Fenícios

1,795 views 10 slides Mar 28, 2016
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About This Presentation

Apresentação Fenícios


Slide Content

Os fenícios foram responsáveis pela formação de uma rica
civilização que ocupou uma faixa do litoral mediterrâneo que
adentrava o território asiático até as montanhas do atual
Líbano. No início de sua trajetória, a exemplo de outros povos
da Antiguidade, os fenícios desenvolveram uma economia
exclusivamente voltada à agricultura. Contudo, graças ao seu
posicionamento geográfico, acabou viabilizando o contato
comercial com várias caravanas nômades.
A expansão comercial foi responsável pela organização de
vários centros urbanos independentes, entre os quais
destacamos Arad, Biblos, Ugarit, Tiro e Sídon. Em cada uma
dessas cidades, observamos a presença de um monarca
escolhido pela decisão dos grandes comerciantes e
proprietários de terra do local. Dessa forma, podemos afirmar
que o cenário político fenício era eminentemente plutocrático,
ou seja, controlado pelas parcelas mais ricas da população.

O desenvolvimento do comércio entre os fenícios aconteceu primordialmente através da
realização de trocas de mercadorias. Com o passar do tempo, a expansão das atividades
privilegiaram a fabricação de moedas que facilitaram a realização de negócios. Sob tal
aspecto, devemos ainda destacar a grande complexidade do artesanato entre os fenícios.
Madeiras, tapetes, pedras, marfim, vidro e metais eram alguns dos produtos que atraíam
a atenção dos habilidosos artesãos fenícios.
Outra interessante contribuição advinda do comércio entre os fenícios foi a elaboração de
um dos mais antigos alfabetos de toda História. Por meio de um específico conjunto de
símbolos, os fenícios puderam empreender a regulação de suas atividades comerciais e
expandir as possibilidades de comunicação entre as pessoas. Séculos mais tarde, a
civilização greco-romana foi diretamente influenciada pelo sistema inaugurado pelos
fenícios.
Na esfera religiosa, os fenícios ficaram conhecidos pelo seu amplo interesse nas práticas
animistas, ou seja, a adoração às árvores, montanhas e demais manifestações da natureza.
A Grande Mãe e Baal (o deus protetor) eram as duas mais prestigiadas divindades do
universo religioso fenício. Geralmente, os rituais eram executados ao ar livre e incluíam
a realização de sacrifícios, sendo que alguns destes contavam com a oferenda de seres
humanos.

Religião Fenícia - História da
Religião Fenícia
A religião dos fenícios era politeísta e antropomórfica.
Os fenícios conservaram os antigos deuses
tradicionais dos povos semitas: as divindades
terrestres e celestes, comuns a todos os povos da
Ásia antiga. Assinale-se, como fato estranho, que
não deram maior importância às divindades do
mar.

Cada cidade tinha seu deus, Baal (senhor), associado
muitas vezes a uma entidade feminina - Baalit. O
Baal de Sidon era Eshmun (deus da saúde).
Biblos adorava Adônis (deus da vegetação), cujo
culto se associava ao de Ashtart (a caldéia Ihstar;
a grega Astartéia), deusa dos bens terrestres, do
amor e da primavera, da fecundidade e da alegria.
Em Tiro rendia-se culto a Melcart e Tanit.

Para aplacar a ira dos deuses sacrificavam-se
animais. E, às vezes, realizavam-se terríveis
sacrifícios humanos. Queimavam-se, inclusive, os
próprios filhos. Em algumas ocasiões, 200 recém-
nascidos foram lançados, ao mesmo tempo, ao
fogo - enquanto as mães assistiam, impassíveis,
ao sacrifício.

O culto
Os santuários fenícios eram construídos de preferência em lugares elevados. O
templo consistia essencialmente em um recinto sagrado situado em pleno ar
livre e possuindo, ao centro, uma capela ou uma pedra sagrada. Diante da
capela ou da pedra havia um altar para os sacrifícios. Uma fonte e um bosque
completavam o ambiente.

