Fisiologia cardiaca 2015

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About This Presentation

Aula de Fisiologia Cardíaca ministrada pela R2 de Enfermagem em Cardiologia do PROCAPE.


Slide Content

Fisiologia Cardíaca
Enfª R2 Christefany Régia
Pronto Socorro Cardiológico de Pernambuco Profº Luiz Tavares
Programa de Especialização em Cardiologia Modalidade
Residência
Março
2015

Objetivos
•Compreender a função do coração como bomba;
•Reconhecer as estruturas e os elementos envolvidos no processo de
contração muscular cardíaca (Propriedades do músculo cardíaco,
Fisiologia do músculo cardíaco, Potencial de ação cardíaco, Regulação do
bombeamento cardíaco);
• Compreender o ciclo cardíaco.

Introdução
•O termo “fisiologia” significa
“conhecimento da natureza” e
compreende a ciência que estuda as
funções de um organismo vivo e seus
componentes.
•Em 1628 Harvey descreveu pela
primeira vez a anatomia e fisiologia
cardíaca como conhecemos hoje.
“O coração é um divindade familiar que nutre, acalenta e dá vida a todo corpo,
constituindo a base da vida, a fonte de todos os atos.”

Fisiologia Cardíaca
•O coração é constituído por duas
bombas distintas: o coração direito,
que o coração esquerdo;
•Cada um desses corações distintos é
uma bomba pulsátil de duas
câmaras composta de um átrio e um
ventrículo;
(GUYTON; HALL, 2008)

Fisiologia Cardíaca
Átrio
-Reservatório de sangue
-Via de entrada para o ventrículo
-Bombeia fracamente, ajudar a levar o sangue
até o ventrículo.
Ventrículo
- Principal fonte da força que impulsiona o
sangue para circulação pulmonar ou para
periférica;
-Maior fonte de potência para o movimento de
sangue pelo sistema vascular.
(GUYTON; HALL, 2008; SMELTZER; BARE, 2012)

Fisiologia Cardíaca
•Fechada
•Completa
•Dupla
-Pequena circulação
-Grande circulação

(GUYTON; HALL, 2008; PALOMO, 2007; SMELTZER; BARE, 2012)
Fonte:google imagens

Propriedades do músculo cardíaco
Automatismo/
Automaticidade
(Cronotropismo)
Excitabilidade
(Batmotropismo)
Condutividade
(dromotropismo)
•Capacidade do coração
gerar seus próprios
estímulos elétricos,
independentemente de
influências extrínsecas ao
órgão.
• Tecido especializado
(zonas de
marcapasso).
•Capacidade que o
miocárdio tem de
reagir/responder quando
estimulado, reação
esta
que se extende por todo o
órgão.

• Ativando-se um ponto,
todo o órgão
responde.
•Condução do processo
de ativação elétrica por
todo o miocárdio, numa
seqüência
sistematicamente
estabelecida de uma
célula para outra.
(GUYTON; HALL, 2008; PALOMO, 2007; SMELTZER; BARE, 2012)

Propriedades do músculo cardíaco
Contratilidade
(inotropismo)
Ritmicidade Distensibilidade
(Lusitropismo)
•Propriedade que tem o
coração de se contrair
ativamente como um todo
único, uma vez
estimulada toda a sua
musculatura, o que
resulta no fenômeno da
contração sistólica.
• Sincício
•Capacitadade de
repetir o ciclo com
regularidade.
• Capacidade de
relaxamento global que
tem o coração, cessada sua
estimulação
elétrica e terminado o
processo de
contração, levando ao
fenômeno do
relaxamento diastólico.
(GUYTON; HALL, 2008; PALOMO, 2007; SMELTZER; BARE, 2012)

Fisiologia do músculo cardíaco
•O tecido muscular é constituído células
altamente especializadas em realizar contrações;
•Possuem filamentos de proteína contrátil, dentre
eles os principais: actina e miosina, estas
contraem-se, deslizando-se uns sobre os outros.;
•É um tecido altamente vascularizado e inervado,
grande consumidor de energia ;
•Existem diferentes tipos de tecidos
musculares no corpo humano;
•O coração é formado por células contráteis
(miócitos) e células condutoras (condução do
potencial de ação cardíaco);
(GUYTON; HALL, 2008; PALOMO, 2007; SMELTZER; BARE, 2012)

