Gráfico esquemático das quatro etapas do crescimento populacional e transição demográfica*
No primeiro estágio, observa-se a característica de crescimento das sociedades tradicionais,
em que a natalidade e a mortalidade são elevadas, o que contribui para um tímido, quase
nulo, crescimento demográfico. Essa característica é predominante em países
essencialmente rurais, existindo atualmente apenas em algumas nações subdesenvolvidas.
O segundo estágio assinala o desenvolvimento industrial, econômico e social das
populações. É o estágio característico da modernidade, quando há o rápido decrescimento
das taxas de mortalidade, enquanto as taxas de natalidade demoram a cair. Graças a isso,
nesse período, o crescimento populacional é acelerado. Esse segundo estágio corresponde
à primeira fase da transição demográfica destacada no gráfico acima.
Já o terceiro estágio demarca o desenvolvimento urbano, a difusão de métodos
contraceptivos e a queda das taxas de natalidade, que se relacionam, sobretudo, à inclusão
da mulher no mercado de trabalho. Com isso, a fecundidade diminui e o crescimento
demográfico mantém-se em um nível moderado. Podemos dizer que o Brasil se encontra
nesse período de sua evolução populacional, assinalada pela segunda fase da transição
demográfica do gráfico.
Por fim, no quarto estágio, observa-se um regime demográfico considerado moderno, com
baixas taxas de natalidade e mortalidade, com um crescimento demográfico próximo a zero.
É o atual período da maioria dos países desenvolvidos da atualidade.
A geração do Baby-boom: um exemplo de transição demográfica
Após o término da Segunda Guerra Mundial (1939-1945), as Forças Aliadas venceram os
alemães, os italianos e os japoneses. Os Estados Unidos, como vencedores, conheceram
uma elevada evolução político-financeira e conseguiram elevar as condições de vida de sua
população.
Com um período de guerra terminado, a população começou a produzir uma grande
quantidade de filhos, sobretudo entre os anos de 1946 e 1964, fenômeno denominado de