14/03/2017 Detalhe - Noticias
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13.03.17|O NU, go ve rno fe de ra l e pa rce iro s fo ca m e m a çõ e s sust e nt á ve is pa ra co nt e r e m issõ e s
de GEE e de spe rdício de e ne rgia
Fonte: Procel Info - 13.03.2017
Brasil - No início do ano passado, o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento no Brasil (PNUD-
BR), em parceria com o Ministério do Meio Ambiente, a Secretaria de Mudanças Climáticas e o Conselho
Brasileiro de Construção Sustentável (CBCS), entre outros, lançou um edital de licitação pública
internacional para a escolha da empresa que integraria a terceira fase de um dos fomentos do governo
federal de apoio ao Projeto “Transformação do Mercado Para a Eficiência Energética no Brasil”, o
BRA/09/G31.
Financiado com recursos do GEF (Global Environment Facility) e do BID (Banco Interamericano de
Desenvolvimento), o objetivo do projeto é promover eficiência energética no setor privado e público, além
de capacitar agentes desses dois setores, visando a redução de emissões de gases do efeito estufa (GEE).
O projeto foi dividido em seis etapas. Na primeira, foi realizada uma chamada pública para envio de
informações de consumo pelo setor público, na qual foram levantados dados de mais de 300 edifícios. Na
segunda etapa, foram escolhidos 20 edifícios com potencial para projetos de eficiência energética. Na
terceira fase, que ainda está em andamento, estão sendo instalados medidores inteligentes nos 20 edifícios
selecionados. Os próximos passos serão auditorias energéticas e a consolidação da linha de base do
benchmarking, além da elaboração de uma ferramenta online com acesso aos resultados para possibilitar
que edifícios não participantes possam conhecer sua posição no benchmarking nacional.
A ideia é que as informações proporcionadas otimizem eventuais investimentos em auditoria,
comissionamento e retrofit de edifícios, além de servirem como base de comparação para projetos de
eficiência energética.
Estima-se que, hoje, no Brasil existam mais de 28 mil prédios públicos dentre as várias tipologias, como
escritórios, escolas, hospitais e universidades. Esse setor, portanto, apresenta um grande potencial de
contribuição para a redução de emissões de gases de efeito estufa (GEE) e do desperdício de energia.
A CS fo rne ce fe rra m e nt a de m o nit o ra m e nt o e ne rgé t ico
A empresa escolhida para a terceira fase do projeto foi a paulistana ACS - Automação, Controles e
Sistemas Industriais Ltda, com o sistema Follow Energy, que será fornecido e instalado em cada um dos 20
edifícios selecionados. Esta ferramenta será a responsável pela coleta, armazenamento, disponibilização e
processamento dos dados de energia.
“Nossa empresa foi responsável pela instalação e fornecimento do sistema de transmissão e gerenciamento
dos dados de energia via internet. Em geral, cada edifício recebeu dois pontos de medição de energia,
sendo um geral - medindo toda a energia consumida no prédio - e outro que mede a carga de maior
consumo - como, por exemplo, o sistema de ar condicionado”, explica Felipe Ramalho, engenheiro
eletricista da ACS.
A companhia trabalha no ramo desde 1985, e a ferramenta contratada está no mercado desde 2015.
Atende, atualmente, mais de 4500 empresas, como o Banco Santander, Cinemark, C&A, Ultragaz e Grupo
Pão de Açúcar, dentre outros médios e grandes consumidores de energia elétrica.
“A ACS orgulha-se de ter sido a vencedora de uma licitação pública internacional desta importância e,
especialmente, de poder fazer parte deste projeto que busca contribuir para um mundo mais eficiente e
sustentável”, declara o gerente geral de vendas da empresa, Alexander Dabkiewicz.
Crise s a la va nca m pro je t o s sust e nt á ve is no B ra sil
O contrato entre a PNUD-BR e a ACS foi firmado em maio do ano passado e, no final de junho de 2016, as
instalações começaram a ser realizadas. Foi instalado um sistema na região Norte (Belém), oito no
Sudeste (um no Rio de Janeiro, dois em São Paulo, Limeira Catanduva, um em Penápolis, um em Itápolis
e um em Belo Horizonte), seis no Centro-Oeste (quatro em Brasília, um em Morrinhos e um em Goiânia),
dois no Nordeste (um em Recife e um em João Pessoa) e três no Sudeste (um em Porto Alegre e dois em
Florianópolis).
“A próxima etapa será a consolidação do banco de dados, do benchmark, e a estruturação de uma
ferramenta - uma calculadora online - na qual agentes públicos, que não participaram do projeto, vão
inserir seus dados e saber onde eles se posicionam dentro dessa linha de consumo dos edifícios”, explica,
Ludmilla Diniz, coordenadora técnica do Projeto 3E (Eficiência Energética em Edificações) no PNUD.
Segundo estudo publicado em 2014 pelo Conselho Americano por uma Economia com mais Eficiência
Energética (ACEEE, na sigla em inglês), o Brasil aparece em 15º lugar entre os 16 maiores países do
mundo em um ranking sobre eficiência energética, ganhando apenas do México. E um dos motivadores
desse avanço no setor foram as crises; primeiro a energética, ocorrida em 2001, e, posteriormente, a
econômica. Dado este, lembrado pela coordenadora do Projeto.
“As crises trazem oportunidades, principalmente quando se fala em uso eficiente de recursos. Em 2001, a
crise energética contribuiu para que o país avançasse em algumas medidas, mas, antes disso, já