentoatualmente € vital para o bom desenvolvimento de qual-
quer grupo socal que vis ao beneficio das pessoas que estdo envolvidas ou que cooperam com ele. Cada vez
mais o ser humano busca a necessdade de orietagdo por causa dos apelos constantes da midia da globalizado,
da velocidade das informagdes ete. As pessoas fcam sem saber o que optar, srgindo assim a necessidade de um
aconselhamento pastoral à altura da necessidade de cada pessoa. Os problemas básicos e socias sio patentes
05 nossosolhos como causadors de intrigas, desacordos, facgdes, ribos,levando as pessoas a estarem em um
grupo e nd pertencerem a este grupo. Foralecem assim a necessidade de um aconselhamento maduro.

‘Que possamos usar muito esta poderosíssima arma parao aconselhamento pastoral

BIBLIOGRAFIA

BÍBLIA SAGRADA: Antigo e Novo Testamento. Traduçäo na linguagem de hoje. 1 ed. Sto Paulo: Sociedade
Bíblica do Brasil, 1988.

CLINERELL, Howard. Aconselhamento Pastoral: Modelo centrado em libertagto e crescimento. 2. ed. Sto
Paulo: Paulus; Sao Leopoldo: Sinodal, 198.

ANON, Marcella. Counseling: uma nova profisdo de ajuda. Curitiba: Sociedade Educacional e Editora IA-
TES, 2003.

FRIESEN, Alber Cuidando do ser: Treinamento em Aconselhamento Pastoral. Curitiba: Esperanga, 2000.

WONDRACEK, Karin; HERNANDEZ, Carlos. Aprendendo a lidar com crises. Säo Leopoldo, Sinodal, 2004.

‘SPURGEON, Charles Haddon. O Melhor de Charles Spurgeon. Sao Paulo: CPAD, 2002.

A = 199

faculdade teológica betesda
Moldando vocacionados

AVALIAÇAO - MÓDULO IX
ACONSELHAMENTO PASTORAL

1. Como podemos defini aconselhamento pastoral de uma forma genérica e abreviada?

Segundo o Pastor e psicólogo Alber Friesen, do que tat 0 aconselhamento pastoral?

3. A prática do aconsthament só pode sr realizada por pastores? Quem pode rbalha nessa rea?
4. Oquesignifica empoderar?

5. Quai os beneficios que a prgagto pode raze no culto?

6. Quai os métodos básicos para. aconselhamento pastoral?

© que um renomado professor afimou sobre as teorias da psicologia?

8. Como Davi regia ds cies depressvas?

9, Quis a nica usadas no conselhamento?

10, Qual a elagdo entre tic aconselhamento pastoral?

Carola) aluno(a):

+ Responda cada quesiño acima em folhas paviadas (com linhas) em letras de forma ou digite no
computador, se proferir enviar por e-mail.

+ Envie-nos as avallasdos desto módulo todas juntas, de acordo com as regras gerais(p. 3-5):

Pelo corelo: CAIKA POSTAL 12025 - CEP 02013-970 - SAO PAULO-SP
Por e-mail [email protected]

+ Em caso de dúvido, ligue para Serviso de Atendimento ao Aluno (SAA).

MÓDULO 9

ESTÁGIO PRÁTICO

Carola) ALUNO(a):

Conforme comentado nas páginas 3, 4 e S, a FTB se preocupa com a formagdo integral do aluno, o que
inclui o lado prtico da vida ministerial cis. Por iso, pedimos que, além das AVALIACOES (ver final das
matéras), vocé participe, com dedicaro, dessa aividade: o ESTÁGIO PRÁTICO.

É muito simples! Basta escolher um assunto das cinco matériasestudadas neste Módulo 9 e minisrálo
como pregaçäo. estudo bíblico ou simplesmente uma aula. Vocé também pode optar por ministrar o que
aprendeu em um culto, em uma classe de EBD (Escola Bíblica Dominica) ou em uma reunido de grupos
familiares ete. Converse com 0 pastor da sua Igreja sobre a melhor opgio.

Lembre-se: um lider local deve assstir a sua participagdo € assin
PRATICO SUPERVISIONADO,

DECLARAGAO DE ESTAGIO

+ Tire uma cópia da para 0 devido preenchi
as respostas das Avaliades
+ Veja, baino, um modelo de preenchimento

ent € envie par secretaria da FTB, juntamente com

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| DECLARACAO DE ESTAGIO
| PRÁTICO SUPERVISIONADO

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BATA: 0127208 Ne MATRICULA: 0364

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DECLARACÁO DE ESTÄGIO
PRÁTICO SUPERVISIONADO
NOME:
curso:
DATA: N° MATRÍCULA:
COMENTARIO:
ALUNO SUPERVISOR CCHANCELA

(CURSO DETEOLOGIA
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