FAP_slide-pptx aula sobre o tema Psicoterapia |Analitico funcional
AdrianaMeiado2
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Nov 01, 2025
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Psicoterapia Analítico funcional
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Language: pt
Added: Nov 01, 2025
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Slide Content
FAP (FUNCIONAL ANALYTIC PSYCHOTHERAPY) PSICOTERAPIA ANALÍTICO-FUCIONAL AMANDA CRISTINA PASTORI ANA BEATRIZ VILELA BRUNA GOMES DOS SANTOS É RICA VALVASORI GONÇALVES ERIKA GABRIELLE RICHIERI NATALIA RAMINELLI DOS SANTOS
COMO SURIGIU A PSICOTERAPIA ANALÍTICO-FUNCIONAL
COMO SURIGIU A PSICOTERAPIA ANALÍTICO-FUNCIONAL A FAP surgiu como uma proposta de terapia baseada nos princípios da ciência da Análise do Comportamento e da filosofia do Behaviorismo Radical. Em 1987, foi apresentada por Robert Kohlenberg e Mavis Tsai na publicação de um artigo e quatro anos mais tarde apresentado em seu primeiro livro “ Psicoterapia Analítico-Funcional: Criando relações intensas e curativas.”
EMBASAMENTO E INFLUÊNCIA FILOSÓFICA Entendemos que a FAP, por mais que tenha herdado princípios behavioristas, foge da compreensão tradicional, uma vez que prioriza a vivência subjetiva e descreve percepções de situações, os significados e como a pessoa os avalia, obtendo fortes inclinações fenomenológicas. No entanto, a Psicoterapia Analítico-Funcional possui três faces que se ramificam; a começar pelo primeiro modelo pautado nas terapias analítico-comportamentais com viés behaviorista; o segundo modelo, mais tecnicista, desfrutando de mais estratégias terapêuticas e o terceiro, com o lado vivencial, compartilhada com a terapia de aceitação e compromisso, entre outras.
EMBASAMENTO E INFLUÊNCIA FILOSÓFICA No âmbito psicoterapêutico, a FAP utiliza de alguns modelos embasados no comportamentalismo, como por exemplo, o modelo das cinco regras, onde o terapeuta deve se certificar de cinco regras principais ao dirigir a dinâmica terapêutica. Este modelo obteve seu sucessor, o modelo da sequência lógica, que foi elaborado como um desdobramento do modelo antigo, acrescentando instruções para o terapeuta identificar paralelos e discuti-los com o cliente. Outro modelo é o modelo de awareness , coragem e amor, que objetiva a sensibilidade aos próprios sentimentos, como dos outros também.
ESTRUTURAÇÃO E MODELO TERAPÊUTICO A FAP é considerada um modelo terapêutico de terceira onda e busca promover essa conexão social tanto na relação entre terapeuta e cliente como nos relacionamentos da vida diária do cliente. Ela utiliza conceitos como modelagem, reforço, punição, discriminação, generalização para entender a própria relação terapêutica e utiliza-a como instrumento de mudança terapêutica. Quando são identificados comportamentos-problemas no cliente, esses comportamentos são nomeados de Comportamentos Clinicamente Relevantes (ou CRBs ) e podem ser considerados em três tipo:
COMPORTAMENTOS CLINICAMENTE RELEVANTES DO CLIENTE Quando tais comportamentos aparecem, é possível que o terapeuta trabalhe levando a uma melhora de relação e com o objetivo final de promover uma melhora na vida diária do cliente, diminuindo as ocorrências das CCRs . CCR 1 – COMPORTAMENTOS PROBLEMA CRC 2 – COMPORTAMENTOS DE MELHORA CRC 3 – COMPORTAMENTOS DE ANÁLISE FEITOS EM SESSÃO PELO CLIENTE
CONCEPÇÃO DE HOMEM Sendo assim a concepção de homem da FAP se baseia na ideia de que as funções reforçadoras, eliciadoras e discriminativas do comportamento do paciente causam impactos em qualquer tipo de relação e também na terapia. A essência da FAP se encontra no “aqui e agora”, sendo assim é importante que os comportamentos problemas do cliente aconteçam dentro da própria sessão para poderem ser adequadamente analisados, não apenas os comportamentos problemas, mas também os comportamentos de melhora.
FERRAMENTAS UTILIZADAS PELA FAP As ferramentas que a FAP utiliza, são divididas em 5 regras, e cada uma dessas regras possuem suas habilidades. São elas: Consciência. Coragem. Amor. Behaviorismo.
