Fases do desenvolvimento de acordo com a Teoria de Freud

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About This Presentation

Exemplificação de cada uma das fases do desenvolvimento do ego de acordo com Freud.


Slide Content

Fases do desenvolvimento -
Sigmund Freud
Carlos Hermom, Girleide Oliveira, Haryany
Lima, Isabela Dantas e Lucas Vinícius

Roteiro
1.Fase Oral
2.Fase Anal
3.Fase Fálica
4.Periodo Latente
5.Fase Genital
6.Formação de Sintomas

Fase Oral - Prólogo [2]
●Trauma do nascimento;

●Angústia = “dificuldade de respirar”;

●Luta pela sobrevivência - luta entre os instintos de vida e morte;

●É preciso reagir, inspirar, introjetar o mundo externo - ou se recebe o externo ou se
deixa de viver;

Fase Oral - Introdução
●A boca é a estrutura sensorial mais desenvolvida após o nascimento;

●A libido está organizada em torno da zona oral;

●O Seio é primeira e mais importante descoberta afetiva:

Fase Oral - A modalidade
incorporativa
●A incorporação é um caso particular do mecanismo de introjeção.

●Simbolização não evoluída gera a necessidade de que incorporação seja de um elemento
concreto.

●A criança incorpora o leite e o seio e sente ter a mãe dentro de sí.

●Tudo o que a criança pega é levado à boca: é comendo que ela conhece o mundo e que as
identificações vão sendo feitas.

●A incorporação é a etapa concreta da introjeção e a organização primitiva da identificação.

Fase Oral - As etapas orais
●Reflexos iniciais da criança: alimentares, posturais e defensivos. São a base para formação do
indivíduo.

●Criança sente um grande prazer no ato de mamar:
○Mamar é algo além da necessidade física da alimentação;
○Mesmo depois de satisfeita, ela continua a sugar a chupeta;
○Quando dorme, faz movimentos de sucção, aparentando grande prazer;

●O desenvolvimento das relações objetais deriva desse vínculo inicial de prazer ao mamar e é
progressivamente construído com o amor da criança ao seio, posteriormente ao
reconhecimento da mãe, pai, outras pessoas, objetos, mundo e por fim a futura constituição da
afetividade genital adulta.

Fase Oral - As etapas orais
●Primeira etapa - oral de sucção (precede à dentição): visa a apreensão em si (introjeção) do mundo (seio, mãe,
etc).
○Criança ainda vive seu mundo interno de fantasias como realidae (narcisismo);
○Realidade externa é apreendida de forma parcial e fragmentada;
○Fixação nesta etapa caracterizará um quadro clínico denominado esquizofrenia;

●Segunda etapa - oral sádico-canibal (surge com a eclosão dos dentes): dentes surgem como a primeira
concretização de sua capacidade destrutiva.
○Manifestação da agressividade derivará a futura combatividade social;
○Criança posta pela primeira vez em uma posição ambivalente: amar (iincorporação oral), fantasias
destrutivas (mastigar e comer);
○Amor é estabelecido como sentimento básico para um desenvolvimento afetivo for normal;
○Agressividade (ódio) será predominante para um desenvolvimento dominado por angústias. Um quandro
de melancolia (psicose maníaco-depressiva) pode ser estabelecido como ponto de fixação no
sentimento de que tudo aquilo que é amado e incorporado é inevitavelmente destruído.

Fase Anal [3]
●Idade: 2 a 4 anos;
●Auto-descoberta;
●Nova fonte de prazer;
●Etapas anais
●Domínio dos processos expulsivos(Controle dos esfíncteres anais e bexiga);
●Etapa retentiva, a qual propiciará a base para os mecanismos ligados ao
controle;
●Consequencia de uma fase anal mal sucedida
●Arma destrutiva
●Neurose obsessiva .
●Caso os produtos sejam projetados numa estrutura paranóica, esses serão
controlados e retidos na estrutura obsessiva.

Fase Fálica
Fantasia.

A procura do sexo oposto é uma estrutura comportamental instintivas nos
animais,enquanto grupo geral.
Ex:...

Erotização - satisfação - Prazer.

Podemos dizer que é aprendendo a amar em casa que a criança se tornará o
adulto capaz de amar fora.

Período Latente [1]

Período Latente
●Latência significa o estado daquilo que é latente, que, por sua vez, significa algo que não se vê,
que está oculto, ou ainda, que está subentendido, dissimulado.

