Farmacia verde

WagnerHipnlogo 210 views 255 slides Apr 20, 2020
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About This Presentation

uso de ervas fitoterápicas para tratar doenças


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FarmáciaVerde


1ªEdição






MarceloRigotti








FarmáciaVerde


1ªEdição








BotucatuSP
Ediçãodoautor
2011

Sumário  Página 
   
a6SAõçá4nd214S 05 
1.1. O que todos deveriam saber para a correta utilização 
das plantas 
06 
1.2. As plantas e seus usos  08 
1.3. O princípio da fitoterapia  11 
1.4. A origem das plantas medicinais  13 
1.5. Etnobotânica ligação entre o empírico e 
farmacológico 
19 
   
s6SAngõç t om214SngSêMmõçm3Srgn o õm 3S 21 
2.1. Identificação dos principais grupos vegetais 22 
2.2. Nomenclatura binomial  35 
2.3. Classificação pelo ciclo de vida  39 
2.4. Herbário de plantas medicinais  41 
   
#6SArêMmõçm214SnmSumário mSPgángS 45 
3.1. Como montar uma Farmácia Verde  46 
3.2. Casos de sucesso da Farmácia Verde  51 
   
4. Manipulação de remédios caseiros  65  
4.1.  Preparação  de  remédios  caseiros  com  plantas 
medicinais 
66 
4.2. Fitocosmeticos  109 
   
5. Ações terapêuticas das plantas medicinais  115 
5.1. Principais doenças e as plantas para seu tratamento  116 
5.2. Utilização indevida das plantas medicinais 124 
5.3. Plantas invasoras e ruderais com potencial medicinal  127 
   
$6SéMmõçm3Srgn o õm 3So4õn rgõçmág3SgSmá4riç om3S 144S

   
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Farmácia Verde 
 
 
 

 
  
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1.1. O que todos deveriam saber para a correta utilização 
das plantas 
06 
1.2. As plantas e seus usos  08 
1.3. O princípio da fitoterapia  11 
1.4. A origem das plantas medicinais  13 
1.5.  Etnobotânica  ligação  entre  o  empírico  e 
farmacológico 
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Marcelo Rigotti 
 

 
 
 
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E O 1 1ebOOdç 1nçtctP amb1s â1
Ec gç â1
O uso das plantas  medicinais na cura de doenças e melhoria da 
qualidade de vida tem sido utilizado desde o inicio da humanidade, 
hoje  muitas  das  receitas  que  eram  apenas  do  conhecimento 
popular tem sua eficácia comprovada pela ciência. Na Índia e na 
China o uso das plantas já faz parte da medicina por pelo menos 
2000 anos. No Brasil ainda não se tem um conhecimento razoável 
sobre a forma de utilização dessas plantas, a maioria dos usuários 
utilizam as ervas de forma incorreta ou ineficaz, o modismo ainda 
é  uma  forma  de  se  conhecer  as  plantas  de  uso  medicinal, 
entretanto  passageira.  As  matérias  em  revistas  não científicas 
tornam o uso das plantas medicinais de certa forma até perigoso, 
entretanto  as  reportagens  na  televisão  têm  seguido  um  formato 
que  deveria  ser  utilizado  pelas  revistas,  como  a  consulta  a 
especialista da área. 
O local e o estado onde a maioria das pessoas adquire as ervas é 
outro problema que pode até se tornar um risco a saúde, muitas 
ervas  são  vendidas  na  rua  ou  expostas  ao  ar  livre  em feiras  e 
mercados populares, quando o correto seriam essas plantas serem 
vendidas  embaladas  e  beneficiadas  de  forma  adequada. Tive  a 
oportunidade de presenciar plantas secas ao sol embaladas e serem 
vendidas  nas  ruas  das  cidades.  Essas  plantas  não  possuem 
princípio  ativo  algum,  podendo  ainda  sofrer  contaminação  por 
microorganismos. 

Farmácia Verde 
 
 
 

 
  
Outro problema da falta de conhecimento sobre a utilização das 
ervas  medicinais  esta  na  forma  e  dosagem  de  uso,  pois 
dependendo da forma a planta pode ser eficaz ou não, assim como 
a dosagem se for baixa pode não ter o efeito procurado se for alta 
pode causar intoxicações e efeitos adversos. Conheci um caso em 
que a pessoa usou ervas  compradas em raizeiro para emagrecer, 
tomou um litro de garrafada com os três tipos de ervas em apenas 
um  dia,  ou  seja,  tomou  em  torno  de  10  vezes  a  dosagem 
recomendada.  A  conseqüência  foi  provavelmente  uma  alteração 
hormonal  que  causou  efeito  contrário  que  foi  um  aumento  de 
peso, mais que o triplo do que tinha antes em pouco tempo. 
Ainda  é  muito  comum  seguir  receitas  indicadas  por  parentes  ou 
vizinhos sem conhecimento das ervas, mas é outro grande risco 
que pode até agravar a saúde. Foi o caso da utilização do suco de 
carambola para pacientes crônicos renais, indicada provavelmente 
pela  mídia,  esse  suco  piora  a  situação  desses  pacientes,  pois  a 
carambola é rica em potássio que não é filtrado pelo rim e se torna 
tóxico para o organismo. 
O  conhecimento  através  dos  nomes  populares  das  plantas  pode 
gerar  duvidas  e  enganos  na  sua  utilização,  como  o  caso  da 
espinheira-santa,  existem  várias  espécies  sendo  comercializadas 
com  este  nome, algumas  delas  sem  o efeito  comprovado  para a 
Maytenus ilicifolia. 
A  educação  para  as  Plantas  Medicinais  deve  ser  incentivada  na 
sociedade,  já  que  é  e  sempre  vai  ser  utilizada  pelas  pessoas  na 
busca da cura das doenças e melhoria da qualidade de vida. 
M

Marcelo Rigotti 
 

 
 
 
vf3f1éâ1Ec gç â1d1âdnâ1nâbâ1
A humanidade utiliza os vegetais para proteção da saúde e alívio de 
seus males desde o princípio de sua existência na Terra, há muito 
tempo,  as  plantas  medicinais  têm  sido  usadas  como  forma 
alternativa  ou  complementar  aos  medicamentos  da  medicina 
tradicional.  O  seu  uso  na  medicina  popular  e  a  literatura 
etnobotânica têm descrito o uso dos extratos, infusões e pós de 
plantas  medicinais  por  vários  séculos  contra  todos  os  tipos  de 
doenças. 
A  utilização  de  plantas  medicinais  tornou-se  um  recurso 
terapêutico alternativo de grande aceitação pela população e vem 
crescendo junto à comunidade médica, desde que sejam utilizadas 
plantas  cujas  atividades  biológicas  tenham  sido  investigadas 
cientificamente, comprovando sua eficácia e segurança. 
É  notável  o  crescente  número  de  pessoas  interessadas  no 
conhecimento de plantas medicinais, inclusive pela consciência dos 
males  causados  pelo  excesso  de  quimioterápicos  causados  no 
combate as doenças. Remédios à base de ervas que se destinam as 
doenças  pouco  entendidas  pela  medicina  moderna  –  tais  como: 
câncer,  viroses,  doenças  que  comprometam  o  sistema 
imunológico,  entre  outras  –  tornaram-se  atrativos  para  o 
consumidor. 
O  uso  de  plantas  medicinais  pela  população  mundial  tem  sido 
muito  significativo  nos  últimos  tempos.  Dados  da  Organização 
Mundial  de  Saúde  (OMS)  mostram  que  cerca  de  80%  da 
população mundial fez o uso de algum tipo de erva na busca de 
alívio de alguma sintomatologia dolorosa ou desagradável. Desse 
total, pelo menos 30% deu-se por indicação médica. 

Farmácia Verde 
 
 
 

 
  
Estas  são  amplamente  comercializadas  em  farmácias  e 
supermercados em geral, por razões sociais ou econômicas. A crise 
econômica,  o  alto  custo  dos  medicamentos  industrializados,  o 
difícil acesso da população à assistência médica e farmacêutica são 
possíveis  fatores  que  levaram  as  pessoas  a  utilizar  produtos  de 
origem natural. 
O uso das plantas medicinais tem que ser feito cuidadosamente, 
com muito critério, pois as mesmas não fazem milagres e podem 
levar  à  intoxicação  daqueles  indivíduos  que  desconhecem 
precauções e contra-indicações destas plantas. Às vezes se imagina 
que o produto, por ser natural, faz bem à saúde, mas a ignorância 
do  conhecimento  sobre  os  efeitos  desejados  ou  não,  pode  ser 
desastrosa. 
Outro  fator  de  destaque  na  crescente  procura  da  fitoterapia  é  a 
vigente  carência  de  recursos  dos  órgãos  públicos  de  saúde  e  os 
incessantes  aumentos  de  preços  dos  medicamentos 
industrializados.  No  entanto,  pela  facilidade  de  obtenção  e 
despreparo  de  quem  as  utiliza  são  também  observados  casos  de 
intoxicação de plantas tidas como medicinais. 
O  Brasil  é  um  dos  quatro  países  que  apresentam  maior 
biodiversidade em todo o mundo, sendo o primeiro em número 
total  de  espécies.  Em  nossos  três  milhões  e  quinhentos  mil 
quilômetros  quadrados  de  florestas,  existem  a  mais  diversificada 
reserva de plantas do planeta. 
Nos últimos anos tem-se verificado um grande avanço científico 
envolvendo  os  estudos  químicos  e  farmacológicos  de  plantas 
medicinais  que  visam  obter  novos  compostos  com  propriedades 
terapêuticas. Isto pode ser claramente observado pelo aumento de 

Marcelo Rigotti 
 
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trabalhos  publicados  nesta  área,  tanto  em  congressos  como  em 
periódicos nacionais e internacionais. 
O  conhecimento  da  medicina  tradicional  constitui  uma valiosa 
fonte  de  informação  para  realizar  pesquisas  fitoquímicas  e 
farmacológicas.  Este,  entre  outros  motivos,  tem  gerado  um 
aumento  nos  últimos  anos  em  seu  estudo.  Por  isto  numerosos 
países  têm  empreendido a  prática  destas  pesquisas,  que alem  do 
mais, constitui um meio de recuperação de seu acervo cultural em 
perigo de desaparecer perante o avanço da "medicina moderna". 
F F

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Desde  a  pré-história  as  plantas  eram  utilizadas  na  cura  de 
problemas  de  saúde,  era  a  única  forma  de  cura  conhecida  pelos 
povos  e  civilizações  antigas,  até  os  animais  se  utilizavam  das 
plantas. Através de experimentos, a sabedoria popular que passou 
para  os  descendentes  e  o  cultivo,  as  plantas  conseguiram  passar 
por várias gerações sem perder as suas características. 
 A  sabedoria  popular  no  uso  das  plantas  impulsionou  o  seu 
consumo  por  todos  os  grupos  sociais  durante  séculos.  Foram 
encontrados  indícios  da  utilização  das  plantas  em  todas  as 
civilizações  estudadas.  O  princípio  de  todo  conhecimento  está 
espalhado pelos vários berços da civilização tais como europeu de 
onde  surgiu  a  melissa  (Melissa  officinalis),  da  África  apareceu  a 
arruda  (Ruta  graveolens),  dos  índios  brasileiros  surgiu  a  caapeba 
(Piper umbellatum) e da Ásia o gengibre (Zingiber officinale). 
O mundo vegetal inclui três grupos principais de plantas: superior, 
intermediário e inferior. Entre estes grupos estão bactérias, algas 
microscópicas,  cogumelos,  samambaias,  musgos  e  árvores,  entre 
outros. A identificação é uma tarefa para especialistas e o limite 
entre  o  mundo  vegetal  e  o  animal  não  está  tão  claro quanto  se 
imagina.  Para  simplificar  o  assunto,  vamos  considerar  nós  os 
humanos  e  as  plantas  que  tanto  bem  nos  fazem.  Livros sobre 
propriedades medicinais de plantas regularmente parecem tratar as 
ervas  e  as  plantas  medicinais  diferentemente.  Porém,  ervas  são 
plantas anuais, bienais ou perenes que não desenvolvem um tecido 
lenhoso. 
Talvez  pelo  fato  das  ervas  apresentarem  um  papel  importante 
histórico e tradição de cura, às vezes elas são tratadas como uma 

Marcelo Rigotti 
 
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categoria especial de plantas, ou seja, são avaliadas particularmente 
pelas suas qualidades medicinais, saborosas ou aromáticas. 
Como os nomes tradicionais ou populares das plantas medicinais 
variam  muito  de  acordo  com  aspectos  regionais  e  culturais,  a 
melhor maneira de se agrupar as plantas é através do seu nome 
científico e seguido dos seus nomes populares. 
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Embora seja difícil a determinação da origem exata das principais 
plantas medicinais em uso no Brasil, algumas que já têm seu uso 
comprovado por testes farmacológicos tem o seu centro de origem 
bem definido, são principalmente de origem européia. Uma grande 
parte das plantas com origem no Brasil foi testada e patenteada. 
Hoje  no  país  existem  duas  ou  três  plantas  em  estudos  para 
comprovar sua eficácia farmacêutica.  
Plantas de origem européia 
Veio  juntamente  com  a  colonização  portuguesa  e  de  outras 
civilizações  da  Europa,  estas  plantas  se  difundiram  mais 
fortemente na região  Sul do país. Estas plantas são de uso mais 
difundido e se adaptam melhor nos climas mais frios. É o caso da 
melissa  (Melissa  officinalis),  da  erva  doce  (Foeniculum  vulgare),  dos 
vários tipos de manjericão (Ocimum sp.), das mentas (Mentha sp), a 
camomila (Matricaria chamomila), a alcachofra (Cynara scolymus). 
Plantas de origem africana 
Apareceu  junto  com  o  tráfico  de  escravos  para  o  Brasil,  nos 
séculos XVI e XVII. As plantas eram de uso em rituais religiosos. 
São mais encontradas na Bahia. Pelo intenso uso pelos escravos, 
conhecemos e começamos a utilizar plantas como a arruda (Ruta 
graveolens),  o  jambolão  (Syzigium  jambolanum),  a  insulina  (Cissus 
cyssioides)  a  caferana  (Vernonia  condensata),  a  babosa  (Aloe  vera),  os 
vários tipos de boldo do gênero Plectranthus. 

Marcelo Rigotti 
 
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Plantas de origem indígena 
O conhecimento dessas plantas provém do seu extenso uso pelos 
indígenas  brasileiros.  Essas  plantas  são  conhecidas  em  todas  as 
regiões  do  Brasil.  Dentre  as  plantas  mais  utilizadas  pelos  índios 
estão a caapeba (Piper umbellatum), o abajerú (Chrisobalanus icaco) e o 
urucum (Bixa orellana). 
Plantas de origem oriental 
Foram trazidas pelos imigrantes chineses e japoneses para o Brasil, 
mas  é  mais  comum  no  estado  de  São  Paulo.  Os  orientais 
trouxeram  para  o  Brasil  espécies  como  o  gengibre  (Zingiber 
officinale), a lichia (Litchi chinensis) e a raiz forte (Wassabia japonica). 
Outras plantas medicinais de origem oriental foram trazidas pelos 
portugueses  durante  suas  navegações  até  a  Ásia,  e  são  mais 
utilizadas  pelo  seu  valor  culinário,  como  a  canela  (Cinnamomum 
cassia) e o cravo (Eugenia caryophyllata). Algumas foram introduzidas 
recentemente,  provenientes  da  Índia  como  o  neem  (Azadirachta 
indica),  a  calêndula  tem  origem  desde  o  Mediterrâneo  ate  o  Irã 
(Calendula officinalis), a soja é nativa do leste da Ásia e é utilizada 
pelos  chineses  a  pelo  menos  5.000  anos  como  alimento  e 
medicinal  (Glycine  max  (L.)  Merr.),  a  romã  vem  da  região  do 
Paquistão, Irã e Afeganistão (Punica granatum L.). 
Plantas com origem na Amazônia 
Estas plantas provêm do conhecimento pelos indígenas e caboclos 
da  região.  São  encontradas  plantas  como  o  guaraná  (Paulinia 
cupana), a copaíba (Copaifera officinalis) e a fava de tonca (Dipteryx 
odorata). 
 

Farmácia Verde 
 
 
 
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Plantas com origem no Nordeste 
As  suas  plantas  possuem  grande  influência  dos  índios  e  dos 
escravos africanos que por ali aportaram na época colonial. Devido 
ao  seu  clima  peculiar  e  os  aspectos  de  condições  sociais  e 
econômicas desfavoráveis da região o uso das plantas medicinais 
se  tornou  corriqueiro  e  necessário.  Dentre  as  plantas mais 
conhecidas  estão  a  aroeira  (Schinus  molle),  a  catinga  de  mulata 
(Tanacetum vulgare) e a hortelã-do-mato (Hyptis suaveolens). 
Plantas de origem diversa 
Várias espécies vegetais são comercializadas como fitoterápicos em 
todo mundo, através de testes farmacológicos em vários paises, as 
plantas medicinais tornaram-se conhecidas, mas mesmo assim não 
se sabe a sua origem, essas mesmas plantas foram difundidas pelos 
seus efeitos medicinais. Entre estas temos o ginco biloba (Ginkgo 
biloba),  o  hipérico  (Hipericum  perforatum)  e  a  equinácea (Echinacea 
purpurea).   
Ervas mencionadas na Bíblia 
Muitas ervas foram mencionadas na Bíblia, desde aquela época as 
pessoas  usavam  as  ervas  não  somente  como  o  alimento,  mas 
também como aromatizante e para uso medicinal. O hissopo era 
utilizado  frequentemente  como  uma  erva  para  a  purificação 
(PSALMS  51:7),  foi  usada  também  para  impedir  que  o  sangue 
coagulasse (EXODUS 12:22). O uso medicinal do hissopo pode 
ser encontrado em JOÃO (19:29 – 30). 
O  hissopo  bíblico  -  a  planta  que  é  chamada Hyssopus  officinalis  é 
nativa do sul da Europa, mas não ao Oriente Médio antigo ou ao 
Egito, conseqüentemente o hissopo que nós conhecemos não é o 

Marcelo Rigotti 
 
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mesmo  da  Bíblia.  Esse  poderia  ter  sido  confundido  com  a 
manjerona  pelos  estudiosos  da  Bíblia,  ou  a  planta  alcaparra,  ao 
sorgo, ao broto da samambaia, ou ao asplênio. A menta era bem 
conhecida  sendo  usada  como  alimento  ou  aromatizante, assim 
como ainda é hoje. 
Alguns peritos da Bíblia dizem que a menta estava entre “as ervas 
amargas” mencionadas no Exodus 12:8, Números 9:11, junto com 
as folhas da endivia, da chicória, da alface, do agrião da água, do 
espinafre,  e  do  dente-de-leão.  Todas  essas  ervas  eram  comidas 
como salada. A menta era ingerida após as refeições para ajudar o 
sistema digestivo. A salsinha embora não mencionado na Bíblia era 
abundante e foi usado no passado como um símbolo de uma nova 
era porque era uma das primeiras ervas a surgir acima do solo. Os 
romanos  serviam-lhe  em  banquetes  como  um  refrescante  da 
respiração. 
Uma  outra  passagem  que  refere  às  ervas  amargas  é  EXODUS 
12:8. O anis é mencionado na versão da Bíblia do Rei James em 
MATTHEW  23:23.  A  palavra  anis  é  considerada  um  erro na 
tradução para a maioria das citações modernas dos tradutores que 
o traduziram como “menta, o dill e o cominho”. O alho ainda é o 
mesmo  que  nós  usamos  hoje,  era  a  erva  favorita  pelos  reis.  A 
cabaça de JONAH 4:6 foi confundida pelos estudiosos com sendo 
a  mamona.  A  malva  era  cortada  inteira  e  usada  como  alimento. 
Outra planta é a salsola, que é uma planta salina parecida com o 
espinafre e comido pelos pobres. A mandrágora é mencionado no 
GÊNESIS 30:14 – 16, a história diz de Raquel convoca os poderes 
das mandrágoras de Rueben, mas não diz se acreditava em suas 
qualidades mágicas, naquela época era conhecida a como a maçã 
do amor. 

Farmácia Verde 
 
 
 
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O espinho de Cristo se originou do espinho de Jerusalém Paliurus 
spina-christi.  Outras  plantas,  usados  em  perfumes  e  banhos  e  as 
madeiras  nobres,  mencionadas  são,  bálsamo,  incenso,  cânfora, 
canela, cássia e açafrão. Os cereais, o milho, trigo, lentilha, milheto, 
feijão e cevada. 
As  flores  mencionadas  na  Bíblia  são  salgueiro,  lírio  da  água, 
violeta,  tulipa,  sálvia,  rosa,  ranúnculo,  peoni,  nigela,  narciso, 
açafrão da pradaria, malva, lupina, litrium, lírio, consolida, narciso, 
hiacinto, galium, açafrão, mostarda, menta, melancia, mandrágora, 
malva, hissopo, alho, alho porró, cebola, coriandro, anis, cominho, 
linho, abóbora e cerefólio. 
Árvores, canela, salgueiro, pinho, bálsamo, carvalho, amora, mirto, 
junipero,  elmo,  castanha,  cipestre  e  cedro.  Frutas  mencionadas, 
pomegranate, palma, castanha, maçã e azeitonas. 
Duas ervas estão entre as favoritas, o incenso chamado também 
olibanum foi usado em rituais religiosos por séculos. Mencionado 
frequentemente nos primeiros 5 livros. Foi usado para tratar dores 
internas  e  externas.  É  usada  uma  resina  gomosa  encontrada  nas 
árvores  espinhosas  pequenas  chamadas  Boswellia  thurifera, 
crescendo na África, no Yêmen, e nos países do mar vermelho. 
Mirra era usada para fazer lavagem para infecções, foi usada pelos 
egípcios  e  pelos  hebreus  como  incenso,  em  cosméticos,  em 
perfume e como medicinal, muito usado também naquele tempo 
para  embalsamar  os  corpos.  O  incenso  era  considerado  um 
tesouro  raro  e  foi  dado  como  um  grande  presente  para o  bebê 
Jesus! 
Commiphora é encontrada na Arábia e na Abissínia, hoje em dia, é 
usado para tratar as dores de gargantas, infecções e pé-de-atleta. 

Marcelo Rigotti 
 
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Contem substancias que limpam o organismo e estimula o sistema 
circulatório e é expectorante. 
As  dores  e  as  feridas  eram  tratadas  com  cataplasma feitos  da 
culatra do urso, ou mel ou gordura de porco, também utilizavam a 
resina da hera, o óleo de agrimonia, sementes de linhaça e a casca 
do mamão. As torceduras eram envolvidas com uma cataplasma 
feito das folhas esmagadas da planta consolida. O reumatismo era 
tratado embebendo o balsamo no óleo verde de oliva e aplicado na 
parte afetada como linimento. Fazendo massagem com sal seguido 
por um xampu por todo o corpo, fazia as pessoas sentirem como 
se estivesse saído de um spa, isto ajudava na circulação do sangue. 
Os problemas de estômago eram curados com água de alecrim. A 
raiz do gengibre também era usada mastigada. As dores de cabeça 
também  eram  curadas  com  o  chá  do  alecrim,  ou  as  folhas  da 
hortelã  que  eram  colocadas  na  testa.  O  óleo  de  manjerona  era 
friccionado  em  cima  da  região  que  sofria  a  dor  de  cabeça.  Os 
galhos  de  alecrim  eram  fervidos  em  água  e  usados  para  lavar  o 
corpo contra as febres. 
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A  Etnobotânica  é  a  ciência  que  investiga  as  relações intrínsecas 
entre as culturas e usos de plantas incidindo, essencialmente, sobre 
a  forma  como  as  plantas  são  utilizadas  em  todas  as  sociedades 
humanas  (como  alimentos,  medicamentos,  cosméticos;  usos 
religiosos;  como  tinturaria,  têxteis;  em  construção, como 
ferramentas, moeda, vestuário; na literatura, em rituais e na vida 
social).  As  plantas  medicinais  ajudam  no  alivio  do  sofrimento 
humano e são usadas como subsistência, remédios caseiros e como 
comercio (Kunwar et al., 2006). 
O  uso  da  sabedoria  popular  na  medicina  ocorre  em  todas  as 
comunidades por todo o mundo (Smitherman et al. 2005). Como 
resultado  da  busca  continua  para  achar  um  tratamento  para  as 
doenças,  que  são  especificas  em  cada  comunidade,  tem  sido 
desenvolvido  uma  extensa  farmacopéia  de  plantas  medicinais 
(Kiringe 2006). De acordo com a Organização Mundial de Saúde 
(O.M.S.) em torno de 80% das pessoas em todo mundo usam a 
medicina  tradicional  nos  primeiros  cuidados  na  saúde (WHO 
2002). A medicina tradicional tem atingido importância econômica 
rapidamente, em países em desenvolvimento é certamente um dos 
meios  de  tratamento  mais  acessíveis  e  até  mesmo  o  único 
tratamento encontrado (Revene et al., 2008). 
A natureza tem sido fonte de recursos medicinais por milhares de 
anos  e  um  grande  numero  de  compostos  medicinais  tem  sido 
isolados  das  plantas.  As  plantas  produzem  uma  variedade  de 
moléculas bioativas sendo assim uma fonte importante de cura, as 

Marcelo Rigotti 
 
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plantas  superiores  continuam  a  ser  utilizadas  na  manutenção  da 
saúde  na  maioria  das  comunidades,  mesmo  com  o  advento  da 
moderna medicina (Farombi, 2003).  
A  demanda  mundial  por  ervas  medicinais  esta  crescendo  e  o 
mercado de fitoterápicos em 1999 foi de 19,4 bilhões de dólares. 
Muitas  drogas  têm  entrado  no  mercado  internacional  através  da 
exploração  da  medicina  popular.  Estima-se  que  25%  das drogas 
prescritas  contenham  princípios  ativos  derivados  de  plantas 
(Tiwari  &  Joshi  1990).  É  estimado  a  existência  de 
aproximadamente 400.000 espécies de plantas vasculares em uso e 
em  torno  de  um  terço  é  utilizado  com  propósitos  medicinais 
(Raven & Crane 2007).  
Em torno de 122 compostos, 80% dos quais são usados com os 
mesmos propósitos etnobotânicos, são derivados de 94 espécies de 
plantas (Ajibesin et al., 2008). Muitos ingredientes ativos têm sido 
descobertos  de  plantas  baseadas  em  informações 
etnofarmacológicas  e  patenteados  como  drogas.  Maprouneacina 
isolado  da  planta  Maprounnea  africana  é  utilizada  como  anti-
diabética (Carney et al., 1999), o taxol, obtido do Taxus breviflora, 
é  usado  como  droga  anti-tumoral  (Samuelsson  1992)  e  a 
artemisinina,  descoberta  da  Artemisia  annua,  é  usada  como  um 
potente composto anti-malarial.  
Os métodos etnobotânicos incluem entrevistas com a comunidade 
em questão sobre as plantas, partes das plantas utilizadas, formas 
de uso, etc. Uma seleção é feita com as plantas de maior interesse 
para  a  farmacobotânica,  as  plantas  utilizadas  na  medicina 
tradicional  são  selecionadas  pela  população  porque  são  efetivas 
contra uma determinada doença. 
 

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2.1. Identificação dos principais grupos vegetais 22
 
2.2. Nomenclatura binomial  35 
2.3. Classificação pelo ciclo de vida  39 
2.4. Herbário de plantas medicinais  41 
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Marcelo Rigotti 
 
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Taxonomia é a ciência que observa, descreve, classifica, identifica, 
e nomeia as plantas. A taxonomia vegetal está intimamente ligada à 
sistemática vegetal, e não há uma distinção nítida entre as duas. Na 
prática, a "sistemática vegetal" está envolvida com as relações entre 
as plantas e sua evolução, especialmente nos níveis mais elevados, 
enquanto  que  "taxonomia  vegetal"  lida  com  a  mudança  real  de 
espécimes  vegetais.  A  relação  precisa  entre  taxonomia  e 
sistemática, no entanto,  muda conforme os objetivos e métodos 
empregados. 
Dois  objetivos  da  taxonomia  vegetal  são  a  identificação  e  a 
classificação das plantas. A diferença entre estes dois objetivos é 
importante e muitas vezes esquecido. 
Identificação  da  planta  é  a  determinação  da  identidade  de  uma 
planta desconhecida, por comparação com amostras previamente 
recolhidas ou com a ajuda de livros ou manuais de identificação. O 
processo  de  identificação  liga  a  planta  estudada  com  um  nome 
publicado. Uma vez que uma amostra de planta foi identificada, 
seu nome e as suas características podem ser conhecidos. 
Classificação  da  planta  é  a  colocação  de  plantas  conhecidas  em 
grupos ou categorias que mostram alguma relação. A classificação 
científica segue um sistema de regras que padroniza os resultados, 
e grupos de categorias sucessivas em uma hierarquia. Por exemplo, 
a família a que os lírios pertencem é classificada como se segue: 
 

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• Reino: Plantae 
• Divisão: Magnoliophyta 
• Classe: Liliopsida 
• Ordem: Liliales 
• Família: Liliaceae 
• Gêneros: Lilium 
A classificação das plantas resulta em um sistema organizado para 
a  nomeação  e  catalogação  de  espécimes  futuro  e,  idealmente, 
reflete as idéias científicas sobre as inter-relações entre plantas. 
Classificação das plantas 
As plantas são classificadas em diversas maneiras diferentes, e o 
seu nome é o que distingue uma planta das outras, essa informação 
é o que caracteriza a sua forma e seu habitat. Geralmente, somente 
a  família,  o  gênero  e  a  espécie  são  do  interesse  do  pesquisador, 
mas devemos atentar também para a subespécie, a variedade ou o 
cultivar para identificar com coerência uma planta em particular. 
Sistemas de classificação das plantas 
Junto com o avanço dos conhecimentos de sistemática de plantas, 
apareceu  também  a  necessidade  de  modificar  a  descrição  dos 
táxons existentes e de agregar alguns táxons novos, com o objetivo 
de expressar os novos conhecimentos de diversidade e filogenia. 
A partir do sistema de classificação de Carl Linnaeus (1707-1778), 
através  da  publicação  de  Systema  naturae  (1735)  –  base  da 
classificação  de  plantas,  animais  e  minerais  –  seguida  de  Critica 
botanica  (1737),  Flora  lapponica  (1737),  Hortis  cliffortianus 
(1737), Genera plantarum (1737) – com uma revisão final de um 

Marcelo Rigotti 
 
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total  de  1336  gêneros  e  Species  plantarum  (1753)  –  com  1000 
gêneros,  7300  espécies  arranjadas  de  acordo  com  o  sistema  de 
classificação sexual e o use da nomenclatura binomial para nomear 
as plantas, foram aparecendo diferentes sistemas de classificação, 
que  em  geral  tomavam  como  base  o  sistema  de  classificação 
anterior.  Cabe  enfatizar  que  posteriormente  a  Darwin,  muitos 
sistemas de classificação tentaram organizar a filogenia das plantas, 
com  os  entraves  e  o  pouco  conhecimento  que  tinham  em  cada 
época. 
Sistema de classificação de Engler 
Publicado  por  primeira  vez  por  Gustav  Heinrich  Adolf Engler 
(1844-1930), famoso botânico alemão, no final do século passado 
foi adaptado varias vezes por outros pesquisadores. Engler e Karl 
Prantl  (1849-1893)  publicaram  uma  classificação  modificada  do 
sistema de Eichler, Die natürlichen Pflanzenfamilien (1887-1899). 
Propunha  uma  chave  de  identificação  de  todos  os  grupos  de 
plantas, de Monocotiledôneas a Dicotiledôneas. 
Sistema de classificação de Bessey 
Charles E. Bessey (1845-1915), propôs na obra The Phylogenetic 
Taxonomy of Flowering Plants, um sistema baseado em 28 regras 
de  classificação,  ou  “dicta”  para  determinar  o  nível  de 
conhecimento, simples ou avançado de um grupo de plantas. 
Sistema de classificação de Cronquist 
Publicado  pela  primeira  vez  por  Arthur  Cronquist  em  1981  e 
concluído em 1988, focaliza as angiospermas, foi possivelmente o 
mais  utilizado  nos  últimos  anos  até  a  chegada  do  sistema  APG. 
Baseado  na  morfologia  teve  acertos  e  erros.  Este  sistema  foi 

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desenvolvido  em  seus  textos  um  Sistema  Integrado  de 
Classificação  de  Angiospermas  (1981)  e  A  Evolução  e 
Classificação de Angiospermas (1968, 2 ª edição, 1988). 
O Sistema de Cronquist classifica as plantas pela floração em duas 
grandes  classes,  Magnoliopsida  (dicotiledôneas)  e  Liliopsida 
(monocotiledôneas). Dentro destas classes, as ordens relacionadas 
estão colocadas em subclasses. 
O sistema ainda é largamente utilizado, tanto na sua forma original 
ou em versões adaptadas, mas muitos botânicos estão adotando o 
Sistema de Classificação de Angiospermas para as ordens e famílias 
de plantas com flor: APG II. 
O sistema é integrado ao de Classificação de Angiospermas (1981) 
com uma contagem de 321 famílias e 64 ordens: 
Classificação das plantas 
As plantas são classificadas de várias maneiras diferentes, e quanto 
mais  próximas  estiverem  às  características  morfológicas,  mais  o 
nome indica relação de uma planta para outras plantas, e sugere o 
seu  lugar  no  mundo  vegetal.  Normalmente,  apenas  a  família, 
gênero e espécie são motivos de preocupação para o botânico, mas 
às  vezes  são  necessárias  subespécie,  variedade  ou  cultivar  para 
identificar uma determinada planta. 
A  partir  do  topo,  a  categoria  mais  elevada,  as  plantas  são 
classificadas como se segue. Cada grupo tem as características do 
nível  acima,  mas  tem  algumas  características  distintivas.  Quanto 
maior for o aprofundamento menor serão as diferenças, até acabar 
com uma classificação que se aplica a apenas uma planta. 

Marcelo Rigotti 
 
26 
 
 
 
CLASSE 
Angiospermae (Angiospermas). 
Plantas que produzem flores 
Gymnospermae (Gimnospermas)  
Plantas que não produzem flores 
SUBCLASSE 
Dicotyledonae (Dicotiledoneas)  
Plantas com duas folhas a partir da semente 
Monocotyledonae (Monocotiledoneas) 
Plantas com uma folha a partir da semente 
SUPERORDEM 
Grupo de famílias de plantas relacionadas, classificados na ordem 
em  que  as  suas  diferenças  são  desenvolvidas  a  partir  de  um 
ancestral comum. 
Há  seis  superordens  na  Dicotyledonae  (Magnoliidae, 
Hamamelidae,  Caryophyllidae,  Dilleniidae,  Rosidae, Asteridae),  e 
quatro  superordens  na  Monocotyledonae  (Alismatidae, 
Commelinidae, Arecidae, Liliidae) 
Os nomes da superordem terminam em -idae 

Farmácia Verde 
 
 
 
27 
 
  
ORDEM 
Cada Superordem é subdividido em várias ordens. 
Os nomes das ordens terminam em -ales 
FAMÍLIA 
Cada  Ordem  é  dividida  em  famílias.  Estas  são  as  plantas  com 
muitas  características  botânicas  em  comum  e  é  a  mais alta 
classificação  utilizada  normalmente.  A  este  nível,  a  semelhança 
entre as plantas muitas vezes é facilmente reconhecível. 
A moderna classificação botânica atribui um tipo de planta para 
cada família, que tem características especiais que separa este grupo 
de plantas de outros e os nomes da família depois desta planta. 
O número de famílias de plantas varia de acordo com o botânico, 
cuja classificação lhe seguem. Alguns botânicos reconhecem cerca 
de  150  ou  mais  famílias,  preferindo  classificar  outras  plantas 
semelhantes  como  sub-famílias,  enquanto  outros  reconhecem 
cerca de 500 famílias de plantas. Um sistema amplamente aceito é 
que o esquematizado por Cronquist em 1968. 
Os nomes das famílias terminam em -aceae 
SUBFAMILIA 
A família pode ser dividida em um número de sub-famílias, que 
agrupam  plantas  dentro  da  família  que  têm  algumas  diferenças 
significativas botânicas. 
Os nomes das subfamílias terminam em -oideae 

Marcelo Rigotti 
 
28 
 
 
 
TRIBO 
Uma outra divisão de plantas dentro de uma família, baseada em 
pequenas  diferenças  botânicas,  mas  geralmente  composto  por 
muitas plantas diferentes. 
Os nomes das tribos terminam em -eae 
SUBTRIBO 
Uma  outra  divisão,  com  base  em  diferença  botânica  menores, 
muitas vezes é só reconhecível por os botânicos. 
Os nomes das subtribos terminam em -inae 
GÊNERO 
Esta  é  a  parte  do  nome  da  planta  que  é  mais  familiar,  o  nome 
normal  que  você  dê  uma  planta  -  Papaver  (Ópio),  Aquilegia 
(Columbina),  e  assim  por  diante.  As  plantas  de  um  gênero  são 
muitas  vezes  facilmente  identificáveis  como  pertencentes  ao 
mesmo grupo. 
O nome do gênero deve ser escrito com letra inicial maiúscula. 
ESPÉCIES 
Este é o nível que define uma planta individual. Muitas vezes, o 
nome  irá  descrever alguns  aspectos  da  planta  - a cor  das  flores, 
tamanho ou forma das folhas, ou pode ser o nome do local onde 
foi encontrado. Juntos, o gênero e o nome da espécie referem-se 
apenas uma planta, e são usados para identificar uma determinada 
planta. Às vezes, a espécie é dividida em sub-espécies de plantas 

Farmácia Verde 
 
 
 
29 
 
  
que contêm características não tão distintas, que são classificadas 
como castas. 
O nome da espécie deve ser escrito depois do nome do gênero, em 
letras pequenas, sem letra maiúscula, grifado ou em itálico. 
VARIEDADES 
A Variedade é uma planta que é apenas levemente diferente das 
espécies  de  plantas,  mas  as  diferenças  são  significativas  nas 
diferenças  na  forma.  O  latim  é  varietas,  que  geralmente  é 
abreviado para var. 
O  nome  segue  o  gênero  e  nome  da  espécie,  com  var.  antes  do 
nome da variedade individual. 
FORMA 
Forma  é  uma  planta  dentro  de  uma  espécie  que  tem  pequenas 
diferenças botânicas, tais como a cor da flor ou a forma das folhas. 
O nome segue o gênero e nome da espécie, com a forma (ou f) 
antes do nome da variedade individual. 
CULTIVAR 
A Cultivar é a variedade cultivada, uma planta especial, que tenha 
surgido naturalmente ou através de hibridação deliberado, e pode 
ser reproduzida (vegetativa ou por sementes) para produzir mais 
da mesma planta. 

Marcelo Rigotti 
 
30 
 
 
 
O nome segue o gênero e nome da espécie. Está escrito na língua 
da pessoa que descreveu, e não deve ser traduzido. Ou é escrito 
entre aspas simples ou tenha cv. escrito na frente do nome. 
AFF. 
É  uma  abreviação  do  latim affinis,  que  significa “parecido  com”. 
No reino vegetal é o mesmo que dizer que esta planta é parecida 
com aquela, mas não é aquela espécie. 
Por exemplo Rosa aff. rubiginosa, (rosa mosqueta) significa que ela é 
apenas parecida com a Rosa rubiginosa (rosa comum). 
Sistema de classificação de angiospermas de APG e APG II 
Publicado  pela  primeira  vez  pelo  grupo  de  otânicos 
autodenominado "Angiosperm Phylogeny Group" (APG) em 1998 
e pela segunda vez ("Angiosperm Phylogeny Group II", ou APG 
II) em 2003, é um sistema de classificação das angiospermas. Foi 
criado  devido  aos  avanços  da  filogenia  derivados  das  análises 
moleculares  de  DNA,  refletidos  em  um  sistema  de  classificação 
das plantas com flores. 
Sistema de classificação de angiospermas de APW 
O  sistema  Angiosperm  Phylogeny  Website  (APW),  foi  criado  e 
atualizado por um dos membros da APG II (P. F. Stevens), que 
partiu  da  classificação  APG  II  de  2003  e  foi  atualizando  a 
classificação com cada publicação que apareceu desde então. 
 
