FOLCLORICES DE BRINCAR

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About This Presentation

Livro de história


Slide Content

Mércia Maria Leitáo e Neide Duarte

Folelorices
E de brincar

Mércia Maria Leitáo e Neide Duarte

Folelorices

de brincar

llustragóes de Ivan Cru
ME © SU
eee

Ciranda, cirandinha,
Vamos todos cirandar,
Relembrando brincadeiras
De perder e de ganhar.

Ese o anel que tu me deste
Era vidro e se quebrou,
Nossa amizade bem forte
No giro da roda ficou.

Ciranda, cirandinha,
Vamos todos cirandar,
E nas voltas descobrimos
Folclorices de brincar.

O piao entrou na roda.

Roda que gira,
| Roda O cordáo,
Envolve O piáo.
Ro
ae Piáo,
Em Pia de
Voltas POnta, =

Na Se
Palma da A conta
do,

Cansado tontela,

Se mexe girando,
mas volta € meia
vai quase parando-

de piäo,
a palma da mao.

AMABELINHA

Chao, caminho de sonhos,
Andar, correr e pular.
Fazendo riscos, desenhos,
Muitas marcas pra deixar.

Vou pulando sé num pé,
Nos dois posso descansar.

Linhas contam histérias, Muito cuidado com a linha,
Territórios pra pisar. Nela náo posso pisar.

Eu jogo uma pedrinha, Brincando de amarelinha,
Casas quero alcancar. Cháo e céu váo se encontrar.

Vou pulando só num pé,
Nos dois posso descansar.

Canudo e canequinha,

Sabáo, agua e a bolinha % O
Flutua solta no ar. ©

Sopro lento, cuidadoso,
Faz crescer devagarinho a,
Frágeis bolas de um vidro
De água, sabáo e carinho.

Canudo e canequinha, Ry)

Sabáo, água e a bolinha Bolinhas transparentes,
Flutua solta no ar. Arco-iris a brilhar,

Fogem de máos curiosas

Que tentam nelas tocar.

T Canudo e canequinha,
i Sabáo, água e a bolinha

$ Flutua solta no ar.
Bolinhas que voam alto,

po» Bolinhas que sobem leve,

Desviam pra escapar,
Dangando sua vida breve.

bra-cega,
TRCis, Orieng
ie 9U8ira,
Aita; tea, oe
"inca?
Olhos
gar.

Adivinhe, se puder!
Voa, tem pena,
Mas passaro nao é...

Esse brinquedo
Nao tem segredo.
Alegre e sapeca,

É a colorida peteca.

Quem joga?

Quem pega?
Quem vai conseguir?
A máo espalmada,
O toque ligeiro,
Recebe e devolve,
Num gesto certeiro.
Quem joga?
Quem pega?
Quem vai conseguir?

Esperto e atento,
Espere ela vir,
Náo pode deixar
A peteca cair!

se Lá vem molecada 4
¿Dgo a Pr
A a Traz a coleçäo “Rica eng ei
ew a oe oo Pra competicáo. Er, Aa % 5 oy 30
as,” ses
PA e Cal 0 oy, ey
Se à , io 2
Ore a jp do
ove Spy”
a,
Fre seco
12% Or ER nd
> OK
Pry a co o, ps aX oe
ey o Mirar bem no alvo, OS
E Tecar com firmeza. ¿a

Precisa atencáo,
Requer esperteza.

Pé na tábua,
Pé no cháo,

Impulso ligeiro,
Firmeza na máo.

Pé na tábua,
Pé no cháo,

Impulso ligeiro,

Firmeza na máo. r-heréit
rags Eu sou ae erodes agora:
vA ne poder infinito,

Tenn pelo mundo afora.
Gre. Pé na tábua,
Pé no cháo,
Impulso ligeiro,

Firmeza na máo.

CATA-VENTO

Vento, Vent ;
Vem Pra cg,
vem Girar
Meu ¢, Ven,
Ve to, ven, to,
Ua Folie,
Vem pra cé” Meu e, “vento
enter Vem pra ca. x aan
yentor ea Vem girar sE =
i Meu cata-vento.
mole fica a o
Nao x

agia
No Mundo int
year read
pese Vento, Vento,
Ve Pra cs
le Gitar
Meu e Vent,

Torce, amassa,
Enche, enrola,
Puxa, amarra.
Meia velha
Vira bola.

Bola de meia

Que rola no pé.
Pelada de rua,
Joga quem quer.

A galera torce,

Segura a emoçäo.

Prepara o grito,
Puxa o refrao.

A bola rola,
Enrola o goleiro,
Que corre ligeiro.
Mas que frangueiro!

Oartista plasticolvan Cruznasceu em 1947.
Era morador do subúrbio do Rio de Janeiro e,
quando crianga, brincava na rua, subia em ár-
vores, construía seus próprios brinquedos.

A memoria desse tempo feliz da infáncia se
transformou em uma obra artística com mais
de 500 quadros e esculturas que retratam
crianças brincando com pipas, pides, amareli-
nha, bola, boneca, corda e muito, muito mais...

Suas telas de cores fortes e variadas chamam
a atencáo das crianças, que se divertem junto

aos adultos que entram num verdadeiro “tunel
do tempo’ ao rever as gostosas brincadeiras. As
imagens de Ivan Cruz podem ser vistas repro-
duzidas em varios objetos, tais como: camise-

estáo espalhadas por diversas praças do país.
Para saber mais sobre ele, consulte sua página da
internet: www.brincadeirasdecrianca.com.br

——

AS AUTORAS

Brincar na rua, correr, subir em árvores,

- inventar com os amigos brinquedos e brinca-
_ deiras sao experiéncias da infáncia, ainda vivas
- na memória, alimentando a inventividade que
buscamos transmitir em nossa obra literaria.
E nada mais brincante do que falar de brin-
cadeiras divertidas em forma de rimas e ritmos.
À experiéncia como professoras de Arte nos
dé a certeza de que aliberdade criativa no ato de
brincar conduza uma forma de expressáo indivi-
e Unica, presente na brincadeira e na arte.

Este livro é um convite para que vocé, ao ver
as imagens e ler as poesias, possa se divertir
e ter momentos de alegria e prazer, como se
estivéssemos brincando juntos.

Mércia e Neide

Mércia Maria Leitáo e Neide Duarte sao professoras de
Desenho e Artes Plásticas, licenciadas pela UFRJ, e autoras
de livros de literatura para criancas e jovens.

As brincadeiras infantis
fazem parte de nossas
tradicóes, de nossos
hábitos, e celebram o que
há de mais genuíno em
uma cultura. Neste livro,
O artista pintou a cena e
as autoras transformaram
em poemas a sensacáo
de ver cada quadro
representando a ciranda,
a amarelinha, o piáo, a
cabra-cega... É o nosso
folclore, simbolizado pela
diversáo mágica da criança.
Folclorices de brincar todo
dia, brincadeiras de sonhar
toda noite.