Formação e identidade de professores 123

MarceloAugustoRocha2 36 views 45 slides Sep 03, 2025
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About This Presentation

educação formação de professores


Slide Content

Projetos de Investigação em Docência (PID)
e o Desenvolvimento de Saberes
Profissionais no Estágio
Profª. Drª. Maria Lucia Vital dos Santos
Abib
Faculdade de Educação – USP
[email protected]

Pesquisas sobre formação de professores de ciências:
temáticas principais e mudanças de enfoque
-Pesquisas sobre o “bom professor” – a
construção de um modelo de professor
(déc. 80)
-Pesquisas voltadas ao entendimento do
pensamento do professor e da relação com
suas práticas: crenças, concepções e
saberes docentes (a partir da déc. 90)
-Pesquisas voltadas ao entendimento dos
conhecimentos essenciais e dos processos
para sua formação: modelos de formação,
saberes docentes (a partir da déc. 90)

Pesquisas sobre formação de professores de
ciências: temáticas e questões fundamentais
1.Que perfil de professor desejamos
privilegiar?
2.Que processos e condições
potencializam a aprendizagem da
docência e o desenvolvimento
profissional docente?
3.Que conteúdos de
formação(conhecimentos,
competências etc) são essenciais aos
professores?
4.Que configurações curriculares (cursos
e programas) potencializam a
formação desejada?

SER DOCENTE E FORMAR-SE DOCENTE

COMO APRENDEMOS A ENSINAR?
QUE SABERES SÃO ESSENCIAIS AOS
PROFESSORES?

CONFIGURAÇÕES CURRICULARES DE CURSOS DE
LICENCIATURA EM FÍSICA (Guimarães, 2011)

Saberes docentes e formação profissional
(Tardif, Gauthier e cols., 2005)
O QUE É UM SABER?
“ chamaremos de “saber” unicamente os
pensamentos, as ideias, os juizos, os discursos,
os argumentos que obedeçam a certas
exigências de racionalidadade (...) saber
alguma coisa de maneira racional é ser capaz
de responder às perguntas “por que vc diz
isso? , por que vc faz isso”? (p.198, 199)
“damos aqui à noção de saber um sentido amplo,
que engloba os conhecimentos, as
competências, as habilidades (ou aptidões) e
as atitudes, isto é, aquilo que muitas vezes foi
chamado de saber, saber-fazer e saber-
ser”(p.255)

O Conhecimento Pedagógico do Conteúdo (PCK) - (SHULMAN,
1986)
•O CONHECIMENTO PEDAGÓGICO DO CONTEÚDO É A FORMA DE
REPRESENTAÇÃO E TRANSFORMAÇÃO DA MATÉRIA DE ENSINO QUE
TORNA ESTA MESMA MATÉRIA COMPREENSÍVEL AO ALUNO
•O CONHEC. PEDAG. DO CONTEÚDO É O CONHEC. SOBRE:
COMO ENSINAR UM CONTEÚDO OU TÓPICO A UM GRUPO
ESPECÍFICO DE ESTUDANTES EM UM CONTEXTO ESPECÍFICO COM O
INTUITO DE ALCANÇAR CERTAS FINALIDADES

Pesquisas sobre formação de professores de
ciências: temáticas e questões fundamentais
-Quais são as ações necessárias aos formadores?
-Que condições estruturais de trabalho
possibilitam tais ações?
-Que processos potencializam a aprendizagem
da docência e o desenvolvimento profissional
docente?

