Farmacologia dos opiaceos

3,206 views 34 slides Jun 21, 2021
Slide 1
Slide 1 of 34
Slide 1
1
Slide 2
2
Slide 3
3
Slide 4
4
Slide 5
5
Slide 6
6
Slide 7
7
Slide 8
8
Slide 9
9
Slide 10
10
Slide 11
11
Slide 12
12
Slide 13
13
Slide 14
14
Slide 15
15
Slide 16
16
Slide 17
17
Slide 18
18
Slide 19
19
Slide 20
20
Slide 21
21
Slide 22
22
Slide 23
23
Slide 24
24
Slide 25
25
Slide 26
26
Slide 27
27
Slide 28
28
Slide 29
29
Slide 30
30
Slide 31
31
Slide 32
32
Slide 33
33
Slide 34
34

About This Presentation

Farmacologia dos opiaceos


Slide Content

2021/1-INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA DOR (ELETIVA III)
Opióides.Farmacologia,tolerância,
dependência física, vício, pseudo vício
e racional
Carlos Darcy Alves Bersot
Título Superior em Anestesiologia-SBA
Responsável pelo Centro de Ensino e Treinamento HFLagoa
Médico Anestesiologista do Hospital Federal da Lagoa-SUS
Professor Ciências da Dor UNFAA

●Há boas evidências que a rotação de opióides mais
substituição é útil em reduzindo ou limitando os efeitos
colaterais e melhorando analgesia.
●O efeito analgésico dos opioides foi reconhecido no início da
história da medicina. No entanto, seu potencial de abuso e efeitos
adversos resultaram em generalizada "opiofobia", um fenômeno de
costume subutilização de opioides. As principais barreiras para o
uso apropriado de opióides é conhecimento insuficiente, atitudes
inadequadas e economia
●Os efeitos analgésicos dos opioides foram utilizados desde o início
como 4000 aC. No entanto, seus efeitos sedativos e potencial de
abuso também se tornou evidente rapidamente. Desde então, a
humanidade tem tentou encontrar um equilíbrio entre o uso lícito e
ilícito, terapêutico versus efeitos adversos, necessidades médicas e
questões legais. Apesar de todas as interferências legais,
administrativas e sociais, nenhuma outra droga na história da
medicina permaneceu em uso por tanto tempo como opióides. Isso
por si só indica sua relevância no relevo de dor, com efeitos
colaterais e potencial de abuso sendo aceitos como uma maldição
inevitável

Os ef

Extrato de ópio
Preparação da tintura
de ópio
Tintura de ópio
MORFINA
CODEÍNA
Papaver somniferum - papoula
Tintura de
ÓPIO
Sertuner
(1803)
MORFINA
MORFINA

Terminologia
Refere-se a todos os compostos
relacionados com o ópio
Opióide
Deriva de opos (grego) = Suco (da papoula)
Opium
fármacos derivados do ópio
(semi-sintéticos e sintéticos)
Opiáceos

Papaver sommiferum
Contém mais de 20
alcalóides
-Morfina (10%)
-Codeína ( < 0.5%)
Tebaína (convulsão)
Papaverina (relaxante do
músculo liso)

DERIVADOS
SINTÉTICOS
AGONISTAS
• MEPERIDINA
• METADONA
• ETORFINA
• LEVOFARNOL
• FENTANIL
ANTAGONISTAS
• NALOXONA
• NALTREXONA
• NALTRINDOLE
MISTOS ( AGONISTAS
PARICAIS )
• BUTORFANOL
• NALORFINA
• PENTAZOCINA
• BUPRENORFINA
• NALBUFINA

O QUE SE ESPERA DE UM DERIVADO SINTÉTICO (
VANTAGENS ) ?
 FARMACOCINÉTICA
1.TEMPO DE AÇÃO MAIS PROLONGADA
2. MELHOR ABSORÇÃO POR VIA ORAL
 FARMACODINÂMICA
1. MENOS EFEITOS COLATERAIS
2. MENOR TOXICIDADE
3. MENOR RISCO DE TOLERÂNCIA E DEPENDÊNCIA

HEROÍNA :
UMA DAS 1ª TENTATIVAS DE SE OBTER ALGO MELHOR.
VICIA MAIS RÁPIDO. SÍNDROME DE ABSTINÊNCIA PIOR
QUE A MORFINA.
MEPERIDINA :
MUITO USADA EM PRONTO SOCORRO .
EFEITO ATROPÍNICO( CÓLICA RENAL : EFEITO
ANALGÉSICO + EFEITO ANTI-ESPASMÓDICO )
FENTANIL :
USADO EM CIRURGIA. ↑↑POTENTE .
T 1/2 MUITO CURTO. ANALGESIA RÁPIDA ( 20 / 40 MIN )

O
HO
HO
N-CH
3

3
6
17
Morfina
FármacosPosição 3Posição 6Posição 17
Morfina-OH -OH -CH
3

Heroína-OCOCH
3
-OCOCH
3
-CH
3

Codeína-OCH
3
-OH -CH
3

Naloxona-OH =O -CH
2
CH=CH
2

Conjugação
Efeito 1a passagem
Fenantreno
ESTRUTURA QUÍMICA DA MORFINA E SEUS
DERIVADOS