 

Farmácia Verde 
 
 
 
31 
 
  
Sistema de classificação de Smith 2006 
Publicado pela primeira vez em agosto de 2006, igual ao sistema 
APG II, é um sistema de classificação criada pela necessidade de 
ser colocado em prática os avanços em filogenia de traqueófitas, 
em um sistema de classificação de plantas. 
êntqtbç Íbgbqt 1d1ãtbcbzt 1qbcdenc O1
Os organismos vivos produzem muitos tipos de produtos naturais 
em  quantidades  variadas,  e  muitas  vezes  as  vias  biossintéticas 
responsáveis por estes compostos também diferem de um grupo 
taxonômico  para  outro.  A  distribuição  desses  compostos  e  suas 
vias  de  biossíntese  correspondem  com  a  convenção  taxonômica 
baseados  em  critérios  mais  clássicos  como  a  morfologia.  Em 
alguns  casos,  os  dados  químicos  têm  contestado  as  hipóteses 
existentes, o que exige um reexame do problema ou da informação 
de  forma  mais  positiva,  os  dados  químicos  apresentaram 
informações  mais  claras  em  situações  em  que  outras  formas  de 
dados são insuficientes para classificar uma determinada espécie. 
Os  quimiotaxonomistas  modernos  muitas  vezes  dividem  os 
produtos naturais em duas classes principais: (1) micromoléculas, 
ou  seja,  aqueles  compostos  com  peso  molecular  de  1.000 ou 
menos, como alcalóides, terpenóides, aminoácidos, ácidos graxos, 
pigmentos  flavonóides  e  outros  compostos  fenólicos, óleos  e 
carboidratos  simples;  e  (2)  macromoléculas,  aqueles  compostos 
(geralmente polímeros) com um peso molecular superior a 1000, 
incluindo  polissacarídeos  complexos,  proteínas  e  o  ácido 
desoxirribonucléico (DNA). 
O extrato de uma planta pode ter os seus componentes separados 
individualmente,  especialmente  no  caso  de  micromoléculas, 

Marcelo Rigotti 
 
32 
 
 
 
usando  uma  ou  mais  técnicas  de cromatografia,  incluindo  papel, 
camada  fina,  gás,  ou  cromatografia  líquida  de  alta  pressão.  O 
cromatograma  resultante  fornece  uma  exibição  visual  ou 
"impressão  digital"  característica  de  uma  espécie  vegetal  para  a 
classe especial de compostos em estudo. 
O indivíduo, os pontos separados podem ser mais purificados e 
submetidos  a  um  ou  mais  tipos  de  espectroscopia,  tais como 
ultravioleta,  infravermelho,  ou  ressonância  nuclear  magnética  ou 
espectroscopia  de  massa  (ou  ambos),  que  pode  fornecer 
informações  sobre  a  estrutura  do  composto.  Assim,  para  fins 
taxonômicos, ambos os padrões visuais e conhecimento estrutural 
dos compostos podem ser comparados de espécie para espécie. 
Devido à sua natureza geral, poliméricos, e muitas vezes cristalina, 
de macromoléculas (por exemplo, proteínas, hidratos de carbono, 
DNA) pode ser submetido à cristalografia de raios-x, o que dá uma 
idéia  da  sua  estrutura  tridimensional.  Estas  grandes  moléculas 
podem  ser  divididas  em  pequenos  componentes  individuais  e 
analisadas por meio de técnicas empregadas para micromoléculas. 
A seqüência de aminoácidos específicos de partes ou todos de uma 
enzima  celular  respiratória,  citocromo  C,  foi  elucidada  e  usado 
com sucesso para comparações quimiotaxonômicas em plantas e 
principalmente animais. 
O  citocromo  C é  uma  pequena  proteína  ou  cadeia  polipeptídica 
composta  por  cerca  de  103-112  aminoácidos,  dependendo  do 
animal  ou  planta  em  estudo.  Cerca  de  35  dos  aminoácidos  não 
variam em tipo ou posição dentro da cadeia, e provavelmente são 
necessários para manter a estrutura e a função da enzima. Várias 
outras  posições  de  aminoácidos  podem  variar  ocasionalmente,  e 
sempre com a substituição do mesmo aminoácido em uma posição 
particular.  Entre  os  restantes  50  lugares  espalhados por  toda  a 

Farmácia Verde 
 
 
 
33 
 
  
cadeia, a substituição ocorre consideravelmente, o número de tais 
diferenças  entre  os  organismos  indica  o  quanto  eles  estão 
relacionados uns aos outros. Quando tais padrões de substituição 
foram submetidos à análise de computador, uma árvore evolutiva 
foi obtida mostrando o grau de parentesco entre as plantas e 36 
animais examinados. Esta árvore evolutiva é muito semelhante às 
árvores evolutivas ou filogenias construídas com base no registro 
fóssil para estes organismos. Assim, a bioquímica dos organismos 
vivos reflete uma medida das mudanças evolutivas que ocorreram 
ao longo do tempo com essas plantas e animais. Uma vez que cada 
aminoácido  em  uma  proteína  é  o  produto  final  de  uma  parte 
específica do código do DNA, as diferenças substituídas nesta e 
outras  proteínas  em  vários  organismos  também  refletem  uma 
mudança  na  seqüência  de  nucleotídeos  do  DNA  propriamente 
dito. 
No  caso  das  proteínas,  muitas  vezes  não  é  necessário  saber  a 
seqüência  do  aminoácido  específico,  mas  é  usada  para  observar 
como  muitas  proteínas  diferentes,  ou  formas  de  uma  única 
proteína,  estão  presentes  em  diferentes  de  plantas ou  espécies 
animais. A técnica de eletroforese  é usada para obter um padrão 
de  bandas  de  proteínas  como  a  impressão  digital  química  de 
micromoléculas.  Pois  cada  aminoácido  em  uma  proteína carrega 
uma  carga  iônica  positiva,  negativa  ou  neutra,  a  soma total  das 
cargas  dos  aminoácidos  que  constituem  a  proteína  vai  dar  a 
proteína de uma carga positiva, negativa ou neutra. 
Enquanto  o  DNA  da  organela  não  contém  o  número  de 
mensagens genéticas do organismo que o DNA nuclear tem, a sua 
transmissão  de  pais  para  filhos  pode  variar,  dependendo  do 
organismo, o tamanho do DNA da organela e seu potencial para a 
análise direta do código genético sugerem que é uma abordagem 
potente para quimiossistemática. 

Marcelo Rigotti 
 
34 
 
 
 
Um exemplo de quimiotaxonomia é a família Asteraceae que tem a 
capacidade  de  armazenar  energia,  geralmente  sob  a  forma  de 
inulina,  ainda  produzem  ácido  clorogênico,  lactonas 
sesquiterpênicas,  álcoois  triterpenos  pentacíclicos, alcalóides 
diferentes, Acetilenos (cíclica, aromática, com os grupos finais de 
vinilo), taninos. Essa família têm terpenóides, óleos essenciais que 
não contêm iridóides. 
As solanáceas são conhecidas por possuir uma gama diversificada 
de alcalóides, esses alcalóides pode ser saudáveis ou tóxicos. Um 
dos  grupos  mais  importantes  destes  compostos  é  chamada  de 
alcalóides  tropânicos.  Os  alcalóides  tropânicos  também  são 
encontrados  nos  gêneros Datura, Mandragora  e Brugmansia,  assim 
como  muitos  outros  da  família  Solanaceae.  As  moléculas  destes 
compostos  têm  uma  estrutura  característica  bicíclica  e  incluem 
atropina, escopolamina e hiosciamina. Farmacologicamente são os 
anticolinérgicos  mais  poderosos  conhecidas  na  existência,  eles 
inibem  os  sinais  neurológicos  transmitida  pelo  neurotransmissor 
endógeno,  a  acetilcolina.  Sintomas  de  overdose  têm como 
características  secura  da  boca,  pupilas  dilatadas,  ataxia,  retenção 
urinária, alucinações, convulsões, coma e morte. 
Apesar da extrema toxicidade do tropanos, são drogas importantes 
quando  administrada  em  doses  adequadas.  Mais  comumente, 
podem deter muitos tipos de reações alérgicas. Escopolamina, um 
agente  comumente  usado  em  oftalmologia,  dilata  as  pupilas  e 
facilita  o  exame  do  interior  do  olho.  A  atropina  tem  um  efeito 
estimulante sobre o sistema nervoso central e cardíaco, enquanto a 
escopolamina tem um efeito sedativo. 
M

Farmácia Verde 
 
 
 
35 
 
  
CzCzM.relduPybFtyMGsdresyPM
A moderna classificação biológica teve início com Carl Von Linné 
ou  ainda Carolus  Linnaeus  ou Lineu  (séc.  XVII),  cujos  trabalhos 
produziram uma classificação, pelo menos em nível dos animais, 
não muito diferente da de Aristóteles. 
Lineu  classificou  todos  os  organismos  conhecidos  na  época  em 
categorias  que  designou  por  espécies.  Agrupou  as  espécies  em 
gêneros, estes em famílias, ordens e classes. Posteriormente foram 
criadas mais duas categorias, divisão (plantas) ou filo (animais), que 
englobam  as  classes. Lineu  foi,  também,  o  criador  da  chamada 
nomenclatura binomial latina, ainda hoje utilizada. 
A classificação de Lineu, o Systema Naturae, é racional, mas artificial, 
pois  por  vezes  usava  apenas  um  caractere,  como  no  caso  de 
plantas em que apenas considerava peculiar o número e localização 
dos estames na flor. 
A  nomenclatura  binomial  ou  binominal  é  a  forma  de  nomear 
cientificamente  as  espécies  de  seres  vivos.  Chama-se  binominal 
porque o nome de cada espécie é formado por duas palavras, o 
nome  do  gênero  e  o  específico,  normalmente  um  adjetivo  que 
qualifica  o  gênero.  Foi  primeiramente  proposta  pelo  naturalista 
suíço Gaspar Bauhin no século XVII, e formalizada por Lineu no 
século seguinte. 
plmtyBMclMdrelduPybFtyqM
1ª regra: o nome do gênero e da espécie deve ser escrito em latim e 
destacados  no  texto  (ou  grifado  ou  escrito  em  negrito  ou  em 
itálico). 

Marcelo Rigotti 
 
36 
 
 
 
2ª regra: o nome da espécie deve ser formado por duas palavras 
por,  onde  o  primeiro  termo  indica  o  seu  nome  genérico  e  o 
segundo,  o  seu  nome  específico.  Ex: Bidens  pilosa  (picão-preto); 
Maytenus ilicifolia (espinheira-santa). 
O  nome  científico  da  espécie  deve  vir  acompanhado  do  nome 
(abreviado)  do autor  que  a  descreveu. Ex.: Rosa  alba  L.  Quando 
ocorre dois nomes de autores, sendo o primeiro entre parênteses, 
significa  que  o  segundo  modificou  a  posição  sistemática.  Ex.: 
Bulbostylis capillaris (L.) Clarke. 
Dentro  de  uma  espécie  podem,  ainda,  ocorrer  variações  nas 
características  ou  seleção  de  híbridos  pelo  homem, criando 
subníveis  como:  subespécie,  variedade,  forma,  raça,  clone.  Nos 
demais taxa podem também ocorrer subdivisões, nas quais pode 
ser  acrescentado  o  prefixo  sub  ao  táxon,  indicando  que  este  é 
inferior e o táxon tribo abaixo de família. Assim teremos: 
•  Divisão 
•  Sub-divisão 
•  Classe 
•  Sub-classe 
•  Ordem 
•  Sub-ordem 
•  Família 
•  Sub-família 
•  Tribo 
•  Gênero 
•  Sub-gênero 
•  Espécie 
•  Sub-espécie, variedade, forma 

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37 
 
  
Cada  nível  de  classificação  (táxon)  possui  um  sufixo específico. 
Exemplo: Rosa alba 
•  Táxon, sufixo, exemplo. 
•  Espécie: Rosa alba 
•  Gênero: Rosa 
•  Tribo (eae): roseae 
•  Família (aceae): rosaceae 
•  Ordem (ales): rosales 
•  Classe (eae): dicotiledoneae 
•  Ou opsida: magnoliopsida 
•  Sub-divisão (ae): angiospermae 
•  Divisão (ae) ou (phyta): magnoliophyta 
3ª  regra:  o  nome  relativo  ao  gênero  deve  ser  escrito  com  inicial 
maiúscula  e  o  do  nome  específico,  com  letras  minúsculas.  Ex: 
Homo sapiens (homem); obs: nos casos em que o nome específico se 
refere a uma pessoa, a inicial pode ser maiúscula ou minúscula. Ex: 
Trypanosoma cruzi (ou T. cruzi) — nome dado por carlos chagas ao 
organismo  causador  da  doença  de  chagas,  em  homenagem  a 
Oswaldo Cruz; 
4ª regra: quando se trata de subespécies, o nome indicativo deve 
ser escrito sempre com inicial minúscula (mesmo quando se refere 
a  pessoas),  depois  do  nome  da  espécie.  Ex: Rhea  americana  alba 
(ema branca); Rhea americana grisea (ema cinza); 
5ª  regra:  nos  caso  de  subgênero,  o  nome  deve  ser  escrito  com 
inicial  maiúscula,  entre  parenteses  e  depois  do  nome do  gênero. 
Ex: Anopheles  (nyssurhynchus) darlingi  (um  tipo  de  mosquito 
transmissor  da  malária).  As  abreviaturas  sp  (espécie)  ou  spp 
(espécies) são utilizadas quando o material só foi determinado até 
o nível genérico. Ex: Pyrgo sp 

Marcelo Rigotti 
 
38 
 
 
 
Exemplo de Classificação 
A  classificação  botânica  de  uma  planta  (Ranunculus)  com  folhas 
estreitas é: 
éyblmrtsyM .relMésldb-VsurM
CLASSE  Angiospermae 
Subclasse  Dicotyledonae 
Superorder  Magnoliidae 
Ordem   Ranunculares 
Família    Ranunculaceae 
Subfamília  Ranunculoideae 
Tribo  Ranunculeae 
Gênero  Ranunculus 
Espécie    (Ranunculus) flammula 
Subespécie  (Ranunculus  flammula)  subsp. 
flammula 
Variedade  (Ranunculus  flammula  subsp. 
flammula) var. tenuifolius 
 
DMBsmdsVsuycrMcrBMdrelBMPybsdskycrBMcyBMAPydbyBMNlA-AlbrB,M
A  finalidade  do  nome  latin  ou  botânico  das  plantas  é  fornecer 
alguma  informação  sobre  uma  característica  particular que  a 
diferencie  de  outras  plantas.  Estes  são  alguns  dos  nomes 
específicos latinizados aplicados frequentemente às plantas. 
Obs.:  todos  os  epítetos  vão  depender  do  gênero  do  nome 
apropriado sobre o gênero da planta, isto é, abbreviatus, abbreviata 
e abbreviatum. 

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39 
 
  
3fóf1úc âât5te amb1Edcb1etecb1sd1
Vts f1
Há três agrupamentos das plantas herbáceas baseadas no ciclo de 
vida. 
Anuais: são plantas que podem atravessar seu ciclo de vida inteiro, 
da germinação da semente à produção e à morte da semente, em 
uma estação de crescimento. Os exemplos comuns das anuis são: 
milho, camomila, zínias, feijões e a soja. 
Bianuais:  são  plantas  com  ciclo  de  dois  anos.  O  primeiro  ano 
envolve  a  germinação,  o  aparecimento  das  folhas,  a raiz,  hastes 
horizontais  e  a  produção  armazenada  de  alimento.  A  planta 
sobrevive  no  inverno.  O  segundo  ano  dá  forma  a  uma  haste 
vertical, a flores, a frutos e a sementes. Os exemplos das bienais 
são: cenoura, beterraba, cebola e framboesa. 
Perenes: são plantas não lenhosas que podem viver durante três ou 
mais  anos  num  determinado  local.  A  parte  aérea  destas  plantas 
geralmente morre todos os anos, mas as raízes, ou outras partes 
subterrâneas da planta, sobrevivem durante o inverno. Assim, em 
geral na primavera, o crescimento retoma e o ciclo recomeça. Os 
exemplos de perenes são: bálsamo, aspargos e morango. 
   

Marcelo Rigotti 
 
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Prensa de Secagem de Plantas 
 
 
Herbário é uma coleção de plantas prensadas e secas, arranjadas 
seguindo  determinada  ordem  de  classificação  botânica  e 
disponíveis  para  serem  usadas  como  referência  ou  estudo  e 
permitir identificar facilmente as plantas. 
O  herbário  pode  conter  centenas  de  espécies  colhidas  num 
determinado local, ou, acumulados ao longo de muitos anos e que 
documentam a flora de uma ou mais regiões. A finalidade principal 

Farmácia Verde 
 
 
 
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de  um  herbário  é  a  colheita  e  conservação  de  exemplares  de 
plantas  com  as  respectivas  etiquetas  de  identificação.  
 
A identificação é feita com base em livros, que contêm chaves e 
descrições  que  permitem  distinguir  as  várias  famílias,  gêneros, 
espécies, entre outras categorias taxonômicas. 
As plantas têm um nome científico (composto por duas palavras 
em  latim,  a  1ª  referente ao  gênero  e  a  2ª à  espécie,  seguidas  do 
nome  do  classificador),  que  é  o  mesmo  em  qualquer  parte  do 
mundo.  As  designações  vulgares  variam  regionalmente  e  podem 
não  corresponder  a  uma  única  planta.  
 
 
Material necessário (para a prensa)  
 
 
- 2 placas de madeira (dimensões sugeridas – 40x30 cm), com um 
furo a 2,5 cm de cada um dos quatros cantos, 
- 4 parafusos compridos com porcas de orelhas e jornais. 
Metodologia  
 
Sobre uma das placas de madeira colocar vários jornais, depois um 
exemplar  completo  da  espécie  a  herborizar  (com  caule,  folhas  e 

Marcelo Rigotti 
 
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flores/frutos,  eventualmente  raízes)  dentro  de  um  jornal  e, 
novamente, jornais vazios. 
 
Não esquecer de colocar junto a cada planta colhida uma etiqueta 
com  os  seguintes  elementos:  nome  da  planta  (científico,  se 
conhecido,  ou  vulgar),  local  da  colheita  (o  mais  pormenorizado 
possível, com distrito, lugar, ecologia, se é seco/húmido, próximo 
de  estradas,  altitude,  etc.)  data  da  colheita,  nome do  coletor.  
 
É  importante  haver  jornais  sem  plantas  entre  exemplares 
herborizados,  para  a  humidade  que  sai  das  plantas  e  que  é 
absorvida  pelos  jornais  não  passar  dum  exemplar  para  outro. 
Assim,  evita-se  o  crescimento  de  fungos  (bolores)  nas  plantas  e 
fermentações,  que  as  danificavam,  não  permitindo  a  sua 
conservação. 
Depois  de  prensadas  todas  as  plantas  colhidas  coloca-se  a  outra 
placa de madeira e apertam-se as porcas de orelhas dos parafusos, 
até  sentir  alguma  pressão,  de  modo  que  as  plantas  fiquem 
espalmadas, mas não esborrachadas. 
 

Farmácia Verde 
 
 
 
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Têm que se mudar os jornais com frequência, de início todos os 
dias e, posteriormente, à medida que a planta vai secando, vai-se 
diminuindo a frequência de substituição dos mesmos.  
 
 
 
FONTE: http://www.cienciaviva.pt/cienciaviva/ 
 
 
   
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Marcelo Rigotti 
 
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3.1. Como montar uma Farmácia Verde  46
 
3.2. Casos de sucesso da Farmácia Verde  51 
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Farmácia Verde 
 
 
 
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V *rF
O programa FARMÁCIA VIVA começou a ser desenvolvido pelo 
Prof. Francisco de Abreu Matos da Universidade Federal do Ceará 
(UFC).  Este  programa  tem  despertado  muito  interesse em 
organizações  governamentais  e  não  governamentais  de  medicina 
tradicional, e tem sido adotado em vários municípios brasileiros. 
Neste artigo vamos denominar o projeto de Farmácia Verde. 
O Projeto Farmácia Verde leva aos participantes, que em geral são 
voluntários  da  comunidade  a  aprender  a  identificar,  cultivar, 
coletar, secar, manipular e usar as plantas medicinais. Atividades 
como  palestras  sobre  formação  de  cooperativas,  preservação  do 
meio ambiente e um curso de artesanato com produtos retirados 
das plantas medicinais como sabonetes, saches, velas perfumadas e 
outros também devem ser incentivadas. A proposta é vender esses 
produtos  em  exposições  e  feiras  gerando  renda  para  os 
beneficiados pelo projeto. 
As  plantas  são  selecionadas  por  sua  eficácia  terapêutica  e  baixa 
toxicidade.  O  objetivo  do  projeto  Farmácia  Verde  é oferecer 
alternativas terapêuticas eficazes e de baixo custo. 
A  implantação  deste  projeto  em  pequenas  comunidades  deve 
começar pela conscientização das pessoas do local e em seguida 
reunir  um  grupo  de  voluntários  interessados  em  trabalhar  no 
projeto.  Cada  pessoa  terá  uma  função  no  projeto  seja na  horta, 
manipulação  dos  remédios  ou  em  serviços  como  limpeza e 
administrativos, todos devem desempenhar suas funções de forma 
simples, mas com obstinação. 

Marcelo Rigotti 
 
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O segundo passo é selecionar um espaço físico para implantação 
da  horta  e  para  a  manipulação  dos  remédios  que  devem estar 
preferencialmente  juntos.  Os  equipamentos  necessários são  os 
mesmos encontrados em qualquer cozinha: fogão, geladeira, pias, 
bancadas  ou  mesas,  liquidificador,  armários  e  utensílios  como 
panelas, colheres, facas, etc. 
Em instituições mais avançadas até sala para recepção pode existir 
desde que haja espaço e não seja necessário investimento. 
As plantas devem ser provenientes da horta própria ou de coleta 
dos voluntários, devendo-se evitar coletas em lugares poluídos ou 
plantas  com  aspecto  duvidoso.  É  necessário  um  espaço  para  a 
produção de mudas e um “matrizeiro” para produção de sementes 
ou estacas e ainda um viveiro para propagação das plantas. 
 
Fig. 1 – Plantas matrizes. 
 

Farmácia Verde 
 
 
 
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O  local  da  horta  medicinal  deve  ter:  água  disponível  em 
abundância  e  de  boa  qualidade  deve  estar  afastada  de esgotos, 
fossas  e  chiqueiros,  devem  estar  expostos  ao  sol,  especialmente 
pela manhã. 
O cultivo em canteiros deve obedecer ao espaçamento de 1m de 
largura  e  comprimento  variável,  tendo  uma  distância  de  50  cm 
entre eles, com a finalidade de possibilitar a circulação das pessoas. 
O espaçamento utilizado normalmente é de 20 cm entre as plantas 
de espécies de porte baixo e de 30 cm entre sulcos. Para plantas 
mais altas, que atinjam 1m de altura, deve-se usar 35 cm entre as 
plantas e 50 cm entre as linhas. Para as plantas que chegam a 2m 
de altura, usar 50 cm entre as mesmas e 70cm entre sulcos. Deve-
se  evitar  o  sombreamento  das  plantas,  pois  algumas  espécies 
precisam  de  insolação  direta  o  dia  todo  para  produzir  seus 
princípios ativos. 
 
Fig. 2 – Área a pleno sol. 
 

Marcelo Rigotti 
 
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Cada parte da planta deve obedecer a época de colheita: as raízes 
podem  ser  colhidas  quando  as  partes  que  estão  sobre  o  solo 
estiverem  secas;  hastes,  caules  e  ramos,  quando  estiverem  bem 
desenvolvidos, antes da formação dos botões florais; as flores, um 
pouco antes da formação das sementes; as cascas, quando a planta 
estiver adulta. 
Após o florescimento e frutificação, os frutos carnosos devem ser 
colhidos pouco antes de o fruto estar completamente maduro; as 
sementes,  quando  estiverem  bem  maduras  e  secas  e  as  plantas 
inteiras, quando já começar a formação e a abertura dos botões, 
antes das flores abrirem. 
Alguns  cuidados  devem  ser  observados  na  coleta  de  plantas 
medicinais: não coletar plantas próximas a rodovias e plantações, 
pois  estas  podem  apresentar  contaminações  com  materiais 
poluentes;  separar  as  impurezas  que  podem  vir  junto  com as 
plantas; escolher apenas plantas sem aparência de doenças ou de 
ataque por insetos; coleta nas primeiras horas da manhã, logo após 
a  total  secagem  do  orvalho,  ou  no  final  da  tarde  em dias 
ensolarados. Para as plantas aromáticas recomenda-se a colheita do 
final da tarde, especialmente nas das muito quentes, para evitar a 
evaporação de substâncias facilmente voláteis sob ação do sol. 
Várias literaturas não indicam a desinfecção das plantas antes da 
secagem, mas a principio esta afirmação não tem fundamento, pois 
a desinfecção vai combater fungos e bactérias que podem estar nas 
plantas.  A  desinfecção  das  plantas  utiliza  o  mesmo  método 
indicado para as hortaliças no combate a microrganismos, ou seja, 
uma colher de hipoclorito de sódio para cada meio litro de água 
por pelo menos 5 minutos seguido de enxágüe. 

Farmácia Verde 
 
 
 
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Para melhor secagem das plantas devem-se separar as plantas de 
espécies diferentes, pois a essência de uma planta pode interferir 
em outra, as plantas colhidas e transportadas ao local de secagem, 
devem ficar protegidas dos raios solares. Deve-se espalhar sobre 
uma superfície, em camadas de no máximo 5 cm; revirar as plantas 
a  cada  2  ou  3  dias;  o  ponto  de  secagem  é  quando  a  planta 
apresentar aspecto quebradiço. 
As  plantas  secas  devem  ser  armazenadas  em  recipientes 
esterilizados  e  desinfetados  para  evitar  contaminação  por 
microrganismos,  pode  ainda  ocorrer  contaminação  por  insetos, 
neste caso o produto deve ser descartado. Os recipientes devem 
ficar  armazenados  em  locais  longe  da  radiação  solar,  arejados  e 
secos e etiquetados. O período de armazenagem deve ser o menor 
possível, para reduzir as perdas de princípios ativos. 
As  dosagens  dos  fitoterápicos  caseiros  variam  de  acordo  com  a 
idade e metabolismo de cada indivíduo. Para os chás (decocção, 
infusão e maceração) recomenda-se: 
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De 1 a 2 anos: 1/2 xícara de chá 2 vezes ao dia 
De 2 a 5 anos: 1/2 xícara de chá 3 vezes ao dia 
De 5 a 10 anos: 1/2 xícara de chá 4 vezes ao dia 
De 10 a 15 anos: 1 xícara de chá 3 vezes ao dia 
Adultos: 1 xícara de chá 3 a 4 vezes ao dia 
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Marcelo Rigotti 
 
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O tratamento ou prevenção de doenças através do uso de plantas 
já é uma rotina no sistema de saúde de Sobral. A fitoterapia foi 
implantada  na  cidade  através  da  parceria:  Universidade  Vale  do 
Acaraú  (UVA),  Secretaria  de  Saúde  e  Ação  Social  e  Banco  de 
Mudas. O Projeto Farmácia Viva, planejado para atuar como um 
programa  de  assistência  social  farmacêutica  a  comunidades  e 
ONG's, atualmente está dando suporte aos novos residentes em 
saúde  da  família,  que  estão  recebendo  orientações  sobre 
fitoterapia, com o intuito de fortalecer a atuação do farmacêutico 
na comunidade. 
O  projeto  resgata  a  cultura  popular  local,  com  a  utilização  dos 
medicamentos  fitoterápicos.  Como  relata  a  coordenadora  do 
Projeto,  a  farmacêutica  Olindina  Melo,  tudo  começou  com  um 
grupo  de  mães  no  distrito  de  Aprazível,  e  logo  o  trabalho  se 
estendeu para os PSFs Coelce, Caic, Caracará, Taperuaba, Patos, e 

Farmácia Verde 
 
 
 
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agora, Dom Expedito. Hoje, participam da oficina, além das mães, 
grupos  de  idosos,  associações,  que  aprendem  a  montar  o  horto, 
cuidados  com  o  uso  das  plantas  e  preparações  caseiras,  como: 
lambedor, tinturas, sabonetes e chás. 
A farmacêutica bioquímica Olindina, responsável pelo laboratório 
fitoterápico,  que  fica  no  PSF-Alto  da  Brasília/Uva,  orienta  os 
interessados  sobre  os  cuidados  com  as  plantas  e  as  preparações 
caseiras:  "O  direcionamento  do  trabalho  é  para  a  educação 
popular.  A  população  se  interessa,  fazemos  a  sensibilização, 
orientação  e  capacitamos  sobre  o  uso  correto,  através  das 
apostilas".  Olindina  ainda  acrescenta  que:  "temos  uma 
biodiversidade imensa e o medicamento fitoterápico tem ausência 
de  efeitos  colaterais,  dá  autonomia  ao  paciente  para  fazê-lo  em 
casa, e a feitura é mais barata do que o medicamento comprado na 
farmácia. A tecnologia é simplificada e valoriza o conhecimento da 
comunidade.”  
Fonte: Hígia 121 (Núcleo de Comunicação e Arte da Escola de Formação em 
Saúde da Família) 
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Marcelo Rigotti 
 
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Cerca  de  20  mil  moradores  serão  beneficiados.  A  inauguração 
realizou  o  sonho  do  professor  Francisco  José  de  Abreu  Matos, 
falecido no fim do ano passado. 
Cerca de 20 mil moradores do bairro Jangurussu, na periferia de 
Fortaleza,  ganharam  uma  Farmácia  Viva  nesta  quarta-feira,  13. 
Além  de  mudas,  os  beneficiados  receberão  orientações  sobre 
como fazer bom uso de plantas medicinais. A inauguração realizou 
o sonho do professor Francisco José de Abreu Matos, falecido no 
fim do ano passado. Em sua homenagem, a Farmácia Viva leva 
seu nome. 
A horta foi plantada no Fundo de Apoio Comunitário (FAC) do 
Jangurussu. A farmácia já conta com exemplares de hortelã, malva, 
babosa, chambá e malvarisco, entre outras. Os usuários também 
vão receber extratos frescos para preparar os remédios na própria 
residência. 
Farmácia oferecerá tratamento com plantas medicinais. 
A comunidade do Jangurussu já tem sua própria Farmácia Viva. O 
serviço  vai  orientar  a  população  para  o  uso  seguro  de plantas 
medicinais,  como  era  o  sonho  do  professor  Francisco  José  de 
Abreu Matos, falecido em dezembro do ano passado, cujo nome 
batiza  a  unidade.  Inaugurada  ontem,  a  horta  medicinal  é 
padronizada com base em normas técnicas e científicas do projeto 
da  Universidade  Federal  do  Ceará  (UFC).  Até  20  mil pessoas 
podem ser beneficiadas com o uso das 16 variedades de plantas já 
presentes na horta. 
As  pessoas  da  comunidade  receberão  mudas  e  serão  ensinadas 
sobre  as  propriedades  curativas  e  o  preparo  adequado  de  cada 
planta, e poderão receber também extratos frescos para preparar o 

Farmácia Verde 
 
 
 
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remédio em casa. “Melhora a saúde das pessoas, mas também a 
educação,  os  hábitos  de  higiene  e  o  cuidado  que  elas vão  ter 
consigo mesmas”, diz a coordenadora Mary Anne Bandeira. 
Conforme pesquisa de Abreu Matos, há 25 espécies de plantas que 
dão conta de tratar quase 100% das doenças que mais levam as 
pessoas  aos  postos  de  saúde,  aquelas  que  atingem  os  sistemas 
respiratório e digestivo e a pele. A farmácia foi plantada no Fundo 
de  Apoio  Comunitário  (FAC)  do  Jangurussu,  potencializando  a 
integração  do  local  com  a  comunidade.  Na  horta,  já  estão 
crescendo mudas de hortelã, malva, babosa, chambá e malvarisco. 
Fonte: http://www.opovo.com.br/ 
. Oquet 1otV 1xéãúT1M1àO H cüb1d1ldgs f1
Após  a  conclusão  do  Curso  de  FARMÁCIA  VIVA,  na 
comunidade  de  Serra  do  Félix,  alguns  dos  participantes  deram 
continuidade  a  este  trabalho  produtivo,  fazendo  a  plantação  de 
sementes e mudas, adubação e aguação. 
 

Marcelo Rigotti 
 
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Nas imagens o Sr. Edilson Pereira mostra como está 
a plantação. 
   
 
 
Dentre so que continuam neste trabalho vale ressaltar o esforço e 
a dedicação destas pessoas: Sr. Edilson, Marli do Zé, Dona Regina, 
Cadito, Maninho e Eliade. 
Fonte:  http://abcserradofelix.blogspot.com/2009/05/farmacia-viva-abc-
trabalho-e-renda.html 
us7o N4P4Fcs N:N obpsçsSPNoiNç sçsioAçPNgPiN4csAçsbN
Mais  de  70  espécies  de  plantas  medicianis  são  cultivadas  no 
Nuplam 

Farmácia Verde 
 
 
 
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Insulina vegetal é uma das espécies cultivadas no 
núcleo de pesquisas da UFPI 
O  saber  popular  relativo  às  ervas  usadas  em  chás,  garrafadas  e 
outros tipos de preparos pouco a pouco vem sendo resgatado por 
instâncias científicas e reutilizado junto a comunidades para tratar 
problemas de saúde como verminose, pressão alta, aftas, diabetes, 
dentre outras. 

Marcelo Rigotti 
 
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Em  Teresina,  o  Núcleo  de  Pesquisas  com  Plantas  Aromáticas  e 
Medicinais, NUPLAM, instalado no setor de Ciências Agrárias da 
Universidade  Federal  do  Piauí  (UFPI),  por  exemplo, desenvolve 
pesquisas  que  servem  não  só  para  o  aprendizado  dos  alunos  de 
Agronomia, Farmácia e Enfermagem, mas também reverbera esse 
conhecimento  junto  a  comunidades  carentes  e  às  pessoas  que 
procuram o núcleo em busca de mudas dessa plantas ou mesmo 
remédios saídos da “Farmácia Viva”. 
 
Professor Leal mostra alguns produtos da 
Farmácia Viva 
O  coordenador  do  NUPLAM,  professor  e  agrônomo  Francisco 
Rodrigues Leal disse ao Acessepiauí que atualmente existem mais 
de 70 espécies de plantas medicinais e aromáticas - entre nativas e 
exóticas - em cultivo no campo do núcleo. 
“Fazemos pesquisas sobre as propriedades dessas plantas, além do 
local  servir  para  outros  tipos  de  estudos  dos  alunos.  Uma  das 
pesquisas  que  estamos  realizando  no  momento  é  com  o  Noni 

Farmácia Verde 
 
 
 
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(Morinda  Citrifolia),  planta  de  origem  asiática  com  a  qual  já 
existem  pesquisas  que  indicam  que  ela  serve  para  tratar  diversas 
doenças,  entre  elas  o  câncer.  Nossa  pesquisa  é  relativa  à 
estabilização  das  propriedades  de  seus  ativos  após  o  preparo  do 
suco,  ou  seja,  para  que  estas  substâncias  permaneçam  ativas 
mesmo após muito tempo do suco feito”, observa o agrônomo. 
Ele  admite  que  o  projeto  de  “Farmácia  Viva”  realizada  no 
NUPLAM  é  baseado  sim  no  conhecimento  popular.  “Nós 
pegamos esse conhecimento que diz que tais e tais plantas servem 
para determinado problema de saúde e confrontamos isso com a 
literatura científica quanto ao uso e resultados obtidos”, confirma 
Leal. 
 
Muitas das espécies de plantas mediciais podem 
ser produzidas no quintal de casa 
 
Como resultado dessa linha de pesquisa, o professor conta que já 
ministrou  dois  cursos  de  produtos  naturais,  orientou  três 
monografias, além de trabalhos para apresentação em congressos, 
bem  como  a  produção  de  matéria  prima  para  remédios, como 

Marcelo Rigotti 
 
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chás,  tinturas,  compressas,  cataplasmas,  extra  e  decocção.  “O 
núcleo  recebe  também  alunos  dos  cursos  de  Farmácia  e 
Enfermagem”, diz. 
“Se temos bons resultados com o projeto? Respondo que sim e 
isso com depoimentos das próprias pessoas que usam os produtos 
da  Farmácia  Viva.  Semana  passada  vieram  quatro  pessoas  de 
Floriano em buscas de remédios feitos no núcleo. Eles tomaram 
conhecimento do trabalho por meio de outros que já passaram por 
aqui”, conta o professor. 
Francisco Leal diz ainda que há casos de melhora de sintomas e ate 
remissão de problemas de saúde na própria família. “Minha irmã 
estava com cirurgia marcada para retirada de miomas e após tomar 
um preparado a base de uxi-amarelo (planta amazônica) e unha de 
gato (ação antiinflamatória) os miomas desapareceram”, fala. 
Ele  acrescentou  que  o  projeto  da  Farmácia  Viva  já  foi 
desenvolvido em várias comunidades de Teresina e no entorno da 
capital  e cita  que  em  três,  mesmo  após  o  termino  do projeto, a 
farmácia  com  base  nas  plantas  medicinais  continua.  “São  em 
postos de saúde no povoado Santa Luz, no residencial Geovane 
Prado e no posto do bairro Alto da Ressurreição”. 
As vantagens do uso das plantas, de acordo com o pesquisador, 
está no fácil cultivo, baixo valor em dinheiro investido nas ervas e 
na  eficácia  comprovada.  “Para  saber  da  eficácia  dos  ativos  das 
plantas basta lembrar que a primeira fórmula química sintetizada, o 
ASS, foi a partir de planta. Isso aconteceu após a 2ª grande guerra, 
quando  se  precisava  de  substância  analgésica em grande  escala”, 
relembra. 

Farmácia Verde 
 
 
 
59 
 
  
Com relação aos custos de produção de remédios fitoterápicos em 
relação aos tradicionais, ele cita um comparativo de valores entre a 
substância  metoclopramida  e  malva  santa.  A  primeira tem  custo 
unitário de R$ 36 enquanto a malva o custo é de R$ 0,83. “Com a 
produção de 400 unidades/mês de ambas, a primeira sairia por R$ 
14.440,  enquanto  a  produção  da  segunda  por  R$  330,  uma 
economia de R$ 14.110”. 
 
As plantas são multiplicadas para a produção de 
matéria prima para os remédios 
 O professor encerra dizendo que já há recomendação da OMS e 
autorização para as secretarias de saúde comprar alguns remédios 
fitoterápicos.  “São  dois  fitoterápicos  aprovados  pela  ANVISA  e 
SUS e podem ser comprados para distribuição por este último nos 
postos de saúde. Tratam-se da espinheira santa – que serve para 
gastrite – e o Guaco, receitado para gripe”, finaliza. 
Fonte: 
http://www.acessepiaui.com.br/ geral/saber-popular-regatado-em-
tratamento-com-plantas/3211/imprimir.html.  Adriana Cláutenes Lemos 
Repórter. 

