Filosofia e Morte - Conceitos Importantes

262 views 17 slides Feb 20, 2024
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About This Presentation

Filosofia e Morte


Slide Content

Para Sócrates, a única ocupação do filósofo é preparar-se para
morrer;
Aprender a morrer é: Aceitar a morte com serenidade, revendo os
valores e a maneira pela qual vivemos, distinguindo o fútil do
prioritário.
Carpe diem
Expressão usada pelo poeta latino Horácio (I a.C.). Literalmente
quer dizer “colha o dia”, ou seja, aproveite o momento. Assim ele
começa o poema: “Colha o dia, confie o mínimo no amanhã”.
A morte á a fronteira que não representa apenas o fim da vida,
mas o limiar de outra realidade.
A angústia da morte leva à crença no sobrenatural, no sagrado,
na vida depois da morte

Sócrates e Platão
Sócrates preparou-se para a morte rejeitando os excessos do
comer, do beber e do sexo, sem se deslumbrar com riqueza
e honras e buscando sempre a sabedoria.
Defesa de Sócrates _ Platão em Diálogos
“É chegada a hora de partirmos, eu para a morte, vós para a
vida. Quem segue melhor rumo, se eu, se vós, é segredo para
todos, menos para a divindade.”

Epicuro: não temer a morte
Para Epicuro (341-270 a. C.), a morte nada significa porque ela não
existe para os vivos, e os mortos não estão mais aqui para explicá-
la.
Mais do que ter a alma imortal, vale a maneira pela qual
escolhemos viver.
Éticaepicurista:
Osprazeresdocorposãocausadeansiedadeesofrimento,deve-se
apreciá-loscommoderação,cultivarprazeresespirituais,amizades
eprazeresrefinados.
Concepção hedonista (do grego hedoné, “prazer”).
A civilização contemporânea é hedonista:
Ter uma bela casa;
Um carro possante;
Muitas roupas;
Boa comida;
Incapacidade de tolerar qualquer desconforto (dores, doenças e a
morte).

Montaigne: aprendera viver
“A vida em si não é um bem nem um mal.
Torna-se bem ou mal segundo o que dela fazeis”
Ensaios, Livro I, Capítulo XX
Morreréapenasofimdetodosnós,masnãooobjetivo
davida.Éprecisoteremvistaoesforçoparaconhecer-
semelhoreaprenderanãotermedodamorte.

Heidegger (1889-1976): o “ser-para-a-morte”
A existência é o ato de se projetar no futuro, ao
mesmo tempo transcendendo o passado.
A morte provoca angústia por lançar-nos diante
do nada, ou seja, do não sentido da existência.
Olhar crítico sobre o cotidiano e construção da
vida.
O ser humano inautêntico, foge da angústia da
morte, repete os gestos de “todo o
mundo”, recusa-se a refletir sobre a morte
como um acontecimento que nos atinge
pessoalmente.

Sartre (1905-1980) : o absurdo
A morte é a certeza de que um nada nos espera e que
por esse motivo retira todo o sentido da vida.
A morte é a “nadificação” dos nossos projetos.
“A morte jamais é aquilo que dá à vida seu sentido: pelo
contrário, é aquilo que, por princípio, suprime da vida
toda significação. Se temos de morrer, nossa vida
carece de sentido, porque seus problemas não recebem
qualquer solução e a própria significação dos problemas
permanece indeterminada.”

Nas sociedades tradicionais, a morte era aceita de modo mais natural, como parte
do cotidiano das pessoas.
Entre nós, a viúva usava roupas pretas por um ano inteiro, e o viúvo, uma tarja
preta no braço.
No mundo contemporâneo, o individualismo mudou o sentido da morte.
A morte tornou-se um assunto “obsceno”, principalmente com doentes
terminais.
Funerárias norte-americanas “tomam conta do morto” e o preparam para o velório.
Uma empresa norte-americana criou sua versão para o termo “descanse em paz”. Na Robert L.
Adams Funerária, em Compton, Califórnia, os membros de uma família podem ver seus
parentes mortos em exibição em um caixão aberto através de uma vitrine em
um drive thru.