●O período de latência está localizado entre as fases fálica e genital. Cronologicamente, esse
período localiza-se aproximadamente entre os seis e dez anos de idade

●Na fase de latência não se identifica uma zona específica de erotização, ou seja, a energia
libidinal está investida em um outro objeto, que não o próprio corpo. Esta fase é
simultaneamente ao período de escolarização da criança, onde sua energia está investida nas
atividades escolares e nas relações sociais. A libido sexual está adormecida, em prol de outros
investimentos. [1]

●Neste período ainda há uma mudança qualitativa na relação da criança com seus pais, a partir
do processo de superação do Complexo de Édipo.

●É um período extremamente importante para o fortalecimento do ego da criança.

Período Latente - Importância
●Para se relacionar melhor com todas as pessoas que vão sendo inseridas a sua vida, a criança
tem sua sexualidade reprimida ou sublimada, para que então possa se concentrar em outras
atividades como jogos, aprendizados, brincadeiras e amizades.

●Nesse período que as crianças se tornam capazes de identificarem-se com outros, que não
seus pais, como colegas de escola, professores, personagens e heróis da ficção, que serão
importantes para o desenvolvimento da identidade sexual dessas crianças.

●Segundo Freud, é nesse período que se desenvolvem atitudes como a vergonha e a
moralidade, que serão determinantes no encaminhamento dos desejos sexuais que serão
despertados na puberdade.

Fase Genital [2]
●Segundo Freud, atingir a fase genital é fundamental para se chegar ao pleno desenvolvimento
biopsicossocial e intelectual de um adulto sendo capaz de amar, e no sentido genital se
tornando capazes de atingir sua capacidade orgástica e aceitar conscientemente suas
identidades sexuais distintas, buscando novas formas de satisfação para suas necessidades
eróticas.

Fase Genital
●Alcançar a fase genital constitui atingir o pleno desenvolvimento do adulto normal;

●Aprendeu a amar, trabalhar e competir;

●Discriminou seu papel sexual;

●Desenvolveu-se intelectual e socialmente;

●É capaz de amar num sentido genital amplo e de definir um vínculo heterosexual significativo e
duradouro;

●A procriação é a finalidade da vida e os filhos fontes de prazer.

Formação de Sintomas - prólogo
[2]
●Por que os sofrimentos com a vida fazem surgir sintomas físicos, paralelamente ao processo de
repressão de lembranças?

●Sintomas como substitutos de eventos traumáticos reprimidos;

●Deve haver portanto um caminho que progressivamente transforma os desejos e angústias
iniciais em processos completamente diferentes.;

Formação de sintomas - Atos
falhos ou paraplaxias
●Esquecimentos de nomes, os lapsos de memória, as expressões que saem exatamente
contrárias ao que queríamos dizer e os acimentes com relíquias de famílias ;

●Tendência perturbadora: têm-se em conflito um desejo ou intensão que não pode ser percebida,
por contrarias ideias morais do sujeito;

●Tendência perturbada: têm-se as atitudes ou bons pensamentos que o sujeito se acha na
obrigação de assumir, mas que não correspondem aos seus desejos inconscientes;

●Do conflito estabelecido surge uma terceira conduta que em parte satisfaz e em parte contraria
cada uma das duas. Isto é um sintoma;

●O ato falho é um modelo típico de formação de sintomas;

Formação de sintomas - os sonhos
e o simbolismo
●Os sonhos são fenômenos psíquicos que nos facilitam compreender o inconsciente;

●Nos sonhos os desejos são retomados e realizados alucinatoriamente. O ego, enfraquecido no
sono, diminui o limite que separa a fantasia da realidade. A tensão do desejo pode então ser
aliviada.

●Os sonhos são realizações alucinatórias de desejos. A este tipo de sonhos que trás a realização
literal dos desejos chamados de sonhos infantis

●O sonho é um exemplo de simbolismo inconsciente do conflito entre dois elementos, o desejo e
a repressão, surge uma solução simbólica intermediaria que em parte satisfaz e em parte
contraria ambos;

Referências
[1] FERRARI, Juliana. Spinelli. Fase de latência. Disponível em:
< http://www.brasilescola.com/psicologia/a-fase-latencia.htm>. Acesso em 24 ago. 2015.

[2] RAPPAPORT, Clara Regina; FIORI, Wagner da Rocha; DAVIS, Claudia. Psicologia do
desenvolvimento. Sao Paulo: Ed. Pedagógica e Universitária, 1981. v ISBN 85-12-64610-1

[3] FADIGMAN, James. FRAGNER, Robert. Teorias da personalidade. Disponível em:
<http://www.psiquiatriageral.com.br/psicoterapia/freud4.htm>. Acesso em 23 ago. 2015.