Classificação dos Analgésicos Opióides

Fármacos
utilizados
no alívio da dor:
∙ AINES
∙ Anestésicos Locais (ALs)
∙ Anestésicos Gerais
∙OPIÓIDES
∙ Fármacos não opiódes
de ação central (Clonidina,
Amitriptilina)
PAG
N. rafe
SAC
Morfina
Morfina
ALs
AINES
Anestesia Tálamo
Acupuntura
Percepçã
oSofrimento

Analgésicos – Receptores opióides

Mecanismo de Ação
Córtex
PAG
NMR
Corno Dorsal
HipotálamoTálamo
NRPG
Periferia
LC
(+)
(+)
( + )
( + )
(+)
(+)
NA5-HTEnk
( - )
Opióides
Opióides
Opióides
PAG = Substância cinzenta periaquedutal
NMR = Núcleo magno da rafe
NRPG = Núcleo reticular
paragigantocelular

Seletividade dos analgésicos opióides para com
os diversos tipos de receptores
Fármacos μ κ δ
Agonistas puros:
Morfina, Heroína
Metadona
Meperidina (petidina)
Fentanil; Sulfentanil
Codeína e d-propoxifeno

+++
+++
++
+++
++

++
-
+
-
++

+
-
_
+
+
Agonistas parciais /
mistos:
Pentazocina
Nalorfina
Buprenorfina

ANT +
ANT ++
AP +++

++
AP ++
ANT ++

+
-
-
Antagonistas:
Naloxona; Naltrexona

ANT +++

ANT +++

ANT +

Analgesia
Supra espinhal μ, κ, δ analgesia
Espinhal μ, κ, δ analgesia

Função respiratória μ depressão

Trato gastrintestinal μ, κ trânsito

Psicotomimese κ aumento

Alimentação μ, κ, δ aumento
Subtipo Ações
Receptores opióides

Sedação μ, κ aumento

Diurese κ aumento

Regulação
Hormonal
Prolactina μ secreção
H. Crescimento μ e/ou κ secreção
Liber. de neur.
Acetilcolina μ inibição
Dopamina μ, δ inibição

Dependência
medicamentosa μ, δ
Subtipo Ações

– CENTRO

RESPIRATÓRIO
↓ SENSIBILIDADE
QUIMIORECEPTORES
P
CO2


VENTILAÇ
ÃO
Brônquios
•BRONCOCONSTRIÇÃO
• ↑ PERMEABILIDADE
VASCULAR

HISTAMI
NA
P
APARELHO RESPIRATÓRIO
Broncodilatador
• ASMA
• DPOC
• BRONQUITE

•VASODILATAÇÃO VENOSA ↓ RV ↓ PRÉ-CARGA
• VASODILATAÇÃO ARTERIAL ↓ RVP ↓ PÓS-CARGA
• BRADICARDIA
• VASODILATAÇÃO CRANIANA ↑ PRESSÃO
INTRACRANIANA
HISTAMINA
BRADICARDIA
HIPOTENSO
1ª ESCOLHA
IAM
MORFINA
SOLUÇÃO
ANALGÉSICA
MEPERIDINA
APARELHO CARDIOVASCULAR

• BEXIGA RELAXAMENTO ↑ CAPACIDADE ↓ MICÇÃO
• URETER ↑ ESPASMO URETERAL CÓLICA RENAL
• ÚTERO RELAXAMENTO UTERINO
APARELHO GENITO-URINÁRIO
• ESTÔMAGO ( μ ) ↓ ACh ⇒ ↓ HCl
↓ MOTILIDADE; RETARDA ESVAZIAMENTO GÁSTRICO
• INTESTINO ( μ - δ )↓ ACh ⇒ ↓ PERISTALSE ( CONSTIPAÇÃO -
EFEITO anti-diarreico ) ↓ SECREÇÕES
• VIAS BILIARES CONTRAÇÃO DO ESFÍNCTER DE ODDI
↑ PRESSÃO BILIAR ( CÓLICA BILIAR )
APARELHO DIGESTIVO
• MORFINA ↑ HISTAMINA : CALOR; HIPEREMIA;
VASODILATAÇÃO
PELE

Vias de Administração
PARENTERAL
IV, IM, SC
ORAL
(Morfina
Codeína
Propoxifeno)
Intranasal:
(butorfanol)
Patch transdérnico:
(Fentanil)
Epidural/Sub
aracnóide:
Morfina
Meperidina
Fentanil
Retal (supositórios)
(morfina e hidromorfina)
Trasmucosa oral:
(citrato de fentanil)

Farmacocinética
Vaso sanguíneo
Efeito de
1a passagem
20 %
Conjugação
Ác. glucurônico
Morfina: 30 mg
Morfina: 10 mg
Eliminação:
Renal e Biliar
Barreira Placentária
Depressão respiratória
SNC
Lipossolúveis:
heroína e fentanil