SABERES PROFISSIONAIS:
tipologias/destaques diversos
Tardiff (2002); Shulman (1986; 1987):
Saberes sobre a matéria a ser ensinada
conteúdos de ensino
currículo
contextos e dos fins educacionais
Saberes sobre métodos de ensino
pedagógico geral
pedagógico do conteúdo
Saberes sobre a aprendizagem
alunos e de suas características
Azevedo (2008):
Saber relativo à auto-organização docente

O que deverão “saber” e “saber fazer” os
professores que ensinam Ciências ?
2. Conhecer e
questionar o
pensamento docente
espontâneo.
3. Adquirir conhecimentos
teóricos sobre a
aprendizagem e sobre a
aprendizagem em Ciências.
4. Analisar o ensino
com fundamentação
teórico-prática
8. Utilizar a
pesquisa e a
inovação.
1. Conhecer a
matéria a ser
ensinada.
7. Saber
avaliar.
6. Saber dirigir a
atividade dos
alunos.
5. Saber preparar
atividades.
O que
exige
Possibilitam
P
o
s
s
i
b
i
l
i
t
a
m
P
o
s
s
i
b
i
l
i
t
a
m
O
que exige
Carvalho, A.M.P.de & Gil-Pérez, D. “Formação de Professores de Ciências”. São Paulo : Cortez Editora, 1993.

Pesquisas sobre formação de professores de
ciências: temáticas e questões fundamentais
Queremos formar (e nos formar) um professor de física como
… um técnico?
…um pesquisador?
…um agente de transformação social?
…um usuário crítico de pesquisas?

MODELO TÉCNICO DE FORMAÇÃO
•Professor como técnico
•Formação como treinamento
•“as questões educacionais podem ser resolvidas
objetivamente com o uso de técnicas instrumentais
vistas como aplicações racionais da ciência”
(Diniz e Zeichner, 2005)

Modelo técnico de formação docente (da
teoria para a prática)
•Fortemente influenciado pela visão tradicional dos
processos de ensino e aprendizagem, e pela visão positivista
da Ciência
Formar docentes é treinar fornecendo receitas de ação
(elaboradas por especialistas) e divulgação de teorias e
propostas de ensino – nível informativo – inúmeras
dificuldades de apropriação e desenvolvimento de práticas
efetivas

Limites do modelo técnico
imprevisibilidade e complexidade das situações
de ensino e da aprendizagem dos alunos
TEORIA PRÁTICA
?
?
?

Modelos Práticos de Formação
teoria&prática
•Processos reflexivos
“reflexão na ação, reflexão sobre a
ação e reflexão sobre a reflexão”
(Schön,1983)
•Formação pela pesquisa sobre a
própria prática

Modelos Práticos de Formação
•Os professores são centrais no
desenvolvimento do currículo, são
realizadores, fazem julgamentos baseados em
seu conhecimento próprio e nas demandas
das situações práticas

Modelos Críticos de Formação
Pesquisa-ação: projetos de intervenção e
pesquisa desenvolvidas em grupos
colaborativos que buscam solucionar
problemas de caráter social

Pesquisa-
ação
PROJETOS DE INVESTIGAÇÃO EM PROJETOS DE INVESTIGAÇÃO EM
DOCÊNCIA - PIDDOCÊNCIA - PID
Vivências
no
Contexto
Escolar
Desenvolvimento
das aulas,
observação e
análises.
Hipóteses de
trabalho/
plano de
trabalho
Problema de
ensino

EXEMPLO 1
PROJETO DE ESTÁGIO -ENSINO DE FÍSICA
MODERNA
-estágio desenvolvido em colaboração
com a Escola de Aplicação da FEUSP
-disciplina: Metodologia do Ensino de
Física II
-grupo de 3 licenciandos
-alunos do ensino médio

Apresentação:estágio
Metodologia do Ensino de Física
II(*)
Tema: Física Moderna no Ensino Médio.
Dualidade Onda Partícula.
Alunos: XXXXXX out/2010
(*) slides elaborados e apresentados pelo grupo de licenciandos na aula de apresentação
dos projetos

Tema: A Dualidade Onda Partícula
•Física moderna já é sugerida para o Ensino
Médio
•Em algumas escolas ela já faz parte do
currículo
•O tema foi escolhido de tal maneira que
contribua para alguns aspectos considerados
por nós como importante no processo de
aprendizagem.