Nesses templos existia um numeroso clero dividido em diversas categorias de
acordo com a função desempenhada. Encontramos, assim, os adivinhos que
proferiam oráculos, os barbeiros sagrados encarregados de cortar o cabelo dos
que o dedicassem aos deuses, etc. O pessoal dos templos era completado
pelos hieródulos dos dois sexos que se dedicavam à prostituição sagrada.
Conhecemos mal o funcionamento e a razão de ser dessa instituição contra a
qual a Bíblia e os escritores da Igreja protestaram várias vezes com violência.

Os fenícios ofereciam a seus deuses sacrifícios de animais como bois, cervos,
bodes, cordeiros, pássaros, etc. Havia, igualmente, libações de óleo, leite e
vinho. Quando o sacrifício era de grande importância, costumava ser
comemorado por meio de uma estela votiva. O que nos causa espanto e horror
é o sacrifício de crianças. Tal costume nefando, atestado por Filon, Deodoro e
pelas próprias escavações arqueológicas, persistiu segundo Tertuliano, em
plena era cristã.

Alfabeto Fenício - História do
Alfabeto Fenício
●Em função dos diversos contatos
comerciais que mantinham com
diferentes povos, os fenícios
sentiram necessidade de um meio
prático para facilitar a
comunicação. Pressionados por
essa necessidade, os fenícios
desenvolveram uma das mais
fabulosas invenções da história
humana: o alfabeto
●O alfabeto fenício era composto
por 22 sinais, sendo, mais tarde,
aperfeiçoado pelos gregos, que lhe
acressentaram outras letras. O
alfabeto grego deu origem ao
alfabeto latino, que é o mais
utilizado atualmente.

Economia Fenícia - História da
Economia Fenícia
●A principal atividade econômica dos fenícios era o
comércio. Em razão dos negócios comerciais, os
fenícios desenvolveram técnicas de navegação
marítima, tornando-se os maiores navegadores de
Antiguidade. Desse modo, comerciavam com
grande número de povos e em vários lugares do
Mediterrâneo, guardando em segredo as rotas
marítimas que descobriam.
●Considerável parte dos produtos comercializados
pelos fenícios provinha de suas oficinas
artesanais, que dedicavam à metalurgia (armas de
bronze e de ferro, jóias de ouro e de prata,
estátuas religiosas). à fabricação de vidros
coloridos e à produção de tintura de tecidos
(merecem destaque os tecidos de púrpura). Por
sua vez, importavam de várias regiões produtos
como metais, essências aromáticas, pedras
preciosas, cavalos e cereais. Tiro era a principal
cidade que se dedicava ao comércio de escravos,
adquirindo prisioneiros de guerra e vendendo-os
aos soberanos do Oriente próximo.
●Expandindo suas atividades comerciais, os
fenícios fundaram diversas colônias que, a
princípio, serviam de bases mercantis.
Encontramos colônias fenícias em lugares como
Chipre, Sicília, Sardenha e sul da Espanha. No
norte da África, os fenícios fundaram a importante
colônia de Cartago.

Explorações Fenícias - História das
Explorações Fenícias
Viagens e colonizações que os comerciantes fenícios
realizaram durante o primeiro milênio antes de
Cristo. Parece que os navegantes fenícios foram
os primeiros que se serviram da Estrela Polar para
orientar suas viagens, o que lhes permitiu
aventurar-se fora do mar Mediterrâneo. A partir
das cidades-estado de Tiro, Sidon e Biblos,
ampliaram seu comércio de cristais e tecidos
tingidos de púrpura até o Mediterrâneo ocidental,
em cuja colonização precederam os gregos.
Fundaram as cidades de Gades, atual Cádiz, e
Cartago. Por volta do ano 600 a.C., segundo
Heródoto, o faraó egípcio Nekó os encarregou de
circunavegar a África: a expedição demorou três
anos para percorrer os 36.600 km do litoral
africano.
●Depois da conquista de Tiro por Nabucodonosor
no ano 573 a.C., os fenícios estabeleceram a
nova capital em Cartago. Conseguiram controlar a
passagem pelo estreito de Gibraltar e descobriram
as ilhas da Madeira, Canárias e Açores. No século
V a.C. cruzaram o canal da Mancha e chegaram à
Cornualha. Hanon fundou seis colônias na costa
atlântica da África e explorou o Senegal, os rios
de Gâmbia e a costa sul até a Serra Leoa ou
Camarões.