AS CINCO REGRAS DA FAP REGRA1: CONSCIÊNCIA: Essa regra mostra o quanto o terapeuta deve estar atento em tudo o que se passa na sessão, e não apenas, nas queixas do cliente. A primeira habilidade sobre a regra da consciência, é quando o terapeuta observa e descreve contingências da sessão. Isso significa, que o terapeuta busca analisar o cliente como um todo, todos os comportamentos e sinais que esse cliente demonstra em sessão. Na segunda habilidade o terapeuta observa seus próprios sentimentos.
AS CINCO REGRAS DA FAP REGRA1: CONSCIÊNCIA: Na terceira habilidade, o terapeuta utiliza o que foi observado na análise funcional, que nada mais é do que buscar todas as possíveis respostas para o que o cliente traz. Na quarta habilidade , o terapeuta verifica se o comportamento do cliente é um CRB ( comportamento clinicamente relevante). Nessa parte, o terapeuta estabelece uma relação de acolhimento com o cliente, para que possam conversar sobre o que foi observado em sessão, de maneira sensível e fazendo com que o cliente sinta-se totalmente a vontade para isso acontecer.
AS CINCO REGRAS DA FAP REGRA 2: CORAGEM: Após identificado os CRBs , por meio da regra 1 o terapeuta irá tentar sempre que possível evocá-las nas sessões. O termo “Coragem” ressalta a habilidade de enfretamento de uma situação difícil. Evocar CRBs pode provocar ansiedade e desconforto no próprio terapeuta, por estar tentando produzir uma relação de maior intimidade. A primeira habilidade o terapeuta faz uso da gentileza e empatia como crivos sobre como evocar o CRBs .
AS CINCO REGRAS DA FAP REGRA 2: CORAGEM: A segunda habilidade o terapeuta formula o que será considerado CRB 2. A terceira habilidade o terapeuta evoca CRB 2 e bloqueia CRB 1.
AS CINCO REGRAS DA FAP REGRA 3: AMOR Essa regra é considerada o coração da FAP, é a maneira genuína e acolhedora que o terapeuta irá lidar com os comportamentos clinicamente relevantes, dos clientes. A habilidade 1, dessa regra, diz respeito às maneira em que o terapeuta irá reforçar o seu cliente. Na habilidade 2, nos mostrar a importância de se estabelecer uma intimidade e um afeto com o cliente.
AS CINCO REGRAS DA FAP Regra 4 e 5: Behaviorismo Nessa regra, o terapeuta se preocupa com dois princípios comportamentais; 1- reforçamento só acontece se a frequência do comportamento aumenta; 2- a generalização também deve ser planejada. Na habilidade 1, o terapeuta passará a analisar diferentes indicadores de reforçamento. Na habilidade 2, o terapeuta através depois de analisar os indicadores de reforçamento, irá planejar a generalização.
Papel do Terapeuta na FAP Para ser um terapeuta na FAP, não basta somente ser uma pessoa consciente, corajosa e amorosa, mas é preciso fazer tudo isso, e ainda inserido em uma relação terapêutica. É preciso e necessário manter uma relação de intimidade com seu cliente no qual riscos possam ser tomados de ambos os lados, mas sem com isso, deixar o papel de terapeuta. Na FAP deve haver uma posição de igualdade com foco no cliente, sem relações hierárquicas. O terapeuta pode e deve correr riscos, pode falar de si, pode e deve reconhecer suas próprias dificuldades, mas apenas se tais atitudes forem em prol do cliente. O foco deve sempre ser o cliente, o enfrentamento de suas dificuldades e o alcance de seus progressos e não o desenvolvimento pessoal do terapeuta, podendo este até ocorrer, mas tendo sempre em mente o trabalho desenvolvido em prol do cliente.
CONSIDERAÇÕES FINAIS Podemos concluir então que a FAP tem como foco priorizar as vivências subjetivas do sujeito e descrever as percepções de situações, os significados e como a pessoa os avalia. A analise dos comportamentos apresentados pelo paciente na clinica se torna de extrema importância para que o terapeuta ajude o paciente obtendo uma melhora de relação e com o objetivo final de promover uma melhora na vida diária do cliente. É muito importante ressaltar que se faz necessária uma intimidade maior entre o paciente e o terapeuta, mas essa intimidade deve ser controlada, apesar da intimidade é importante manter o profissionalismo para que o paciente não confunda as coisas.
REFERÊNCIAS VANDENBERGHE, LUC. Três faces da Psicoterapia Analítica Funcional: Uma ponte entre análise do comportamento e terceira onda. Rev. Brasileira de Terapia Comportamental e Cognitiva. Goiás, 2017. LUCENA-SANTOS, PAOLA; PINTO-GOUVEIA, JOSÉ; DA SILVA OLIVEIRA, MARGARETH. Terapias Comportamentais de Terceira Onda. Sinopsys . 2015.