DERIVADOS SINTÉTICOS
1. ) PIPERIDÍNICOS : MEPERIDINA
•MENOR POTÊNCIA
•EFEITO ATROPÍNICO
• MENOR EFEITO ESPASMÓDICO
• MENOR LIBERAÇÃO DE HISTAMINA
• EM ALTAS DOSES PODE DAR EFEITO EXCITANTE NO SNC
( METABÓLITO NORMEPERIDINA )
2. ) DIFENOXILATO / LOPERAMIDA
•AÇÃO SELETIVA TGI
• CONSTIPAÇÃO
• MENOR PENETRAÇÃO NO SNC
• MENOR TOLERÂNCIA

3. ) FENTANIL E CONGÊNERES
DOSE DURAÇÃO
FENTANIL..................................0,1 mg...................30 MIN
ALFENTANIL.............................0,2 mg....................20MIN
SUFENTANIL.............................0,01mg...................15 MIN
RAMIFENTANIL...........................AÇÃO ULTRACURTA

FENTANIL
• < DOSES ( 2 mg / Kg ) / INTERMEDIÁRIAS ( 20 mg / Kg )
• > DOSES ( ACIMA DE 50 mg / Kg
• COMPLEMENTAÇÃO DE ANESTESIA BALANCEADA
• ANESTESIA ANALGÉSICA PURA OU COMBINADA

USOS TERAPÊUTICOS :
1. DOR
2. PRÉ-OPERATÓRIO
3. PER-OPERATÓRIO
• COADJUVANTE
• ANESTESIA ANALGÉSICA PURA
• ANESTESEIA ESPINHAL
4. PÓS-OPERATÓRIO
5. TOSSE
6. EDEMA AGUDO DE PULMÃO
7. IAM
8. DIARRÉIA

Analgesia: Comentários
Efeitos dos analgésicos opióides no SNC
A dor contínua e difusa é aliviada com mais eficácia que
a dor intermitente e aguda, mas com doses suficientes é
possível aliviar até mesmo o dor grave.

Embora a dor nociceptiva em geral responda aos
analgésicos opióides, a dor neuropática não costuma
responder bem a esses fármacos e pode exigir doses
maiores desses analgésicos.

Os analgésicos opióides não alteram apenas a sensação
dolorosa como também a resposta afetiva

TOLERÂNCIA
NENHUMA
TOLERÂNCIA
• MIOSE
• CONSTIPAÇÃO
• CONVULSÃO
BAIXO GRAU
• BRADICARDIA
ALTO GRAU
• ANALGESIA
• EUFORIA
•SEDAÇÃO
• NÁUSEAS / VÔMITOS
• DEPRESSÃO RESPIRATÓRIA

INTOXICAÇÃO AGUDA
• ALTERAÇÃO DOS NÍVEIS DE CONSCIÊNCIA
• DEPRESSÃO RESPIRATÓRIA
• CIANOSE
• HIPOTENSÃO
• PUPILAS PUNCTIFORMES
• HIPOTERMIA
• CONVULSÃO
• REAÇÕES CUTÂNES ( ALÉRGICAS )
• OLIGÚRIA
TRATAMENTO
1. OXIGENAÇÃO E VENTILAÇÃO
2. MANTER A CIRCULAÇÃO
3. NALOXONA ( 0,4 mg IV - ATÉ 10 mg )
T1/2 MORFINA → 4 / 6 H
T1/2 NALOXONA → 1/ 4 H
CAUSAS : OVERDOSE EM VICIADOS
SUICÍDIO
PRECAUÇÕES :
1. NÍVEL DE CONSCIÊNCIA
PRÉVIO
2. PRESENÇA OU AUSÊNCIA DE
DOR E/OUEXCITAÇÃO DO SNC
3. INTEGRIDADE DA BHE
4. FUNÇÃO RENAL E HEPÁTICA
5. ALERGIA
6. VOLEMIA E PRESSÃO
ARTERIAL
7. PATOLOGIAS RESPIRATÓRIAS
8. IDADE

SÍNDROME DE ABSTINÊNCIA
( SINAIS E SINTOMAS )
1. SINTOMAS:
• INQUIETAÇÃO E IRRITABILIDADE
• ↑ DA SENSIBILIDADE A DOR
• NÁUSEAS , CÓLICAS ABDOMINAIS
• COMPORTAMENTO DISFÓRICO
• INÔNIA , ANSIEDADE
2. SINAIS :
• MIDRÍASE
• SUDORESE
• PILOEREÇÃO
• TAQUICARDIA
• VÔMITOS , DIARRÉIA
• ELEVAÇÃO DA PA
• FEBRE
• BOCEJOS
TRATAMENTO CRÔNICO
• SUBSTITUIÇÃO POR METADONA
• ESTIMULAÇÃO ELÉTRICA
TRANSCUTÂNEA E ACUPUNTURA
TRATAMENTO AGUDO
MORFINA OU
QUALQUER
OPIÓIDE
Tags