Marcelo Rigotti 
 
60 
 
 
 
. Oquet 1otV 1úbqngtçuOt 1dq1éc zb â1
O  Projeto  Amanhã  em  Arapiraca  (AL)  inaugurou  a  primeira 
Farmácia  Viva  Comunitária  na  Escola  Municipal  de  Ensino 
Fundamental  Benjamin  Felisberto  da  Silva,  na  Zona  Rural  do 
município. A iniciativa faz parte do programa desenvolvido pelo 
Projeto  Amanhã  em  parceria  com  a  prefeitura  e  a  Secretaria  de 
Saúde com o objetivo de implantar farmácias em diversas escolas 
das comunidades rurais circunvizinhas ao município. 
 
As ervas medicinais utilizadas nessa e nas outras Farmácias Vivas 
Comunitárias são todas cultivadas no Horto de Plantas Medicinais 
por  jovens  do  Projeto  Amanhã  das  escolas  que  receberão  a 
farmácia.  O  projeto  garante  às  populações  menos  favorecidas  o 
acesso aos produtos fitoterápicos, resgatando a cultura milenar do 
uso  das  plantas  medicinais.  Além  disso,  de  acordo  com  a 
coordenadora  executiva  do  Projeto  Amanhã,  Marisa  Cordeiro,  a 
implantação das farmácias proporcionará aos jovens envolvidos no 
programa oportunidade profissional. 

Farmácia Verde 
 
 
 
61 
 
  
O  gerenciamento  das  farmácias  e  a  manipulação  dos 
medicamentos,  com  supervisão  e  apoio  de  especialistas 
fitoterápicos da prefeitura, garantirá a qualidade dos serviços que 
serão  realizados  pelos  próprios  jovens  do  Projeto  Amanhã.  Eles 
receberam  capacitação  específica  para  gerenciar  e  manipular  as 
ervas medicinais de forma correta e eficaz.  
A  primeira  Farmácia  Viva  Comunitária  vai  trabalhar  com  a 
produção de cerca de 18 produtos fitoterápicos abrangendo a linha 
de xaropes, cápsulas, elixir, pomadas, cremes, tinturas e sabonetes 
líquidos.  Entre  as  ervas  medicinais  utilizadas  estão: confrei 
(symphitum oficinalles), aroeira (myracroduon urundeuva), malva 
santa  (plectanthus  ambinoicos),  agrião  (eclipta  alba)  e  alecrim 
pimenta (lippia sidoides). 
Fonte: http://www.codevasf.gov.br/ 
AObÉdçb1. Oquet 1otV 1g 1R–12dEdÍ1
O Projeto Farmácia Viva, um dos parceiros da Sala Verde UFSC 
nas  oficinas  de  plantas  bioativas  na Ecofeira  também  está  na  7º 
Sepex expondo suas plantas de uso medicinal. 
 

Marcelo Rigotti 
 
62 
 
 
 
No  estande  do  Projeto  Farmácia  Viva  estão  várias  plantas 
bioativas, algumas das quais já foram trabalhadas nas oficinas da 
Sala  Verde  UFSC,  com  a  colaboração  da  farmacêutica  Ana 
Magalhães (foto), na Ecofeira. 
Fonte:  http://salaverdeufsc.blogspot.com/2008/10/projeto-farmcia-viva-na-7-
sepex.html 
AObÉdçb12bet c1. Oquet 1otV 1úbqngtçuOt 1
Iniciativa  de  voluntários  da  Subestação  de  Campos  (RJ)  é 
certificada pelo Prêmio Fundação Banco do Brasil de Tecnologia 
Social 2005. 
O projeto social Farmácia Viva Comunitária de horta de plantas 
medicinais, implantado por voluntários da Subestação de Campos 
e  o  Centro  Federal  de  Educação  Tecnológica  de  Campos,  no 
Norte do estado do Rio de Janeiro conquistou, em setembro, mais 
uma  certificação  por  sua  qualidade.  Dessa  vez,  o  projeto  foi 
reconhecido pelo Prêmio Fundação Banco do Brasil de Tecnologia 
Social 2005, que visa destacar as instituições que trabalham para a 
transformação social do país utilizando técnicas ou metodologias 
desenvolvidas em interação com a comunidade. 
O prêmio recebeu 658 inscrições, das quais 105 foram certificadas 
e  40  classificadas  como  finalistas  de  tecnologia  social.  Farmácia 
Viva  Comuntária  está  entre  os  projetos  certificados ao  lado  de 
iniciativas  que  usam  abelhas  nativas  no  Maranhão;  andiroba,  no 
Acre;  camarão  de  água  doce,  da  região  da  Ilha  de  Marajó; 
barragens com sacos de polipropileno, em Minas Gerais; extração 
de  óleos  vegetais,  no  Ceará;  aquecimento  solar,  em  São  Paulo; 
manejo de açaizais, na Amazônia; e construções com bambu, no 
Paraná. 

Farmácia Verde 
 
 
 
63 
 
  
Na primeira fase do Farmácia Viva, em 2004, os participantes do 
projeto,  moradores  do  Parque  da  Aldeia,  comunidade  vizinha  à 
subestação,  aprenderam  a  identificar,  cultivar,  coletar,  secar, 
manipular  e  usar  as  plantas  medicinais.Em  2005,  foram 
incorporadas novas atividades como palestras sobre formação de 
cooperativas,  preservação  do  meio  ambiente  e  um  curso  de 
artesanato  com  produtos  retirados  das  plantas  medicinais  como 
sabonetes, sachês, velas perfumadas e outros. A proposta é vender 
esses  produtos  em  exposições  e  feiras  gerando  renda para  os 
beneficiados pelo projeto. 
Fonte:http://www.furnas.com.br/arqtrab/ddppg/revistaonline/linhadireta/rf3
26_farmac.pdf 
   

Marcelo Rigotti 
 
64 
 
 
 
1
1
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1
4.1.  Preparação  de  remédios  caseiros  com  plantas 
medicinais 
66
 
4.2. Fitocosmeticos, usos cosméticos das plantas 
medicinais 
109 
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Farmácia Verde 
 
 
 
65 
 
  
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Folhas, flores e caules finos, colocar as plantas em um recipiente e 
sobre elas derramar água quando começar a ferver, abafar e deixar 
em descanso por 10 minutos e coar antes do uso. Deve-se abafar, 
quando  se  utiliza  folhas  e  flores,  para  evitar  a  perca  de  suas 
propriedades. Os chás podem ser bebidos quentes para problemas 
respiratórios (gripes, resfriados, bronquites e febre), podendo ser 
adoçados com mel, açúcar mascavo ou ainda com a estevia (Stevia); 
também podem ser bebidos mornos para probemas de insônia e 
como calmante; pode ser usado ainda fresco ou gelado, como se 
fosse um suco. Tisana ou chá composto: combinar plantas com a 
mesma finalidade medicinal e preparar abafado ou por decocção.  
Chás aromáticos 
Várias plantas possuem essências agradáveis que podem ser usadas 
para  fazer  chás  em  infusão.  O  cidró  (Alloysia),  erva  cidreira 
(Lippia),  melhoral  (Justicia),  erva-doce  (Pimpinella),  anis  estrelado 
(Illicium),  hortelã  (Mentha),  poejo  (Mentha  pullegium),  camomila 
(Matricaria),  alfazema  (Lavandula),  malva  (Malva),  manjericão 
(Ocimum),  gengibre  (Zingiber),  sálvia  (Salvia),  são  algumas  das 
plantas  aromáticas  usadas  principalmente  para  problemas 
respiratórios. A água fervente deve ser colocada sobre as plantas 
em um recipiente e em seguida tampadas para evitar a perda de 
princípios ativos por evaporação. Pode se adicionar mel a gosto ou 
a estevia (Stevia). 

Marcelo Rigotti 
 
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AeitiRgtF
Usada  para  partes  duras  das  plantas  como  sementes  e raízes. 
Colocar as plantas (1 a 2 colheres de chá da planta seca em 1 xícara 
de  água)  em  um  recipiente  esmaltado  ou  de  vidro  com  água  e 
deixar ferver por 10 a 15 minutos. Aguardar 10 minutos e coar.  
Garrafada de ipê roxo: 
Para esta receita usa-se 2 litros de água para 100g da casca seca. 
Coloca-se a casca em 1 litro de água mineral deixando ferver por 
15  minutos,  após  desligar  o  fogo  tampar  o  recipiente  com  a 
solução  e  esperar  esfriar,  em  seguida  deve-se  peneirar  e  filtar  a 
solução e adicionar um litro de água. Manter em geladeira dentro 
de  garrafas  de  vidro  de  cor  escura.  Esta  planta  é  muito  usada 
contra  câncer  e  leucemia,  não  pode  ser  usado  por  mulheres 
grávidas. 
p edO amb1
Folhas e flores deixar descansando em líquido (que pode ser água, 
vinho, álcool de cereais, cachaça, vinagre ou óleo), por 12 horas, 
sementes devem descansar por 18 horas. 
2neb1
Colher parte de plantas frescas, bater no liquidificador, coar e usar 
após o preparo, pois perde suas propriedades medicinais. As folhas 
além de fornecerem os princípios ativo de cada planta ainda são 
ricos  em  clorofila  que  tem  ação  anti-oxidante.  Varias  plantas 
batidas no liquidificador resultam em um saboroso suco. 

Farmácia Verde 
 
 
 
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Suco de folha-da-fortuna (Kalanchoe): Usa-se cinco folhas grandes 
batidas com 700 ml de água adoçado com mel, este suco tem ação 
bactericida. 
Suco de hortelã (Menta sp): Usa-se 15 folhas para um litro de água, 
combate vermes e doenças do sistema respiratório. 
Suco de capim limão (Cymbopogon): Picar 10 folhas folhas da planta 
e bater com um litro de água, é utilizado para baixar a pressão. 
Suco  de  guaco  (Mikania):  para  1  litro  de  água  bater  8  folhas  da 
planta,  adoçar  com  mel,  serve  para  problemas  do  sistema 
respiratório e males do estomago. 
Suco de folha e flor de laranjeira (Citrus sp): Bater no liquidificador 
10 folhas de laranjeira e 5 floresem 1 litro de água e adicionar mel, 
este suco atua como calmante e ajuda o sistema respiratório. 
Suco de folha de limão (Citrus): Usar 10 folhas para 1 litro de água 
e  adicionar  mel  a  gosto,  rico  em  vitamina  C  é  usado para 
problemas respiratórios. 
Suco de folhas de manga (Mangifera): Bater 5 folhas sem a nervura 
central ou a folha picada para 700ml de água e adoçar a gosto, este 
suco combate vermes e ajuda o sistema respiratório. 
 
 
 
 

Marcelo Rigotti 
 
68 
 
 
 
Como fazer: 
1. Lavar bem as ervas que serão utilizadas. 
 
 
 
2. Picar as ervas. 

Farmácia Verde 
 
 
 
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3. Bater em liquidificador por pelo menos cinco minutos, adicionar 
algum tipo de adoçante. 
 
 
4. Passar em peneira fina. 

Marcelo Rigotti 
 
70 
 
 
 
 
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2nqb1
Triturar a planta fresca, acrescentar um pouco de água e usar. 
2 c s â1
Podem ser usados agrião, capuchinha ou rúcula. 
Aj1
A  planta  seca  pode  ser  batida  no  liquidificador,  depois  deve-se 
passar por peneira. Pode ser utilizado misturado ao leite, em sucos 
ou mel. 
F
F

Farmácia Verde 
 
 
 
71 
 
  
4g c amb1
Fazer o chá (1 colher de sopa para 0,5 litro de água), fazer um tubo 
com papel e aspirar o vapor lentamente por 15 minutos. 
ã güb1
Colocar as ervas secas em sacos e amarrar debaixo do chuveiro. 
àtgçnO Décebbc çOnO f1
É a maneira mais simples de conservar os princípios  ativos  da  
planta  por  muito  tempo,  é obtida por extração dos princípios 
ativos das ervas por  meio  de  uma  solução  alcoólica  (álcool  de 
cereais, álcool absoluto, pinga). 
- tintura é preparada com a planta seca = 100g da erva 
- alcoolatrura com a planta fresca = 200g da erva 
Como fazer:  
Para  700  ml  de  álcool  de  cereais  (ou  vodka)  +  300  ml  de  água 
destilada. 
Quando for utilizada planta desidratada, devem-se triturar as ervas 
em  liquidificador,  passando  por  peneira  em  seguida  mistura-se 
com álcool de cereais e deixar descansar no escuro, normalmente 
por 5 a 10 dias, devendo ser agitada a cada dois dias. Depois coar, 
envasar, tampar e etiquetar. Dose adulta: 25 gotas, 3 vezes ao dia. 
Validade:  +1  ano.  Quando  a  erva  for  fresca,  deve-se bater    no  
liquidificador  com  o  álcool,  passar  por papel filtro. 

Marcelo Rigotti 
 
72 
 
 
 
700 ml de álcool + 200 ml de água destilada, adicionar planta seca 
(100g) ou fresca (250g), deixar curtir por duas semanas agitando 
diariamente, colocar rótulo com identificação, validade e indicação. 
Colocar  em  vidros,  esterilizados,  deixar  curtir  de  8  a  15  dias, 
agitando uma a duas vezes ao dia. Após curtir, retirar dos vidros 
maiores,  peneirar  e  filtrar  e  colocar  em  vidros  menores  (conta-
gotas). Tintura para combater ácido úrico artrite e reumatismo: 
As  plantas  que  podem  ser  usadas  para  este  fim  são:  bardana 
(Arctium),  sabugueiro  (Sambucus),  insulina  (Cissus),  pariparoba 
(Potomorphe),  rubim  (Leonurus),  cana-de-macaco  (Costus),  mimosa 
(Mimosa),  tanchagem  (Plantago),  calêndula  (Calendula).  Colocar  em 
700 ml de álcool de cereais, 100g da planta seca ou 250g da planta 
fresca,  deixar  curtir  por  duas  semanas  agitando  diariamente  em 
frasco  âmbar  ou  escuro,  após  curtir,  retirar  dos  vidros  maiores, 
peneirar e filtrar, acrescentar 300 ml de água destilada ou mineral e 
colocar em vidros menores (conta-gotas) esterilizados com rótulo 
de identificação, validade e indicação. A solução deve ser tomada 
três vezes ao dia colocando 15 gotas em uma xícara de água. 
CytrAlM
Preparar  com  chá  de  plantas  e  engrossar  com  açúcar  ou  mel. 
Utiliza-se 280g de mel + 20ml de tintura ou chá, agitar até misturar 
bem, adicionar 10 gotas de própolis, validade 2 anos. 2 partes de 
açúcar  mascavo  +  1  parte  de  água,  levar  ao  fogo,  adicionar  as 
plantas,  se  for  folhas  ou  flores  ferver  por  2  minutos  se  forem 
partes  duras  deixar  ferver  por  5  minutos,  adicionar  10  gotas  de 
própolis,  dura  até  10  dias,  se  guardado  em  frasco  bem  limpo  e 
escuro e conservado na geladeira.  
 

Farmácia Verde 
 
 
 
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Xarope de ervas frescas 
Indicado  para  problemas  do  sistema  respiratório,  podem  ser 
usadas: hortelã (Mentha), canela (Cinnamomum), malva (Malva), sálvia 
(Salvia), erva-doce (Pimpinella), poejo (Mentha pullegium), sabugueiro 
(Sambucus),  melão-de-são-caetano  (Momordica),  rubim  (Leonurus), 
assa-peixe (Vernonia) ou guaco (Mikania). As plantas frescas (250g) 
devem ser batidas no liquidificador com 500ml de água mineral, 
após  peneirar  e  filtrar  a solução  adicionar  100ml de  mel e  bater 
novamente  no  liquidificador.  Esta  solução  pode  durar  até  dois 
meses em geladeira. 
Xarope composto para gripe e bronquite 
Sugestão de ervas: alfavaca, guaco, hortelã gorda, poléo, tansagem, 
vick, ramos com flores de sabugueiro, pulmonária, anis, assa peixe, 
pariparoba, embaúba, terramicina, erva cidreira. 
Água – 1 litro. 
Açúcar cristal – ½ kg. Ervas picadas – 200g. 
- Ferver a água com o açúcar até ficar no ponto de xarope. Colocar 
as ervas frescas, ferver por mais 5 minutos, repousar por mais 10 
minutos. Deixar esfriar pode acrescentar mel. Coar e guardar na 
geladeira. Validade: 3 meses dentro da geladeira e 1 mês fora da 
geladeira. 
 
 
 

Marcelo Rigotti 
 
74 
 
 
 
 
Como fazer: 
1. Separar o açúcar. 
 
2. Deixar a água ferver até dissolver. 

Farmácia Verde 
 
 
 
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3. Separar as ervas. 
 
4. Despejar as ervas na solução. 

Marcelo Rigotti 
 
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5. Misturar as ervas, mexendo com uma colher. 
 
6. Separar a solução das ervas com peneiras. 

Farmácia Verde 
 
 
 
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7. Envasar o xarope em frascos com tampa. 
 
8. Após esfriar fechar o lacre da tampa e etiquetar. 

Marcelo Rigotti 
 
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otgüb1
Pode  ser  tinto  ou  branco  (seco),  11  de  graduação  alcoólica. 
Misturar 100g da planta seca com 1 litro de vinho, deixar curtir por 
10 a 15 dias agitando 1 a 2 vezes ao dia, depois de pronto coar, 
armazenar em vidro de cor escura, tomar uma colher de sopa antes 
e após as refeições. Garrafada de carqueja 
Indicada contra vermes, diabetes e má circulação. Deve-se colocar 
250g  da  planta  fresca  em  1  litro  de  cachaça  de  boa qualidade, 
deixar curtir por 15 dias. Tomar uma colher de sopa 3 vezes ao dia. 
Vinho medicinal 
O  vinho  usado  com  plantas  medicinais,  em  maceração  deve  ser   
puro seco (sem   açúcar) podendo ser tinto (funções: adstringentes, 
tônicas) ou  branco (funções:  diuréticas,  digestivas).   

Farmácia Verde 
 
 
 
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Usar 100g da planta seca ou 200g da planta fresca para cada litro 
de  vinho.  Pode-se  usar  só  uma  erva  ou  mais  que  uma,  mas 
mantendo-se  a  proporção.  Tampar  e  deixar  em  local  fresco  e 
escuro, por um período de 10 a 15 dias. Nesse período, deve ser 
agitado uma ou duas vezes por dia. Filtrar o preparado e guardá-lo 
num frasco de vidro de preferência de cor escura. Normalmente, o 
tratamento  com  vinho  é  feito  tomando-se  uma colher de sopa 
antes ou depois das refeições, ou conforme indicações específicas. 
Validade: +1 ano 
Algumas sugestões: 
Digestivo    -    camomila,    boldo,    carqueja,  hortelã,  bardana, 
margaridão, alcachofra. 
Calmante - maracujá, capim cidreira, sálvia, melissa. 
Diurético – quebra pedra, bardana, cavalinha, cana do brejo. 
Composto  para  diabete  -  alcachofra,  graviola,  insulina,  carqueja, 
pata de vaca, bardana. 
 
Como fazer: 
1. Selecionar as ervas que serão utilizadas no vinho. 

Marcelo Rigotti 
 
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2. Misturar as ervas até ficarem homogêneas. 
 
 

Farmácia Verde 
 
 
 
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3. Separar os frascos onde serão colocadas as ervas. 
 
 
4. Introduzir as ervas dentro dos frascos. 
 

Marcelo Rigotti 
 
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5. Acrescentar o vinho até cobrir as ervas. 
 
6. Arrumar as ervas para que fiquem ao nível do vinho. 
 

Farmácia Verde 
 
 
 
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7. Tampar e colocar o frasco em sacos de pão. 
 
8. Etiquetar e armazenar longe da luz. 
 

Marcelo Rigotti 
 
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DPlrM
Deve  ser  usado  para  plantas  aromáticas,  o  óleo  pode ser  de 
girassol, milho, canola ou azeite de boa qualidade. Colocar 100g de 
planta para 1 litro de óleo, deixar curtir por 2 a 2 semanas agitando 
diariamente. Óleo para massagem (contusões): 
São simples de se fazer e com resultados excelentes, pode se usar 
uma planta ou combinação de até três plantas. Podem ser usadas a 
erva-de-santa-maria  (Chenopodium),  catinga-de-mulata  (Tanacetum), 
mentrasto  (Ageratum),  arnica  brasileira  (Solidago),  arnica-do-mato 
(Wedelia),  arnica-do-campo  (Porophylum),  deve-se  usar  500g  da 
planta  fresca  para  500ml  de  solução.  Os  ingredientes  utilizados 
são:  o  álcool comum  (graduação  92  ou  94%)  e  óleo  de cozinha 
(soja  ou  milho).  Modo  de  fazer:  500g  da  planta  fresca  deve  ser 
batida no liquidificador com 250ml de álcool, em seguida peneira-
se  o  bagaço  da  planta  e  volta  a  solução  para  o  liquidificador, 
acrescenta-se 250ml de óleo e bate novamente para homogeneizar 
a  mistura.  A  solução  pronta  deve  ser  armazenada  em  frasco 
escuros ou protegidas da luz, o seu uso não deve ultrapassar os seis 
meses. 
Óleo para massagem (artrite e reumatismo): 
Podem  ser  usadas  até  três  plantas:  bardana  (Arctium),  cavalinha 
(Equisetum),  alecrim  (Rosmarinus),  mentrasto  (Ageratum),  rubim 
(Leonurus), arnica-do-mato (Wedelia), pariparoba (Potomorphe). Deve-
se usar 500g da planta fresca para 500ml de solução. Pode se usar 
glicerina liquida (250ml) e álcool (250ml), batendo a planta fresca 
no  liquidificador  com  o  álcool,  em  seguida  peneirando-se  para 
retirar o bagaço e batendo novamente a solução com a glicerina 

Farmácia Verde 
 
 
 
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para  homogeneizar  a  mistura.  A  solução  pronta  deve  ser 
armazenada em frasco escuros ou protegidas da luz, pode durar até 
um ano. 
Óleo para massagem (contusões). 
São simples de se fazer e com resultados excelentes, pode  se  usar  
uma  planta  ou combinação de até três plantas. 
Sugestão  de  ervas:  erva-de-santa-maria  (Chenopodium),  catinga-de-
mulata  (Tanacetum),  mentrasto  (Ageratum),  arnica  brasileira 
(Solidago), arnica-do-mato (Wedelia), arnica-do-campo (Porophylum). 
Os ingredientes utilizados são: o álcool comum (graduação 92 ou 
94%) e óleo de cozinha (soja ou milho). Proporção: Ervas frescas - 
500g. Álcool – 250ml; Óleo de cozinha – 250ml. 
Modo  de  fazer:  a  planta  fresca  deve  ser  batida  no  liquidificador 
com o álcool, em seguida peneira- se o bagaço da planta e volta a 
solução para o liquidificador, acrescenta-se 250ml de óleo e bate 
novamente para homogeneizar a mistura. A solução pronta deve 
ser armazenada em frascos escuros ou protegidas da luz, o seu uso 
não deve ultrapassar os seis meses. 
 
 
 
 
 

Marcelo Rigotti 
 
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Como fazer: 
1. Separar as ervas. 
 
2. Bater no liquidificador com álcool. 
 

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3. Passar a solução em papel filtro. 
 
 
4. Massa vegetal que sobrou da solução. 
 

Marcelo Rigotti 
 
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5. Pode ser usada como uma cataplasma com pano ou gaze. 
 
6. Separar o óleo e misturar com a solução. 
 

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7. Bater a mistura no liquidificador até ficar homogênea. 
 
8. Armazenar em vidro escuro e etiquetar. 
 
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Pode ser usado um pano. Chá ou tintura, 2 colheres para 250ml de 
água, embeber o pano e aplicar na parte afetada quente ou frio. 

Marcelo Rigotti 
 
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Pode ser usada argila, fubá ou farinha de mandioca misturada com 
chá da planta, colocar sobre o pano e usar na parte afetada.  
Cataplasma de babosa contra queimaduras: 
Para esta receita usa-se o gel do interior da folha da babosa e fubá. 
Para  o  gel  ficar  homogêneo  deve-se  bater  no  liquidificador  em 
seguida  mistura-se  o  gel  com  o  fubá  ate  formar  uma  massa 
consistente,  esta  massa  deve  ser  colocada  na  parte afetada  e 
envolvida por faixa ou pano. 
Cataplasma contra dor: 
Podem-se  usar  plantas  como  o  gervão  (Starchytarpheta),  a  arnica 
brasileira  (Solidago)  ou  catinga-de-mulata  (Tanacetum).  As  folhas 
devem ser socadas até liberar o sumo e misturadas com o fubá. A 
cataplasma então é aplicada sobre a parte afetada. 
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Cicatrizante,  pancada,  contusão,  reumatismo,  torcicolo,  artrite, 
fricção após a retirada do gesso. 
Sugestão de ervas: melão-de-são-caetano, confrei, barbatimão, mil 
folhas,  arnica  brasileira,  serralha,  alecrim,  sabugueiro,  melhoral, 
mentrasto,  tanchagem,  urucum,  bardana,  beldroega,  arnica-  do-
campo, babosa, calendula, fortuna, guaco, algodão. 
Óleo vegetal - 750 ml. Parafina (velas) - 180 g. Ervas - 500g. 
Obs. A parafina serve para dar consistência adequada. 

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-  Para  pomada  com  tintura  deve-se  fazer  uma  mistura  na 
proporção de 700ml de álcool de cereais com 100g de ervas secas, 
deixar descansar por 5 dias. Após este período pode ser utilizada 
para a produção da pomada, sendo 100ml da tintura + 200ml de 
óleo de cozinha + 50ml de parafina. O óleo é colocado em fogo 
médio para esquentar e derreter a parafina, em seguida é retirado 
do  fogo,  a  tintura  pode  ser  acrescentada  antes  da  mistura 
óleo/parafina solidificar (não pode ser adicionada quando o óleo 
estiver ainda muito quente). 
 
 
 
Como fazer: 
1. Derreter a parafina no óleo de cozinha. 
 

Marcelo Rigotti 
 
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2. Retirar os pavios das velas. 
 
3. Deixar esfriando por 15 minutos. 
 
 

Farmácia Verde 
 
 
 
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4. Selecionar as ervas. 
 
5. Bater as ervas no liquidificador com álcool. 
 
 

Marcelo Rigotti 
 
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6. Peneirar a solução do liquidificador. 
 
7. Misturar a solução com a parafina e o óleo derretidos. 
 
 

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8. Despejar a solução em potes. 
 
9. Fechar os potes com tampas. 
 

Marcelo Rigotti 
 
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10. Colocar etiquetas nos potes. 
 
 
Pomada cicatrizante: 
Várias plantas podem ser utilizadas como cicatrizante, podendo-se 
misturar até três plantas: melão-de-são-caetano (Momordica), confrei 
(Symphitum),  barbatimão  (Stryphnodendron),  mil  folhas  (Achillea), 
arnica  brasileira  (Solidago),  serralha  (Sonchus),  alecrim  (Rosmarinus), 
sabugueiro  (Sambucus),  melhoral  (Justicia),  mentrasto  (Ageratum), 
tanchagem (Plantago), urucum (Bixa), bardana (Arctium), beldroega 
(Portulaca), arnica-do-campo (Porophylum), babosa (Aloe), calendula 
(Calendula),  fortuna  (Kalanche),  guaco  (Mikania),  algodão 
(Gossypium). Os ingredientes podem ser de vários tipos: 
a) Mistura-se 30g de cera de abelha + 30g de vaselina líquida + 
30ml de tintura + 10 gotas de própolis; levar ao fogo em “banho 
maria” até derreter, retirar do fogo e esperar esfriar. 

Farmácia Verde 
 
 
 
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b)  Uma  receita  mais  simples  é  misturar  100g  de sebo bovino  + 
40ml de tintura. Derreter o sebo em “banho maria” e acrescentar a 
tintura. 
c) Essa receita leva produtos farmacêuticos como 100g de vaselina 
sólida + 20g de cera de abelha + 30ml de tintura. Levar ao fogo 
até  derreter  e  em  seguida  acrescentar  a  tintura  (pode  colocar 
essência). 
Pomada com óleo de cozinha: 
Ferver 500ml de óleo de cozinha, colocar 200g de plantas frescas 
ou 100g de plantas secas, fritar as ervas por 15 minutos, esperar 
esfriar, peneirar as ervas, acrescentar 50g de cera de abelha e voltar 
ao fogo até derreter. 
 
Existem várias receitas para se fazer pomadas: 
30 g de cera de abelha + 30 g de vaselina líquida + 30 ml de tintura 
+ 10 gotas de própolis; ferver tudo até derreter em banho maria, 
retirar dofogo e esperar esfriar. 
100 g de sebo bovino + 40 ml de tintura. 
100 g de vaselina sólida + 20 g de lanolina + 30 ml de tintura. 
Pode acrescentar essência. 
Pomada rachadura, ferida 
•  Acido esteárico = 1copo 
•  Glicerina = 2 copos 

Marcelo Rigotti 
 
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•  Agua fervida = 2 copos 
•  Sal amoníaco = 1 colher 
2bcnamb1ED1q ââ zdq1
Uma parte da tintura da planta desejada + uma parte de glicerina 
líquida (ou óleo de cozinha) + óleo essencial de plantas. 
2 Hbgdçd1
Para  100g  de  base  glicerinada  para  sabonete,  acrescentar  uma 
colher de café com o pó da planta ou uma colher de tintura. Outra 
receita: utilizado para problemas de pele e couro cabeludo; sabão 
de coco (uma barra = 200g) + pó da planta ou tintura (uma colher 
de café); pode acrescentar essência Sabonete de enxofre: 
Combate  doenças  fúngicas  que  atacam  a  pele,  “pano-branco”, 
caspa, doenças do couro cabeludo, além de cravos e espinhas. Os 
ingredientes  são  o  sabão  de  côco  glicerinado  (bem  macio  para 
poder derreter) e o enxofre em pó. O sabão de côco é picado e 
colocado para derreter em “banho maria”. Após o derretimento do 
sabão, desliga-se o fogo e acrescenta-se uma colher de café do pó 
do  enxofre  para  cada  100g  do  sabão  derretido,  mistura-se  bem, 
coloca-se  em  formas  e  deixe  esfriar.  Após  desenformar  deve-se 
embalar o sabonete em papel filme para evitar o ressecamento. 
Sabonete glicerinado. 
Dos sabonetes comerciais é retirada a licerina natural, proveniente 
do próprio processo de fabricação de sabões, retirando, assim, do 
sabonete todos os seus benefícios. A glicerina é um derivado de 
componentes graxos que elimina a agressividade  causada  à  pele  

Farmácia Verde 
 
 
 
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presente  nos sabonetes  comuns  e  proporciona  uma  profunda 
ação hidratante. 
Sabonete de própolis: 
Tem ação antimicrobiana e desinfetante, usado no tratamento de 
doenças de pele. Adicionar 10 gotas de solução de própolis para 
cada  100g  de  sabão  de  côco  derretido  colocar  nas  formas,  após 
esfriar desenformar e enrolar em papel filme. 
- Base glicerinada para sabonetes - 1 kg. Tintura - 20 ml. 
- Fôrmas e papel-filme para embalar. 
-  Coloque  uma  panela  de  ágata  ou  vidro  em  banho-maria  e 
acrescente a glicerina em pedaços em temperatura em torno de 60 
a 70º C até a dissolução total; 
- Espere derreter. Não há a necessidade de mexer a base enquanto 
estiver no banho-maria. 
-  Desligar  o  aquecimento,  gotejar  o  corante  e  homogeneizar  até 
obter a cor desejada; 
-  Adicionar  o  extrato  e  a  essência  misturando  lentamente  até 
homogeneização completa; 
 - Acrescente o álcool de cereais e aguarde 1 minuto. 
- Coloque a mistura na fôrma que você desejar e espere solidificar. 
- Se  der  espuma  nas  formas  borrifar  com álcool de cereais. 

Marcelo Rigotti 
 
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- O tempo para endurecer vai variar de acordo com a fôrma que 
você estiver utilizando. 
Como fazer: 
1. Deixar um caldeirão com água no fogo até ferver, em seguida 
colocar uma panela esmaltada na água fervente. 
 
2. Colocar a base glicerinada picada aos poucos na panela 
esmaltada. 

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3. Mexer a base até derreter. 
 
 
 

Marcelo Rigotti 
 
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4. Preparar a tintura para adicionar a base glicerinada derretida 
 
5. Acrescentar a tintura, neste caso de própolis. 
 

Farmácia Verde 
 
 
 
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6. Em seguida despejar a base derretida nas fôrmas. 
 
 
7. Após esfriar (pelo menos três horas fora da geladeira), retirar das 
fôrmas. 
 

Marcelo Rigotti 
 
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8. Embalar com papel filme e etiquetar. 
 
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2EO )1ete çOtP gçd1
A  tintura  pronta  não  deve  ser  misturada  com  água  destilada, 
envasar em vidro com spray. 
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Para a produção de balas, pode-se usar esta receita com 50 ml de 
tintura + 50 g de manteiga + uma lata de leite condensado + uma 
xícara de açúcar mascavo + uma xícara de mel, misturar (sem a 
tintura), colocar no fogo e deixar ferver até o ponto de bala, deixar 
esfriar, adicionar a tintura quente, misturar, untar óleo na bancada, 
despejar a mistura na bancada e cortar em forma de bala. 
Bala de guaco 

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Uma receita mais simples leva um quilo de açúcar mascavo, duas 
xícaras de açúcar cristal, 200 ml de chá de guaco (50g da planta 
seca em 200ml de água), misturar bem, colocar no fogo até ferver, 
deixar  em  ponto  de  bala  (colocar  em  um  copo  de  água  fria,  se 
endurecer já esta no ponto), untar a bancada com óleo, despejara 
mistura na bancada e cortar em forma de bala. 
úOtâç tâ1sd1zdgztHOd1
Esta receita pode ser usada para problemas de garganta e sistema 
respiratório  além  de  melhorar  o  hálito.  Deve-se  picar  400g  de 
gengibre  em  uma  panela  de  inox,  adicionar  o  suco  de  quatro 
limões  e  quatro  colheres  de  sopa  de  sal  marinho,  misturar  bem. 
Para secar pode ser colocado em forno baixo de 30 minutos a uma 
hora. 
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S qEn1
Ferva 200 ml de água. Deixe em infusão com as ervas medicinais, 
derreter no fogo 20 gramas de sabão de côco em 200 ml de água. 
Esfriar  e  misturar  com  a  infusão  de  ervas.  Consumir  em  uma 
semana. 
5tá!m á dtF!rmrF*emáe"F
Pode-se utilizar 3 folhas de erva santa maria, 4 folhas de erva de 
bicho, 1 folha de couve, 1 raminho de hortelã e uma pequena parte 
da  folha  de  alcachofra.  Bater  tudo  no  liquidificador  com  meio 
copo  de  água, coar  e  acrescentar  duas  partes  de maizena  e  uma 
parte de farinha de trigo, amassar até ficar no ponto. Formar os 
comprimidos, com um modelador pode ser a tampa de uma caneta 

Marcelo Rigotti 
 
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devidamente  limpa.)  Modo  de  tomar  adulto  2  comprimidos  em 
jejum durante 8 dias. Crianças 1 comprimido em jejum durante 8 a 
10 dias. 
Comprimido de ervas para diabete 
Colocar 4 folhas de insulina, 4 folhas de pata de vaca, 4 folhas de 
maracujá,  8  folhas  de  jambolão  e  4  folhas  de  melão-de-são-
caetano. Bater tudo no liquidificador, coar e fazer os comprimidos 
com 2 partes de maizena e 1 parte de farinha de trigo. Secar na 
sombra. Modo de tomar: 1 comprimido 3 vezes ao dia. 
Comprimido para colesterol 
Coloque em partes folhas de guanxuma, folhas de arnica, folhas de 
alcachofra. Bata tudo no liquidificador com 1/2 copo de suco de 
limão prepare os comprimidos e tome 1 comprimido 2 vezes ao 
dia. 
=mr*e""e mtF
Ervas  desidratadas  ou  na  forma  de  sachê,  colocar  junto  com  a 
espuma.  As  partes  das  plantas  devem  ser  secas  à  sombra  até  o 
ponto em que ficarem quebradiças. Devem ser colocadas dentro 
dos travesseiros e deixadas ao sol pelo menos uma vez por semana 
para as plantas ficarem sempre secas. As ervas devem ser trocadas 
em três meses ou quando já não tiverem mais aroma. 
Travesseiro calmante: 
Utilizar plantas calmantes como a flor da macela (Achorycline), a 
folha e flor de arnica (Solidago), a camomila (Matricaria), folhas de 
capim  limão  (Cymbopogon),  melissa  (Melissa),  erva-doce 

Farmácia Verde 
 
 
 
107 
 
  
(Pimpinella),  flores  de  assa-peixe  (Vernonia),  flores  de  mimosa 
(Mimosa) ou flores de sabugueiro (Sambucus).  
pncçtqtâçnO 1
•  Fubá: 0,456g = 4 copos de 100 ml 
•  Farelo de trigo integral: 0,361g = 4 copos 
•  Farelo de arroz: 0,055g = 1 copo 
•  Farelo de trigo: 0,04g = 1 copo 
•  Farelo de soja: 0,083g = 1 copo 
•  Pó da folha da mandioca: 0,005g = 5 colheres 
•  Outras folhas: abóbora, batata doce, caruru e guandu = 
3 colheres cada planta. 
4gzOdstdgçdâ1 nÍtct Odâ1
•  Argila:  tem  ação  tensora  e  mineralizante  quando 
aplicada em máscaras. É obtida em regiões onde a terra 
mostra-se rica em minerais. 
•  Cera de abelha: usada para engrossar e dar consistência 
aos cremes. 
•  Glicerina:  tem  ação  emoliente  e  umectante  quando 
usada em máscaras faciais. É obtida de fontes animais e 
vegetais. 
•  Iogurte: tem ação emoliente e levemente adstringente 
quando usado em máscaras. 
•  Lanolina:  tem  ação  emoliente  quando  usada  na 
preparação de cremes de beleza. É obtida da gordura 
da lã dos carneiros. 
•  Leite: tem ação emoliente quando usado em banhos. 
•  Mel:  promove  o  amaciamento  e  nutrição  da  pele 
quando usado em máscaras. 
•  Ovos: ajudam a dar brilho aos cabelos. 

Marcelo Rigotti 
 
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•  Própolis:  tem  ação  antimicrobiana  e  desinfetante 
quando usado no tratamento de afecções da pele. 
•  Vaselina: tem ação umectante e é usada em cremes para 
peles ressecadas. É um tipo de parafina. 
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Farmácia Verde 
 
 
 
109 
 
  
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Os Fitocosméticos são utilizados desde a antiguidade com mais de 
quatro  mil  anos  de  uso.  No  antigo  Egito,  foram  encontrados 
dados do uso ervas na cosmética. Um exemplo foi a mumificação 
dos faraós, que eram enterrados com seus pertences entre as quais 
estão  perfumes,  bálsamos,  cosméticos  para  sombrear  os  olhos  e 
ceras  de  origem  mineral,  o  pó  de  hena,  utilizado  para  colorir  o 
cabelo, a unhas e as palmas dos pés e das mãos. Também o barro 
do  Nilo  era  muito  utilizado  medicinalmente  e  para  mascaras 
faciais. Os perfumes eram produzidos a base de sésamo ou vinho. 
O kyphi era um perfume sagrado usado para o embalsamento de 
corpos e na sua composição havia componentes como a mirra, o 
cipreste, a canela, o mel e as passas maceradas no vinho. 
Os azeites aromáticos eram utilizados para suavizar a pele e como 
componente  do  banho  e  entre  seus  principais  ingredientes  se 
encontravam resinas oleosas, raiz de lírio, diversas madeiras como 
o cedro, sândalo, etc. Muitos destes ingredientes eram importados 
de fora do Egito e se misturavam com as ervas do próprio lugar. 
Os  mesopotâmicos  utilizavam  na  cosmética  e  para  limpeza  do 
corpo sumos de plantas, pinhas e o tamarindo. Galeno descubriu 
que o azeite vegetal se poderia misturar com agua e cera de abelhas 
obtendo-se um creme fácil de aplicar no corpo dando elasticidade 
e frescor a pele. Posteriormente a este descobrimento se chamou 
"cold cream". 
Ac gç â1E O 1 1Hbe 1
•  Afta: calêndula, cavalinha e tanchagem. 