Estruturação:
Local: Escola de Aplicação (FEUSP)
Turmas: 3º anos (I e II)
Duração de cada módulo: 1h40min
Alunos por turma: ~ 26
• Gostaríamos de trabalhar um tema capaz de:
- deixar no aluno a vontade de aprender Física pela física;
- proporcionar debates, interações e desenvolver estratégias
- promover a motivação e o diálogo;
- permitir ao aluno fazer associações da ciência enquanto
produto da construção humana e por conseqüência como parte
das suas relações pessoais, sociais, etc.

Desenvolvimento :
•Será feito em duas fases, sendo a primeira
dedicada a elaboração das aulas e a segunda
referente às aulas em si
•O estágio teve início em 13 de agosto com
observações das aulas dadas pelo professor
titular de física na Escola de Aplicação nas
turmas de terceiro ano do ensino médio

Algumas fases:
•Trabalhar experimentalmente com o
fenômeno de interferência e através de
simuladores que possibilitem condições ideais
e que permitam investigar a natureza dual da
luz.
•Aula experimental com dois tipos de
interferômetro.
•Aula experimental com simuladores.

•Em paralelo às aulas: fizemos reuniões com o
professor de física que nos orientou sobre o
tema, as colocações necessárias, a
disponibilidade de tempo que teríamos em
função do planejamento anual da escola, as
atividades que poderíamos incluir, as formas
de avaliações e a nossa participação.

•Fizemos também pesquisas que acrescentaram
definições de estratégias, metodologias e melhores
condições de aprendizagem.
•Horas de estudo teórico/conceitual sobre o tema
para que pudéssemos desenvolvê-lo de maneira
satisfatória
•Recursos: pesquisa em vários livros didáticos de
ensino médio e ensino superior, pesquisas a sites e
mídias da internet que pudessem ser utilizadas como
ilustração, simulação, ou referência.

•Por utilizarmos de métodos experimentais buscamos no IF
orientações, que resultou em colaboração voluntária do
professor de Filosofia de Física que nos cedeu seu
Interferômetro e reuniu-se conosco para nos orientar
para que pudéssemos ministrar as aulas de maneira
satisfatória.
•Fizemos também algumas visitas a museus e/ou casas de
ciências para vermos o que poderíamos ter à disposição
para tal curso.

•Com todos esses dados pudemos então passar
para a elaboração de um planejamento das
aulas que seriam dadas aos alunos e que
foram divididas em quatro blocos (conforme
primeiro planejamento) elaborada na
sequência a seguir:

O que ensinar? Para que ensinar? Como
ensinar ?
Temas e
sub
temas
Número
de aulas
Atividade
s do
professo
r
Atividade
s dos
alunos
Recurso
s
didático
s
Observa
-ções
gerais
Avaliações
gerais
O que é a
luz?
2
Aulas
expositivas,
explicação dos
fenômenos que
aparecem na
mídia
Anotações
básicas,
interação com
o professor e
recursos
Vídeos
didáticos,
recursos
computacio-
nais, slides
Explicação
conceitual
Análise
comportamen
-tal, debate
A luz como
onda –
fenômenos
ondulatório
s
2
Auxiliar na
realização dos
experimentos,
explicação
sobre o que
ocorre
Aplicação de
conhecimentos
para a
construção do
experimento
Experimenta-
ção:
interferômetr
os
Estimular o
espírito de
investigação
científica
Conversa
informal com
alunos
A luz como
partícula –
óptica
geométrica
4
Auxiliar na
compreensão
dos
simuladores
Utilização dos
simuladores e
resolução de
exercícios
correlacionado
s
Simuladores
(recursos
computacio-
nais)
Uso da
moderna
tecnologia
educacional
Orientação
individual
com os
alunos
Encerrament
o:
Conclusões
teóricas
4
Utilização de
novas
estratégias
para
abrangência da
matéria
Discussão com
os alunos,
perguntas e
dúvidas
relacionadas
Slides,
leituras, a
física no dia-
a-dia
Desenvolvi-
mento
matemático,
explicação
conceitual
Debate,
questionários
, lista de
exercícios