Morte não-democrática;
Assassinatos (crescimento dos índices de homicídio entre
jovens de até 19 anos pobres e negros, por causa do
narcotráfico),
Suicídios,
Desastres,
Violência social (má distribuição de renda, altas taxas de
mortalidade infantil, alimentação inadequada, falta de
saneamento básico, precariedade do sistema de saúde,
violência e assassinatos no campo),
Guerras ou massacres,
Hannah Arendt_ “Banalidade do mal”

Casas de repouso ou hospitais cada
vez mais especializados;
Solidão e impessoalidade do
atendimento;
Medicina paliativa
Não apressa nem retarda a morte;
Busca aliviar a dor e dar conforto ao
paciente evitando a terapêutica
invasiva.
Quando é aceita, resulta de um debate
entre médicos, parentes e o doente.

Provocar a morte deliberadamente, doentes
terminais ou crônicos.
Motivação: compaixão pelo sofrimento excessivo.
Ativa: quando uma ação provoca a morte.
Ex.: O espanhol Ramón Sampedro que após um acidente ao
mergulhar ficou tetraplégico durante 29 anos. Lutou
judicialmente, não conseguiu autorização, a família era
contra, e foi ajudado por uma amiga a consumar a “morte
digna” através de uma mistura de água com cianureto em
1998.
Passiva: ao serem interrompidos os cuidados
médicos, desligando-se os aparelhos.
Ex.: A norte-americana Terri Schindler Schiavo em 2005. Tinha
41 anos e há 15 vivia em estado vegetativo, ligada a sondas que
a mantinham viva, exames comprovaram a ausência de
consciência e uma lesão cerebral irreversível. O marido
queria o desligamento dos aparelhos, e os pais dela não. A
justiça concedeu a autorização.
RamónSampedro

Prós e contras
Argumentos de caráter religioso:
Esperar um milagre;
A vida é sagrada.
Amorteéummaleavidaéumbem,porissonãosepode
escolhermatar.
Aeutanásia,passivaouativa,ésempreumcrime.NoBrasilena
maioriadospaísesécrime.PaísescomoHolandaeBélgicaentre
outrostemlegislaçãoparacasosespecíficos.
Riscodesererradaaprevisãodeirreversibilidadedasituaçãodo
paciente.
Paraalguns,cadapessoadeveriaterodireitodedecidirsobresua
morte.

Criogenia
NosEstadosUnidoscomeçouaserconhecidonadécadade
1960,muitaspessoas,sobretudoaquelasqueiammorrerde
doençaincurávelpagarampreçoaltoparasesubmeterao
processo.
Atéagora,aproximadamente177pessoase60animaisjá
foramcongeladasemumadasúnicasduasempresasque
disponibilizamoprocessodecriogenia(aAlcoreaCryonics
Institute)depoisdamorteeesperamporvidanovano
futuro.Osmédicoscolocamocorponumtanquede
nitrogêniolíquido,guardadoa-196ºC,temperaturaemque
ocadávernãoapodrece.
Hojesepodesercongeladopor82milreais,ouvocêpode
congelarseuanimaldeestimaçãopor17mil.

Diversos tipos de “morte” permeiam a vida humana;
O nascimento (a 1ª perda, a do cordão umbilical);
Perdas e separações;
Osheróis,ossantos,osartistaseosrevolucionáriossão
osqueenfrentamodesafiodamorte,nosentidoliteral
esimbólico;
Nemtodaperdaéummal.Elapoderepresentar
transformação,crescimento.

Exploraçãodosrecursosnaturaisemnomedoprogressoacelerado;
Erosãodosolo;
Poluiçãodaságuasedoar;
Chuvasácidas;
Acúmulodemateriaisnãobiodegradáveis;
Lixoatômicoeeletrônico;
Espéciesdefaunaefloraemextinção.
Prejuízosparasereshumanos:
Doenças;
Furacões;
Inundações;
Prejuízosparaanimais:
Maus-tratosematançadeanimaisporprazerouluxo;
Comérciodecasacosdepele;
Caçaesportiva;
Rodeiosetouradas;
Abateparaservirdealimento.

Reavaliar comportamento e escolhas, acúmulo de bens, a fama
e o poder;
Orientar em casos extremos como eutanásia e aborto;
Refletir sobre nossas condições de trabalho;
Ajudar a questionar os falsos objetivos do progresso a qualquer
custo, e nos perguntar sobre o legado para as gerações futuras.
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