Marcelo Rigotti 
 
110 
 
 
 
•  Inflamação das mucosas: cravo-da-índia, limão, malva, 
mil-folhas, sálvia e tanchagem. 
•  Limpeza:  cravo-da-índia,  malva,  mil-folhas,  mirra, 
ratânia, sálvia e tanchagem. 
•  Mau  hálito  alecrim,  alfazema,  bergamota,  cravo-da-
índia, eucalipto, hortelã-pimenta e tomilho. 
Ac gç â1E O 1bâ1e Hdcbâ1d1ebnOb1e Hdcnsb1
•  Cabelos  brancos  e  grisalhos:  (tingimento)  hena  e 
índigo. 
•  Cabelos castanhos: (tratamento) alecrim, cravo-da-índia 
e sálvia. 
•  Cabelos  claros:  (tratamento)  calêndula,  camomila  e 
macela. 
•  Cabelos  escuros:  (tratamento)  alecrim,  bardana,  hera, 
sálvia e urtiga. 
•  Cabelos  normais:  (tratamento)  camomila,  cavalinha, 
jojoba, dente-de-leão e macela. 
•  Cabelos  oleosos:  (tratamento)  alecrim,  alfazema, 
capim-limão, hamamélis, limão, sálvia, urtiga e zimbro. 
•  Cabelos  opacos:  abacate,  alecrim,  amêndoa-doce, 
calêndula, camomila, macela e urtiga. 
•  Cabelos  quebradiços:  abacate,  alfazema,  amêndoa-
doce, arnica, babosa, jaborandi e jojoba. 
•  Cabelos  secos:  abacate,  amêndoa-doce,  babosa, 
camomila, confrei, gerânio e laranja-azeda. 
•  Calvície: alecrim, alfazema, bétula, cajepute, jaborandi, 
jojoba e sálvia esclaréia. 
•  Caspa:  arnica,  babosa,  bardana,  bétula,  cavalinha, 
hamamélis, hena, jojoba, milho, noz, sálvia e urtiga. 
•  Cuidados  gerais  e  limpeza:  alecrim,  jaborandi,  jojoba, 
karitê, limão, maçã, mil - folhas e salsa. 

Farmácia Verde 
 
 
 
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•  Estimular  o  crescimento:  alecrim,  arnica,  bétula  e 
urtiga. 
•  Pontas fracas: amêndoa-doce e jojoba. 
•  Queda  de  cabelos:  arnica,  babosa,  bardana,  bétula, 
jaborandi e urtiga. 
•  Resíduos: limão e maçã. 
Ac gç â1E O 1b1ebOEb1
•  Banho  aromático:  alecrim,  alfazema,  anis,  bergamota, 
bétula,  cipreste,  citronela,  erva-cidreira,  ilangue- 
ilangue,  jasmim,  laranja-azeda,  mirra,  palma-rosa, 
patchouli, pinho, rosa-mosqueta, sálvia, sálvia esclaréia, 
sândalo, vetiver e zimbro. 
•  Celulite: alga-marinha, cânfora, centelha, fucos, hera e 
hortelã-pimenta. 
•  Circulação  periférica  deficiente:  alecrim,  alfazema, 
bétula, cipreste, gengibre, hamamélis, hissopo, hortelã-
pimenta, pinho, segurelha e tomilho. 
•  Drenagem linfática: alfazema, bétula, cânfora, centelha, 
cipreste,  ginseng,  ginseng-brasileiro,  guaraná,  limão  e 
zimbro. 
•  Estrias: amêndoa-doce e rosa-mosqueta 
•  Gordura  localizada:  abacaxi,  alga-marinha,  bétula, 
cânfora, centelha, hera e hortelã-pimenta. 
•  Massagem  relaxante:  alfazema,  arnica,  erva-cidreira, 
laranja-azeda, mil - folhas e zimbro. 
F
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F

Marcelo Rigotti 
 
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Ac gç â1E O 1bâ1sdgçdâ1
•  Fortalecimento  da  gengiva:  mirra,  ratânia,  sálvia  e 
tanchagem. 
•  Placa bacteriana: mirra, ratânia e sálvia. 
Ac gç â1E O 1bâ1cuHtbâ1
•  Desidratação: babosa, cacau e camomila. 
Ac gç â1E O 1 â1qmbâ1
•  Ressecamento: abacate, aveia, laranja-azeda e oliva. 
•  Unhas quebradiças: cacau, cavalinha e oliva. 
Ac gç â1E O 1bâ1q8âencbâ1
•  Aquecimento: alecrim, alfazema, gengibre e zimbro. 
•  Contusão: arnica, cânfora e confrei. 
•  Dor:  alecrim,  arnica,  bergamota,  bétula,  confrei, 
ilangue-ilangue,  jasmim,  laranja-azeda,  louro,  pinho  e 
sálvia. 
•  Pancada: arnica, cânfora e confrei. 
•  Tensão: arnica e bétula. 
•  Torção: arnica. 
Ac gç â1E O 1bâ1bcübâ1
•  Cansaço: alfazema, camomila, macela e sálvia esclaréia. 
•  Inchaço  e  olheiras:  alecrim,  camomila,  cavalinha, 
hamamélis, macela e pepino. 
•  Irritação: alecrim, calêndula, camomila, macela, malva e 
sabugueiro 

Farmácia Verde 
 
 
 
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•  Vermelhidão: camomila e macela. 
Ac gç â1E O 1 1Edcd1
•  Acne: alfazema, artemísia, babosa, calêndula, camomila, 
cânfora,  cavalinha,  confrei,  dente-de-leão,  erva- 
cidreira, limão, melaleuca, rosa-mosqueta, urtiga. 
•  Alergia: alfazema, camomila, erva-cidreira, macela, rosa 
e uva. 
•  Assadura: amêndoa-doce, calêndula e hamamélis. 
•  Dermatite:  babosa,  camomila,  limão,  sabugueiro  e 
violeta. 
•  Eczema:  bétula,  calêndula,  camomila,  cenoura,  dente-
de-leão 
•  Feridas:  amêndoa-doce,  artemísia,  batata,  cânfora, 
cenoura,  centelha,  copaíba,  hamamélis,  limão,  mil-
folhas, pepino, segurelha e tanchagem. 
•  Inflamação:  alfazema,  camomila,  cânfora,  copaíba, 
macela,  malva,  mil-folhas,  pepino,  sabugueiro, 
tanchagem, tussilagem e verbasco. 
•  Limpeza:  alfazema,  babosa,  bergamota,  calêndula, 
camomila,  dente-de-leão,  erva-cidreira,  hamamélis, 
limão,  mil-folhas,  patchouli,  salsa,  tanchagem  e 
tomilho. 
•  Manchas e sardas: limão, morango e pepino. 
•  Pós-barba:  babosa,  calêndula,  camomila,  cânfora, 
hamamélis e hortelã pimenta. 
•  Pós-depilação: aveia, babosa e camomila. 
•  Pós-sol: aveia, babosa, calêndula e camomila. 
•  Proteção solar: abacate, gergelim e urucum. 
•  Psoríase: bétula, calêndula, centelha e confrei. 
•  Queimadura:  amêndoa-doce,  batata,  cânfora,  oliva  e 
rosa-mosqueta. 

Marcelo Rigotti 
 
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•  Queimadura de sol: babosa, sálvia e tanchagem. 
•  Rachadura:  batata,  bétula,  calêndula,  camomila  e  mil-
folhas. 
•  Rejuvenescimento:  alecrim,  babosa,  ginseng,  ginseng-
brasileiro, hamamélis e laranja-azeda. 
•  Verrugas: alho, calêndula, cipreste e limão. 
Ac gç â1E O 1EdOg â1d1Eôâ1
•  Frieiras: calêndula, limão e verbasco. 
•  Inchaço:  alfazema,  cânfora,  castanha-da-índia  e 
hamamélis. 
•  Mau cheiro dos pés: pinho e sálvia 
•  Ressecamento dos joelhos e cotovelos: abacate, coco, 
macela e oliva. 
•  Ressecamento dos pés: laranja-azeda e oliva. 
•  Varizes: calêndula, castanha-da-índia e hamamélis. 
Ac gç â1E O 1nâbâ1zdO tâ1
•  Agente  bactericida:  bálsamo-do-peru,  benjoim,  maçã, 
pau-rosa, rosa e ruibarbo. 
•  Agente  fungicida:  benjoim,  cajepute,  cânfora,  cedro, 
citronela, mirra e segurelha. 
•  Agente  virótico:  alho,  bergamota,  eucalipto,  rosa  e 
tomilho. 
•  Picada de insetos: alfazema, hamamélis, limão, sálvia e 
segurelha. 
•  Repelente de insetos: citronela, erva-cidreira, eucalipto 
e hortelã-pimenta. 
•  Sauna: citronela e eucalipto. 
   

Farmácia Verde 
 
 
 
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s â1Ec gç â1
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5.1. Principais doenças e as plantas para seu tratamento
  116 
5.2. Utilização indevida das plantas medicinais 124 
5.3. Plantas invasoras e ruderais com potencial medicinal  127 
 
   

Marcelo Rigotti 
 
116 
 
 
 
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Ec gç â1E O 1âdn1çO ç qdgçb1
Acidez  do  estômago:  bardana,  boldo,  melissa  ou  capim  limão, 
endro,  poejo,  funcho,  fortelã,  losna,  pariparoba,  picão  (folha  e 
flor),  quebra  pedra,  tanchagem  e  mamica  de  cadela.  (a  casca  é 
muito eficaz) 
Ácido  úrico:  chapéu  de  couro,  couro,  manjerona,  sabugueiro, 
cascas de maçã secas ao sal, bardana. 
Acne, cravos e espinhas: altéia, arnica, parietária, tília, bardana, mil-
folhas, calendula, maria-preta, tanchagem, melão-de-são-caetano. 
Aerofagia:  quássia,  funcho,  anis-estrelado,  erva-doce,  cominho, 
tília, hortelã. 
Afecções de garganta: flor de laranjeira, alho, limão. 
Afta: cavalinha, cenoura, limão, tanchagem, babosa, malva. 
Alergia: tomar chá de calêndula, lavar a parte afetada com chá de 
camomila. 
Amidalite: sálvia, rosa-branca, malva, alfavaca, cebola, tanchagem, 
eucalipto. 
Anemia:  couve,  espinafre,  rabanete,  tomate,  morango,  amora, 
urtiga,  repolho,  limão,  funcho,  carqueja,  quina,  alfafa, bucha, 
abóbora. 

Farmácia Verde 
 
 
 
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Angina: altéia, malva, tomilho, guaco. 
Ansiedade: melissa, tília, capim-limão, maracujá. 
Arteriosclerose:  limão,  malva,  raiz  de  salsa,  alho,  cebola, 
alcachofra,  repolho,  tomate,  acelga,  cana-de-macaco,  guaco, 
gengibre, fortuna, fedegoso. 
Artrite e reumatismo: bardana, cebola, alho, sabugueiro, genciana, 
malva,  tília,  limão,  dente-de-leão,  cavalinha,  melancia,  banana, 
mamão, uva, alecrim, camomila, insulina, ipê-roxo, poejo, lágrima-
de-nossa-senhora, lírio-do-brejo, melhoral, mentrasto, pariparoba, 
rubim,  sabugueiro,  arnica-do-campo,  erva-cidreira,  mimosa, 
tanchagem,  urtiga,  arnica-do-mato,  boldo,  calêndula, cana-de-
macaco, capim-cidreira, arnica, esqueleto. 
Asma e bronquite: alecrim, guaco, anis-estrelado, orégano, sálvia, 
maria-preta,  rubim,  sabugueiro,  assa-peixe,  erva-botão,  urucum, 
esqueleto, boldo-cidreira, gervão, melhoral, pariparoba, desmódio, 
rubim, erva-botão. 
Berne: paina-de-sapo, rubim. 
Boca  -  afta  e  estomatite:  cavalinha,  cenoura,  limão,  tanchagem, 
babosa, malva, casca de carvalho, romã, sálvia. 
Cabelo:  mentrasto,  capuchinha  (caspa),  urtiga  (queda),  babosa, 
bardana e calendula (seborréia). 
Calmante:  capim-limão,  tília,  folhas  de  maracujá,  melissa,  anis-
estrelado. 

Marcelo Rigotti 
 
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Catarro:  broto  de  pinheiro,  tomilho,  orégano,  eucalipto,  limão, 
alho. 
Cicatrizante:  melão-de-são-caetano,  confrei,  barbatimão,  mil 
folhas,  arnica  brasileira,  serralha,  alecrim,  sabugueiro,  melhoral, 
mentrasto,  tanchagem,  urucum,  bardana,  beldroega,  arnica-do-
campo, babosa, calendula, fortuna, guaco, algodão. 
Cistite: pata-de-vaca, cavalinha, alfavaca de cheiro, malva, serralha, 
altéia, cabelo de milho. 
Colesterol:  gervão,  folha  de  limeira,  erva-de-bugre,  guaçatonga, 
cafezeiro do mato, cavalhinha, folha de batata doce, picão-preto, 
melão-de-são-caetano, urucum. 
Cólica de rim: quebra-pedra, cabelo de milho, cavalinha, pata-de-
vaca,  raiz  de  salsa,  manjerona,  melão-de-são-caetano,  mentrasto 
(menstruais), picão-preto, rubin, erva-cidreira. 
Contusões: mentrasto, arnica, pariparoba, quebra-pedra, arnica-do-
mato,  arnica-do-campo,  canfrinho,  fortuna,  gengibre,  erva-de-
santa-maria, catinga-de-mulata. 
Coração – palpitações: sete-sangrias, tília, valeriana. 
Coriza:  tomar  chá  e  pingar  narinas:  alcaçuz,  sabugueiro,  malva, 
poejo, limão. 
Descalcificação: repolho, berinjela, cenoura. 
Diabete: picão preto, dente de leão, bardana, pata-de-vaca, quebra-
pedra, urtiga, urucum, arnica-do-campo, cana-de-macaco, fortuna. 

Farmácia Verde 
 
 
 
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Diarréia: broto de goiabeira, casca de carvalho, casca de romã, tília, 
carvão vegetal, camomila, cenoura, abóbora, maçã, banana-maçã. 
Dor de cabeça: alfazema, alecrim, girassol, tília, melissa, hipérico, 
limão, pulsátila. 
Enjôo: hortelã, alecrim, camomila, boldo, erva doce, salsa, canela. 
Escabiose: melão-de-são-caetano, urucum, arruda. 
Esgotamento e stress: salvia, tomilho, alecrim. 
Estimulantes: salsinha, rabanete, tomilho, sálvia. 
Estômago: sálvia, artemísia, camomila, capim limão, losna, macela, 
poejo, flor do amazonas. 
Estomatite: romã, rosa-branca, sálvia. 
Falta  de  apetite:  alecrim,  anis-estrelado,  angélica,  genciana,  erva-
doce, hortelã. 
Feridas  e  úlceras:  alecrim,  rubim,  guaçatonga,  mentruz,  agrião, 
tanchagem,  tomilho,  quebra-pedra,  maria-preta,  mentrasto, 
manjerona, tanchagem, calêndula. 
Fígado:  losna,  boldo,  alecrim,  caferana,  pariparoba,  desmódio, 
quebra-pedra,  picão-preto,  arnica-do-campo,  jambu,  flor-do-
amazonas, melão-de-são-caetano, melhoral. 
Frieira: calêndula, casca de carvalho, cebola, alho, arruda, alecrim, 
rubim, guaçatonga, mentruz, óleo de rícino. 

Marcelo Rigotti 
 
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Garganta: chá de folha de mamomeiro, camomila, canela, hortelã, 
malva e sálvia. 
Gases: sálvia, erva-doce, cominho, hortelã. 
Gastrite:  pata-de-vaca,  cavalinha,  alfavaca  de  cheiro,  malva, 
serralha, altéia, cabelo de milho. 
Gengivite: sálvia, erva-doce, cominho, hortelã. 
Gripes  e  resfriados:  raiz  de  erva-doce,  anis-estrelado,  camomila, 
eucalipto, menta, limão, poejo, tomilho, sabugueiro, melão-de-são-
caetano, rubim, assa-peixe. 
Hemorróida:  tanchagem,  arruda,  urtiga,  assa-peixe,  babosa, 
bardana,  beldroega,  gervão,  insulina,  mastruço,  melão-de-são-
caetano, sabugueiro, erva-cidreira. 
Incontinência urinária: hipérico, saleriana, camomila, menta, tília. 
Insônia:  maracujá,  lúpulo,  valeriana,  cidreira,  meliss,  tília, 
manjerona, alho, tanaceto, capuchinha, poejo, melhoral, hibisco. 
Laringite e faringite: malva, tanchagem, limão, eucalipto, broto de 
pinheiro, malva, tomilho, alho, cebola. 
Máscara para beleza da pele: hipérico, saleriana, camomila, menta, 
tília. 
Mau  hálito:  alfavaca,  hortelã,  melissa,  tomilho,  sálvia,  anis-
estrelado. 
Menstruação excessiva: cavalinha, casca de carvalho, tília. 

Farmácia Verde 
 
 
 
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Narinas congestionadas: sálvia, hortelã vique. 
Náuseas: quássia, dente-de-leão. 
Nevralgias: camomila, tília, maracujá, limoeiro, orégano, pulsátila, 
alfazema. 
Nervosismo,  irritabilidade:  valeriana,  tília,  melissa,  folhas  de 
laranjeiras, rosa-branca, gatária, maracujá, manjerona, maria-preta, 
melhoral,  arnica-do-campo,  arruda,  boldo,  calêndula, capim-
cidreira, erva-tostão, esqueleto. 
Obesidade:  malva,  sabugueiro,  alcachofra,  agrião,  guaco,  brócoli, 
caferana, carqueja. 
Otite: cebola, picão, rubim, alecrim, camomila, malva. 
Pressão  alta:  limão,  laranja,  pêra,  alho,  sabugueiro,  maracujá, 
quebra-pedra, rubin, gervão, urucum, capim-cidreira, guaco, capim 
limão. 
Pressão baixa: urtiga, alecrim, manjericão, rabanete, uva, salsa, chá 
de agrião, alfavaca, aveia, canela. 
Prisão  de  ventre:  sene,  malva,  dente-de-leão,  chicória,  brócoli, 
quiabo,  laranja,  mamão,  milho  verde  cru  em  salada,  tamarindo, 
cáscara-sagrada,  beldroega,  esqueleto,  gervão,  mimosa,  urucum, 
babosa, melão-de-são-caetano, sabugueiro. 
Próstata: quebra-pedra, figo-da-índia (opuntia). 
Psoríase, micose, erisipela, eczema, pano-branco: arnica-do-campo, 
babosa,  bardana,  maria-preta,  rubin,  sabugueiro,  erva-botão, 

Marcelo Rigotti 
 
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tanchagem, urtiga, urucum, capuchinha, fedegoso, fortuna, gervão 
(vitiligo), melão-de-são-caetano. 
Queimaduras: babosa, aboboreira, esqueleto, pariparoba. 
Rins/pedra:  alfavaca,  quebra-pedra,  cabelo  de  milho,  sálvia, 
insulina,  lágrima-de-nossa-senhora,  desmódio,  picão-preto,  assa-
peixe, sabugueiro, bardana. 
Rouquidão:  couve,  cenoura,  limão,  broto  de  pinheiro,  guaco, 
tomilho, tília, mel, gengibre, boldo-cidreira. 
Sarampo,  catapora,  rubéola:  sabugueiro,  rosa-branca,  malva, 
camomila, tília, cavalinha, raiz de salsa. 
Sarna: melão-de-são-caetano, urucum, arruda, bardana. 
Sinusite: hipérico, valeriana, camomila, menta, tília. 
Sistema  urinário:  ipê-roxo,  jambu  (cálculos  bexiga),  mastruço, 
pariparoba,  pata-de-vaca,  desmódio,  quebra-pedra,  sabugueiro, 
tanchagem, beldroega, cana-de-macaco, capim-cidreira. 
Transtornos  da  menopausa:  valeriana,  menta,  camomila,  tília, 
folhas de amora, salsinha. 
Tosses:  tília,  alho,  cebola,  agrião,  tomilho,  orégano,  guaco, 
eucalipto, broto de pinheiro, hortelã, poejo. 
Ulceras  do  estômago:  couve,  banana,  maçã,  sálvia,  tília,  mamão, 
alecrim,  casca  de  carvalho,  espinheira-santa,  calêndula,  fortuna, 
guaco, ipê-roxo, maria-preta, pariparoba, desmódio, picão-preto. 

Farmácia Verde 
 
 
 
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Urticárias, brotoejas, alergias: rosa-branca, alface, pepino, mamão, 
rubim, tanchagem. 
Varizes:  broto  de  pinheiro,  rosa-branca,  carqueja,  tanchagem, 
arruda, arnica. 
Vesícula biliar: erva-tostão, figo-da-índia. 
Verminoses:  alho,  hortelã,  cebola,  mentruz,  losna,  tomilho, 
semente de abóbora, quássia, abacaxi, ameixa, manga, poejo, coco, 
broto  de  samambaia,  romã  (casca),  tomilho,  beldroega,  gervão, 
babosa, mastruço, melão-de-são-caetano, rubin, arruda. 
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Marcelo Rigotti 
 
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Ec gç â1qdstetg tâ1
Apesar de ser muito comentado os efeitos colaterais dos remédios 
farmacêuticos, deve-se ter o cuidado em relação ao uso das plantas 
medicinais  pois  apesar  da  mídia  propagar  o  seu  uso  como  um 
método de cura seguro e sem efeitos colaterais o uso indevido das 
planta medicinais podem causar efeitos tóxicos ao organismo. 
Ac gç â1Fnd1Ebsdq1e nâ O1s gbâ1 b15Uz sbB1
•  Confrei (Symphytum officinale L.) 
•  Cambará (Lantana camara L.) 
•  Sassafrás (Ocotea pretiosa (Nees) Mez.) 
•  Flor-das-almas (Senecio brasiliensis (Spreng.) Less.). 
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Ac gç â1Fnd1Ebsdq1e nâ O1tOOtç amb1z âçObtgçdâçtg c4F
•  Jurubeba (Solanum paniculatum L.) 
•  Arnica (Arnica montana L.) 
•  Ipeca (Cephaelis ipecacuanha (Brot.) A. Rich.) 
•  Umbu (Phytolacca dioica L.) 
Ac gç â1Fnd1Ebsdq1 5dç O1b1âtâçdq 1gdOVbâb1edgçO cBF
•  Cavalinha (Equisetum spp.) 
•  Losna (Artemisia absinthium L.) 
•  Erva-de-santa-maria (Chenopodium ambrosioides L.) 

Farmácia Verde 
 
 
 
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•  Trombeteira (Datura suaveolens Humb. & Bonpl. Ex 
Willd.) 
Ac gç â1Fnd1Ebsdq1EObVbe O1s gbâ1g 1EdcdB1
•  Arnica  (Arnica  montana  L.)  Em  doses  altas  (uso 
externo) - vesicante 
•  Folhas de figo (Ficus carica L.) E figueirilha (Dorstenia 
brasiliensis Lam.) – queimaduras sérias 
•  Mamica-de-cadela  (Brosimum  gaudichaudii  Trecul)  – 
dermatites de contato 
Ac gç â1 Fnd1 Ebsdq1 e nâ O1 st OOôt â1 zO Vdâ"1 Fn gsb1 n"rdr"F
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•  Babosa (Aloe spp.) 
•  Taiuiá (Cayaponia spp.) 
•  Sene (Cassia acutifolia Del., C. angustifolia Yahl.) 
•  Cáscara-sagrada (Rhamnus purshiana dc.) 
•  Ruibarbo (Rheum palmatum L.) 
Ac gç â1Fnd1Ebsdq1e nâ O1qbOçdB1
•  Mamona (Ricinus communis L.) 
•  Espirradeira (Nerium oleander L.) 
•  Flor-das-almas (Senecio brasiliensis (Spreng.) Less.) 
ldebqdgs a%dâ18çdtâ1E O 1 1nçtctP amb1
•  Utilizar  plantas  conhecidas  e  não  de  identidade 
duvidosa. 
•  Não  coletar  plantas  medicinais  junto  a  locais  que 
possam ter recebido agrotóxicos em geral. 

Marcelo Rigotti 
 
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•  Não coletar plantas medicinais que crescem à beira de 
lagos, lagoas e rios poluídos. 
•  Não coletar plantas medicinais à beira de estradas, pois 
os gases que saem dos canos de descarga dos veículos 
podem conter substâncias tóxicas que se depositam na 
vegetação. 
•  As  plantas  medicinais  devem  ser  secas  à  sombra,  em 
ambiente  arejado,  por  alguns  dias  (até  tornarem-se 
quebradiças), antes de serem utilizadas. 
•  Após a secagem, guardar em vidro fechado, ao abrigo 
da luz. Colocar o nome da planta e a data de coleta em 
um rótulo, para evitar problemas. Plantas armazenadas 
por longos períodos perdem seus efeitos terapêuticos. 
•  Verificar  o  estado  de  conservação  (umidade,  mofo, 
insetos,  etc.)  da  planta  medicinal  a  ser  adquirida. 
Habituar-se  a  adquirir  plantas  medicinais  de 
fornecedores confiáveis. 
•  Evitar o uso de misturas de plantas medicinais. Nem 
sempre  o  processo  de  preparação  mais  indicado  é  o 
mesmo  para  plantas  diferentes  e  a  combinação  pode 
resultar em efeitos imprevisíveis. 
•  Não  utilizar  plantas  medicinais  durante  a  gravidez,  a 
não  ser  sob  orientação  médica.  Existem  plantas  que 
podem causar sérios problemas ao bebê e à mãe. 
•  Evitar a utilização de chás laxantes e/ou diuréticos para 
emagrecer. 
F F

Farmácia Verde 
 
 
 
127 
 
  
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O uso de plantas medicinais é um recurso terapêutico difundido 
intensamente no meio urbano e rural, como forma alternativa ou 
complementar  aos  medicamentos  alopáticos  e  tem  sido  utilizada 
tradicionalmente  em  regiões  onde  o  acesso  aos  cuidados 
primordiais  com  a  saúde  é  limitado.  Embora  o  cerrado  seja  um 
bioma rico em biodiversidade vegetal, é pouco explorado quanto 
ao  seu  potencial  medicinal  pelas  comunidades  que  ali  estão 
situadas.  O  conhecimento  popular  sobre  as  plantas  de uso 
medicinal  é  mais  voltado  às  plantas  de  origem  européia  ou  as 
nativas  da  região.  Entretanto  as  plantas  chamadas  de  invasoras, 
daninhas ou espontâneas, apesar de todo o seu potencial medicinal 
ainda é pouco explorado com essa finalidade.  
A utilização das plantas medicinais teve inicio há milhares de anos 
por populações em todo o mundo com o intuito de tratar diversas 
doenças.  Eram  utilizados  como  forma  alternativa  ou 
complementar  aos  medicamentos  sintéticos,  sendo  em muitos 
casos a única forma de tratamento (Veiga-Junior & Mello, 2008). 
De acordo com a OMS (Organização Mundial de Saúde) 65 a 80% 
da  população  mundial,  principalmente  nos  países  em 
desenvolvimento,  ainda  confiam  nos  produtos  à  base  de  plantas 
medicinais  no  tratamento  de  suas  doenças  (Rahman  &  Singhal, 
2002).  
O  Brasil,  que  é  um  dos  países  de  maior  diversidade  genética 
vegetal, conta com mais de 55.000 espécies catalogadas (Nodari & 
Guerra  1999),  entretanto,  como  conseqüência  da  revalorização 
mundial do uso de plantas medicinais, a pressão ecológica exercida 

Marcelo Rigotti 
 
128 
 
 
 
sobre alguns desses recursos naturais tem sido grande nos últimos 
anos  colocando  em  perigo  a  sobrevivência  de  muitas  espécies 
medicinais  nativas  (Montanari  Junior  2002).  De  acordo  com 
Sánchez e Valverde (2000) o comércio local de plantas medicinais 
leva à deterioração de populações naturais, tanto quanto a pressão 
extrativista da indústria farmacêutica. 
Em  conseqüência  da  extração  predatória,  muitas  espécies  estão 
desaparecendo  e  o  mercado  sente  a  falta  da  matéria-prima  de 
qualidade. Por outro lado, resta muito a se descobrir, são inúmeras 
as espécies desconhecidas ou que ainda não foram analisadas pelos 
cientistas (Galvani, 1994). 
Entretanto se existe uma forte pressão sobre as plantas nativas em 
todos os biomas, existem poucos artigos citando a utilização das 
plantas invasoras como medicinais. Plantas consideradas invasoras 
são  empregadas,  popularmente,  para  o  tratamento  de  doenças 
infecciosas  (Gavilanes  et  al.,  1982).  Muitas  espécies  podem  ser 
consideradas  promissoras  e  devem  ser  submetidas  à  avaliação 
fitoquímica, com o objetivo de se determinar o seu potencial uso 
como medicinal. 
Frequentemente  chamadas  de  “plantas  daninhas”,  as  plantas 
consideradas como tal podem ter outras denominações dependo 
do seu nível de interferência no ambiente. Uma planta pode ser 
considerada  daninha  a  partir  do  momento  que  não  é  desejada 
naquele  determinado  ambiente  ou  em  determinada  época. Uma 
planta cultivada desde que não seja adequadamente manejada pode 
se tornar uma “planta daninha” ou “invasora”. Por isso existem 
outras  denominações  como  “espontâneas”,  para  aquelas  que 
crescem onde não são desejadas ou “ruderais” que crescem à beira 
de  estradas  e  dentro  das  cidades.  As  plantas  invasoras  surgiram 
quando  a  agricultura  foi  implantada  pelo  homem,  a  partir  dessa 

Farmácia Verde 
 
 
 
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pressão  exercida  pelas  técnicas  de  cultivo,  elas  passaram  a  ser 
selecionadas tornando-se cada vez mais adaptadas à sobrevivência 
nos mais variados ambientes. Hoje elas estão espalhadas por todo 
mundo. 
Na  agricultura  atual  a  pressão  exercida  pelos  herbicidas  tem 
selecionado  plantas  cada  vez  mais  resistentes,  tornando  as 
invasoras,  em  muitos  casos,  impossível  de  serem  eliminadas  em 
determinados ambientes. Por essa pressão sofrida por centenas de 
anos elas se tornaram agressivas em relação à competitividade no 
domínio  do  ambiente  onde  se  estabelecem.  Apresentam 
características  próprias  de  sobrevivência  que  as  tornam  mais 
eficientes que as plantas cultivadas, tais como, grande numero de 
sementes  viáveis  produzidas,  os  mecanismos  de  dispersão 
altamente eficientes  e  a  longevidade  de  suas  sementes.  São  mais 
eficientes  na  utilização  dos  nutrientes  disponíveis  no  solo,  e 
quando crescem em solos adubados seu desenvolvimento é muito 
mais rápido e vigoroso que as plantas cultivadas. 
Apesar  de  todos  esses  aspectos  apresentados  como  “negativos” 
para a agricultura, os mesmos, podem ser “positivos” quando se 
pensa em plantas de uso medicinal. Pois, grande parte das plantas 
daninhas tem também grande potencial para uso no tratamento de 
doenças. Algumas espécies são muito conhecidas como o picão-
preto (Bidens pilosa) outras são muito estudadas pelos seus efeitos 
benéficos como o melão-de-são-caetano (Momordica charantia). A 
característica  de  invasora  dessas  espécies  de  plantas  medicinais 
pode  ser  útil  e  deve  ser  aproveitada  como  um  grande  potencial 
para  a  produção  de  produtos  fitoterápicos  e  sua  utilização  em 
comunidades  mais  afastadas  de  grandes  centros  urbanos.  Outra 
grande vantagem da utilização destas espécies esta na diminuição 
da  pressão  exercida  sobre  o  extrativismo  de  plantas  nativas  da 
região. 

Marcelo Rigotti 
 
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Família, espécie, nome popular e propriedades medicinais. 
Amaranthaceae 
•  Alternanthera brasiliana. Terramicina. Analgésica, anti-
inflamatória, analgésica, antiviral, relaxante, depressora 
do SNC. 
•  Alternanthera  pungens.  Purgativa,  estimulante  do 
sistema grastointestinal. 
•  Alternanthera philoxeroides. Antiviral,  
•  Alternanthera repens. Antidiarréica,  
•  Amaranthus  hybridus  L.  Caruru.  -  Adstringente 
(Tanaka,  1976).  -  Problemas  intestinais,  diarréia, 
menstruação excessiva (Foster & Duke, 1990). 
•  Amaranthus  spinosus.  Caruru-de-espinho.  - 
Cataplasma  para  ossos  fraturados  (Duke  &  Ayensu, 
1985). - Adstringente, diaforetico, diurético, emoliente, 
febrífugo  e  galactogogo  (Grieve,  1984).  -  Diarréia  e 
menstruação excessiva (Bown, 1995). 
Asteracea 
•  Acanthospermum  hispidum,  A.  australe  (DC). 
Carrapicho-de-carneiro,  chifre-de-garrote,  cabeça  de-
garotinho.  É  uma  planta  anual  frequentemente  citada 
como  uma  erva  daninha,  adaptada  a  uma  ampla 
variação de solos e condições climáticas. É encontrada 
em culturas cultivadas, nas estradas, em pastagens e em 
áreas  abandonadas.  As  sementes  e  folhas  contêm 
ácidos  fenólicos  que  possuem  efeito  alelopático  para 
outras  plantas  (Holm  et  al.,  1997).  Esta  planta  se 
propaga  quando  adere  ao  vestuário,  à  pele,  etc,  ou 
como  um  contaminante  de  outras  culturas.  As 

Farmácia Verde 
 
 
 
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sementes  flutuam  e  também  pode  ser  carregadas  por 
enxurradas, possuem um tempo de vida relativamente 
curto,  aproximadamente,  três  anos  (Smith,  2002).  - 
Antimalárica contra Plasmodium falciparum (Sanon et 
al., 2003). - Tratamento da diarréia (Agunu et al., 2005). 
-  Doenças  da  pele  e  febre,  lepra  e  blenorragia. 
Atividade  antiviral,  inibição  da  alphaherpesvirus 
(Summerfield et al., 1997). - Antimalárica (Carvalho et 
al.,  1991).  -  Atividades  antibacterianas  e  antifúngicas 
(Hoffman et al., 2004).  
•  Ageratum conyzoides L. Erva-de-são joão, mentrasto, 
mentraste.  Pressão  alta,  tratamento  de  má  digestão, 
tosse, analgésica, anti-inflamatória, diarréia, analgésico, 
tratamento  de  pressão  alta.  -  Antibacteriana: 
Staphylococcus  aureus,  Yersinia  enterocolitica, 
Salmonella gallinarum e Escherichia coli (Okwori et al., 
2007). - Proteção do sistema gástrico (Shirwaikar et al., 
2003). - Inibe as reações inflamatórias (Magalhães et al., 
1998).  -  Atividade  contra  Staphylococcus  aureus, 
Aspergillus  fumigatus  e  Candida  sp.  -  Cicatrizante 
(Oladejo et al., 2003). - Antiinflamatória (Moura et al., 
2005). - Anti espasmódica (Margort e Silva et al., 2000). 
•  Baccharis  dracunculifolia.  Alecrim-do-campo, 
vassourinha.  Problemas  hepáticos,  disfunções 
estomacais  e  como  antiinflamatório,  para  feridas 
(Freise, 1933), antifebril (Rodrigues & Carvalho, 2001). 
-  Potencial  efeito  anti-mutagênico  (Resende,  2007). - 
Atividade  antiinflamatória  do  (Menezes,  2005).  - 
Atividade anti leucemia (Fukuda, et al., 2006). - Úlceras 
gástricas  (Lemos  et  al.  2007).  -  Atividade  anti-cáries 
(Leitão  et  al.  2004).  -  Atividade  tripanomicida  (Silva 
Filho et al., 2004).  

