Folclore Infantil

paulofochi 5,624 views 12 slides Nov 29, 2009
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FOLCLORE INFANTIL

Acalantos cantiga de berço (canção de ninar): primeiro gesto de solidariedade ao recém-nascido. É uma forma rudimentar do canto, letra em ritornelo onomatopáico para ajudar o embalo e o descanso. A constante é a monotonia melódica, expressa na frase longa provocadora do aconchego e do sono.

Parlendas aspecto do folclore destinado às crianças, recitado para ou por elas. Apresentam as seguintes características: 1º) são sempre rimas ou ditos instrutivos ou satíricos (divertem e educam); 2º) não têm música e, por isso, diferem dos acalantos (cantigas para adormecer meninos, canções de ninar); rondas (canções de roda); adivinhas (perguntas enigmáticas), etc.

Tipos de parlendas brincos: as primeiras que ouvimos na infância, ditas ou recitadas pelos pais ou cuidadores , com a característica de serem acompanhadas de um gestual que toca o corpo da criança. ( Upa cavalinho; Mole-mole pá; Bate palminha; Serra serrador; Minguinho e seu vizinho; Cadê o queijinho ?; Janela janelinha; Bico bico surubico ; Pinhéul ; A porteira está aberta? )

mnemônias : ditas ou recitadas pelas próprias crianças com o fim de fixar números ou nomes. A partir de estudos de Luís da Câmara Cascudo, que cunhou o termo, as mnemônias são estudadas separadamente por tratarem-se de parlendas que têm por fim ensinar alguma coisa às crianças, nomes ou números ( Um, dois, feijão com arroz; Una, duna, tena ; Um, dois, três, saco de farinha; A galinha do vizinho; Cabeça, ombro, perna e pé )

parlendas propriamente ditas : bem mais complexas, ditas ou recitadas pelas próprias crianças, possibilitam o aperfeiçoamento lingüístico e cognitivo, além de produzirem o necessário adensamento da imaginação e da criatividade . São brincadeiras de iniciativa das crianças, sem interferência dos adultos como havia nos brincos ( Rei , capitão, soldado, ladrão; Hoje é domingo; Lá em cima do piano; Santa Clara clareou; Meio-dia , panela no fogo)

t ravalínguas : parlendas repetidas rapidamente pelas crianças cujo ludismo está no desafio lingüístico e de memorização que possibilitam .   (Um ninho de mafagafos ; A pia pinga, o pinto pia; Quando digo Digo ; Porco crespo e toco preto; A aranha arranha o jarro e o jarro arranha a aranha; Olha o sapo dentro do saco)

adivinhas adivinhas: enigmas e charadas verbais que exigem uma mecânica de raciocínio elaborada, mas que são entendidas pelas crianças como brincadeiras divertidas e descontraídas. (O que é, o que é/ quanto mais cresce/ menos se vê? - a escuridão)

Jogos populares fórmulas de escolha : meio pacífico e próprio das crianças de sortear ou selecionar entre amigos os participantes ou iniciantes de um jogo. São de fácil memorização por serem compostas por pequenos versos dialogados ou cantados. ( Uni, duni , tê ; Quem quer brincar de ... põe o dedo aqui) jogos gráficos : passatempos realizados a partir da presença de um desenho ou gráfico. (Sapata; Coelhinho sai da toca)

jogos de competição : disputas de força, agilidade e rapidez entre as crianças. ( Cabra-cega ; Cabo-de-guerra ) jogos de sorte : jogos em que a sorte determina ganhar ou perder o jogo. ( Jogo do anel; Mamãe posso ir? )

jogos com música ou cantigas de roda : manifestação folclórica de procedência portuguesa e uma das brincadeiras mais completa, pois desenvolve, ao mesmo tempo, o raciocínio, a memória, além de estimular o gosto pelo ritmo e pela música. Na brincadeira as crianças dançam em roda, de mãos dadas, cantando a música e fazendo os gestos e os desafios que ela incita.

REFERÊNCIAS MELO, Veríssimo de. Folclore Infantil . Belo Horizonte: Itatiaia, 1985.
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