Fisiologia do músculo cardíaco
• O m. estriado cardíaco possui células longas, cilíndricas e estriadas, porém são ramificadas;
•Estas ramificações unem uma célula a outra e formam junções “comunicantes” (junções
abertas), através do disco intercalar, a qual é permeável ao impulso elétrico, ou seja,
possibilitam difusão relativamente livre dos íons;
•Com estas ramificações a contração do músculo cardíaco é uniforme, essencial para o bom
funcionamento do coração;
•A contração é rápida, forte, involuntária e contínua.
(GUYTON; HALL, 2008; PALOMO, 2007; SMELTZER; BARE, 2012) Fonte:google imagens

Fisiologia do músculo cardíaco
•O músculo cardíaco é um sincício de muitas células
musculares cardíacas, as quais se encontram
interligadas;
•Quando uma dessas células é excitada, o potencial de
ação dissemina-se para todas elas, passando de uma
célula para outra;
•O coração é constituído por dois sincícios distintos: o
sincício atrial, que constitui as paredes dos dois átrios, e
o sincício ventricular, que as paredes dos dois
ventrículos .
•Essa divisão da massa muscular do coração em dois
sincícios funcionais distintos possibilita que os átrios se
contraiam um pouco antes da contração ventricular, o
que é importante para a eficácia do bombeamento
cardíaco.
(GUYTON; HALL, 2008; PALOMO, 2007; SMELTZER; BARE, 2012)
Fonte:google imagens

Fisiologia do músculo cardíaco
Fonte:google imagens

Fisiologia do músculo cardíaco
O sarcômero é formado por proteínas contráteis (miosina e actina), regulatórias
(tropomiosina e troponina) e acessórias gigantes(tinina e nebulina).

Potencial de ação cardíaco
Fase 0: Despolarização rápida
- Deflexão ascendente/elevação do potencial da
membrana
- Aumento da condutância de Na
+
(Canais rápidos)
Fase 1: Repolarização
-Repolarização inicial
-Fechamento dos canais de Na
+

-Efluxo do K
+
Fase 2: Platô
-Velocidade da repolarização se lentifica
-Aumento da condutância do Ca
++
-Efluxo do K
+
Fase 3: Repolarização final
-Diminuição da condutância ao Ca
++
-Aumento da condutância do K
+
Fase 4: Repouso
-Antes da próxima repolarização
-Equilibrio das correntes iônicas de influxo e efluxo
(GUYTON; HALL, 2008; PALOMO, 2007; SMELTZER; BARE, 2012)

Regulação do bombeamento cardíaco
Meios de regulação
Regulação intrínseca (Lei de Starling)
Sistema nervoso autonômico (Simpático e Parassimpático)

Regulação do bombeamento cardíaco
•Mecanismo de Frank-Starling
- É a capacidade intrínseca que do coração de se adaptar a variação do
retorno venoso;

-Dentro dos limites fisiológicos, o coração bombeia todo o sangue que
chega até ele, sem permitir acúmulo excessivo de sangue nas veias;
-Quanto maior for a força de estiramento do músculo durante a diástole,
maiores serão a força de contração e a quantidade de sangue bombeado
para o corpo.
(GUYTON; HALL, 2008; PALOMO, 2007; SMELTZER; BARE, 2012)

Regulação do bombeamento cardíaco
Pré-carga:
- Ao se encher, o ventrículo se distende por causa do volume de sangue que recebe.
Essa distensão é a pré-carga e ela pode variar conforme o volume que o ventrículo
abrigar - retorno venoso (expresso no volume ventricular diastólico final).
Pós-carga:
- Está relacionada a tensão na parede do ventrículo durante a sístole, ou seja, é
força contra a qual o ventrículo tem de se contrair ao ejetar o sangue. Quanto maior
for a pós-carga, maior deverá ser a força que o miocárdio deverá exercer para
vencê-la.
FE/FEVE é a porcentagem de sangue que é bombeado para fora
de um ventrículo a cada batimento cardíaco (55 a 75%)
(GUYTON; HALL, 2008; PALOMO, 2007; SMELTZER; BARE, 2012)

Regulação do bombeamento cardíaco
•Regulação pelo sistema nervoso autonômico
(simpático e parassimpático)
-Em condições naturais, os parâmetros de
função cardíaca (freqüência, contratilidade,
etc.) e as variações fisiológicas são
controlados pela interação dos centros
cardioinibitório e cardioacelerador do
bulbo, no tronco encefálico, de onde
partem fibras nervosas componentes do
SNA;
-Tais centros encontram-se sob influência
de outras partes do sistema nervoso
central, como o hipotálamo e o sistema
límbico, relacionado às emoções.
Fonte: GUYTON; HALL, 2008