Marcelo Rigotti 
 
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•  Bidens pilosa L. Picão, carrapicho-agulha,picão-branco, 
picão-da-praia,  picão-preto,  picão-roxo.  -  Antibiótico, 
antiinflamatório,  congestão,  garganta,  infecção  de 
ovários,  inflamação  nos  ovários,  medicinal,  hepatite, 
inchaço,  ferida,  picada  de  inseto,  anemia,  hepatite, 
cicatrizante  de  umbigo  de  bebê,  depurativo,  diabete, 
icterícia, hemorróida, hepatite, vulnerário, cicatrizante e 
em  gargarejos  nas  anginas  simples  e  amigdalites, 
glândulas  ingurgitadas,  icterícia,  lesões  de  pele, 
inflamação,  problemas  de  pressão  e  renais.  -  Anti 
alergênica,  antihistaminica  (Li  et  al.,  2006).  -  Anti 
febrifuga (Sundararajan et al., 2006). - Anti úlcera, anti 
diarréia (Lans, 2007; Atta et al., 2005; Tan et al., 2000). 
-  Anticancerígena  (Kviecinski  et  al.,  2008).  - 
Anticancerígena  e  antileucêmica  (Sundararajan  et  al., 
2006; Wu et al., 2004; Chang et al., 2001; Wang et al., 
1997;  Alvarez  et  al.,  1996;  Wat  et  al.,  1979).  - 
Antidiabetica, hipoglicemica (Lans, 2006; Chang et al., 
2007; Chiang et al., 2007; Chang et al., 2005; Chang et 
al.,  2004;  Alarcon  et  al.,  2002;  Ubillas  et  al.,  2000).  - 
Anti-inflamatoria,  relaxante  muscular  e  analgesica 
(Yoshida et al., 2006; Nguelefack et al., 2005; Chang et 
al.,  2005).  -  Antimalárica  (Oliveira  et  al.,  2004; 
Andrade-Neto et al., 2004; Sarker et al., 2004; Brandao 
et al., 1997). - Antimicrobiana (Rojas et al., 2006; Khan 
et al., 2001; Chariandy et al., 1999). - Atividade antiviral 
contra  a  infecção  do  HSV-2  (Chai  et  al.,  2003).  - 
Hipotensiva  (Dimo  et  al.,  2003;  Dimo  et  al.,  2001; 
Dimo  et  al.,  1999).  -  Imunoprotetora  e  antioxidante 
(Chang  et  al.,  2005;  Chiang  et  al.,  2007;  Yang  et  al., 
2006; Abajo et al., 2004; Chang et al., 2004). 
•  Chaptalia  nutans  (L.)  Pol.  Língua-de-vaca.  Diurética, 
emenagoga,  béquica,  tônica,  desobstruente,  anti-

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herpética,  antiblenorrágica,  antigripal  e  sedativa.  A 
decocção  das  folhas  é  utilizada  como  vulnerária.  É 
usada no tratamento de catarro pulmonar, dermatoses 
e  cefalalgia,  erupções  cutâneas  de  origem  sifilítica, 
insônia, afecções das vias urinárias, tumores linfáticos e 
obstipação  intestinal.  Indicada  para  dores  musculares, 
golpes e torceduras. As raízes são usadas para combater 
lombrigas  intestinais.  As  raízes  e  as  folhas  são  úteis 
contra úlceras.  
•  Eclipta  alba.  Erva-botão.  Planta  comum  na  medicina 
Ayurvedica, é reportado seu uso principalmente como 
imunomoduladora,  também  é  utilizada  contra  tosse, 
bronquite  e  diarreia.  Utilizada  como  protetora  do 
fígado e contra venenos de jararaca e cascavel. 
•  Elephantopus mollis Kunth. Fumo-bravo. As raízes em 
decocção  são  utilizadas  como  tonica,  diuretica, 
febrífuga, emenagoga e antiseptica. São utilizadas ainda 
para  tratar  herpes,  cálculos  renais.  As  folhas  são 
emlientes,  resolutivas,  sudorificas,  anti-sifilitica e  anti-
reumática. Externamente as folhas são utilizadas como 
cicatrizante em ulceras e feridas. 
•  Emilia sonchifolia (L.) DC. Falsa-serralha, serralhinha, 
serralha-vermelha, herbácea. - O chá feito das folhas é 
utilizado no tratamento da disenteria (Duke & Ayensu, 
1985). - O sumo das folhas é utilizado no tratamento 
de  inflamações  oculares,  cegueira  noturna,  cortes  e 
feridas e ferida orelhas (Chopra et al., 1986). - A planta 
é  adstringente,  depurativa,  diurética,  expectorante, 
febrifuga  e  sudorifica,  o  sumo  da  raiz  é  utilizado  no 
tratamento  da  diarréia,  as  flores  são  mastigadas  e 
mantidas  na  boca  por  cerca  de  10  minutos  para 
proteger a decadência dos dentes (Manandhar, 2002). - 
Atividades antioxidante e anti-inflamatorias (Shylesh & 

Marcelo Rigotti 
 
134 
 
 
 
Padikkala, 1999). - Atividade anti tumoral (Shylesh & 
Padikkala,  2000).  -  Propriedade  anti-inflamatoria 
(Muko & Ohiri, 2000). 
•  Galinsoga parviflora Cav. Botão-de-ouro. As folhas em 
infusão  são  utilizadas  para  problemas  no  sistema 
respiratório.  Possui  propriedades  vulneraria, 
antiescorbútica e digestiva. 
•  Porophyllum  ruderale.  Picão,  picão-branco.  -  Anti-
inflamatória  (Souza  et  al.,  2003).  -  Leishmanicida 
(Leishmania amazonensis) (Jorge et al., 1999). 
•  Sonchus  oleraceus  L.  serralha  herbácea.  -  A  planta  é 
emenagoga e hepática, uma perfusão é usada para levar 
a  uma  menstruação  tardia  e  para  tratar  a  diarréia,  o 
látex  é  usado  como  uma  cura  para  o  vicio  do  ópio 
(Moerman,  1998).  -  O  látex  na  seiva  é  usado  no 
tratamento  de  verrugas,  possui  atividade 
anticancerígenas, (Duke & Ayensu, 1985). - As folhas 
são  aplicadas  como  um  cataplasma  para  inchaços 
inflamatórios (Grieve, 1984). - A infusão das folhas e 
raízes é febrifuga e tônica (Chopra et al., 1986). 
•  Wedelia  paludosa  (Acmella  brasiliensis).  Mal-me-quer, 
arnica-do-mato.  Machucado.  -  Antinociceptivo  (Block 
et  al.,  1998a).  -  Analgésica,  antimicrobiana  e 
antidiabética,  tripanosomicida,  relaxante  muscular 
(Bürger et al., 2005). - Hepatoprotetiva (Meotti et al., 
2006).  -  Antifúngica  (Sartori  et  al.,  2003).  - 
Hipoglicemiante (Novaes et al., 2001). 
•  Vernonia polyanthes. Assa-peixe. Febre de dentição. - 
Antiulcerogênica  (Barbastefano  et  al.,  2007).  - 
Analgésica,  antimutagênica  (Benfatti  et  al.,  2002). - 
Leishmanicida (Leishmania amazonensis) (Braga et al., 
2007). 

Farmácia Verde 
 
 
 
135 
 
  
Bignoniaceae 
•  Pyrostegia  venusta.  Cipó-de-são-joão.  Usada 
popularmente  contra  disenterias  e  diarréias  (folhas 
maceradas em água fria), as folhas são tônicas. 
Brassicaceae/Cruciferaceae  
•  Coronopus  didymus.  Mastruço.  Estimulante  da 
digestão,  vermífuga,  expectorante,  anti-hemorróidas, 
usada  no  tratamento  de  febres  intermitentes  e 
palustres,  é  estomáquica  e  estimulante  das  glândulas 
salivares, vesicatória dérmica, anti-hidrópica, diurética, 
excitante,  peitoral  e  antiescorbútica.  É  indicada  par 
afecções  respiratórias,  dores  musculares,  bronquite, 
afecções renais e do estômago, raquitismo, contusões, 
hipertrofia do coração e ciática. 
•  Lepidium  ruderale.  Mastruço-bravo.  Antisséptica, 
depurativa, estomáquica e diurética. É indicada contra 
impigem,  bronquite,  tosse,  afecções  das  vias 
respiratórias,  fraqueza  pulmonar,  laringite,  escrófula, 
escorbuto,  dermatose,  engorgitamento  ganglionar  e 
sífilis. 
 
Boraginaceae 
•  Heliotropium  indicum.  Borragem  brava.  Antitumoral 
contra  carcinoma  de  Ehrlich,  cicatrizante.  Planta 
altamente tóxica. 
 

Marcelo Rigotti 
 
136 
 
 
 
Cactaceae 
•  Cereus  jamacaru.  Mandacaru.  O  caule  da  planta  é 
utilizado  para  tratar  problemas  no  pulmão,  tosse, 
bronquite, ulcera e febrifugo. Externamente é utilizada 
contra ulceras e infecções de pele. 
Caesalpinaceae  
•  Cassia occidentalis. Fedegoso subarbustiva. Folhas tem 
atividade  antiinflamatória,  hepatoprotetora, 
hipotensiva,  vasoconstritora,  inibidora  da  hemólise, 
estimulante  uterino,  antiviral  contra  hepatite  B.  As 
sementes são tóxicas. 
Chenopodiaceae 
•  Chenopodium  ambrosioides  L.  Sin.  Chenopodium  L. 
var anthelminthicum A. Gray. Mastruz, erva-de-santa-
maria, mastruço. Vermes e gripe, tosse, tratamento de 
dor  de  urina  e  dor  de  bexiga,  vermes,  calmante, 
lombriga,  dor  de  barriga,  vermífugo,  antibiótico, 
inflamação  de  dente,  cicatrizante,  machucadura, 
vermífuga,  antibiótico,  expectorante,  machucado, 
vermífugo,  estômago,  baque,  tuberculose  pneumonia, 
carminativa, diaforética, emenagoga, tônica, vermífuga, 
inseticida  e  empregada  nos  casos  de  bronquite  e 
amenorréia,  segundo  Martius  (citado  em  D'Ávila) 
auxilia  também  na  expulsão  do  feto  morto.  - 
Antihelmintica  (Cavalli  et  al.,  2004).  -  Antimicótica 
(Trychophyton  mentagrophytes  e  Microsporum 
audouinii),  tripanossomicida  (Kishore  et  al.,  1996). - 
Leishmanicida (Leishmania amazonensis) (Monzote et 

Farmácia Verde 
 
 
 
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al., 2006). - Pode causar dano genético, possivelmente 
pelo  seu  efeito  genotóxico  (Gadano  et  al.,2002).  - 
Vermífuga (MacDonald et al., 2004). 
Curcubitaceae  
•  Mormodica  charantia  L.  melão-de-são-caetano 
herbácea/  trepadeira.  -  Tratamento  de  feridas, 
eliminação de parasitas, emenagogo, antiviral, sarampo 
e  a  hepatite.  Na  medicina  popular  turca,  os  frutos 
maduros  são  usados  externamente  para  cicatrização 
rápida das feridas e internamente para o tratamento de 
ulceras  pépticas  (Grover,  2004).  -  Antibiótico, 
antimutagênico,  antioxidante,  antileucêmico,  antiviral, 
anti-diabético,  antitumor,  aperitivo,  afrodisíaco, 
adstringente,  carminativo,  citotoxico,  depurativo, 
hipotensivo,  hipoglicêmico,  imuno-modulador, 
inseticida,  lactagogo,  laxativo,  purgativo,  refrigerante, 
estomáquico,  tônico,  vermífugo  (Assubaie,  2004).  - 
Hipoglicêmica,  anti-tumoral,  abortifaciente  (Ahmed, 
1998). 
Cyperaceae 
•  Cyperus  rotundus.  Tiririca.  As  raízes  e  rizomas  da 
planta  possuem  propriedades:  alterativa,  analgesica, 
antibacteriana,  anti-inflamatoria,  antimalarial, 
antimicrobiana, anti-piretica, adstringente, carminativa, 
demulcente,  diaforetica,  diuretica,  emenagoga, 
emoliente,  febrifuga,  hipoglicemica,  hipotensiva, 
imunoestimulante,  estimulante,  estomaquica,  tonica  e 
vermífuga. 

Marcelo Rigotti 
 
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Euphorbiaceae 
•  Phyllanthus niruri. Quebra-pedras. Analgesico, redução 
de  cálculos  renais,  contra  hepatite  do  tipo  B, 
imunoprotetor,  anti-hepatotoxica,  diurética, 
hipotensiva e hipoglicemiante. 
•  Phyllanthus  tenellus.  Quebra-pedras.  Analgesico, 
diurético, analgésico.  
Fabaceae 
•  Desmodium  canum.  Carrapichinho.  Hepatite  do  tipo 
B, antimicrobiana. 
•  Desmodium adscendens. Carrapichinho. Usada contra 
asma. 
Laminaceae  
•  Hyptis  mutabilis.  Cheirosa.  Antiulcerogenica, 
citoprotetora do miocardio, analgésica. 
•  Hyptis  pectinata.  Hortelã  gigante.  Analgésica, 
antiedemalogênico. 
•  Hyptis  suaveolens.  Bamburral.  Antiparacoccidiose, 
analgésica,  antiedemalogênico,  antibacteriano, 
antifungico. 
•  Leonurus  sibiricus.  Rubim.  É  anti-desentérica, 
expectorante,  cicatrizante,  emenagogo,  eupéptico, 
diurético  e  vermífugo.  Usada  em  forma  de  chá  para 
lavar "feridas brabas", e emplastos socados das folhas 
cruas  para  cicatrização.  Auxilia  no  tratamento  de 
distúrbios cardíacos. 

Farmácia Verde 
 
 
 
139 
 
  
•  Leonotis  nepetaefolia.  Cordão-de-são-francisco. 
Broncodilatadora,  anti-hipertensiva,  espasmolitica, 
relaxamento uterino, anticonvulsivante. 
•  Leucas  martinicensis.  Falsa-menta.  Usada 
popularmente  para  problemas  digestivos  e  dores  do 
estomago,  garganta  inflamada,  gripe  e  tosse, 
externamente  contra  dores  musculares  e  reumatismo. 
Tônica, antiespasmodica, nevralgias, antireumatico. 
Malvaceae  
•  Sida rhombifolia L. Guanxuma. Antibiótica, prevenção 
contra caries. 
Mimosoideae 
•  Mimosa pudica. Sensitiva. Antibiótica, antimicrobiana, 
anti-neurastênica, antiespasmódica, diurética e sedativa. 
As  sementes  e  outras  partes  da  planta  contem 
mimonsina,  um  amino  acido  conhecido  por  causar 
queda de cabelo e depressão sobre o crescimento em 
mamíferos  (Arora  1983).  Entretanto  uma  dose  alta, 
ainda  desconhecida,  é  necessária  para  causar  estes 
problemas.  Extratos  da  planta  tem  demonstrado 
moderado  efeito  diurético,  depressão  duodenal, 
contrações  similares  a  atropina  sulfona,  promove 
regeneração  dos  nervos  e  redução  da  menorragia 
(Modern-natural  2001).  Atividade  antidepressiva  tem 
sido demonstrada em humanos (Martínez et al., 1996). 
O  extrato  das  raízes  tem  sido  reportados  com  um 
poderoso emético (Guzmán 1975)." 
Nictaginaceae 

Marcelo Rigotti 
 
140 
 
 
 
•  Boerhavia  diffusa,  Erva-tostão,  amarra-pinto.  -  As 
raízes  são  diuréticas,  emética,  expectorante,  laxante  e 
estomaquica,  usados  no  tratamento  da  asma,  edema, 
anemia,  icterícia,  inflamações  do  aparelho  urinario 
(Chopra  et  al.,  1986).  -  Anti-diabetica  (Amarnath  & 
Pari, 2003). 
Scrophulariacea 
•  Scoparia  dulcis.  Vassourinha.  Analgésica, 
antiinflamatória,  anti-herpetica,  antifúngica, 
hipertensiva,  expectorante,  depressora  do  SNC, 
sedativa, diurética, antitumoral, antimalarial, citotóxica. 
Solanaceae  
•  Solanum  americanum  Mill  maria-preta,  erva-moura. 
herbácea.  -  Protozoários,  bactericida  e  fungicida, 
tripanomicida  (Cáceres  et  al.,  1998).  -  Ativa  contra 
Epidermophyton  floccosum,  e  Cryptococcus 
neoformans (Cáceres et al., 1991; Muñoz et al., 2000). 
Seus frutos verdes são tóxicos. 
•  Physalis  angulata.  Camapu.  Hipotensora, 
anticolinérgica,  moluscida,  tripanossomicida, 
antibacteriana,  imunomoduladora,  antiviral, 
antiespasmodica, anticoagulante, antiasmática.  
 
Plantaginaceae 
•  Plantago  major  L.  Transage,  tansagem,  transagem, 
tanchagem,  tansagem-da-horta,  tranchagem. 

Farmácia Verde 
 
 
 
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Antiinflamatório, azia, expectorante, garganta, gastrite, 
gripe, queimação no estômago, tosse, tosse seca, afta, 
inflamação  de  dente,  gengiva  e  garganta,  medicinal, 
tratamento de dor de urina e dor de bexiga, controlar 
pressão,  inflamação  e  problemas  de  garganta.  - 
Antinociceptivo  (Atta  &  El-Sooud,  2004).  -  Pedras 
renais  (Aziz  et  al.,  2005).  -  Doenças  da  pele,  eczema 
(Duckett,  1980;  Aliev,  1950).  -  Bronquite  crônica 
(Koichev,  1983;  Matev  et  al.,  1982).  -  Anti-
inflamatórios (Vigo et al., 2005; Herold et al., 2004). - 
Diminui  níveis  de  óxido  nítrico  (Vigo  et  al.,  2005).  - 
Anti-câncer (Galvez et al., 2003). - Anti-viral (Chiang et 
al., 2002; Gomez-Flores et al., 2001). - Não tem efeitos 
diurético (Doan et al., 1992). 
Poaceae 
•  Coix lacryma-jobi L. Lágrima-de-nossa-senhora. Possui 
efeito  antitérmico,  antiespasmódico  sobre  o  músculo 
estriado,  é  sedativo,  é  analgésico  e  antiinflamatório, 
possui  atividade  hipoglicemiante,  é  broncodilatador, 
diurético,  anti-reumático  em  artrites  e  em  edemas 
inflamatórios. 
•  Eleusine  indica  Gaertn.  Capim-pé-de-galinha.  Pedra 
nos rins e bexiga e urina presa. 
•  Imperata brasiliensis Trin. Capim-sapé. A folha ou raiz 
na  forma  de  infusão  e  decocto  é  usada  para  nascer 
dente forte, coceira e diarréia. 
•  Melinis  minutiflora  Beauv.  Capim-gordura.  Planta 
usada popularmente para tratar  osteoporose. 
•  Rynchelytrum  repens.  Capim-favorito.  Planta 
pesquisada  para  o  combate  a  diabetes,  possui 

Marcelo Rigotti 
 
142 
 
 
 
betaglucano e o arabinoxilano, moléculas isoladas pelos 
cientistas, são formas mais complexas de açúcar.  
Portulacaceae 
•  Portulaca  oleraceae.  Beldroega.  Atividade  relaxante 
múscular, hipoglicemiante, analgésica. 
•  Talinum paniculatum Jacq. Gaertn. Beldroega grande. 
As folhas são mucilaginosas, emolientes e vulnerarias. 
Usadas  como  cicatrizante,  inflamações  e  afecções  de 
pele,  internamente  é  usada  para  tratar  disenteria, 
diurética, infeccções intestinais, fadiga, cansaço físico e 
mental. 
•  Talinum triangulare (Jacq.) Willd. Beldroega. As folhas 
são mucilaginosas, emolientes e vulnerária. Usada para 
amolecer calos, favorecer a regressão e cicatrização de 
feridas. 
Phytolacaceae 
•  Petiveria  alliaceae.  Guiné.  Raizes  anticonvulsivante, 
depressora do SNC, analgésica, atividade tópica e oral 
antiinflamatória, hipoglicemiante. Folhas apresentaram 
inseticida,  acaricida,  vermífugo,  moluscida  antiviral, 
gastroprotetora e antitumoral. Em doses altas (90 g) é 
toxica para uma pessoa de 70kg. 
 
Verbenaceae 
•  Lippia alba.(Mill.) N. E. Br. Erva cidreira brasileira. As 
folhas da planta são usadas calmante, digestiva e contra 

Farmácia Verde 
 
 
 
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cólicas.  Utilizada  para  tratar  dor  de  barriga,  má 
digestão,  diarréia,  para  nascer  dente,  calmante,  cólica 
intestinal, tosse, insônia, falta de ar, dor de estômago, 
dor de cabeça, tratamento de pressão alta, flatulência, 
dores em geral, mal-estar, gripe e infecções. 
•  Lippia  gracilis  Schauer.  Alecrim-da-chapada.  Possui 
atividade antimicrobiana, é usada para limpeza íntima. 
Possui  ação  para  tratar  acne,  sarna,  pano-brnaco, 
impingens, caspa e mau cheiro nos pés, axilas e virilhas. 
•  Lippia  microphylla  Cham.  Alecrim-da-chapada.  As 
folhas são usadas no tratamento de gripe, bronquite e 
sinusite. 
•  Lippia sidoides Cham. Alecrim-pimenta. Usada contra 
rinite alérgica, infecções na garganta, cáries, mau cheiro 
nas axilas e nos pés, aftas e corrimento vaginal. 
•  Stachytarpheta  cayennensis  (Rich.)  Vahl.:  Gervão. 
Cicatrizante,  béquico,  diurético,  vermífugo,  digestivo, 
combate  úlcera  péptica,  afecções  hepáticas  e  biliares, 
parasitas intestinais,  febres, bronquite crônica e dores 
de origem reumática. 
   

Marcelo Rigotti 
 
144 
 
 
 
 
1
1
hPydbyBMelcsusdysBM
urdcseldbytlBMlM
aromáticas
1
,1
ABACATEIRO Persea americana Mill (LAURACEAE): É diurético, 
anti-anêmico,  digestivo,  colagogo  e  anti-helmíntico.  É  utilizado, 
também,  para  eliminar  a  caspa,  detém  a  progressão  da  calvície, 
fortalecendo  e  suavizando  o  cabelo.    Hepatite,  Infecção  renal, 
Infecções da Bexiga, Cefaléia, Diurético, combate o reumatismo, o 
colesterol, a diarréia, abcessos e o ácido úrico.  
ABACAXI Ananas comosus  (L.)  Merril  (BROMELIACEAE):  O 
fruto  é  delicioso,  estomáquico,  carminativo,  contra  azia  e  litíase, 
solvente  do  catarro  mucoso  das  vias  respiratórias  e 
antiinflamatório. O suco em jejum é indicado contra a neurastenia.  

Farmácia Verde 
 
 
 
145 
 
  
ABETO  Abeto  alba  Abies  alba  Miller  /Sin.:  Abies  pectinata 
(Lank.)  DC.  (PINACEAE) miller.:  Revulsiva,  balsâmicas, 
expectorantes,  analgésica  e  antissépticas,  especialmente  das  vias 
respiratórias.    Inalação  ou  ingestão  de  doses  excessivas  de 
terenbintina pode produzir irritação do sistema nervoso, sobretudo 
em crianças.  
ABIU Pouteria ramiflora  (Mart.)  Radlk.  (SAPOTACEAE):  Os 
frutos, ao natural, agem contra afecções pulmonares. A casca da 
planta  é  antidisentérica  e  baixa  a  febre.  O  azeite extraído  das 
sementes abranda  inflamações na pele.  
ABRICÓ-DO-PARÁ  Couroupita  guianensis  Aubl. 
(LECYTHIDACEAE): As sementes são indicadas contra vermes 
intestinais.  
ABÓBORA Cucurbita pepo L. (CUCURBITACEAE): Adstringente, 
laxante,  diurética,  alcalinizante.  A  decocção  da  polpa  é  indicada 
nos  casos  de  diarréia  e  gases;  o  sumo  da  polpa  para prisão  de 
ventre.  O  cataplasma  das  folhas  são  indicadas  em  casos  de 
queimaduras,  inflamações  e  dores  de  ouvido.  É  um  excelente 
vermífugo, principalmente para crianças. É tônico para o cérebro, 
fígado, rins e intestinos. Folhas e flores podem ser friccionadas na 
pele para combater a erispela. Um preparado ajuda a combater a 
bronquite.  A  polpa,  crua  ou  cozida,  serve  para  preparar 
cataplasmas antiinflamatórios.  
ABRÓTANO Artemisia  abrotanum (ASTERACEAE):  estimulante, 
tônica, anti-helmíntica e carminativa, é recomendado em casos de 
enfermidades  nervosas,  indicada  para  estomatites,  como  loção 
capilar e para menstruação difícil e dolorosa.  

Marcelo Rigotti 
 
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ACARIÇOBA Hidrocotyle bonariensis L. (UMBELLIFERARE): anti-
reumática, emética, diurética, desobstruente do fígado e dos rins, 
purgativa,  aperiente,  anti-hidrópica.  O  suco  da  planta  combate 
sardas e manchas dérmicas, erisipelas, escrófulas, sífilis e afecções 
tuberculosas.  Toxicologia:  não  deve  ser  usada  por  gestantes,  as 
folhas em altas doses são tóxicas. 
ACELGA Beta vulgaris var. cicla (CHENOPODIACEAE): Laxante, 
emoliente,  tônico  estomacal,  expectorante,  anti-reumática, 
estimulante das funções  cerebrais. São usadas contra cálculos da 
vesícula e suas folhas como cataplasma em furúnculos e feridas, as 
folhas  em  cataplasma  apressam  cicatrização  de  feridas.  Quando 
misturada  em  partes  iguais  com  o  suco  do  agrião,  combate  os 
cálculos  biliares.  O  suco  é  diurético,  adstringente  e vermífugo, 
usados  também  nas  dermatites  e  para  combater  a  má  digestão. 
Fricção diária das folhas evita queda de cabelo. O suco das folhas é 
usado  nos  casos  de  nefrite,  gota,  reumatismo,  febres debilidade 
geral, icterícia. As folhas amassadas e misturadas com sal e vinagre 
combatem a sarna.  
ACEROLA Malpighia glabra DC. (MALPIGHIACEAE): Também 
chamada  de  cereja-das-antilhas,  os  frutos,  frescos, agem  contra 
disenteria, sobre o teor de ácido ascórbico (vitamina C) em cada 
frutinha  da  árvore  da  acerola  excede  1000  mg  ou  1g  (um 
grama),valor  este  equivalente  a  quaisquer  efervescentes  vendidos 
no mercado mundial no padrão efervescente 1g (um grama).  
AÇAFRÃO Crocus  sativus L.  (IRIDACEAE):  é  usado  como  um 
preventivo  para  doença  de  coração,  e  previne  a  formação  de 
colesterol.  Também  é  usado  para  acalmar  as  membranas  do 
estômago e cólon. Não deve ser tomado em doses grandes, nem 
deve ser tomado por mulheres grávidas, pois é planta venenosa e 

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sempre deve ser tomado sob consulta. Sedativo e antiespasmódico, 
estimulante difusivo, emenagogo, antiespasmódico. 
AGAVE Agave  americana  L.  (AGAVACEAE):  É  depurativa  e 
estomáquica,  o  suco  é  empregado  em  feridas  e  inchaços das 
pernas, na forma de pó é usada contra doenças do fígado e rins, 
icterícia  e  anemia.  As  folhas  em  decocção  são  utilizadas  para 
doenças  dos  olhos  em  geral.  As  flores  em  infusão  combatem  a 
sífilis e lepra. 
AGONIADA Plumeria  lancifolia  Muller  Arg.  (APOCYNACEAE): 
Febrífuga,  balsâmica.    Combate  cólicas  menstruais,  febre,  asma 
brônquica e ansiedade. A sua casca é utilizada contra asma e sífilis. 
Toxicologia: Em doses elevadas pode causar até a morte por ser 
venenoso. 
AGRIÃO Nasturtium  officinalis  (CRUCUFERAE):  Estimulante, 
depurativo,  tonificante,  vermífugo,  cicatrizante  e  balsâmico. 
Combate o escorbuto, cálculos renais, gota, artrite, reumatismo e 
gases  intestinais.  O  chá  das  folhas  é  diurético  e  indicado  como 
emplasto  no  pescoço,  junto  com  a  argila,  para  curar  a  glândula 
tireóide. Toxicologia: Quando usado em excesso provoca irritação 
no estômago e vias urinárias.  
AGUAPÉ  Eichornia  cassipes (Martius)  Solms-Laubach. 
(PONTEDERIACEAE):  é  sedante  e  anafrodisíaca;  combate  a 
hepatite e é refrescante, a mucilagem é usada contra furúnculos e 
abcessos e a infusão das flores é febrífuga e diurética. 
AIPO Apium graveolens L. (APIACEAE - UMBELLIFERAE): uso 
no  tratamento  para  reumatismo,  artrite  e  gota,  as  sementes  são 
também utilizadas como um anti-séptico urinário. É bom para a 
limpeza  do  intestino,  é  diurético,  e  as  sementes  são  utilizadas 

Marcelo Rigotti 
 
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especificamente  para  problemas  de  artrite.  As  sementes  também 
têm  uma  reputação  como  um  carminativo  e  como  um 
tranqüilizante  de  efeito  moderado.  Os  talos  são  menos 
significantes  medicinalmente.  Anti-reumático,  antiespasmódico, 
diurético, anti-séptico das vias urinárias. 
ALCACHOFRA Cynara scolymus L. (ASTERACEAE): Em forma 
de  decocção,  80g/litro  de  água  pode  ser  usado  contra cálculos 
biliares,  20g/l  de  água  fervido  durante  5  min  é  ótimo  como 
diurético. Estimula as funções hepáticas e da vesícula biliar, abaixa 
o  nível  de  colesterol,  é  laxante  e  auxilia  nos  regimes  de 
emagrecimento.  Tenra  e  crua  faz  bem  nos  casos  de  anemia 
debilidade geral e raquitismo. É também um antidiarréico eficaz.  
ALFACE Lactuca  sativa.  (COMPOSITAE):  Laxante,  eupéptica, 
mineralizante, desintoxicante, diurético, anti-ácido, anti-reumático 
e sonífero. É utilizada como calmante e como base para produtos 
de  beleza  (rejuvenescedores).  É  útil  também  contra  a  insônia, 
excitação  nervosa,  palpitações,  reumatismo,  hipocondria  e 
conjuntivites.  O  suco  dos  talos  e  folhas  frescos  é  bom  para  os 
nervos.  Cataplasmas  quentes  funcionam  contra  inchaços e 
inflamações.  O  chá  ajuda  curar  azias,  dores  intestinais,  tosse  e 
bronquite.  
ALFACE  D’AGUA Pistia  stratiotes  L.  (ARACEAE):  diurética, 
antiartrítica,  anti-herpética,  anti-diabética,  emoliente,  anti-
hemorróidas,  antiasmática,  anti-disentérica,  expectorante  e 
desinflamatória  de  erisipela.  Ë  usada  contra  diabetes  insípida, 
urinas  sanguineas,  tumores  de  erisipela,  hérnias  infantis, 
enfermidades da bexiga e rins. 
ALFAFA Medicago  sativa.  (LEGUMINOSAE):  Analgésico, 
diurético  (frutos)  e  antiespasmódico.    É  uma  das  plantas  mais 

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usadas pela indústria para a obtenção da vitamina K e clorofila. É 
indicada nos casos de anemia e deficiência em vitamina K e cálcio. 
Nesses  casos,  usa-se  o  chá  e  o  suco  das  folhas.Toxicologia: 
Quando consumida fresca causa distúrbios tais como inchações e 
inflamações internas. 
ALFAVACA  ANISADA  Ocimum  basilicum  var.  anisatum. 
(LABIATAE):  aromática,  estimulante,  sudorífica,  diurética, 
antiespasmódica, carminativa e béquica; utilizada no tratamento de 
vertigens, desmaios e enxaquecas nervosas. 
ALHO Allium  sativum.  (LILIACEAE):  O  alho  é  uma  erva 
medicinal  poderosa  para  o  tratamento  em  uma  infinidade  de 
problemas de saúde. É uma das mais efetivas plantas com poder 
antibiótica,  agem  em  bactérias,  vírus  e  parasitas.  Também  ataca 
muitas  infecções,  incluindo  aquelas  do  nariz,  garganta e  tórax. 
Alho é também conhecido por reduzir colesterol, ajuda desordens 
do sistema circulatório, tal como pressão alta, e abaixa níveis de 
açúcar no sangue, é muito útil em casos de diabetes. Antibiótico, 
expectorante,  diaforético,  hipotensivo,  antiespasmódico,  expele 
vermes. 
ALECRIM Rosmarinus officinalis. (LAMIACEAE): Foi usado desde 
a  antigüidade  para  melhorar  e  fortalecer  a  memória. Alecrim 
aumenta a circulação, reduz dores de cabeça, antibacteriana e anti-
fúngica. Alecrim melhora a absorção de alimentos estimulando a 
digestão,  o  fígado  e  a  área  intestinal.  Também  é  usado  em 
gargarejos  como  anti-séptico  para  gargantas  doloridas  e  úlceras 
bucais.  Alecrim  tem  uma  reputação  como  tônico.  Tônico, 
estimulante, adstringente, anti-inflamatório, carminativo.  
ALGODOEIRO  Gossypium  herbaceum.  (MALVACEAE): 
Emoliente,  emenagogo  e  anti-inflamatório.  Combate  o  catarro 

Marcelo Rigotti 
 
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brônquico,  disenteria,  provoca  e  ajuda  a  menstruação  e reduz  o 
colesterol. Protege a pele e desinflama os brônquios. 
ALTÉIA Althaea  officinalis  L.  (MALVACEAE):  Emoliente, 
calmante, anti-inflamatória, laxante e expectorante.  Suas folhas e 
raízes fornecem um chá emoliente e calmante, muito útil em casos 
de inflamação. Pode-se fazer emplastos com as folhas e raízes para 
debelar inflamações de pele. 
AMEIXA Prunus domestica  (ROSACEAE):  Os  frutos  maduros, 
frescos  ou  secos,  assim  como  as  folhas  novas,  são  laxativas.  O 
licor é digestivo. A infusão dos frutos secos ao forno e adoçados 
com  mel combate  o  resfriado  e a  tosse.  A cataplasma  de  folhas 
secas e uma pequena porção de fuligem, aplicadas sobre o ventre 
das crianças, ajudam a expelir vermes.  
AMORA-DO-MATO  Rubus rosaefolius Smith (ROSACEAE) – Os 
frutos frescos e crus agem contra anemia, falta de apetite e úlceras 
no estômago.  
AMORA NEGRA Morus alba L. (MORACEAEA) – A casca da 
raiz age como vermífugo e purgante. Gargarejos com xarope do 
fruto são indicados nas inflamações da garganta e da boca, O fruto 
também é antidiarréico.  
AMOR-PERFEITO Viola  tricolor.  (VIOLACEAE):  Diurética, 
cicatrizante,  anti-inflamatória,  depurativa,  laxante,  febrífugo, 
fluidificante  do  sangue.  Usa-se  como  cosmético,  contra  o 
ressecamento, rugas e estrias. É empregada também em todos os 
casos de eczemas. 
ANGELICA Angelica  archangelica  L.  (APIACEAE):  Angélica  tem 
sido utilizada para reduzir espasmos musculares, asma e bronquite. 

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Também tem sido utilizado com muita eficiência para inflamações 
reumáticas, para regular fluxo menstrual e como um estimulante 
do  apetite.  Os  talos  são  adoçados  para  uso  culinário. 
Antiespasmódico promove fluxo menstrual. 
ANIL Indigofera  suffruticosa  Mill.  (PAPILIONACEAE):  é  utilizada 
em  tratamento  das  infecções  urinárias,  cólicas,  intoxicações 
exógenas,  hepatite,  afecções  do  sistema  nervoso  e  uretrite 
blenorrágica. A raiz é usada para epilepsia e icterícia. É reputada 
como antídoto do mercúrio e do arsênio. 
ANIS Pimpinella anisum L. (APIACEAE): Desde a antigüidade ela 
tem  sido  utilizada  como  um  tempero  saboreado  em  receitas  e 
como diurética, para tratar problemas digestivos e para aliviar dor 
de dente. Sementes do anis são conhecidas pela sua capacidade de 
reduzir  flatulência  e  cólica,  e  para  melhorar  a  digestão.  Eles  são 
comumente dados aos bebês e crianças para aliviar a cólica, e para 
pessoas de todas as idades que sentem náuseas com facilidade e 
sofrem de indigestão. Também é usada como um expectorante e 
possui ação antiespasmódica e é prestativa em dores que persistem 
em  longos  períodos,  asma,  chiados,  tosse  e  bronquite.  A  ação 
moderada sobre os hormônios que produzem leite, das sementes 
podem explicar sua capacidade para aumentar a produção de leite e 
sua  reputação  ao  aliviar  dores  do  parto  e  tratamento contra 
impotência  e  frigidez.  O  óleo  essencial  do  anis  é  utilizado 
externamente  para  tratar  piolhos  e  sarna.  Reduz  cólica  e 
flatulência, promove digestão e é antiespasmódico. 
ANIS-ESTRELADO Ilicium verum Hook. f. (MAGNOLIACEAE): 
É eupéptico e carminativo (elimina os gases intestinais), digestões 
difíceis, fermentação intestinal e flatulência. 

Marcelo Rigotti 
 
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AROEIRA Schinus molle L. (ANACARDIACEAE): Estimulante e 
diurética.  Depurativa  e  febrífuga  (casca),  é  anti-inflamatória, 
combate  alergias,  bronquite  e  reumatismo.  Sua  casca  é  usada 
contra  feridas,  tumores  e  inflamações  em  geral.  Toxicologia:  É 
espécie  altamente  tóxica,  podendo  seu  óleo  produzir  edema  e 
eritrema em contato com a pele. 
ASPARGO Asparagus officinalis L. (LILIACEAE): Pode ser usado 
na forma de decocção contra problemas do coração e é diurético, 
usando-se 50g de raiz para 1 litro de água, sem açúcar e entre as 
refeições. Contra a obesidade pode ser fervida 50 g de raiz em 3/4 
de água e bebida durante o dia. 
ASSA-PEIXE Vernonia  polyanthes  Less.  (ASTERACEAE):  Possui 
ação analgésica, anti-hemorrágica, expectorante, é eficiente contra 
gripes, resfriados, bronquites e tosses. Deve ser tomada na forma 
de infusão. 
ARAÇA Psidium cattleianum Sabine (MYRTACEAE): As folhas são 
anti-hemorrágicas e antidisentéricas.  
ARATICUM  DO  CERRADO  Annoma  crassiflora 
(ANONACEAE): As sementes raladas, em infusão ou decocção, 
antireumática,  antiinflamatória,  adstringente  e  antiespamódica, 
diarréia e ferimentos. 
ARNICA Arnica montana L. (ASTERACEAE): O uso de extratos 
de  arnica  e  ungüento  reduz  inflamação  e  dor  de  contusões, 
torções, tendões, deslocações e áreas inchadas. Arnica melhora a 
circulação  do  sangue  e  acelera  o  restabelecimento.  É anti-
inflamatório e aumenta a reconstituição de sangramento interno. 
O  uso  interno  de  arnica  é  restringido  a  dosagens  homeopáticas 

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pois  é  potencialmente  tóxico.  Anti-inflamatório,  germicida, 
inflamação muscular e dores musculares. 
ARNICA BRASILEIRA Solidago microglossa DC. (COMPOSITAE): 
amarga,  vulnerária,  estomáquica,  antiespasmódica,  anti-
hemorrágica,  anti-reumática,  béquica  e  odontálgica.  É usada  em 
contusões,  traumatismos,  feridas,  varizes,  frieiras, pruridos, 
paralisia e fraqueza das articulações. 
ARNICA  DO  CAMPO  Porophylum  ruderale.  (Jacq.)  Cass. 
(ASTERACEAE):  antiinflamatória,  cicatrizante,  antibacteriana, 
antiartrítica,  antimicótica,  antidiabética,  diaforética,  emenagoga  e 
calmante.  É  usada  para  tratamento  de  corrimentos,  afecções  do 
fígado, hepatite, inflamações da garganta, amigdalite e má digestão. 
ARNICA  DO  MATO Wedelia  paludosa DC.  (ASTERACEAE): 
anti-reumática,  antiinflamatória,  febrífuga,  antidisúrica, 
antinevrálgica e antianemica. Indicada para traumatismos, golpes, 
ferimentos,  machucaduras,  coqueluche,  trombose  e  hematomas, 
também é tripanossomicida, antioceptiva e antiálgica. 
ARRUDA Ruta  graveolens  L.  (RUTACEAE):  É  utilizada  para 
estimular  a  hemorragia  menstrual,  induzir  aborto  e  fortalecer  a 
vista. O rutin contido na planta ajuda fortalecer vasos sangüíneos 
frágeis e alivia veias varicosas. Antiespasmódica, especialmente no 
sistema digestivo onde alivia a tensão do intestino. É usado contra 
histeria,  epilepsia,  vertigem,  cólica,  lombrigas  intestinais, 
envenenamento e problemas nos olhos. O uso como uma infusão 
como  um  colírio  traz  alívio  rápido  a  olhos  cansados,  e 
supostamente  melhora  a  vista.  antiespasmódico,  aumenta  a 
circulação periférica do sangue , alivia tensão nos olhos.  

Marcelo Rigotti 
 
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ARTEMÍSIA Artemísia  vulgaris L.  (ASTERACEAE):  Emenagoga, 
aperitiva, colagoga, vermífuga, analgésica, antiespasmódica e anti-
convulsivante.  É  muito  conhecida  e  usada  nos  problemas 
menstruais, em casos de dispepsia, astenia, epilepsia. Toxicologia: 
Não  recomendável  a  lactantes  e  gestantes.  Não  ultrapassar  as 
doses indicadas. 
ARTEMÍSIA  ROMANA  Tanacetum  parthenium  L.  Schulz-Bip. 
(ASTERACEAE):  estomáquica,  antileucorréica,  emenagoga, 
antiespasmodica  e  febrífuga.  Atua  contra  cefalalgia, enxaqueca, 
pertubações  gástricas,  insônia,  males  do  coração  e  dos  nervos. 
Toxicologia: pode causar o aborto. 
AVELà Corylus  avellana  L.  (BETULACEAE):  Tanto  as  folhas 
secas  quanto  o  óleo  são  usados  nas  inflamações  do  intestino  e 
detergente nas feridas.  
AVELOZ Euphorbia  tirucalli L.  (EUPHORBIACEAE):  usa-se  o 
látex que é cáustico, é resolutivo no tratamento de carcinomas e 
epiteliomas  benignos,  purgativo,  antiescorpiônico  e ofídico 
(interno),  anti-reumático,  rubefaciente,  cauterizante de  verrugas, 
antiasmático,  antiespasmódico,  antibiótico,  anibacteriano, 
antivirótico,  fungicida,  expectorante,  expectorante e 
antisifilítico.Toxicologia:  deve-se  usar  com  cuidado,  para  uso 
interno  toma-se  até  3  gotas  por  dia,  distribuídas  em  três  copos 
d’água.  Doses  tóxicas  coagulam  o  sangue,  o  látex  é  cáustico  e 
irritante  para  a  pele,  destrói  as  córneas  dos  olhos  e  provoca 
hemorragia . 
AVEIA Avena  sativa  L.  (POACEAE):  Aveia  é  um  alimento 
indicado para quem está se recuperando de uma doença. Também 
provê  fibra  necessária  na  dieta.  Podem  combater  acne  como 

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pomada, em infusão trata do ácido úrico, em decocção é diurético 
e ajuda o intestino.  
AVENCA Adiantum capillus-veneris L. (PTERIDACEAE): peitoral, 
antiasmática,  expectorante,  béquica,  emenagoga,  aperiente, 
digestiva,  emoliente,  sudorífica,  estimulante,  antidiarréica, 
antidisentérica  e  antiinflamatória.  Indicado  contra  infecções 
catarrais,  bronquite,  caspa,  queda  de  cabelo,  reouquidão, dores 
reumáticas, ressecamento da garganta dismenorréia, debilidade das 
parturientes, verrugas, laringite, distúrbios do ovário e da bexiga. 
AZEDINHA  DA  HORTA  Rumex  acetosa L. 
(POLYGONACEAE):  laxante,  antiescorbútica,  diurética, 
catamenial,  antiasmática,  antinevrálgica,  febrífuga e  acídula.  É 
indicada  para  icterícia, afecções  do  fígado,  afta e inflamações  da 
vesícula biliar. Toxicologia: os pacientes com artrite, gota, litíase e 
reumatismo não devem ingerir a planta. Não deve ser preparada 
ou servida em recipientes de cobre. 

BABOSA Aloe  vera  ,  A.  barbadensis.  (LILIACEAE):  O  gel 
encontrado  no  interior  da  folha  da  planta  e  a  parte  cristalina 
encontrada na lâmina da folha, que contem aloína, são utilizadas 
para  propósitos  cosméticos  e  medicinais.  O  gel  claro  é 
notavelmente  efetivo contra  feridas  e  queimaduras,  acelerando o 
valor de restabelecimento e reduzindo o risco de infeção. A parte 
gelatinosa da folha que contem aloína é um laxativo forte, útil para 
constipações.  Babosa  é  apresentada  em  fórmulas  de  muitos 
cosméticos porque o seu emoliente tem a propriedade de prevenir 
cicatrizes. Cura feridas, é emoliente e laxativo. 
 

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BACURI Scheelea phalerata (Mart. Ex Spreng.) Burret - PALMAE 
(ARECACEAE)  –  O  óleo  da  amêndoa  é  útil  no  tratamento  de 
eczemas, herpes e outras doenças da pele.  
BÁLSAMO  ALEMÃO  Kalanchoe  tubiflora  R.  Hamet. 
(CRASSULACEAE): Cicatrizante e balsamica.  
BÁLSAMO  AMENDOIM   Pterogyne  nitens  Tull.  (FABACEAE  – 
CAESALPINIOIDEAE): árvore, possui ação cicatrizante, a casca 
é amarga e contém tanino. 
BÁLSAMO  BRANCO Sedum  dendroideum  Moc.  &  Sessé  ex  DC. 
(CRASSULACEAE):  Emoliente,  cicatrizante  e  vulnerária.  Usada 
para  contusões,  torções,  machucaduras,  feridas  gangrenosas, 
úlceras,  epilepsia,  inflamações  gastrintestinais  e  da  pele  e  nas 
cefaléias. Toxicologia: o suco da planta tem um ingrediente acre 
tóxico. 
BASILICÃO Ocimum  sanctum,  O.basilicum.  (LABIATAE):  reduz 
níveis de açúcar do sangue. Também previne úlceras do estômago 
e outros estresses relacionados a condições de hipertensão, colites 
e asma. Basilicão é também utilizado para tratar calafrios e reduzir 
a  febre,  congestão  e  dores  associadas.  Possui  propriedade 
bactericida e ação fungicida, folhas do basilcão são utilizadas em 
coceiras  da  pele,  mordida  de  inseto  e  afecções  de  pele.  Abaixa 
níveis  de  açúcar  no  sangue,  antiespasmódico,  analgésico,  abaixa 
pressão sangüínea, reduz febre, fungicida, anti-inflamatório. 
BARBATIMÃO Stryphnodendron barbatiman:  (LEGUMINOSAE-
MIMOSACEAE) Rica em tanino. Usa-se externamente reduzindo 
a  pó  e  aplicado  sobre  úlceras,  impingens  e  hérnias (20  gramas 
cozidas  em  meio  litro  da  água,  em  banhos  e  lavagens). 

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Internamente  como  tônico,  cozinhando  a  casca  para 
combater  hemorragias uterinas, catarro vaginal e diarreias. 
BARDANA Arctium  lapa L.  (ASTERACEAE):  Na  forma  de 
cataplasma contra a artrite, em decocção e depois a raíz amassada é 
friccionada no couro cabeludo é ótimo contra queda de cabelos, 
cozidas com um pouco de leite combate hemorróidas, é diurética, 
depurativa, em forma de cataplasma cura furúnculos e úlceras. 
BARU Dypterix alata (LEGUMINOSEA – PAPILIONOIDEAE - 
FABACEAE ): o óleo é aromatizante e anti-reumático. 
BAUNILHA Vanilla  planifolia Andr.  (ORCHIDACEAE): 
estimulante, afrodisíaca e emenagoga. Em homeopatia, sozinha ou 
em mistura com outras ervas, é empregada nas afecções nervosas e 
uterinas,  convulsões  e  hipocondria.  Recomendada  ainda  na 
melancolia  histérica,  no  reumatismo  crônico  e  nas  febres 
adinâmicas.  É  utilizada  também  em  farmacopéia,  visando  a 
amenizar o sabor desagradável de alguns alimentos. 
BELDROEGA  Portulaca  oleracea.  (PORTULACACEAE):  É 
utilizada como diurética, colocando-se em infusão por 15 min um 
pouco de folhas de beldroega, depois deve ser filtrado e adoçado e 
tomado duas vezes ao dia. Elimina toxinas nos intestinos e na pele, 
age  contra  diarréia,  hemorróida,  é  usada  interna  e  externamente 
para curar abcessos, úlceras úmidas e erisipela. 
BELLADONA  Atropa  belladonna  L.  (SOLANACEAE):  é 
conhecida  pelos  seus  efeitos  venenosos  (belladonna  aumenta  as 
batidas do coração e pode conduzir a morte). Belladonna contem 
atropina utilizada na medicina convencional para dilatar as pupilas 
para  exames  dos  olhos  e  como  um  anestésico.  Na  medicina 
alternativa,  é  principalmente  prescrita  para  aliviar  a  cólica 

Marcelo Rigotti 
 
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intestinal,  para  tratar  úlceras  do  estômago  e  para  relaxar  órgãos 
dilatados,  especialmente  o  estômago  e  o  intestino, é  também 
utilizado  como  um  anestético  na  medicina  convencional. 
Relaxamento  muscular,  antiespasmódico,  narcótico,  reduz 
suadouro, sedativo.  
BERINJELA Solanum  melongena.  (SOLANACEAE):  Oxidante, 
remineralizante,  alcalinizante,  calmante,  resolutiva,  diurética, 
emoliente (folhas),digestiva.  Reduz a ação de gorduras no fígado e 
diminuir o colesterol. Diminui o colesterol, combate a inflamação 
dos  rins  e  uretra,  as  enfermidades  do  fígado  e  estômago.  Suas 
folhas  servem  para  o  preparo  de  cataplasmas  para  queimaduras, 
abcessos e herpes. O suco do fruto é bom diurético. 
BETERRABA Beta  vulgaris.  (CHENOPODIACEAE):  anti-
anêmico,  tônico  cardíaco,  diurético  e  anti-reumático.    Combate 
inflamações,  estresse,  a  anemia,  facilita  a  digestão,  regula  os 
intestinos e controla a cor do sangue. O chá das folhas é ótimo 
para anemia. O tubérculo é alimentício. 
BOLDO Plectranthus  barbatus Andr. (LAMIACEAE):  Ativa  a 
secreção  de  saliva  e  sucos  gástricos.  Boldina,  um  de seus 
componentes, induzem o fluxo de bílis assim como a quantia total 
de  sólidos  que  ela  excreta.  Sua  ação  de  proteção  das  células 
hepáticas  têm  sido  demonstradas  "in  vitro"  e  "in  vivo".  Boldo 
estimula atividades do fígado e bílis e é principalmente utilizado 
como um remédio para cálculos biliares e fígado ou dor de vesícula 
biliar.  Deve  ser  normalmente  tomado  uma  ou  duas  vezes por 
semana,  uma  ou  outra  como  tintura  ou  infusão.  Boldo  também 
tem indicações antissépticas que ajudam a combater a cistite. Bílis 
e estimulante de atividade do fígado, digestivo. Toxicologia: o uso 
em  doses  elevadas  pode  provocar  irritação  da  mucosa do 
estômago. 

Farmácia Verde 
 
 
 
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BOLDO  CIDREIRA  Coleus  amboinicus Lour.  (Spreng.) 
(LAMIACEAE):  Antisséptica  bucal  e  da  garganta,  antifebril, 
antitussígena,  balsâmica,  béquica,  antibacteriana,  peitoral,  e 
antiinflamatória  da  boca  e  garganta.  É  usada  contra rouquidão, 
bronquite, asma, coriza, influenza, hipertemia, pirexia diaforética, 
hemoptises e epistaxes. 
BORRAGEM Borrago  officinalis.  (BORAGINACEAE):  As  folhas 
podem usadas como saladas, é depurativa do sangue na forma de 
infusão e tomado duas a quatro vezes ao dia, contra gota na forma 
de  cataplasma,  em  decocção  contra  o  reumatismo  e  a  tosse 
adoçado com mel. Toxicologia: todas as formas de preparo do chá 
devem ser filtradas para eliminar os pelos da planta. 
BRÓCOLIS Brassica oleracea  (BRASSICACEAE):  Anti-anêmico. 
Flores  e  folhas  tem  efeito  laxativo.  As  folhas  são também 
calmantes.  O  caldo  das  flores  combate  as  inflamações  do  tubo 
digestivo.  
BUCHA Luffa cylindrica Roem. (CUCURBITACEAE): a polpa do 
fruto  é  purgativa,  hidragogas  e  antiapopléticas;  as  sementes  são 
eméticas,  purgativas  e  vermífugas;  as  folhas  são  antianêmicas. O 
caule  e  as  folhas  são  indicados  para  o  fígado,  prisão  de  ventre, 
amenorréia, clorose e ascite.  
BUVA Erigeron  bonariensis  L.  (ASTERACEAE):  diurética, 
vermífuga, vulnerária, anti-hemorróida, antidiarréica e anti-sifilítica. 
Afecções  urinárias,  feridas,  úlceras,  inflamação  da  próstata  e 
testículos, corrimento, hidropisia e distúrbios hepáticos. 
 
 

Marcelo Rigotti 
 
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CABAÇA Lagenaria  vulgaris Ser.  (CUCURBITACEAE):  a  polpa 
dos frutos é amarga, purgativa, drástica, emoliente, e maturativa; as 
sementes  são  antinefríticas  e  purgativas.  As  folhas aquecidas 
apressam  partos  e  curam  frieiras,  e  cataplasma  para pernas 
inchadas. Toxicologia: doses abusivas podem causar hemorragias 
mortais. 
CAJÁ-MANGA Spondias  mombin  L.  (ANACARDIACEAE):  As 
raízes e a casca da planta são calmantes e antidiarréica. As flores, 
em infusão, são usadas contra afecções da laringe.  
CAJU Anacardium occidentale L. (ANACARDIACEAE) – A casca, 
em decocção, age contra frieiras e alivia o cansaço dos pés, a casca 
e as folhas são adstringentes, tônicas e antidiabeticas. É também 
anti-hemorrágica e antiulcerosa.  
CALENDULA Calendula officinalis L. (ASTERACEAE): Calêndula 
é  uma  das  melhores  ervas  para  tratar  problemas  locais  de  pele. 
Infusão ou decocção de pétalas de calêndula diminui a inflamação 
de torções, picadas, varicose, veias e outras inchações e também 
acalma queimaduras do sol, erupções cutâneas e irritações da pele. 
Essa  planta  é  excelente  para  inflamações  da  pele  causadas  por 
contusão, seu poder anti-séptico e de restabelecimento ajudam a 
prevenir o alastramento de infecções e acelera o restabelecimento. 
Serve também na limpeza e desintoxicação, e a infusão e tintura 
são  utilizadas  para  tratar  infecções  crônicas.  Tomado 
internamente, tem sido utilizado tradicionalmente para promover o 
drenagem  de  glândulas  linfáticas  inchadas  tal  como  amigdalite. 
Anti-inflamatório,  adstringente,  cura  feridas,  anti-séptico, 
desintoxicante. 

Farmácia Verde 
 
 
 
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CAGAITA Eugenia  dysenterica  (MYRTACEAE):  Indicações  – 
antidiarréica (folhas), soltam intestino (frutos). 
CAMOMILA Matricaria  chamomilla  L.  (ASTERACEAE):  Suas 
flores  ajudam  na  indigestão,  nervosismo,  depressões e  dores  de 
cabeça, sendo ideal para problemas relacionados às emoções tais 
como úlceras do estômago, colite, espasmos e indigestão nervosa. 
O  óleo  essencial  da  camomila  tem  poder  anti-inflamatório, 
antiespasmódica e atividade anti-microbiana. É uma erva excelente 
para  muitas  desordens  digestivas  e  para  tensão  nervosa  e 
irritabilidade.  Externamente,  é  utilizada  para  pele dolorida  e 
eczema.  
CAMBARÁ FALSO Eupatorium squalidum DC (ASTERACEAE): a 
planta  é  usada  como  emoliente,  contra  febres  malignas,  febres 
intermitentes e infecciosas. 
CANA-DE-MACACO  Costus  spiralis.  (Jacq.)  Roscoe 
(ZINGIBERACEAE):  diurética,  diaforética,  tônica,  emenagoga, 
febrífuga,  resolvente  de  tumores,  estomáquica,  aperitiva, 
antiinflamatória  dos  rins  e  bexiga,  calmante  das  excitações 
nervosas  e  do  coração,  antitilítica,  antidiabética,  anti-reumática  e 
depurativa.  Os  caules  são  usados  contra  leucorréia  e  afecções 
renais,  disúria,  hidrpisia,  aterosclerose,  albuminúria,  insuficiência 
cardíaca, dores nefríticas, sífilis e gonorréia.Toxicologia: deve ser 
evitado o seu uso continuado pois é rica em oxalato de cálcio e 
pode causar pedras nos rins e bexiga. 
CANA-DE-MACACO  Dichorysandra thyrsiflora  J.C.  Mikan 
(COMELINACEAE):  a  planta  é  emoliente,  diurética  e  anti-
reumática. 

Marcelo Rigotti 
 
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CANA-DO-BREJO  Costus  spicatus  Jacq  (S.W.) 
(ZINGIBERACEAE):  o  rizoma  é  diurético,  diaforético, 
emoliente,  tônico  e  emenagogo,  anti-sifilítica,  antitilítica;  o  suco 
das hastes é depurativo, tônico, diaforético, febrífugo e menagogo. 
É usada para o tratamento de leucorréia, gonorréia, mucosidade da 
bexiga,  nefrites,  inflamações  da  uretra,  amenorréia e 
arteriosclerose. 
CANELA Cinnamomum  zeylanicum Nees.  (LAURACEAE):  A 
infusão  ou  pó  é  utilizada  para  dores  de  estômago  e  câimbras. 
Tradicionalmente,  a  erva  foi  tomada  para  calafrios,  gripe  e 
problemas digestivos, e ainda está sendo utilizada para os mesmos 
problemas.  Contra  calafrios,  estimulante,  carminativo, 
antiespasmódico,  anti-séptico,  anti-viral.  Antiespasmódico, 
afrodisíaco,  analgésico,  carminativo,  estimulante,  tônico, 
antidepressivo,  antiespasmódico,  analgésico,  antipirético, 
estimulante  do  cérebro,  gastroprotetor  e  hipotensor (ROGER, 
1998). 
CÂNFORA  Cinnamomum  cânforaa  syn.  Laurus  cânforaa 
(LAURACEAE): Cristais  de  cânfora  têm  ação antisséptica  forte, 
estimulante e antiespasmódica e são aplicadas externamente como 
ungüento ou bálsamo para cortes ou irritações da pele e linimento 
como analgésico para aliviar dores artríticas e reumáticas, neuralgia 
e dores lombares. Serve para problemas de pele, tal como suores 
frios e frieiras, pode ser utilizado como um esfregaço no tórax para 
a  bronquite  e  outras  infecções  do  tórax.  Anti-séptico, 
antiespasmódico, analgésico, expectorante. 
CANFRINHO Artemisia  camphorata  Vill.  (ASTERACEAE):  anti-
reumática,  antiepilética,  calmante  e  antinevrálgica.  Utilizada  no 

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álcool  para  dores  musculares,  picadas  de  insetos,  distúrios 
neurológicos e cardíacos, feridas, contusões e hemorragia uterina. 
CAPIM  LIMÃO Cymbopogon  citratus    (DC)  Stapf.  (POACEAE): 
Seu  óleo  é  utilizado  na  culinária,  como  incenso  e  na  medicina. 
Capim Limão é principalmente tomado como um chá para curar 
diarréia,  problemas  digestivos  e  dor  de  estômago.  Relaxa  os 
músculos  do  estômago  e  intestino,  dores  do  intestino,  alívios  e 
flatulência  e  é  particularmente  conveniente  para  crianças.  No 
Caribe, capim limão é considerada ótima erva para reduzir a febre. 
É  aplicado  externamente  como  um  cataplasma  ou  como  óleo 
essencial para alívio da dor e artrite. Digestivo, antiespasmódico, 
analgésico. 
CAPUCHINHA Tropaeolum  majus  L.  (TROPAEOLACEAE):  É 
excelente fonte de caroteno, ferro, cálcio, enxofre e vitamina C. É 
indicada no tratamento do Escorbuto e escrofulose. Combate as 
infecções  das  vias  respiratórias  e  urinárias.  É  afrodisíaca, 
reguladora menstrual, tonificante e revigorante. 
CAQUI Diospyros kaki  (EBENACEAE):  O  fruto  maduro  é 
laxativo.  A  infusão  das  folhas  agem  contra  a  gastroenterite  nas 
crianças.  Com  mel  e  gengibre,  a  infusão  reduz  a  excitação  e 
combate a insônia.  
CARAMBOLA Averrhoa  carambola  (OXALIDACEAE):  Abre  o 
apetite, é antidisentérica e antitérmica. O fruto também é diurética 
e, consumido diariamente, faz bem para a pele. Os pacientes com 
insuficiência renal em tratamento conservador ou dialítico devem 
ser  alertados  para  não  ingerir  essa  fruta  em  qualquer  estágio  da 
progressão da doença renal. 

Marcelo Rigotti 
 
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CARDO-CORREDOR  Eryngium campestre L. (UMBELIFERAE).: 
Diurético. É útil em casos de edemas, e excesso de ácido úrico no 
organismo. Toxicologia: É desaconsélhável seu uso por mais de 3 
dias consecutivos. 
CARDO-SANTO Cnicus benedictus. L (COMPOSITAE): É tônico 
estomacal,  digestivo  e  aperitivo.  Antisséptica,  muito  usado  para 
uso externo, para lavar feridas e inflamações da pele. Favorece as 
funções do fígado e do pâncreas. Toxicologia: Doses altas podem 
provocar queimaduras na boca e esôfago e diarréias violentas. 
CARRAPICHINHO  Acanthospermum  australe  (Loefl.)  Kuntze 
(ASTERACEAE): a planta é tônica, diaforética, antu-blenorrágica, 
anti-diarréica,  mucilaginosa  e  aromática.  É  usada também  contra 
febre palustre e erisipela. 
CARRAPICHO  BRAVO   Xanthium  cavanillesii  Schouw 
(COMPOSITAE):  adstringente,  emoliente,  anti-escrófula, 
resolutiva,  amarga,  doença  de  pele,  tumores,  gangrena,  câncer. 
Toxicologia: A planta é tóxica em quantidades muito elevadas. 
CARRAPICHO-DE-CARNEIRO  Acanthospermum  hispidum  DC 
(ASTERACEAE):  a  planta  é  béquica,  anti-febril,  aromática, 
amargotônica,  diaforética,  peitoral,  e  mucilaginosa.  As  raízes  são 
usadas contra tosse, bronquite, problemas do fígado e diarréia. 
CARQUEJA Bacharis  trimera  (Less.)  DC.  (ASTERACEAE):  Age 
em casos de gastrite, azia, má digestão, doenças da bexiga, rins e 
fígado,  cálculos  biliares,  prisão  de  ventre,  diarréia,  gota, 
reumatismo. É indicado contra vermes, diabetes e má circulação. 
CARURU Amaranthus deflexus L. (AMARANTHACEAE): é o tipo 
mais comum, desenvolve-se prostrado; é rico em proteínas ferro, 

Farmácia Verde 
 
 
 
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potássio,  fósforo  e  cálcio;  é  preciso  cozinhá-lo  para  eliminar  o 
ácido nítrico. 
CARURU  HÍBRIDO Amaranthus  hybridus  var.  paniculatus  L. 
(AMARANTHACEAE):  as  folhas  são  béquicas,  as  raízes  são 
emolientes e é laxativa. 
CARURU  PIGMENTADO  Amaranthus  viridis  L. 
(AMARANTHACEAE):  a  planta  é  diurética,  mucilaginosa, 
emoliente,  anti-blenorragica,  desobstruente.  É  indicada  contra 
hidropisia e catarro da bexiga. 
CARURU  ESPINHOSO  Amaranthus  spinosus  L. 
(AMARANTHACEAE):  as  folhas  são  diuréticas.  A  planta é 
indicada contra catarro da bexiga hidropisia e retenção da urina. 
CÁSCARA-SAGRADA  Rhamnus  purshiana  DC 
(RHAMNACEAE): Purgante, colagogo e eupéptico. É muito útil 
em casos de prisão de ventre crônica. Facilita o funcionamento da 
vesícula e a digestão. Toxicologia: Usar com prudência na gravidez, 
lactação,  menstruação  e  crise  hemorroidal.  Não  deve ser  usada 
fresca,  énecessário  que  fique  secando  após  a  colheita  durante  1 
ano. 
CAVALINHA  Equisetum  arvense  L.  (EQUISETACEAE): 
Cavalinha é usada no tratamento de infecções das vias urinárias. 
Ajuda  na  coagulação  do  sangue  e  diminuição  de  hemorragias. 
Também ajuda na cicatrização mais rápida de ossos quebrados, e 
ajuda unhas frágeis e cabelos, devido a seu conteúdo de sílica alto. 
Também  foi  usado  como  parte  de  um  tratamento  para  artrites 
reumáticas.  A  planta  só,  fervida  em  água,  é  efetiva  para  pés 
cansados, ou para o tratamento do pé de atleta. Não use se estiver 
grávida ou em amamentação.  

Marcelo Rigotti 
 
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CEBOLA Allium  sepa  L.  (LILIACEAE):  Cebola  é  externamente 
usada  como  um  anti-séptico,  combate  calosidades  na  forma  de 
infusão  e  compressa,  hemorróidas  e  frieiras  como  ungüento, 
picadas  de  abelha  com  esfregaço  no  local.  Interiormente,  pode 
aliviar  prisão  de  ventre,  reduzir  hipertensão,  reduzir  colesterol, 
diurético, digestão, resfriado e tosse na forma de infusão e xarope, 
vermes em infusão. 
CEBOLINHA-DE-CHEIRO  Allium  schoenoprasum L.  (cebolinha-
francesa); Allium  fistulosum L.(cebolinha-verde).  (LILIACEAE).  A 
cebolinha  é  digestiva  e  diurética,  auxiliando  no  tratamento  da 
hipertensão. É ótima para ser utilizada em dieta de emagrecimento, 
porque cada 100 g de cebolinha contêm apenas 31 calorias . 
CENOURA Daucus carota L. (UMBELIFERAE): Os frutos servem 
para eliminar parasitas das vísceras e problemas de dores causadas 
por  parasitas,  tais  como  dor  abdominal,  tiques  nervosos, 
convulsões.  Possui  efeito  hipoglicemiante,  anti-bacteriano,  anti-
fúngico, hepatoprotetor e anti-inflamatório. 
CEREFÓLIO  Anthriscus  cerefolium  .  (L.)  Hoffm 
(UMBELIFERAE):  Fervido  e  tomado  pela  manhã  em  jejum é 
depurativo e diurético, e na forma de compressa pode ser usado 
em olhos cansados. 
CHÁ VERDE Camelia sinensis (THEACEAE): Originária da China, 
acompanha  a  cultura  a milênios  como  digestiva  de  fino  paladar, 
diurética  e  levemente  tônica,  tem  propriedades  comprovadas  no 
combate aos radicais livres assim como o colesterol e é usada em 
regimes de emagrecimento. 
CHAPÉU-DE-COURO  Echinodorus  macrophyllus.  (Kunth)  Micheli 
(ALISMATACEAE):  Atua  no  intestino  delgado  produzindo  um 

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efeito  laxativo,  que  está  na  dependência  de  sua  ação  como 
estimulante  da  bílis.  Por  sua  ação  sobre  os  rins  e  fígado  age 
melhorando  os  quadros  reumáticos.  Pelo  aumento  no  fluxo 
urinário e sua ação na filtração glomerular estimula a eliminação de 
ácido  úrico.  Possui  ainda  ação  energética,  diurética, depurativa, 
anti-reumática,  laxativa,  hepática,  colagoga,  anti-inflamatória  e 
adstringente.  É  indicado  para  reumatismo,  afecções  cutâneas, 
doenças renais e das vias urinárias e problemas do fígado. 
CHICORIA Chicorium  intybus  (COMPOSITAE):  Como  chá  ou 
extrato, a raiz da chicória é tônica, digestiva, amarga que também 
aumenta o fluxo da bílis e diminui inflamação. Sua raiz torrada é 
comumente utilizada como um substituto do café. Chicória é um 
excelente tônico amargo para o fígado e trato digestivo. A raiz é 
terapeuticamente  parecida  com  a  raiz  do  dente-de-leão  agindo 
sobre o estômago e fígado e limpando o trato urinário. Chicória é 
também  tomada  para  reumatismo  e  gota,  e  como  um  laxante 
moderado, é particularmente apropriado às crianças. Infusão das 
folhas é utilizado para melhorar a digestão. Digestivo, fígado anti-
reumático, tônico, laxativo. 
CHUCHU Sechium  edule  Sw.  (CUCURBITACEAE):  Diurético, 
cardiotônico,  hipotensor  e  anti-diabético.  É  importante  para  o 
bom funcionamento para os intestinos. Indicado para quem tem a 
pressão arterial alta. 
CIDRÓ  Aloysia  triphylla  (L'Hér.)  Britton  (VERBENACEAE): 
adstringente,  sedativo,  reduz  febre  e  alivia  espasmos  do  sistema 
digestivo,  o  óleo  é  inseticida  e  bactericida. As  folhas  são  usadas 
contra resfriados febris, digestivo, estimulante e tônico. 

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CIPÓ-DE-SÃO-JOÃO Pyrostegia  venusta  (Ker-Gawler)  Miers. 
(BIGNONIACEAE):  as  folhas  possuem  um  glicosídeo  a 
pyrustegina que é tônica e antidiarréica. 
CIPÓ-MIL-HOMEM  Aristolochia  cymbifera  Mart.  &  Zucc. 
(ARISTOLOCHIACEAE):  a  raiz  triturada  é  cicatrizante para 
eczemas  e  para  feridas.  Toxicologia:  não  deve  ser  usada 
internamente, pode causar câncer de fígado. 
COENTRO Coriandrum sativum L (UMBELIFERAE): Possui ação 
antioxidante,  coloca  em  ordem  as  funções  gástricas  e  hepáticas. 
Para o fígado e o estômago pode ser feita uma infusão com 5 g do 
fruto  descascado  em  uma  xícara  de  água  quente.  Filtrado  e 
adoçado deve ser bebido logo após as refeições. 
COMINHO Cuminum  cyminum  L.  (UMBELIFERAE):  Aperitivo, 
digestivo  e  carminativo,  gastrite,  digestão  difícil,  flatulência  e 
inapetência. Toxicologia: A essência pode provocar convulsões. 
CONFREI Symphytum  officinalis  (BORAGINACEAE):  Folhas  do 
confrei e raízes contêm alantoína, um agente de multiplicação de 
célula que aumenta o restabelecimento de feridas. Externamente é 
utilizado para erupções cutâneas, feridas, inflamações e problemas 
de  pele.  Toxicologia:  Internamente  não  é  indicado  pois  pode 
provocar úlceras gástricas e na garganta. 
COPAÍBA Copaifera  officinalis  L  (LEGUMINOSA  – 
CAESALPINIACEAE):  Anti-séptico  e  anti-inflamatório e  tem 
ação balsâmica. É eficaz contra a blenorragia e também em casos 
de  bronquite.  Toxicologia:  Não  ultrapassar  as  doses  indicadas  e 
nem utilizar por mais de 10 dias seguidos. 

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CORDA-DE-VIOLA  ESQUELETO  Ipomoea  quamoclit.L. 
(CONVOLVULACEAE):  o  pó  da  raiz  é  esternutatório  e 
anticefalálgico; as folhas são anti-reumáticas, laxativas, detergentes, 
antiofídicas,  antiespasmódica,  depurativa  do  sangue, analgésica  e 
calmante. As folhas combatem a ecrófula, cefalalgia, pneumonia, 
gota,  tosse  espasmódica,  pedra  na  bexiga  e  nos  rins,  inchação, 
contusão; as sementes são usadas no tratamento de bronquites e 
tuberculose.  
CORDA-DE-VIOLA  VERMELHA  Ipomoea  coccinea. 
(CONVOLVULACEAE): a planta é aromática, anti-reumática e é 
usada contra dermatoses. 
CORDÃO-DE-SÃO-FRANCISCO  Leonotis  nepetaefolia  (R.  Br.) 
WT  Aiton.  (LAMIACEAE):  a  planta  é  tônica,  béquica,  peitoral, 
balsâmica,  anti-reumática,  febrífuga,  vulnerária.  Diurética, 
estomacal, anti-asmática, sudorífica, carminativa, antiespasmódica. 
É usada contra nevralgia, úlcera, asma, tosse e ácido úrico. 
COUVE  Brassica  oleracea  var.  acephala. 
(CRUCIFERAE/BRASSICACEAE):  diurética,  depurativa, 
vermífuga, anti-anêmica, anti-ulcerosa, anti-cancerígena, vulnerária 
e cicatrizante. É usada contra anemia, úlcera gástrica, bronquite e 
reumatismo,  sendo  para  isso,  ingerida  em  forma  de  suco.  É 
também desinfetante do intestino, vermífugo e bom para acidez e 
úlceras gástricas. O decocto e o xarope fazem bem contra a tosse, 
rouquidão  e  asma.  Toxicologia:  O  uso  prolongado  pode  exercer 
efeito anti-tireóideo. 
COUVE-FLOR  Brassica  oleracea,  grupo  Botrytis 
(CRUCIFERAE/BRASSICACEAE): Rico em cálcio e fortalece os 
ossos.  

Marcelo Rigotti 
 
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CRAVO-DA-ÍNDIA Eugenia  caryophyllata  syn.  Syzgium  aromaticum 
(MYRTACEAE):  Os  brotos  secos  da  flor  são  extensamente 
utilizados como tempero. Os brotos, folhas e talos são utilizados 
para extração do óleo do cravo. Ambos o óleo e os brotos da flor 
tem sido utilizados na medicina alternativa por um longo período 
de  tempo.  O  óleo  contém  eugenol,  um  anestético  forte e 
substância  antisséptica.  Também  são  conhecidos  como 
antiespasmódicas  e  estimulantes.  Anti-séptico,  estimulante  da 
mente e do corpo, analgésico, anti-bacteria, carminativo. 
CRAVO-DE-DEFUNTO  Tagetes  minuta L.  (ASTERACEAE):  a 
planta  é  anti-helmíntica,  emenagoga,  aperiente,  laxativa  e 
sudorífica.  É  usada  contra  tosse,  reumatismo  articular,  cólica 
intestinal,dispepsia,  resfriado,  defluxo,  bronquite  e afecções 
uterinas. 
CRISÂNTEMO Chrysathemum  morifolium.  (ASTERACEAE):  É 
utilizado  contra  febre  alta,  face  vermelha,  sudorese e  cefaléia 
pulsátil. Alivia problemas no fígado, e é indicado para glaucoma, 
conjuntivite aguda e alérgica. Possui efeito bactericida e anti-viral e 
apresenta bons resultados no tratamento da hipertensão. 
CRISTA  DE  GALO  Celosia  argentea;  C.  cristata. 
(AMARANTHACEAE):  As  sementes  possuem  efeito  anti-
hipertensivo,  anti-bacteriano,  regula  o  fígado,  regula  o  intestino 
combatendo diarréia, doença nos olhos, e as flores possuem efeito 
hemostático em sangramento digestivo. 
 
 
 

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DENTE-DE-LEÃO Taraxacum officinalis Weber (ASTERACEAE): 
Folhas: As folhas maduras e secas podem ser usadas para se fazer 
um chá contra a indigestão. Ajuda a combater problemas do fígado 
incluindo  icterícia.  O  seu  alto  teor  de  vitamina  e  minerais  é 
excelente contra anemia. A seiva reduz verrugas. Pode ser utilizado 
como  um  café  alternativo  que  é  menos  danoso  ao  fígado e  aos 
nervos, por causa dos seus óleos, que não possuem cafeína. Raízes: 
O  chá  das  raízes  pode  ser  utilizado  como  laxante  mediano, 
estimulante  do  apetite,  e  para  resolver  problemas  do  estômago. 
Ativa o fígado na produção da bile e ajuda a eliminar toxinas do 
corpo e auxilia na digestão. Deve ser usado após ingerir carne ou 
comidas  gordurosas.  Por  auxiliar  o  fígado  a  eliminar compostos 
inflamatórios como as histaminas, é utilizada para ajudar a reduzir 
reações  alérgicas  causadas  por  alimentos.  Para  fazer  um  chá 
amargo, use uma colher de sopa de raiz seca por xícara de água 
quente. Flores: As flores têm uma maior concentração de lecitina 
que  os  grãos  de  soja  e  reduz  cegueira  noturna  se  usado como 
vitamina A. As raízes são ricas em minerais e contêm Lecitina que 
emulsiona  a  gordura  e  abaixa  o  nível  de  colesterol  e protege  o 
sistema cardiovascular. O maior efeito das folhas e raízes é manter 
um  fígado  saudável  e  ajudar  a  desintoxicar  qualquer  toxina  e 
substâncias estranhas no corpo. Também benéfico em ameaça de 
pressão sangüínea e ajuda na digestão. 

EMBAÚBA Cecropia pachystachya  Trécul  (CECROPIACEAE):  as 
folhas  são  adstringentes,  as  folhas  cozidas  atuam  contra  asma, 
hidropisia, tosse nervosa, Mal de Parkinson, serve para aumentar a 
energia de contração do músculo cardíaco e o látex é usado para 
cauterizar verrugas. É forrageira, possui alta concentração de cálcio 

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(1,33%),  alta  concentração  de  magnésio  (0,38%),  média 
concentração de fósforo (0,22%), é composto ainda de cobre (10 
ppm),  zinco  (19  ppm)  e  proteína  bruta  (  14%).  Possui também 
alcalóides,  resinas  e  ácido  gálico.  As  folhas  são  usadas  para 
combater males do coração; a flor serve contra bronquite; o broto 
contra tosse; a folha e a casca são utilizadas contra tosse e asma; o 
fruto e a folha e o broto serve para feridas, erisipela, doenças dos 
olhos, diabetes, diarréia e corrimento. 
ESPINAFRE Tetragonia expansa (TETRAGONIACEAE): Tônico, 
diurético,  laxante,  oxidante,  cardiotônico,  remineralizante, 
calmante  e emoliente.  Indicada  para casos  de  anemias  e  pressão 
arterial alta. Decocto  é bom fortificante para os convalescentes, 
também auxilia bastante a digestão.  
ESPINHEIRA-SANTA  Maytenus  ilicifolia Reissek 
(CELASTRACEAE):  Possui  propriedade  tonificante  devido  à 
reintegração  das  funções  estomacais,  é  potente  contra  úlceras 
gástricas e cicatriza lesões ulcerosas. Possui ação antisséptica o que 
impede  fermentações  gastrintestinais.  Corrige  hepatopatias 
causadas  pelo  mal  funcionamento  intestinal.  Possui  ação 
tonificante,  anti-úlcera,  carminativa,  cicatrizante,  antisséptica, 
diurética e laxativa. 
ESTÉVIA Stevia rebaudiana.(Bertoni) Bertoni (ASTERACEAE): é 
antidiabética, antiobésica, tônico estimulante das funções cerebrais, 
anticárie,  regulador  da  pressão  aretrial  nos  hipertensos, 
contraceptiva, cardiotônica, atenuadora da fadiga e da depressão, 
estomáquica,  calmante,  diurética  e  refrigerante.  Indicada  para  a 
insônia. 
ESTRAGÃO Artemísia dracunculus L. (ASTERACEAE): É aperitiva 
digestiva, carminativa, antisséptica do tubo digestivo, vermífuga e 

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emenagoga. É indicada em casos de inapetência, digestão lenta ou 
difícil,  flatulência,  fermentação  e  parasitas  intestinais.  É  tempero 
muito  usado  na  culinária.  Toxicologia:  O  uso  da  essência  em 
demasia, produz forte excitação do sistema nervoso. 
ERVA-BALEEIRA Cordia  verbenácea  DC  (BORAGINACEAE): 
Possui  ação  anti-reumática,  anti-iflamatória,  agindo como 
tonificante  geral  do  organismo.  Deve  ser  tomada  na forma  de 
infusão. 
ERVA  BOTÃO  Eclipta  alba.L.  Hassk  (ASTERACEAE): 
adstringente, cicatrizante, antiofídica, anti-asmática, depurativa do 
sangue,  laxativa,  pilogênica,  eczemas,  litíase,  e  icterícia.  É  usada 
para ferimentos cortantes. 
ERVA  CIDREIRA  BRASILEIRA Lippia  alba.(Mill.)  N.  E.  Br 
(VERBENACEAE):  As  folhas  da  planta  são  usadas  calmante, 
digestiva e contra cólicas. 
ERVA-DE-BICHO  Polygonum  hydropiperoides Michx 
(POLYGONACEAE):  anti-disentérica,  adstringente,  estimulante, 
diurético,  vermífuga,  detersiva,  antisseptica,  anti-hemoróida  e 
sedativo.  É  usada  para  úlceras,  erisipela,  artritismo  e  diarréias 
sanguíneas.  
ERVA-DE-SANTA-LUZIA  Euphorbia  hirta  L 
(EUPHORBIACEAE):  antisséptica,  anti-sifilítica,  diurética,  anti-
estamínica,  vulnerária,  oftálmica;  a  goma  é  purgativo  drástico  e 
externamente é um resolutivo intenso. 
ERVA-DE-SANTA-MARIA  Chenopodium  ambrosioides L. 
(CHENOPODIACEAE):  

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Planta muito comum em casas e campos podem ser usadas como 
tônica,  diurética,  calmante  e  vermífuga.  Para  os  brônquios  e 
catarros bronquiais pode ser usada como infusão. No combate a 
vermes  8  g  de  pó  podem  ser  diluídos  em  uma  xícara  de  água 
quente. 
ERVA-DOCE  Pimpinella  anisum L.  APIACEAE 
(UMBELLIFERAE):  Ajuda  na  digestão,  antiespasmódico e  no 
alívio de chiados (LORENZI e MATOS, 2002). 
ERVA-MATE Ilex paraguaiensis (AQUIFOLIACEAE): É tomado 
como  uma  bebida  fortificante  e  até  mesmo  como  chá.  Tem  . 
parecidas  com  a  do  café  (Coffea  arabica).  Estimula  o  sistema 
nervoso, é analgésico suave e diurético. Como uma erva medicinal, 
é  utilizado  para  tratar  dores  de  cabeça,  enxaqueca  e dores 
reumáticas,  fadiga  e  depressão  moderada.  Tem  também sido 
utilizado  no  tratamento  de  diabetes.  Estimulante,  diurético, 
analgésico. 
ERVA-MOURA Solanum  americanum  Mill  (SOLANACEAE): 
Sedativo e emoliente. Utilizado para aliviar o prurido da vulva ou 
do ânus e para acalmar a coceira no caso de sarna, herpes ou outro 
tipo de erupções.Toxicologia: De sabor doce, as bagas são tóxicas, 
embora não causem a morte. 
ERVA  SANTA Aloysia  gratissima  (  Gill.  et  Hook)  Tronc. 
(VERBENACEAE):  estomáquica,  balsâmica,  anticancerosa, 
antigripal,  anti-reumática,  béquica  e  anticancerígena.  É  indicada 
para  o  tratamento  de  resfriados,  gastralgias  e  para  lavagem  de 
feridas e úlceras. 
ERVA  TOSTÃO Boerhavia  diffusa.L.  (NYCTAGINACEAE):  A 
raiz  é  peitoral,  desobstruente,  diurética,  antiblenorrágica, 

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antileucorréica, antidispéptica, antinefrítica e anti0hidrópica. A raiz 
é indicada no tratamento da vesícula biliar, hemoptise, retenção de 
urina, béri-béri, afecções hepáticas, dispepsia, albuminúria, cálculo 
biliar,  engorgitamento  do  baço,  nervosismo,  anúria, cistite, 
congestão  hepática,  hepatite,  uretrite  e  icterícia. É  usada  contra 
picadas de cobras.  
EUCALIPTO Eucaliptus  globulus  (MYRTACEAE):  Um  remédio 
tradicional, eucalipto  é  um  utilizado como  anti-séptico  poderoso 
por toda a parte o mundo para aliviar tosses e calafrios, dores de 
gargantas  e  outras  infecções.  As  folhas  frescas  sobre  o  corpo 
baixam  a  febre.  Inalando  os  vapores  dos  óleos  essenciais 
esquentados  em  água,  limpa  a  sinusite  e  congestões  bronquiais. 
Eucaliptol, uma das substâncias encontradas no óleo essencial, é 
um  dos  componentes  principais  das  muitas  fórmulas  comerciais 
existentes em pomadas para o tórax e calafrios. O óleo essencial 
tem também ação antibiótica, anti-viral e anti-fúngica. Eucalipto é 
um  ingrediente  comum  em  muitos  remédios.  Anti-séptico, 
expectorante, estimula fluxo de sangue local, anti-fúngica. 