Regulação do bombeamento cardíaco
•Regulação pelo sistema nervoso autonômico
(simpático e parassimpático)
-Nervos motores controlam a contração normal das fibras musculares
esqueléticas.
Invervação no
músculo
Liberação de
Acetilcolina
(GUYTON; HALL, 2008; PALOMO, 2007; SMELTZER; BARE, 2012)

Regulação do bombeamento cardíaco
•Regulação pelo sistema nervoso autonômico
(simpático e parassimpático)
SIMPÁTICO
•Predomínio da ação excitatória
sobre o sistema cardiovascular;
• Aumento da FC (cronotrópica
+);
•A força de contração
(inotrópica + ) e a
excitabilidade;
•Aumenta velocidade de
condução no nodo
atrioventricular.
•A quantidade de sangue
bombeando.
PARASSIMPÁTICO
(Vagal)
•Predomínio inibitório sobre o
sistema cardiovascular;
• Diminuição da FC (cronotrópico
-);
•A força de contração (inotrópico
-);
•Diminui ou bloqueia a condução
no nodo atrioventricular.
•A quantidade de sangue
bombeado (débito cardíaco).

Regulação do bombeamento cardíaco
Regulação pelo sistema nervoso autonômico
(simpático e parassimpático)
•Receptores adrenérgicos (simpáticos):
β-adrenérgicos: Os principais receptores adrenérgicos presentes no coração
(subgrupos destes receptores, os β1 e β2)
β1 localizam-se sobretudo no miocárdio ventricular
β2 principalmente no músculo liso vascular
A estimulação de receptores β-adrenérgicos aumenta a contratilidade
miocárdica, dilata as artérias coronárias, provoca efeitos
inotrópicos positivos, acelera a condução atrioventricular e
aumenta a automaticidade (ação de marcapasso das células do nodo SA).

Regulação do bombeamento cardíaco
•Regulação pelo sistema nervoso autonômico
(simpático e parassimpático)
• α- adrenérgicos: subdividos em α1 e α2.
α1 estão presentes no miocárdio, principalmente no atrial, onde participam da
produção de efeitos inotrópicos positivos
α2 estão localizados em terminais nervosos pré-sinápticos no cérebro, e sua
estimulação pode inibir a descarga adrenérgica.
Receptores colinérgicos (Ação parassimpática):
A estimulação dos receptores colinérgicos muscarínicos (M2 e M4) presentes
sobretudo nos nodos SA e AV e miocárdio atrial, determinam os efeitos
observados da ação parassimpática.

Ciclo Cardíaco
•Refere-se a um conjunto eventos que ocorrem no coração entre um
batimento cardíaco e o seguinte;
•Inicia a geração espontânea de um potencial de ação.
SÍSTOLE (B1-B2) DIÁSTOLE (B2-B1)
-Contração Isovolumétrica
-Ejeção Ventricular Rápida
-Ejeção Ventricular lenta
-Relaxamento Isovolumétrico
-Enchimentro Ventricular
Rápido
-Enchimento Ventricular >
Sístole Atrial
(GUYTON; HALL, 2008; PALOMO, 2007; SMELTZER; BARE, 2012)

Diagrama
de Wiggers
Fonte: GUYTON; HALL, 2008

Débito cardíaco
•O débito cardíaco é o volume de sangue ejetado pelo ventrículo E para Ao em
um minuto;
• O valor normal do débito cardíaco de adulto em repouso é de 4 a 6L/min;
•O débito cardíaco depende do Volume Sistólico (VS) e da Frequencia Cardíaca
(FC).
DC=VS x FC
(GUYTON; HALL, 2008; PALOMO, 2007; SMELTZER; BARE, 2012)

REFERÊNCIAS
GUYTON, A.C.; HALL, J.E. Tratado de fisiologia médica. 11ª ed. Rio de Janeiro,
RJ: Guanabara Koogan, 2008.
PALOMO, J. S. H. Enfermagem em cardiologia: cuidados avançados. Barueri, SP:
Manole, 2007.

SMELTZER, Suzanne C.; BARE, Brenda G. Brunner & Suddarth: Tratado de
enfermagem médico-cirúrgica . 12ª edição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2012.

“Ninguém é tão grande que não possa
aprender, nem tão pequeno que não possa
ensinar.”
―Esopo
OBRIGADA!
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