FÁFIA  Pfaffia  glomerata  (Spreng.)  Pedersen. 
(AMARANTHACEAE):  antitumoral,  afrodisíaca,  antidiabética, 
tônica  geral,  aperiente,  antiinflamatória,  imunoestimulante, 
leucocitogênica, cicatrizante interno e externo, tranquilizante, anti-
reumática,  hipocolesterolêmica,  vulnerária,  miorrelaxante, 
ansiolítica  e  anticancerígena.  Estimula  a  oxigenação  celular  e  a 
circulação coronaria, favorece a produção do estrogênio, estimula 
a  força  muscular,  ativa  a  memória,  atua  sobre  moléstias  do 
aparelho  digestivo,  estrias,  flacidez  da  pele,  leucemia,  labirintite, 
artrite e artrose e diminui os tremores em pessoas idosas. 

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FEL-DE-ÍNDIO Vernonia  condensata  Baker  (ASTERACEAE): 
antidiarréica,  aperiente,  diurética,  desintoxicante hepática, 
colagoga,  coletérica  e  analgésica.  Utilizada  par  ergimes  de 
emagrecimento, fastio, afecções hepáticas, do estômago e do baço 
e  para  a  ressaca  alcoólica.Toxicologia:  não  se  aconselha  o  uso 
prolongado da planta. 
FEL-DA-TERRA  Centaurium  umbellatum  Gilib. 
(GENTIANACEAE):  Tônico  estomacal,  colerético, 
hipoglicemiante, laxante, febrífuga e cicatrizante. Combate úlceras, 
feridas, eczemas e chagas. Reduz o nível de glicose no sangue. 
FEDEGOSO  Cassia  ocidentalis.L  (LEGUMINOSAE  – 
FABACEAE):  Combate  problemas  do  fígado,  rim  e  intestino 
grosso.  Para  problemas  do  fígado  com  sintomas  de  febre, 
sudorese, cefaléia, olhos vermelhos, fotofobia, boca seca e amarga, 
constipação. Decoctos de sementes diminuem a pressão arterial e 
reduzem  o  colesterol.  Possuem  efeito  anti-parasitário 
principalmente contra a amebíase intestinal e a malária. Podem ser 
usados  contra  dermatoses  causados  por  fungos.  Em  animais 
previne  viroses.  Externamente  são  usadas  contra  abcessos, 
furúnculos e erisipelas. 
FETO-MACHO  (broto  de  samambaia) Polipodium  filix-mas.L. 
(POLIPODIACEAE):  O  rizoma  ou  broto  é  muito  usado  para 
combater a tênia. O broto deve ser colhido quando ainda possui 
bastante  suco  e  usado  assim  fresco  em  doses  pequenas. 
Vermífuga.Toxicologia:  Desaconselhável  para  quem  sofre  de 
anemia, gastrite, úlcera duodenal ou cardiopatias.  
FIGO Ficus carica L. (MORACEAE): Fruto e folhas são usados 
nas  inflamações  da  boca,  garganta,  prisão  de  ventre,  picadas  de 

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abelhas. A decocção, adoçada com mel, combate resfriados, gripes 
e tosse.  
FIGO  DA  ÍNDIA Opuntia  ficus-indica.L.  (Mill)  (CACTACEAE): 
cardiotônico,  estimulante  medular  e  anti-reumático.  O fruto  é 
digestivo, diurético e antiescorbútico. Os cladódios, na forma de 
cataplasma,  são  maturativos,  emolientes  e  hidratantes.  As  flores 
são  adstringentes,  mucilaginosas  a  antidiarréicas.  A  planta  é 
utilizada  em  outros  países  para  o  tratamento  prventivo  de 
prostatite  ou  de  tumores  benignos  da  próstata.  Os  frutos  são 
indicados para o tratamento de febres gástricas biliosas e úlceras de 
mau  caráter.  As  flores  são  utilizadas  no  tratamento  de  doenças 
cardíacas, angina e má circulação, também é utilizada como tônica 
para pele seca e para a limpeza de pele. 
FRUTA-PÃO Artocarpus  incisa  (MORACEAE):  a  raiz  é  usada 
como antidiarréica; seu cozimento torna-a útil contra reumatismo, 
beribéri  e  entorpecimento  de  pernas  dos  humanos;  flores  novas 
(frescas) são emolientes e base de conserva acídula e comestível; 
polpa do fruto reduzida a pasta quente é supurativo para tumores e 
furúnculos;  sementes  são  tônico  para  estômago  e  rins  e  o  látex 
usado como cicatrizante de feridas. 
FUNCHO Foeniculum  vulgare  Mill  (APIACEAE).:  Tem  sido 
utilizado  como  comida,  tempero  e  na  medicina.  O  uso  de 
sementes do funcho serve para aliviar flatulência, cólica, estimula o 
apetite  e  a  digestão.  Funcho  é  também  anti-inflamatório  e 
diurético. É muito parecido com o anis (Pimpinella anisum), tem um 
poder  calmante  na  bronquite  e  tosses.  Em  infusão  as  sementes 
podem ser tomadas como um gargarejo para dores de garganta e 
como um expectorante moderado. Funcho aumenta a produção de 
leite no peito e a erva é ainda utilizada para lavar os olhos contra 
dor e conjuntivite. O óleo essencial da variedade doce é utilizada 

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por suas . digestivas e relaxante. Digestivo, antiespasmódico, anti-
inflamatório.  
FOLHA-DA-FORTUNA  Kalanchoe  brasiliensis  Camb. 
(CRASSULACEAE): Combate parasitas internos e também é uma 
ótima  planta  com  função  de  impedir  a  proliferação  de  células 
cancerígenas. As folhas devem ser batidas com água, peneiradas e 
tomadas três vezes ao dia 
FORTUNA Kalanchoe  pinnata.  (Lam.)  Pers.  (CRASSULACEAE): 
Bactericida, antisséptica, refrigerante intestinal, diurética,emoliente, 
cicatrizante,  vulnerária,  resolutiva,  tônica  pulmonar,  antiartritica, 
antidiabética,  antilítica,  calmante  para  erisipela,  hemostática, 
depurativa, antiinflamatória externa tópica e diurética. Usada para 
febre,  estomatite,  coqueluche,  afecções  respiratórias (xarope), 
gastrites,  úlceras  digestivas,  afta,  calo,  frieira, picada  de  inseto, 
verruga,  tuberculose  pulmonar,  furúnculos,  feridas,  queimadura, 
abcesso, ingurgitamento linfático, edemas erisipelosos das pernas, 
cálculo renal, cefalalgias, enxaqueca, contusões, impetigo, flegmão 
e oftalmia congestiva. 

GELOL Poligala  paniculata  L. (POLIGALACEAE):  as  raízes  são 
aromáticas,  anti-reumática,  antinevrálgica,  emética e  diurética.  A 
planta  é  antiblenorrágica.  O  dectôto  da  parte  aérea  é  diurético, 
expectorante e emético. 
GENCIANA Gentiana  lutea.L  (GENTIANACEAE):  É  muito 
eficaz  nos  problemas  digestivos,  combatendo  os  vermes  do 
intestino.  Combate  quadros  febrís  e  dores  de  origem 
reumáticas.Toxicologia:  Desaconselhável  para  quem  sofre  de 
úlcera gastroduodenal. 

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GENGIBRE Zingiber  officinale  Roscoe  (ZINGIBERACEAE): 
Utilizado  como  um  tempero,  gengibre  é  também  uma  das 
melhores ervas medicinas. O Chinês considera gengibre como um 
droga importante para tratar calafrio e provocar o suor. Gengibre 
traz alívio para digestão, estimula circulação, reduz dores de cabeça 
e  matam  parasitas  do  intestino.  Diaforético,  carminativo, 
estimulante do sistema circulatório, inibe a tosse, anti-inflamatório, 
anti-séptico. 
GERGELIM Sesamum  indicum L.  (PEDALIACEAE):  Combate 
esgotamento  nervoso  ou  mental.  Combate  o  stress,  perda  de 
memória,  depressão  nervosa,  irritabilidade  ou  desequilíbrio 
nervoso. É um excelente complemento nutritivo Previne o enfarto 
do  miocárdio  e  a  trombose  arterial.  Emulsivante  e  laxante. 
 
GERVÃO  Stachytarpheta  cayennensis  (Rich.)  Vahl. 
(VERBENACEAE):  Cicatrizante,  béquico,  diurético,  vermífugo, 
digestivo,  combate  úlcera  péptica,  afecções  hepáticas  e  biliares, 
parasitas intestinais,  febres, bronquite crônica e dores de origem 
reumática. 
GINKGO Ginkgo biloba L. (GINGKOACEAE): Tradicionalmente 
conhecido como um anti-microbial, tem agora sido comprovada a 
sua atividade de profunda ação sobre a e circulação cerebral. Esta 
ação é útil para prevenir tontura, perda de memória, depressão e 
outros sintomas relacionados com a falta de circulação no cérebro. 
Além  do  seu  efeito  sobre  a  circulação  no  cérebro  também  é 
utilizada  para  tratar  outros  sintomas  relacionados  a diabetes, 
hemorróidas  e  varizes.  Ginkgo  é  também  valioso  contra  asma. 
Estimulante  do  sistema  circulatório  e  anti-asmático, tônico, 
antiespasmódico, anti-alérgico, anti-inflamatório. 

Marcelo Rigotti 
 
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GINSENG Panax  ginseng  L.(ARALIACEAE):  Ginseng  aumenta 
eficiência física e mental e resistência para combater as doenças. 
Pode ser utilizado tanto como um sedativo quanto um estimulante 
do sistema nervoso central segundo a condição da pessoa. Tônico, 
estimulante, revitalizador mental e físico. 
GIRASSOL Helianthus annuus L. (ASTERACEAE): Está somente 
agora  sendo  introduzida  como  cultura  no  Brasil,  mas  já  é 
conhecida a muito tempo, é eficaz contra hemigrânia, distúrbios 
nervosos, doenças do estômago e resfriado. Em infusão coloca-se 
as sementes de girassol. torradas e moídas e coa-se como o café.  
GOIABEIRA  VERMELHA Psidium  guayava L  (MYRTACEAE): 
anti-escorbúticas,  remineralizantes,  tonificantes  e laxante.Seus 
brotos  (até  a  6a.  folha  a  partir  do  ápice)  são  ricos  em  tanino  é 
excelente anti-séptico bucal e intestinal. É um ótimo remédio para 
a diarréia e a disenteria. É uma das plantas mais ricas em vitamina  
GRAMA Agropyrum  repens (L)  (GRAMINACEAE):  Combate 
cálculos urinários, gota, artritismo, celulite, febre, cistite, uretrite, 
celulite, resfriados, gripes, escarlatina. 
GRAVIOLEIRA  Annona  muricata L.  (ANONACEAE): 
Adstringente,  colagoga,  digestiva  e  vermífuga,  anti-diarréicas  e 
anti-inflamatórias.  Em  cataplasma  são  anti-inflamatórias.  Suas 
flores são peitorais e febrífugas. É recomendada aos hipertensos, 
obesos,  cardíacos  e  diabéticos.  Os  frutos  moídos  com  óleo  de 
oliva, servem para fricções contra nevralgia e reumatismo. 
GUAÇATONGA  Casearia  sylvestris  SW  (FLACOURTIACEAE): 
Febrífugo,  depurativo,  anti-diarréico,  cardiotônico, diurético,  É 
usada em forma de chá forte, concentrado, para cicatrizar feridas e 

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como  emplasto  nas  lesões  por  picada  de  cobra.  Tem  efeito 
anestesiante e cicatrizante nas feridas da pele e da mucosa. 
GUACO Mikania glomerata Spreng (ASTERACEAE): Possui . anti-
inflamatórias  e  age  contra  afecções  do  aparelho  respiratório, 
tosses,  bronquites,  asma,  rouquidão,  febre,  e  inflamação  na 
garganta.  Tomar  na  forma  e  infusão  ou  xarope  misturado  com 
mel. 
GUANXUMA Sida  carpinifolia  L.  F.  (MALVACEAE):  emoliente, 
tônica, febrífuga, calmante, anti-hemorrídas, estomáquica; as folhas 
usadas  em  banho  atuam  como  emoliente  e  calmante,  também 
contra picadas de insetos, tosse e bronquite. 
GUARANÁ  Paulinia cupana  L.  Var.  sorbilis  Mart. 
(SAPINDACEAE): Contém substâncias com efeito vasodilatador, 
bronco-dilatador e digestivo. Acredita-se que seja um estimulante 
cardiovascular  e  excitante  do  sistema  nervoso  central.  É  usado 
também  como  desinfetante  dos  intestinos  e  indicado como 
diurético e febrífugo.  
GUINE Petiveria aliacea L. (PHYTOLACCACEAE): Analgésica, 
anti-microbiana  e  anti-reumática.  Combate  enxaqueca, paralisia, 
reumatismo, artrite e hidropisia.Toxicologia: É abortiva. 

HELIOTRÓPIO Heliotropium  europaeum L.  (BORAGINACEAE): 
Anti-séptico,  cicatrizante,  febrífugo  e  emenagogo.  Desinfeta  e 
cicatriza  as  feridas.  Ativa  a  menstruação  e  estimula o 
funcionamento  da  vesícula  biliar.  A  planta  possui .  inseticidas,  é 
usado como laxante, diurético, contra tosse, hemorróidas, feridas, 
úlceras, queimaduras e aftas. 

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HERA Hedera  spp  (ARALIACEAE):  É  eficaz  contra  furúnculos, 
menstruação  difícil  e  calosidades.  Na  forma  de  cataplasma  pode 
ser  aplicado  sobre  calosidades  e  furúnculos,  também  pode  ser 
aplicada sobre queimaduras após resfriamento. 
HIPÉRICUM Hypericum perforatum.L. (CLUSIACEAE): é útil para 
bronquites,  hemorragia  interna,  feridas,  e  para  feridas  sujas, 
sépticas. É usado para aliviar depressão, dores de cabeça, histeria, 
neuralgia, herpes, como também sintomas que acontecem durante 
a menopausa. É útil em inchações, abcessos, e picadas de insetos. 
Estudos  estão  mostrando  que  pode  ser  efetivo  no  combate  a 
AIDS  aumentando  as  funções  imunes  do  corpo.  Não  se  deve 
ENTRAR  NO  SOL  se  usando  esta  erva  externamente,  pode 
causar  queimaduras  graves,  especialmente  em  pessoas  de pele 
clara.  
HISSOPO Hyssopus  officinalis  L.  Lamiaceae  (LABIATAE): 
Atualmente  subestimado  como  erva  medicinal  é  potencialmente 
útil como calmante e tônico. Tem um espectro grande de uso que 
são  devidos  a  sua  ação  antiespasmódica.  Pode  ser  utilizado  em 
tosses, bronquites, dores no peito, catarros respiratórios e dores de 
garganta.  Como  um  sedativo,  hissopo  é  um  remédio  útil contra 
asma  em  crianças  e  adultos,  especialmente  onde  a  condição  do 
doente  é  agravada  pelo  muco.  Antiespasmódica,  expectorante, 
diaforético, anti-inflamatório, hepático. 
HORTELàMenta  piperita  L.  (LABIATAE):  Anti-fungica,  anti-
inflamatória, analgésica, anestésica e antiespasmódica. Calmante e 
digestivo. Seu suco, puro ou com um dentinho de alho, ajuda a 
combater os vermes intestinais. 
HORTELà BRANCA  Mentha  rotundifolia (L.)  Huds. 
(LABIATAE):  carminativa,  aromática,  estimulante,  tônica, 

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vermífuga,  anti-reumática,  calmante  e  antiemética.  Indicada  para 
prisão de ventre e feridas. 
HORTELà BRAVA  Hyptis  crenata (LABIATAE):  usada  contra 
vermes, para doenças do pulmão, como repelentes de insetos, o 
óleo é aromático. 
HORTELàCAMPESTRE  Mentha campestris (LABIATAE): idem 
hortelã comum. 
HORTELàCOMUM  Mentha x villosa (LABIATAE): Carminativa, 
ansiolítica,  amebicida,  giardicida,  triconomicida, digestiva, 
estimulante,  tônica  geral,  antiespasmódica,  estomáquica, 
expectorante,  antisséptica,  coletérica,  colagoga,  vermífuga,  anti-
reumática  e  galactogoga.  Indicada  para  o  tratamento de  diarréia 
sanguínea,  triconomíase  urogenital,  atonia  digestiva,  timpanite, 
cáculos  biliares,  icterícia,  palpitação  tremedeiras,  vômitos,  cólica 
uterina, dismenorréia e odontalgias. 
HORTELÃ-DO-MATO  Hyptis brevipes (LABIATAE): antisséptica 
das vias respiratórias, balsâmica e vermífuga. 
HORTELà SILVESTRE Mentha  sylvestris (LABIATAE):  anti-
helmíntica, o óleo essencial é utilizado contra bactérias e fungos. 
HORTELàVERDE Mentha spicata (LABIATAE): anti-helmíntica, 
antiespasmódica,  calmante,  béquica,  antiasmática  e  antigripal. 
Utilizada para bronquite, cólica, tétano, gastralgias, otalgias e dores 
de garganta.  
HORTELà VIQUE Mentha  arvensis (LABIATAE):  Carminativa, 
revulsiva,  antisséptica,  antiemética,  descongestionante  nasal, 
antiespasmódica,  resolutiva,  perspirante,  coletéric,  anestésica  e 

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analgésica tópica suave. Indicada contra febre, resfriado, faringite, 
tosse,  afecções  da  garganta,  prurido,  erupções  do  sarampo, 
dispepsia,  coriza,  inchaços,  dor-de-cabeça,  rinite,  conjuntivite, 
edema  de  beribéri,  astralgia,  cólicas  e  diarréia.  Toxicologia:  não 
deve  ser  usada  por  crianças  e  lactentes  pois  pode  provocar 
dispnéia e afixia. 

INCENSO Tetradenia  riparia (Hochst.)  N.  E.  Br.  (LABIATAE): 
antidiarréica,  vermífuga,  antiblenorrágica,  analgésica,  febrífuga, 
antisséptica e estomáquica. Utilizada externamente contra malária, 
angina, gastroenterite, abcessos dentais, dor de cabeça e dores em 
geral. 
INSULINA Cissus sicyoides (VITACEAE): sudorífica, hipotensora, 
preventiva  de  derrame,  antidiabética,  antiinflamatória,  anti-
reumática,  estomáquica  e  anti-hemorróida.  Indicada  para 
problemas  respiratótios,  hepáticos,  renais  e  de  ovários  e  para 
epilepsia. As folhas amassadas servem para furúnculos, e as folhas 
aquecidas são usadas em abcessos e gânglios inflamados. 
IPÊ  AMARELO  Tabebuia  aure (BIGNONIACEAE):  possui  a 
carobina,  a  casca  é  utilizada  para  males  do  fígado,  estômago, 
amrelão, vermes, diabetes, febre, malária; a aseiva é usada contra 
frieira; a folha tostada é estimulante e substitui o mate, além disso 
pode ser usada contra anemia, hepatite, é diurético e combate a 
gripe. 
IPÊ AMARELO Tabebuia ochracea (BIGNONIACEAE): Possui o 
lapachol  e ipeína,  é  utilizado  para  combater  doenças  venéreas  e 
problemas nos rins. 

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IPÊ BRANCO-ROSEADO  Tabebuia insignis (BIGNONIACEAE): 
É indicado para problemas estomacais, do fígado, contra diarréia e 
vermes.  
IPÊ  ROSA  Tabebuia  heptaphylla (BIGNONIACEAE):  também 
possui  o  lapachol,  combate  o  câncer,  é  depurativo  do sangue, 
controla males estomacais e é bactericida. 
IPÊ  ROXO Tabebuia  impetiginosa  (BIGNONIACEAE):  Possui  o 
lapachol e ipeína, indicado para o combate do câncer, adstringente, 
mucilaginosa, inflamação, possui tanino (5%), em forma de chá ou 
pomada  pode  ser  utilizada  contra  impetigo,  é  abortiva  e  pode 
deformar  o  feto..  Ipê  é  uma  erva  poderosa  como  antibiótico  e 
possui . anti-virais. Dá ao corpo a energia precisa para se defender 
e ajuda a resistir a doenças. É usado na América do Sul contra o 
câncer e a leucemia. É útil auxiliando a recuperação em doenças 
crônicas.  
IPECACUANHA Cephaelis ipecacuanha. (RUBIACEAE): É emética, 
expectorante  e  amebicida.  Emprega-se  para  esvaziar o  estômago 
em  caso  de  intoxicação,  quando  não  é  possível  fazer  lavagem 
gástrica.Toxicologia: O pó é irritante para a pele. Usar nas doses 
indicadas. 

JABUTICABA Myrcia cauliflora Berg. (MYRTACEAE): A casca ou 
as sementes, em decocção, age contra asma, desinteria e erispela.  
JACA Artocarpus  heterophillus  (MORACEAE):  A  resina  da  planta 
lenhada  é  cicatrizante.  As  sementes  combatem  desarranjos 
intestinais, também podem ser consumidas depois de assadas ou 

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cozidas, possuindo sabor semelhante a castanha européia e sendo 
inclusive consideradas ligeiramente afrodisíacas. 
JAMBOLÃO Sizigium jambolanus DC (MYRTACEAE): casca ou as 
sementes,  em  decocção,  agem  contra  diabetes,  hemorragia  e 
disenteria. As cinzas da casca, com óleo, podem ser usadas contra 
queimaduras.  
JATOBÁ  Hymenaea  courbaril  L.  (LEGUMINOSAE  – 
CAESALPINACEAE):  A  casca  ou  a  resina  do  tronco,  em 
decocção, combatem vermes e são adstringentes.  
JALAPA Mirabilis  jalapa  L.  (NYCTAGINACEAE):  a  raiz  é 
drástica,  emeto-catárquica,  antidiarréica,  antidisentérica,  anti-
sifilítica, anti-hidrópica, antileucorréica e anti-herpética. As flores 
quentes e untadas com óleo são maturativas. Flores e raízes são 
diuréticas. Toxicologia: a raiz é tóxica e as sementes são venenosas. 
JAMBUAÇÚ  Spilanthes  acmella  L.  (COMPOSITAE  – 
ASTERACEAE):  analgésica  tópica,  sialogoga,  estomáquica, 
béquica,  excitante,  carminativa,  emenagoga,  digestiva,  febrífuga, 
cicatrizante,  antigripal,  antiespasmódica,  narcótica,  antiasmática, 
desinfetantes,  antianêmica,  antidispéptica,  antiinflamatória, 
odontálgica,  estimulante  e  antiescorbútica.  Indicada para 
problemas hepáticos, afecções bucais e da garganta e cálculos da 
bexiga, coqueluche, bronquite e tuberculoseToxicologia: o uso em 
grande quantidade é tóxico. 
JASMIM Jasminum grandiflorum (OLEACEAE): Pode ser utilizado 
para  tosses  e  chá  de  folhas  para  enxaguar  o  feridas.  Flores  de 
Jasmim servem para fazer uma infusão calmante e sedativa, e para 
aliviar a tensão. O óleo é considerado anti-depressivo e relaxante. 

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É  utilizado  externamente  para  hidratar  pele  seca  e  sensível. 
Antiespasmódico, aromático, expectorante. 
JENIPAPO Genipa americana L. (RUBIACEAE): O chá da raiz 
tem efeito purgativo. A casca, em decocção, é útil contra úlceras. 
As  sementes,  moídas,  provocam  vômito.  O  suco  da  fruta  é 
diurético.  
JOÁ-DE-CAPOTE Nicandra physaloides (SOLANACEAE): a seiva 
é  calmante,  em  doses  mínimas,  é  diaforética,  estupefaciente, 
diurética  e  midriática.Toxicologia:  os  frutos  são  tóxicos.  São 
usados para matar moscas. 
JURUBEBA Solanum paniculatum (SOLANACEAE):  as raízes e os 
frutos  são  antidiabéticos,  aperientes,  desobstruentes,  colagogos, 
antiaN6emicos,  diuréticos,  febrífugos,  anti-hidr’opicos, 
antidispépticos, amargos e tônicos. Indicada para o tratamento de 
hepatite,  tumores  abdominais  e  uterinos,  abcessos  internos, 
engurgitamento do fígado e do baço, icterícia, febres intermitentes, 
inapetência,  atonia  gástrica,  dispepsia  atônica,  úlceras,  feridas, 
cistite,  debilidade  orgânica,  catarro  na  bexiga  e 
impaludismo.Toxicologia:  o  uso  da  planta  não  deve  ser 
prolongado. 

LÁGRIMA-DE-NOSSA-SENHORA  Coix  lacrima-jobi L. 
(POACEAE): Possui efeito antitérmico, antiespasmódico sobre o 
músculo  estriado,  é  sedativo,  é  analgésico  e  anti-inflamatório, 
atividade  hipoglicemiante,  é  broncodilatador,  diurético,  anti-
reumático em artrites e em edemas inflamatórios. 

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LAVANDA Lavandula officinalis syn. L. angustifolia (LAMIACEAE): 
Tem  sido  utilizado  para  propósitos  aromáticos  em  água  de 
lavagem  e  banhos.  Esta erva  tem  uso  na  culinária,  cosméticos e 
medicina.  É  efetivo  para  curar  dores  de  cabeça  e  depressão. 
Externamente,  óleo  de  lavanda  tem  sido  utilizado  como  um 
linimento  para  aliviar  as  dores  de  reumatismo.  Carminativo, 
espasmos  musculares,  anti-depressivo,  anti-séptico  e bactericida, 
estimula o fluxo de sangue. 
LARANJA Citrus  aurantium  (RUTACEAE):  Ë  utilizada  como 
calmante dos nervos, estomáquico é febrífugo. É indicada para o 
estômago, para excitação nervosa e insônia. 
LEITERINHO Euphorbia hyssopifolia (EUPHORBIACEAE): o seu 
látex é caustico, usado contra doenças dos olhos, endurecimento 
da córnea, úlceras crônicas. 
LIMÃO Citrus  limon (RUTACEAE):    É  um  dos  remédios 
medicinas  naturais  mais  versáteis  e  mais  importante para  uso 
caseiro.  Utilizado  na  comida  assim  como  remédio,  tem  um  alto 
conteúdo  vitamina  C,  que  ajuda  a  melhorar  a  resistência  contra 
infecção, tornando-o valioso contra gripes e resfriados. É tomado 
como  preventivo  para  muitos  problemas,  incluindo  infecções  de 
estômago,  problemas  do  sistema  circulatório  e  arteriosclerose. 
Suco  e  óleo  são  efetivo  contra  germes.  Diminui  a  inflamação  e 
melhora a digestão. Anti-séptico, anti-reumático, bactericida, anti-
oxidante, reduz febre. 
LÍNGUA-DE-VACA Chaptalia nutans (ASTERACEAE): diurética, 
emenagoga,  béquica,  tônica,  desobstruente,  anti-herpética, 
antiblenorrágica,  antigripal  e  sedativa.  A  decocção  das  folhas  é 
utilizada  como  vulnerária.  É  usada  no  tratamento  de  catarro 
pulmonar,  dermatoses  e  cefalalgia,  erupções  cutâneas  de  origem 

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sifilítica, insônia, afecções das vias urinárias, tumores linfáticos e 
obstipação  intestinal.  Indicada  para  dores  musculares,  golpes  e 
torceduras.  As  raízes  são  usadas  para  combater  lombrigas 
intestinais. As raízes e as folhas são úteis contra úlceras. 
LINHO Linum  usitatisium  L.  (LINACEAE):  Em  forma  de 
cataplasma  é  usado  contra  abcessos,  a  infusão  pode  ser  usado 
contra inflamações da bexiga, catarro e inflamações dos brônquios, 
colite  e  enterite.  Contra  queimaduras  deve-se  usar  na  forma  de 
linimento. 
LÍRIO-DO-BREJO  Hedychium  coronarianum Koenig 
(ZINGIBERACEAE):  O  rizoma  é  béquico,  excitante,  tônico  e 
anti-reumático  e  as  flores  cardiotônicas.  O  rizoma  apresenta 
atividade contra bactérias. Os rizomas fornecem fécula comestível. 
LOSNA Artemisia  absinthium  L.  (ASTERACEAE):  Erva  dos 
vermes tem um efeito tônico marcante para o estômago, a vesícula 
biliar  e  em  ajustar  problemas  digestivos  fracos.  É  utilizado  para 
expelir  lombrigas  e  outros  vermes.  Por  melhorar  as  funções  do 
sistema digestivo ajuda em muitas condições, incluindo a anemia. 
Também  serve  para  relaxar  os  músculos  e  é  ocasionalmente 
utilizado  para  tratar  o  reumatismo.  As  folhas  tem  .  antissépticas 
que  derivam  dos  alcalóides  que  a  planta  contém.   Amargo, 
carminatio, relaxante dos músculos, anti-séptico. 
LOBEIRA Solanum  lycocapum  (SOLANANCEAE):  Indicações  - 
úlcera,  bronquite,  diabete,  asma.  Frutos  e  folhas.  As  folhas  são 
calmantes.  
LOURO Laurus  nobilis (LAURACEAE):  A  infusão  das  folhas  é 
utilizada  por  seu  efeito  tônico  para  o  estômago  e  bexiga,  e  um 
emplasto pode ser feito das folhas para aliviar picada de vespa e 

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abelha. Louro é utilizado principalmente para tratar desordens do 
trato  digestivo  superior  e  dores  provocados  pela  artrite.  Para  o 
estômago  e  possui  um  efeito  tônico,  estimulando  o  apetite  e  a 
secreção de sucos digestivos. Adstringente, digestivo. 
LÚPULO Humulus  lupulus  L.  (CANNABACEAE):  Sedativa, 
digestiva  e  aperitiva.  Muito  conhecido  o  chá  de  lúpulo  para 
favorecer  o  sono.  É  útil(uso  interno)  em  casos  de  enxaqueca. 
Aplica-setambém  em  casos  de  digestão  difíceis,  infusão  e/ou 
compressas.  As  flores  femininas  da  plantas  são  utilizadas  na 
fabricação dacerveja.Toxicologia: Seu  

MAÇà  Pyrus malus L.(Rosaceae): Anti-diarréica, laxante, diurética 
e depurativa. Reguladora das funções intestinais, combate artrite, 
reumatismo,  cálculos  urinários,  diminui  o  colesterol.  O  s 
preparados à base do fruto e da casca da macieira agem contra o 
resfriado e a febre  e são desintoxicantes.  
MACELA Achyrocline  satureioides  Lam  (DC)  (Asteraceae): 
Reguladora das funções intestinais, anti-inflamatório, anti-séptico, 
anti-microbiana, antiespasmódica, analgésica e sedativa. Acalma e 
favorece  o  sono.  A  sua  inflorescência  na  forma  de  infusão  é 
utilizada como digestivo, antiespasmódico, carminativo, colagogo, 
eupéptico,  anti-diarréico,  anti-séptico,  anti-inflamatório, 
emenagogo e externamente é usado como anti-séptico. 
MALVA Malva  sylvestris (MALVACEAE):  Emoliente,  laxante  e 
expectorante.  É indicada para casos de prisão de ventre crônica, 
afecções respiratórias, das mucosas e da pele. Usada em casos de 
inflamações, principalmente no combate às afecções do aparelho 
genital  feminino.  É  empregada  em  casos  de  bronquite  crônica, 

Farmácia Verde 
 
 
 
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constipação  intestinal,  colites,  ansiedade,  insônia,  coqueluche, 
afecções  das  vias  aéreas  superiores.  Para  uso  externo  é  indicada 
nos casos de contusões e hemorróidas. 
MALVA  DO  CERRADO  Hyptis  ovalifolia  Benth.  (Lamiaceae): 
Indicação para reumatismo. Usa-se folhas e raízes contra fungos. 
MALVAÍSCO Malvaviscus arboreus (MALVACEAE): as raízes e 
flores são adstringentes e antiflogísticas. 
MAMOEIRO Carica  papaya L.  (CARICACEAE):  Vermífugo.  É 
recomendado para quem sofre de insuficiência de sucos digestivos. 
Indicado  também  para  colite,  cólon  irritável  e  prisão  de  ventre 
crônica.  O  fruto,  ativador  cardíaco,  é  recomendado  contra  as 
doenças da velhice.  
MAMONA Ricinus communis L (EUPHORBIACEAE): Vermífugo, 
purgante  (uso  interno),  emoliente  e  cicatrizante  (uso externo). 
Combate  a  parasitas  intestinais  e  externamente  é  usado  para 
combater  eczemas,  herpes,  erupções,  feridas,  queimaduras  e 
calvície. Loção contra caspa: misturar 100 g de suco de urtiga com 
40 g de óleo de rícino, friccionar contra o couro cabeludo 3 vezes 
ao dia. Friccionar contra frieiras o óleo de rícino 3 vezes ao dia. O 
óleo  de  rícino  é  excelente  purgante  e  pode  ser  usado  8  g  para 
crianças, e 20 a 50 g para adultos.Toxicologia: A ingestão de suas 
sementes pode ser mortal, tanto para crianças (3 sementes) como 
para adultos (15 sementes). 
MANGA  – Mangifera  indica  L.  (Anacardiaceae):  O  caule  produz 
uma resina empregada contra disenteria.  
MANGOSTÃO Garcinia  mangostana  L.  (Clusiaceae):  O  suco  e  o 
infuso das folhas têm propriedades adstringentes.  

Marcelo Rigotti 
 
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MANJERONA Origanum majorana (LABIATAE): Antiespasmódica 
(essência  e  infusão),  carminativa,  digestiva,  sedativa  (essência  e 
infusão),  hipotensora  (essência  e  infusão),  expectorante  e  anti-
reumática  (fricções).  Também  usada  como  tempero,  combate  à 
insônia,  gripes,  resfriados,  flatulência,  cólicas 
menstruais.Toxicologia: É contra-indicada para diabéticos. 
MARACUJÁ  Passiflora  incarnata  ou  quadrangularis 
(PASSIFLORACEAE):  Sedativa,  antiespasmódica,  sonífera, 
tonificante,  refrescante.Indicações:  Combate  ansiedade, 
nervosismo, stress, insônia, dores e espasmos diversos. As folhas, 
em  decocção,  têm  ação  diurética  e  são  úteis  contra  febres, 
inflamações na pele e erispelas. Tumores e hemorróidas podem ser 
aliviados com compressas de folhas maceradas.  
MARGARIDÃO-AMARELO  Tithonia  diversifolia  (HEMSL)  Gray 
(Asteracea): As folhas são utilizadas no tratamento de distúrbios 
hepáticos e gástricos. 
MARIA-PRETA Solanum  americanum  (SOLANANACEAE): 
antiespasmódica,  sedativa,  expectorante,a  anlgésica,  diurética, 
depurativa,  emliente,  vulnerária,  anti-reumática,  diaforética, 
antiartrítica, anti-hipertensiva, aperiente, calmante, antiinflmatória, 
febrífuga,  mineralizante,  reconstituinte,  narcótica, calmamante, 
afrodisíaca  e  analgésica.  A  fruta  fresca  é  usada  como 
antiparasitória. Indicada para uso externo no tratamento de ptiríase 
versicolor  ou  pano  branco,  feridas  e  úlceras,  inflamações,  áreas 
intumecidas,  irritadas  e  dolorosas,  dartros,  furúnculo,  panarício, 
queimaduras,  psoríase,  eczema,  escrófulas,  adcesso,  acne, 
dermatite, erisipela, exantema, leucorréia, pústulas, tinha e vaginite. 
Internamente  para  o  tratamento  de  asma,  amigdalite,  anemia, 
cirrose, cólicas, diarréias, escorbuto, gastrite, meningite, paludismo, 
úlcera gástrica, terror noturno, excitação nervosa, cólica e afecções 

Farmácia Verde 
 
 
 
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urinárias, gastralgia, crises hepáticas, espasmos vesicais, distúrbios 
dgestivos  e  ginecológicos  e  hemorróidas.  Toxicologia:  os  frutos 
verdes são tóxicos. 
MARMELO Cydonia oblonga (ROSACEAE): Em decocção, frutos, 
folhas, e sementes possuem efeito calmante e emoliente.  
MASTRUÇO Coronopus  didymus:(CRUCIFERAE): Estimulante  da 
digestão,  vermífuga,  expectorante,  anti-hemorróidas,  usada  no 
tratamento  de  febres  intermitentes  e  palustres,  é  estomáquica  e 
estimulante  das  glândulas  salivares,  vesicatória  dérmica,  anti-
hidrópica,  diurética,  excitante,  peitoral  e  antiescorbútica.  É 
indicada  par  afecções  respiratórias,  dores  musculares,  bronquite, 
afecções renais e do estômago, raquitismo, contusões, hipertrofia 
do coração e ciática. 
MASTRUÇO-BRAVO  Lepidium  ruderale (BRASSICACEAE): 
Antisséptica,  depurativa,  estomáquica  e  diurética.  É  indicada 
contra impigem, bronquite, tosse, afecções das vias respiratórias, 
fraqueza  pulmonar,  laringite,  escrófula,  escorbuto,  dermatose, 
engorgitamento ganglionar e sífilis. 
MATA PASTO Senna alata (L.) Irw. Et. Barn.(LEGUMINOSAE – 
FABACEAE):  a  folha  e  a  casca  possuem  ação  inseticida, 
nematicida  e  carrapaticida.  Na  medicina  caseira  é  usada  para 
combater piolho, doenças venéreas, a raíz é purgante, usada contra 
menstruação e para o fígado, possui tanino e ácido crisofânico que 
é usado para problemas de pele. 
MELANCIA Citrullus  lanatus (Thunb.)  Matsum.  &  Nakai 
(CUCURBITACEAE):  A  melancia  é  uma  fruta  altamente 
refrescante, ideal para ser consumida nas épocas de muito calor. 
Tem  propriedades  hidratantes  (contém  cerca  de  90%  de  água), 

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além disso, possui também açúcar, vitaminas do complexo B e sais 
minerais, como cálcio, fósforo e ferro.MÉ diurética.MM
MELHORAL Justicia pectoralis var. stenophylla (ACANTHACEAE): 
Analgésica,  antiinflamatória,  broncodilatadora,  sedante  nervoso, 
peitoral, expectorante, febrífuga, béquica, cicatrizante, afrodisíaca, 
anti-reumática, catamenial, adstringente, anti-hemorrágica das vias 
urinárias e tranquilizante. Relaxante da musculatura lisa e atividade 
antibacteriana.  Indicada  para  gastralgias,  cortes  e  catarros 
brônquicos,  gota,  enfermidades  do  fígado,  infecções  das  vias 
respiratórias,  dermatites,  feridas,  aftas,  insônia e  afecções 
nervosas.Toxicologia: em altas doses é alucinógeno. 
MELISSA Melissa  officinalis  L.  (LABIATAE):  A  melissa  é 
recomendada  para  problemas  de  coração.  Sua  ação  principal  é 
como um tranqüilizador. Isto acalma espasmos nervosos e cólicas. 
O  chá  quente  é  bom  para  calafrios,  gripes  e  febres.  Sua  ação 
sedativa têm sido utilizada para ajudar no tratamento de problemas 
psiquiátricos,  incluindo  distonia.  A  sua  ação  é  útil  para  tratar 
eczema  e  dores  de  cabeça.  Hoje,  esta  erva  é  ainda  amplamente 
usada  por  suas  propriedades  calmantes,  e  novas  pesquisas 
mostram  que  pode  ajudar  significativamente  no  tratamento  de 
resfriado. Relaxante, antiespasmódico, resfriado, carminativo, anti-
viral e tônico dos nervos. 
MELÃO-DE-SÃO-CAETANO  Momordica  charanthia  L. 
(CUCURBITACEAE): É uma trepadeira muito comum no Brasil, 
e  as  suas  folhas  são  usadas  internamente  contra  diabetes  e 
externamente contra frieiras, eczemas, problemas de pele e câncer 
de pele. 
MENTRASTO Ageratum  conyzoides  L.  (ASTERACEAE):  Ocorre 
em quase todo o mundo, possui alcalóides e pode ser usado contra 

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a artrite ou artrose (alivia a dor). Também é usado em contusões e 
inchaços.Toxicologia: o seu uso interno não é recomendado pois 
possui  um  alcalóide  a  pilirrizodina  que  pode  causar  câncer  no 
fígado. 
MIL FOLHAS Achillea millefolium L. (ASTERACEAE): É usada a 
muito  tempo  como  um  fortalecedor  ou  tônica.  Ajuda  na 
recuperação  de  resfriados  e  influenza  e  é  benéfico  contra  febre. 
Também  é  útil  para  problemas  menstruais  e  desordens 
circulatórias.  Antiespasmódica,  tônica  adstringente,  amarga, 
aumenta o suor, abaixa pressão sangüínea, reduz febre, diurético 
moderado e urinário anti-séptico.  
MILHO Zea  mays (GRAMINEAE):  Emoliente  e  protetor  da 
mucosa  intestinal,  refreador  do  metabolismo.  É  diurético 
edepurativo.  excelente fonte de caroteno, ferro, cálcio, enxofre e 
vitamina  C.  Combate  o  hipertireóidismo,  anemia,  desnutrição, 
reduz  o  colesterol,  hipertensão  arterial,  nefrites, gota, 
etc.Toxicologia:  Os  cabelos  do  milho  são  desaconselhados  para 
quem sofre de hipertrofia da próstata. 
MIRRA Commiphora  molmol  syn.  C.  myrrha:  (BURSERACEAE) 
Mirra  tem  sido  utilizada  em  perfumes,  incenso  e  embalsamento. 
Suas  propriedades  como  adstringente,  anti-microbial e 
antissépticas  têm  sido  utilizadas  para  tratar  acne assim  como 
condições  inflamatórias.  Tem  uso  específico  no  tratamento  de 
infecções  na  boca  tal  como  úlceras,  gengivite,  assim  como 
problemas  de  catarro  associados  com  faringite  e  sinusite. 
Estimulante,  anti-séptico,  anti-inflamatório,  adstringente, 
expectorante, antiespasmódico, carminativo. 
MIRTILO Vaccinium  myrtillus  L.  (ERICACEAE):  Tônicas  e 
adstringentes Melhora a visão das pessoas que lêem muito. Protege 

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os  olhos  dos  diabéticos  e  dos  hipertensos.  Melhora a  circulação 
sangüínea nas artérias, nas veias e nos capilares. Combate (baixa) o 
açúcar do sangue 
MORANGUEIRO  Fragaria  vesca:  depurativa,  alcalinizantes, 
laxante, tonificantes, remineralizantes, emolientes. É indicado nos 
casos de artritismo, gota, prisão de ventre, estomatites, gengivite, 
faringite  e  outras  afecções  da  boca.  É  adstringente,  usado  para 
cicatrizar  feridas  na  pele.  Toxicologia:  Em  algumas  pessoas,  a 
ingestão  de  morangos  produz  urticária  por  reação  alérgica,  uso 
excessivo pode provocar náuseas. 
MUSSAMBÊ Cleome spinosa: as folhas e flores são tônicas e a raiz é 
béquica.  As  folhas  são  estimualntes,  antiblenorrágicas  e 
antileucorréicas. As folhas aplicadas sobre a pele são rubefacientes, 
a planta imteira é excitante do aparelho digestivo e vulnerária. A 
raiz é indicada contra bronquite e o sumo das folhas serve para 
otites supuradas e lavagem de feridas. 
MOSTARDA Brassica  hirta Moench  (mostarda-branca); Brassica 
nigra Kock  (mostarda-negra).  BRASSICACEAE  (Cruciferae).  Na 
medicina popular suas sementes ativam a circulação e eliminam os 
inchaços das pernas (LORENZI e MATOS, 2002). 

NABO Brassica rapa L. (CRUCIFERAE): A raiz tem . tônicas e faz 
bem para os pulmões. Cozida, é boa para curar frieiras e feridas na 
pele.  
NEEM Azadirachta  indica  A.  Juss.  (MELIACEAE):  O  creme 
quando  colocado  sobre  as  lesões  de  herpes,  obtém-se  alívio 
imediato  do  coçar  e  sensação  de  queimadura.  O  tempo  de  cura 

Farmácia Verde 
 
 
 
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pode  levar  de  dois  a  quatro  semanas.  Na  forma  de  cápsulas  ou 
tintura pode ser utilizado em vários tipos de problemas. O pé de 
atleta pode ser curado através da nata colocada na ferida. Contra a 
pressão alta pode ser utilizado em forma de cápsulas. No combate 
a acne na forma de creme antes de ir dormir, antes deve-se lavar o 
rosto com um sabão de neem. Pode ser usado contra queimadura 
de  sol  na  forma  de  loção,  eczema,  verruga,  erupção  cutânea 
causada pelo calor. 
NÊSPERA Eriobotrya  japonica  Lindl.  (ROSACEAE):  A  decocção 
das  folhas  é  usada  contra  estomatite  e  inflamações  na  boca. 
Sementes maceradas em vinho branco são úteis contra gota.  
NÓ-DE-CACHORRO   Heteropterys  aphrodisiaca O. 
Mach.(MALPIGHIACEAE):  Problemas  de  visão  e  disenteria, 
debilidades nervosas, doenças venérias, e como afrodisíaco, 
NOGUEIRA Juglans regia L (JUGLANDACEAE): É adstringente, 
antisséptica, cicatrizante, tonificante, vermífuga e hipoglicemiante. 
É indicada também para combater parasitas intestinais, quando se 
usa as cascas dos frutos verdes. É recomendável aos que sofrem de 
esgotamento, astenia ou transtornos do  sistema nervoso. 

ORA-PRO-NOBIS Peireskia grandiflora: (Cactaceae) é mucilaginosa, 
hidratante,  cicatrizante  e  nutritiva.  Utilizada  no  tratamento  de 
queimaduras, ferimentos e úlceras internas e externas. 
ORÉGANO Origanum  vulgare L.  (LAMIACEAE):  Orégano  é 
usado  para  promover  transpiração  como  um  tratamento  para 
resfriados,  influenza,  e  febres.  É  usado  freqüentemente  um  chá 

Marcelo Rigotti 
 
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para aliviar desconforto menstrual. Também é usado em banhos e 
inalações para limpar os pulmões e passagens bronquiais.  
OLIVEIRA Olea  europaea L.  (OLEACEAE):  Anti-inflamatória, 
eupéptica.  O  óleo  é  eficaz  em  inflamações  do  estômago  e 
intestinos. 

PARIETÁRIA Parietaria officinalis  L.  (URTICACEAE):  Diurética, 
anti-inflamatória,  adstringente  e  emoliente.  Afecções  das  vias 
urinárias  e  para  uso  externo  é  usado  para  curar  feridas, 
queimaduras, fissuras anais e labiais. 
PARIPAROBA Potomorphe  umbellatum:  (PIPERACEAE):  Planta 
comum  em  matas  fechadas  perto  de  córregos,  é  utilizada  para 
combater problemas do fígado e baço. Apresenta bons resultados 
contra  epilepsia  e  outros  problemas  neurológicos.  Deve  ser 
tomado como infusão. Pode ser colocado junto da erva-mate no 
tereré ou chimarrão 
PATA  DE  VACA Bauhinia  forficata L.  (LEGUMINOSAE  – 
CAESALPINOIDEAE): É diurética e expectorante. É empregada 
nos tratamentos da diabetes. A casca é indicada para diabetes e as 
folhas como diurético. 
PEGA-PEGA Desmodium  canum  (Gmel.)  Schinz.  &  Thell. 
(LEGUMINOSAE  –  FABACEAE):  Antiblenorrágica:  diurética, 
estomáquica,  hepática,  laxante,  tônica,  febrífuga  e  béquica.  É 
indicada  contra  afecções  renais,  cistite,  disfunções  gástricas  e 
hepáticas,  uretrite,  dores  estomacais  e  dos  membros,  bronquite, 
feridas e úlceras. 

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PEIXINHO Stachys lanata L. (LAMIACEAE): Béquica, emoliente, 
o seu uso é semelhante a Salvia officinalis. 
PENICILINA Alternanthera  brasiliana:  (L.)  O.  Kunt. 
(AMARANTHACEAE):  As  flores  são  béquicas  é  utilizada  no 
tratamento  de  diversas  doenças,  incluindo  inflamações,  dor  e 
processos  infecciosos  e,  tendo  também  efeito  analgésico  e  anti-
viral. 
PEPINO Cucumis  sativus  L.  (CUCURBITACEAE):  É  diurético, 
sedativo,  anti-reumático  e  sonífero,  usado  contra  erupções 
cutâneas,  cólicas  intestinais  e  em  tratamentos  de  beleza.  Valioso 
para ajudar o tratamento de pressão arterial alta ou baixa. 
PEQUI Caryocar  brasiliense  (CARYOCARACEAE):  A  casca  ,  em 
infusão, é diurética e age contra a febre, xarope peitoral. Usa-se o 
fruto, flores e folhas. Fruta rica em vitamina A e E. 
PERIQUITINHO Alternathera  pungens:  a  planta  é  indicada  para 
problemas gástricos, hepáticos e intestinais, é diurética e emoliente, 
o suco fresco é tônico, a infusão é eupépticas, descongestionantes, 
diuréticas,  antiflogísticas,  hepáticas  e  indicadas  para  distúrbios 
renais, diarréia infantil e problemas de dentição em crianças.  
PERPÉTUA Gomphrena  globosa:  expectotante,  febrífuga,  béquica, 
antiespasmódica,  tranquilizante,  oftálmica,  diurética,  adstringente, 
emenagoga,  tônica,  amarga,  aromática  e  eupéptica.  Usada  para 
ifecções  do  sistema  respiratório,  distúrbios  gastrointestinais  e 
hepáticos, otites e estados nervosos do coração. 

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PÊSSEGO  –  Erupções  da  pele  podem  ser  tratadas  com  a 
cataplasma   das  folhas  novas.  As  folhas,  em  infusão,  ajudam  a 
curar úlceras intestinais.  
PICÃO-BRANCO Galinsoga parviflora: vulnerária e antiescorbútica. 
PICÃO-PRETO Bidens  pilosa;  B.  bipinnatus:  É  conhecida  como 
planta  daninha  e  muito  comum  no  Brasil.  É  utilizado  contra 
hepatite e malária, e possui efeito anti-cancerígeno. É tomado na 
forma de infusão. 
PICÃO  VERMELHO  Bidens gardeni:  é  diurético,  usado  contra 
icterícia, úlceras crônicas, é acre e mucilaginosa.  
PIMENTA-DO-REINO  Piper  nigrum:  Utilizados  em  doses 
pequenas , possui ação excitante sobre os órgãos digestivos, mas o 
seu uso prolongado pode causar problemas do fígado, inflamações 
intestinais, hemorróidas e fissuras anais. É muito utilizada contra 
insetos. 
PIMENTA-MALAGUETA  Capsicum frutescens L. SOLANACEAE 
Estimula a circulação do sangue e atua no cérebro favoravelmente 
nos casos de encefalite, meningites, congestão cerebral e ameaças 
de derrame. Deve-se ressaltar que seus efeitos são mais sensíveis 
nas mulheres do que nos homens (LORENZI e MATOS, 2002). 
PIMENTA-LONGA  Piper  tuberculatum Jacq.  PIPERACEAE: 
Comprovada atividade carcinogênica in vitro, além de ter grande 
importância  científico-tecnológica  como  precursora  de  vários 
compostos  notadamente  fármacos,  bioinseticidas  biodegradáveis, 
fixadores  de  aroma  e,  mais  recentemente,  de  drogas 
antitrombóticas e auxinas endólicas. 

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PIMENTÃO Capsicum anuum: Contra o alcoolismo pode se fazer 
uma decocção com 5 g de pimentão em pó fervidos por 2 min e 
em  descanso  por  4  horas,  tomar  duas  xícaras  ao  dia. Artrite  e 
reumatismo  podem  ser  aliviadas  com  uma  solução  de  álcool  e 
pimentas  que  devem  ficar  em  descanso  por  três  dias,  filtrar  e 
passar o líquido nas regiões doloridas 
PITANGA Eugenia  pitanga,  Stenocalix  pitanga:  Adstringente,  Anti-
reumática,  anti-desintérica,  Calmante,  febrífuga  e  vermífuga.  É 
usada  em  forma  de  chá  (decocção)  para  combater  reumatismos, 
febres  e  diabetes.  Combate  também  bronquite  infantil,  gota, 
hipertensão,  ansiedade.  O  fruto,  em  decocção  ou  infusão,  é 
estimulante , antitérmico, antidiarréico, e anti reumático. A folha é 
usada contra a diarréia, é aromática, balsâmica, garganta inflamada, 
tosse, sistema respiratório, esclerose, febre, possui a pitangina que é 
sucedâneo  da quinina,  controla  gases,  bactérias,  repele  insetos,  o 
fruto é estomacal e calmante. 
PITEIRA Agave  americana  L:  Diurética,  depurativa,  vulnerário  e 
cicatrizante.  Edemas,  retenção  de  líquidos,  icterícia,  hepatite  e 
externamente é usado como  cicatrizante (usa-se em compressas 
sobre lesões e feridas da pele). 
POEJO Mentha  pulegium:  Digestivo,  tônico  estomacal, 
expectorante,  emenagogo,  antiespasmódico,  anti-séptico  e 
carminativo.  Mau  hálito,  combate  as  fermentações  intestinais,  é 
muito utilizado nos resfriados e na tosse convulsa. Toxicologia: O 
uso da essência em doses elevadas pode ser perigoso. 
PULSÁTILA Pulsatila  vulgaris:  antiespasmódicas,  emenagoga, 
antibióticas,  antimitóticas.  Combate  a  insônia,  cólicas  digestivas, 
regula o ciclo menstrual, estimula a atividade ovariana. É indicada, 

Marcelo Rigotti 
 
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também,  para  combater  as  dores  nevrálgicas,  é  expectorante, 
emética e sudorípara. 

QUÁSSIA Quassia  amara  L:  Tônico  estomacal,  febrífugo, 
vermífugo,  digestivo  e  aperitivo.  A  casca  dessa  árvore  é  útil 
principalmente para os que sofrem de problemas digestivos. Muito 
útil  também  em  casos  de  debilidade  digestivas  por  problemas 
nervosos. É um fortificante do estômago, muito eficaz. Combate 
os oxiúros. Toxicologia: Produz vômitos se usada em doses altas. 
É desaconselhável seu uso por mulheres durante a menstruação e 
portadores de úlcera gastroduodenal. 
QUEBRA-PEDRA Phyllanthus  niruri:  Planta  muito  comum  em 
qualquer  parte  do  mundo,  é  tida  como  praga.  Possui  excelente 
efeito  diurético,  auxiliando  a  eliminação  de  cálculos renais  e 
afecções  do  fígado.  Possui  efeito  hipoglicemiante.  Deve  ser 
tomado em infusão duas a três vezes ao dia. 
QUEBRA  PEDRAS  RASTEIRO  VERDE   Euphorbia  thymifolia: 
possui ação diurética e vermífuga. 
QUINA Cinchona  calysaia  ou Cinchona  officinalis:  Febrífugas,  anti-
maláricas,  tonificante,  adstringente  e  cicatrizante.  Suas  . 
terapêuticas  estimulam  as  funções  intestinais,  gástricas  e 
hepáticas.Toxicologia:  Não  exceder  as  doses  indicadas  para  uso 
interno, já que podem causar náuseas e vômitos. 
QUITOCO Pterocaulon  virgatum:  as  raízes  são  carminativas, 
resolutivas  e  digestivas.  Em  banho  atua  como  estimulante,  a 
infusão das raízes é diurética. A planta é anti-reumática e béquica. 

Farmácia Verde 
 
 
 
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Indicada  para  bronquite,  afecções  hepáticas,  metrite,  resfriado  e 
dores no corpo. 

RABANETE Raphanus  sativus:  Rabanete  estimula  o  apetite  e  a 
digestão. É bebido como suco para controlar indigestão gasosa e 
constipação.  Suco  de  rabanete  preto  tem  uma  ação  tônica  e 
laxativa nos intestinos, e indiretamente estimula o fluxo de bílis. 
Rabanete consumindo geralmente resulta em digestão melhorada, 
mas algumas pessoas são sensíveis a seu sabor e ação forte. Pode 
ser  comido  para  aliviar  distensão  abdominal.  Laxante  digestivo, 
moderado.  
ROMàPunica granatum (PUNNICACEAE): A casca do fruto é a 
parte mais utilizada para eliminar parasitas internos, possui efeito 
anti-bacteriano,  anti-diarréico,  anticoncepcional, hemostático  e 
apresenta bons resultados contra amebíase intestinal. A infusão das 
folhas é indicada para inflamações da boca e da garganta. O xarope 
da polpa é diurético. 
ROSA Rosa  spp.:  Água  de  rosas  são  ótimas  para  nutrir  a  pele,  e 
também  contem  vitamina  C.  é  usado  como  um  purificador do 
sangue, e para tratamento de infecções, resfriados, e influenza. As 
pétalas  são  usadas  em  incenso  e  sachê,  e  queimado  promove  o 
sono de uma noite tranqüila. O óleo essencial é usado em banhos e 
rituais para promover a paz, amor, e harmonia.  
RUBIM Leonurus  sibiricus:  É  anti-desentérica,  expectorante, 
cicatrizante, emenagogo, eupéptico, diurético e vermífugo. Usada 
em forma de chá para lavar "feridas brabas", e emplastos socados 
das  folhas  cruas  para  cicatrização.  Auxilia  no  tratamento  de 
distúrbios cardíacos. 

Marcelo Rigotti 
 
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RUIBARBO Rheum palmatum: É estimulante, hepático.Indicações: 
Usado em casos de astenia, afecções hepáticas, biliares, e no para 
regular  as  funções  intestinais.Toxicologia:  Não  pode ser 
administrado a gestantes. 

SABUGUEIRO Sambucus nigra: Sudoríficas, diuréticas, depurativas, 
anti-inflamatórias, tonificante e laxante. Utilizado em resfriados e 
gripes para provocar sudação abundante e uma ação depurativa e 
descongestionante.  É  muito  utilizada  em  casos  de  sarampo, 
rubéola  e  escarlatina.  Combate  também  afecções  da  garganta  e 
conjuntivites.Toxicologia:  Não  comer  grandes  quantidades  de 
bagas  (frutos)  de  sabugueiro,  pois  podem  provocar  náuseas  e 
intolerância digestiva. 
SAIÃO Kalanchoe gastonis-bonieri: Vulnerária, resolutiva, cicatrizante, 
refrigerante e tônico pulmonar. As folhas secas e tostadas são úteis 
para cefaléias, engorgitamento linfático e inchações erisipelosas das 
pernas. O suco da planta é útil para calos, frieiras e queimaduras. 
SALSA Petroselinum crispum: É conhecida como uma erva diurética, 
tônica digestiva e estimulante do fluxo menstrual e também muito 
utilizada  na  salada.  Folhas  de  salsa,  sementes  e  caldo  da  raíz 
combatem infecções das vias urinárias e ajuda a eliminar pedras do 
rim.  Também  estimula  o  apetite  e  o  fluxo  de  sangue  de órgãos 
digestivos,  e  também  reduz  febres.  Salsa  tem  a  habilidade 
incomum de mascarar odores fortes como o alho em particular. 
Raíz de salsa é mais comumente prescrita do que as sementes ou 
folhas  em  medicamentos  herbários.  É  usada  no  tratamento  para 
flatulência,  cistites  e  problemas  reumáticos.  Também é  usada 
como um promotor de menstruação, enquanto é útil em estimular 

Farmácia Verde 
 
 
 
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um  período  atrasado  e  alivio  da  dor  menstrual.  Digestivo, 
diurético.  
SALSAPARRILHA  Smilax  áspera:  Diurética,  sudoríficas, 
depurativa, aperitiva e tonificante. Sua raiz é muito indicada para 
combater o reumatismo e a artrite. É usada tanto para uso interno 
como  para  lavar  eczemas.Toxicologia:  Produz  náuseas em  doses 
elevadas. 
SALVIA Salvia  officinalis:  Suas  folhas  são  usadas  contra  gripes  e 
resfriados  e  é  um  remédio  excelente  para  gargantas  doloridas  e 
digestão  ruim.  Também  é  usado  como  uma  erva  tônica 
suavemente  estimulante.  Tem  um  gosto  ligeiramente  amargo  e 
adstringente.  Adstringente,  anti-séptico,  aromático,  carminativo, 
estrogênico, reduz suor, tônico.  
SÁLVIA  VERMELHA Salvia  miltiorrhiza:  A  raíz  e  o  rizoma 
possuem  efeito  na  microcirculação  causando  aumento  do  fluxo 
capilar,  efeito  cardiovascular,  possui  efeito  sedativo,  bactericida, 
anti-inflamatório,  anti-ulceroso,  anti-coagulante,  efeito 
hipoglicemiante. 
SANTÔNICO Artemisia  maritima  L:  Vermífugo,  combate  os 
Ascaris  lumbricoides  (lombriga).Toxicologia:  Seu  uso  excessivo 
provoca excitação nervosa. 
SAPOTI – O chá da casca é adstringente e antitérmico.  
SEGURELHA Satureja  montana  L.:  Estimulante,  carminativa, 
antiespasmódica,  vermífuga,  diuréticas  e  peitorais.  É  afrodisíaca 
(infusão  e  essência),  depurativa,  balsâmica  e  expectorante. 
Combate  as  ventosidades  do  estômago  e  intestinos.  É 
recomendada aos que sofrem de gastrite e indicada para casos de 

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fadiga crônica, bronquite aguda, debilidade, hipotensão e astenia. É 
utilizada em culinária na forma de condimento. 
SENE Cassia  angustifolia;  C.  acutifólia:  Possui  efeito  fortemente 
laxativo, é a principal planta utilizada para este fim. 
SENSITIVA Mimosa  pudica:  a  casca  é  vermífuga  e  as  raízes  são 
purgativas,  eméticas  e  antidiftéricas.  As  folhas  são  utilizadas 
externamente como antitumorais e antileucorréicas. Internamente 
são  amargo-tônicas,  purgativas,  antiblenorrágicas,  colagogas, 
emolientes, resolutivas, depurativas anti-reumáticas, odontálgicas e 
desobstruente  do  fígado,  externamente  é  usada  em  banhos  para 
curar  tumores  e  na  forma  de  cataplasma  para  escrófulas.  Em 
gargarejos,  serve  para  o  tratamento  de  inflamações da  boca  e 
garganta. Indicada para afecções hepáticas, reumáticas e articulares, 
prisão  de  ventre,  afecções  reumáticas  articulares,  granulações  da 
faringe,  úlceras  cancerosas,  moléstias  do  útero,  angina  e  para 
desinchar as pernas. Toxicologia: a casca em altas doses é tóxica. 
SERPILHO Thymus  serpyllum:  antiespasmódica,  cicatrizante, 
vulnerária,  vermífuga,  estimulante,  parasiticida,  antibiótica, 
digestiva,  antisséptica,  carminativa,  diurética,  expectorante, 
hemostática e tônica. É indicada para o tratamento dos distúrbios 
do  sistema  nervoso  simpático,  coqueluche,  dores  reumáticas, 
constipação  de  crianças  de  colo,  bronquite,  diarréia,  feridas 
supuradas,  astenia,  sarna,  artrite,  asma,  queda  de  cabelo, 
convalescença,  epistaxe,  distúrbios  gástricos,  fadiga,  meteorismo, 
obstipação e tosse. 
SERRALHA Sochus  oleraceus:  anti-inflamatório  e  diurético. 
Combate  dores  de  origem  reumática,  anemia  carencial,  afecções 
hepáticas, astenia e também tem ação cicatrizante. 

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SETE-SANGRIAS Cuphea  balsamina:  Depurativa,  digestiva, 
diurética.  Combate  a  arteriosclerose,  hipertensão  arterial  e 
palpitações.  Limpa  o  estômago  e  intestinos.  Combate  também 
doenças venéreas e afecções da pele. 

TABOA Typha  dominguensis:  adstringente,  diurética,  antidiarréica, 
antidisentérica,  antiinflmatória,  antianêmica,  emoliente  e  tônica. 
Indicada  para  o  tratamento  de  aftas  e  inflamações  dérmicas 
(externo),  dismenorréia,  dores  abdominais  durante  o puerpério, 
dores  estomacais,  contusões  eluxações,  hemoptises,  sangramento 
nasal,  hematúria,  hemorragia  uterina  funcional, afecções  das  vias 
urinárias e debilidades em geral. 
TAIOBA Colocasia antiquorum: Depurativa, emoliente e cicatrizante. 
Promove  cicatrização  de  úlceras.  Sua  raiz  é,  conforme  alguns 
autores e pesquisadores, serve para atenuar casos de lepra. 
TAIUIÁ Cayaponia tayuia Silmatra brasiliensis: raiz fresca é drástica, 
quando  seca  é  anti-reumática,  anti-sifilítica,  depurativa, 
antinevralgica,  calmante  das  dores,  desintoxicante,  desobstruente 
do  fígado  e  do  baço,  emenagoga,  emética,  anti-hidrópica  e 
purgativa.  Utilizada  em  dermatoses,  ciática,  erisipelas,  ulceras, 
feridas,  linfagites  crônicas,  furúnculos,  eczemas,  dartros,  pregas, 
manchas do rosto, dispepsias, atonia gastrointestinal, dilatação do 
estômago  e  paralisia.  É  usada  contra  dor  de  dente,  como 
depurativa do sangue, antissifilítica, purgativa, possui a caiaponina e 
saponina. Toxicologia: em altas doses é tóxica. 
TAMARINDO Tamarindus indica: Laxante , colerético e colagogo 
suave.  Refrescante  e  tonificante.  Anti-helmíntico  e vermífugo. 
Indicado  nas  funções  biliares  e  hepáticas.  O  chá  da polpa  é 

Marcelo Rigotti 
 
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calmante e age contra a febre. Em decocção, a polpa é boa para 
prisão de ventre.  
TANACETO Tanacetum  vulgare  L:  Vermífuga  e  emenagoga. 
Indicado no combate a lombrigas e oxiúros. Provoca e regulariza a 
menstruação. 
TANCHAGEM Plantago  lanceolata;  P.  major(Foto):  É  usada  como 
anti-inflamatório,  e  para  neutralizar  toxinas.  Como um  chá 
moderado é usado para tratar problemas pulmonares em crianças, 
e como um chá mais forte é usado para tratar úlceras de estômago. 
Também é usado para diarréia, infecções de bexiga, e para tratar 
feridas.  
TÍLIA Tilia  europaea  L:  Sedativa,  diurética,  sudoríficas,  anti-
inflamatórias,  antiespasmódica  e  vasodilatadora.  Usada  em  casos 
de nervosismo e ansiedade, pois é excelente sedativo e calmante 
para os nervos. É antiespasmódica e diaforética por excelência. É 
indicada nos catarros brônquicos, bronquites, asma, gripe e tosse 
rebelde das crianças. A flor e a casca tem o efeito vasodilatador e 
suavemente hipotensor. 
TIRIRICA Cyperus  rotundus:  Regula  o  fígado  e  o  baço,  regula  as 
irregularidades menstruais e dismenorréia, provoca relaxamento da 
musculatura  uterina,  possui  efeito  analgésico,  inibe  convulsões, 
possui  efeito  anti-microbiano,  efeito  anti-hipertensivo  inibe  a 
reprodução do Plasmodium falciparum causador da malária. 
TOMATE Solanum  lycopersicum:  Folhas  em  decocção  pode  ser 
tomado contra problemas de bexiga e rins. Para o fígado pode ser 
feita  uma  infusão  com  as  folhas.  Ungüento  dos  frutos  do 
tomateiro  contra  hemorróidas  e  o  suco  pode  ser  usado para  o 

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intestino.  Por    possuir  os  flavonóides  combate  o  câncer  de 
próstata e de mama. 
TOMILHO Timo  vulgaris:  Sua  aplicação  principal  está  no 
tratamento de tosses e problemas de congestão. Muitas fórmulas 
atuais para lavagens de boca e esfregas de vapor contêm timol, um 
dos componentes achados no tomilho. Também melhora digestão, 
destrói parasitas intestinais e é um excelente anti-séptico e tônico. 
Anti-séptico, tônico, alivia espasmo do músculo, expectorante.  
TRAPOERABA  ERETA  Commelina  benghalensis:  a  planta  é 
diurética e emoliente. 
TRAPOERABA  RASTEIRA Commelina cf  nudiflora:  a  planta  é 
diurética,  desobstruente,  anti-blenorrágica,  anti-reumática.  É 
indicada para hidropisia, angina, hemorróidas, afecções herpéticas, 
verruga, tinha, uretrite, retenção espasmódica da urina. É utilizada 
como  forrageira  (pastada),  bom  para  leite  (15%)  de PB.  Na 
medicina  caseira  é  utilizada  como  colírio,  é  diurética,  serve  para 
reumatismo, angina, hemorróidas, herpes, verruga e hemorragia. 
TREVO  PEQUENO  Oxalis  corniculata:  anti-térmico,  é  usado 
contra  hepatites,  vesícula  biliar,  disenteria,  timpanismo,  prolapso 
do reto; a raiz é anti-escorbútica e o suco é usado contra verrugas. 
TREVÃO Oxalis  latifólia:  é  usado  no  tratamento  de  clisteres  e 
febres perniciosas. 

URTIGA Urtica dioica: Folhas de urtiga contêm ferro e vitamina C, 
podem ser usadas para tratar anemia e pouca circulação. Chá ou 
cataplasma feito de folhas de urtiga é usado para tratar eczema e 

Marcelo Rigotti 
 
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problemas  de  pele.  Suas  .  adstringentes  são  usadas  para  evitar 
sangramento. Hoje, a urtiga é usada para febre, artrites, anemia, e, 
surpreendentemente,  até  mesmo  para  erupção  cutânea  causada 
pela  urtiga.  Diurético,  tônico,  adstringente,  previne  hemorragia, 
anti-alergenico, reduz amplificação de próstata (raiz).  
URUCUM Bixa  orellana:  fonte  de  beta-caroteno,  previne  o 
aparecimento  de  lesões  cutâneas  causadas  pelo  Sol,  também  é 
utilizada para doenças do coração. 
UVA Vitis sp:  folhas  e  gavinhas,  em  infusão,  auxiliam  nas 
infecções externas e dos olhos.  
UVA  URSINA Arctostaphylos  uva-ursi:  adstringente,  diurética, 
antisséptica e anti-inflamatória.  Afecções das vias urinárias: cistite, 
uretrite, prostatite, cálculos renais.Toxicologia: Seu uso não deve 
prolongar-se por mais de 10 dias, 15 no máximo. 

VALERIANA Valeriana  officinalis:  é  uma  planta  relaxante,  e  é 
muito  efetivo  para  insônia.  É  freqüentemente  usado  como  um 
tranqüilizante, mas não deixa nenhum efeito lento no usuário. É 
usado  para  tensão  nervosa,  alivio  da  dor,  e  para  espasmos 
musculares.  Não  deve  ser  tomado  por  um  período  longo  de 
tempo, pode causar depressão mental em algumas pessoas depois 
de uso fixo a longo prazo.  
VASSOURINHA-DE-BOTÃO  Borreria  verticillata:  é  emética, 
antidisentérica  e  anti-hemorroidal.  Utilizada  no  tratamento  de 
dermatoses, erisipela e varizes.  

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VELAME  DO  CAMPO  Croton campestris:  Um  dos  melhores 
depurativos  do  sangue,  combate  doenças  nos  ossos  e  o 
reumatismo. 
VERBASCO Buddleya  brasiliensis:  emoliente,  sudorífica,  anti-
reumática,  anti-hemorroidária,  hemostática,  antiartrítica, 
antiofídica,  depurativa,  adstringente,  diurética,  expectorante 
peitoral,  sedativa,  béquica,  antigripal,  anódina,  antiálgica, 
antiasmática e calmante. Útil no tratamento de bronquite, doenças 
pulmonares,  hemoptises,  catarro  e  contusões.Toxicologia:  o  uso 
em excesso é tóxica. 
VERBENA Verbena  officinalis:  é  usada  para  tratar  o  fígado  e 
doenças  relacionadas  ao  fígado,  como  também  menstruações 
dolorosas ou irregulares. Também ajuda no aumento do fluxo do 
leite de uma mãe. Verbena é usada em incensos e banhos.  
VETIVER Vetivera zizanioides: estimulante, antisséptica, diaforética, 
febrífuga,  tônica,  calmante  das  enxaquecas,  das  nevralgias, 
carminativa e anti-histérica. Indicada para enxaqueca. 
VIOLETA Viola  odorata:  é  efetiva  curando  úlceras  internas.  É 
interiormente  e  externamente  usado  para  abscessos,  tumores,  e 
glândulas inchadas. É útil tratando tumores malignos ou benignos.  
VOADEIRA Conyza bonariensis: é diurética, contra vermes, diarréia 
e hemorróidas. 

XIMBUVA  Enterobium  contortisiliquum:  do  fruto  se  faz  sabão,  é 
abortivo possui saponina, tanino e a casca é usada contra infecções 
renais. 

Marcelo Rigotti 
 
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ZEDOÁRIA Curcuma  zedoaria:  estimulante  aromático,  regulador 
das  funções  hepáticas,  digestiva  e  renal,  antiasmática,  febrífuga, 
vermífuga, anti-reumática, antidispeptica, estomáquica, emenagoga, 
restauradora  e  antiflatulência.  Indicada  para  prevenção  de  úlcera 
gástrica,  útil  no  tratmento  de  distúrbios  hepáticos,  hepatite, 
resfriados,  afecções  urinárias,  cólicas,  vômitos,  tosse,  distúrbios 
menstruais  e  gastrinntestinais,  problemas  pulmonares e 
dermatoses.  Toxicologia:  mulheres  nos  três  primeiros  meses  de 
gravidez não devem ingerir. 
 
 
 
   

Farmácia Verde 
 
 
 
213 
 
  
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Figura 1. Melissa (Melissa officinalis). 

Marcelo Rigotti 
 
214 
 
 
 
 
Figura 2. Arruda (Ruta graveolens). 
 
Figura 3. Arruda (Ruta graveolens). 

Farmácia Verde 
 
 
 
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Figura 4. Pariparoba (Piper umbellatum). 

Marcelo Rigotti 
 
216 
 
 
 
 
Figura 5. Gengibre (Zingiber officinale). 

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Figura 6. Funcho (Foeniculum vulgare). 
 
Figura 7. Funcho (Foeniculum vulgare). 

Marcelo Rigotti 
 
218 
 
 
 
 
Figura 8. Funcho (Foeniculum vulgare). 
 
Figura 9. Manjericão (Ocimum basilicum). 
 

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219 
 
  
 
 
Figura 10. Jambolão (Syzigium jambolanum). 
 
Figura 11. Insulina (Cissus cyssioides). 

Marcelo Rigotti 
 
220 
 
 
 
 
Figura 12. Caferana (Vernonia condensata). 
 
 
Figura 13. Urucum (Bixa orellana). 
 

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aPçPbNSsNas imgesN
no SoNN
 
 
Figura 1. Plantas desidratadas embaladas. 
 

Marcelo Rigotti 
 
222 
 
 
 
 
Figura 2. Extratos alcoolicos. 
 
 
Figura 3. Plantas desidratadas armazenadas. 
 

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223 
 
  
 
Figura 4. Visão geral da Farmácia Verde. 
 
 
 
   

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Marcelo Rigotti 
 
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 Marcelo Rigotti, MEI  
Engenheiro Agrônomo e Fitoterapeuta (filiado ao Sinte) 
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