Plano de aula
Aula tema atividade lembretes observaçõe
s
1Luz como
Partícula
Utilização de simuladores
que tratam a luz como
partícula.
Dividir os alunos
por
computadores,
instruí-los sobre
o funcionamento
do simulador,
observar o
comportamento.
Não revelar
o processo
como
definitivo
sobre o
assunto.
2Luz como
Onda.
Utilização de
interferômetro para
determinação de franjas
de interferência.
Dividir os alunos
em duas turmas,
instruí-los sobre
o funcionamento
do
interferômetro,
observar o
comportamento.
Valorizar a
questão da
interferênci
a ser um
processo
ondulatório.

Questões para pesquisa
Segundo BORGES (2002),o ensino teórico e o
ensino empírico encontram-se muitas vezes
distantes.
Como desenvolver as aulas de modo que se
promova a articulação entre a teoria e a
experimentação?
Como promover a curiosidade que motive o
aluno a construir seu conhecimento
articulando teoria e atividades práticas?

Plano de aula
Aula tema atividade lembretes observaçõe
s
1Luz como
Partícula
Utilização de simuladores
que tratam a luz como
partícula.
Dividir os alunos
por
computadores,
instruí-los sobre
o funcionamento
do simulador,
observar o
comportamento.
Não revelar
o processo
como
definitivo
sobre o
assunto.
2Luz como
Onda.
Utilização de
interferômetro para
determinação de franjas
de interferência.
Dividir os alunos
em duas turmas,
instruí-los sobre
o funcionamento
do
interferômetro,
observar o
comportamento.
Valorizar a
questão da
interferênci
a ser um
processo
ondulatório.

EXEMPLO 2
PROJETO DE ESTÁGIO - ENSINO DE FÍSICA COM
ATIVIDADES EXTRACLASSE NA INTERNET
--estágio desenvolvido em colaboração com a Escolas Públicas (EJA e
ensino regular)
-disciplina: Metodologia do Ensino de Física II
-grupo de 2 licenciandos
-alunos do ensino médio

MOTIVOS-PROBLEMA-METODOLOGIA
•MOTIVOS: uso intensivo de novas tecnologias da
comunicação e informação pelos adolescentes
•PROBLEMAS:
•Verificar se existe uma relação entre a participação dos
alunos em aula e a participação nas atividades (propostas)
na web. Será que com o uso de novas tecnologias Web é
possível aumentar o interesse dos alunos pelas aulas de
física?
•METODOLOGIA: planejar atividades de ensino de física,
com leituras e discussão em pequenos grupos e propor
problemas abertos a serem resolvidos individualmente pela
web, onde os alunos terão oportunidade de interagir com
os colegas (uso de um blog ou site)

O PROJETO “NÃO DEU CERTO”!
“Infelizmente a adesão dos alunos não foi
suficientemente significativa para que tivéssemos
dados para análise” (apenas 1 aluno naturma de EJA e
4 na turma regular)
Hipóteses explicativas:
“os alunos não temo hábito de utilizar as tecnologias ... “
o tempo (1 semestre)foi insuficiente para criar o
hábito” em atividades relacionadas à escola”
“as atividades não valiam nota” “os alunos não possuem
computador em casa”
”não pudemos usar a sala de computadores”

Conclusões
•“fizemos uma pergunta e encontramos outra
resposta.”
•“mais importante do que o resultado, foi nos
engajarmos nesse trabalho, que nos propiciou
uma oportunidade de repensar a prática
docente”

Exemplos de perguntas de futuros professores de
física
•Como promover a participação dos alunos? Como gerenciar
aulas com indisciplina?
•Quais os conteúdos que devem ser ensinados?
•Como trabalhar com as dificuldades comuns dos alunos?
•Como utilizar metodologias alternativas ( aulas experimentais,
recursos audiovisuais, trabalhos em grupo, uso de
microcomputadores, etc.) de modo a melhorar a
aprendizagem dos alunos?
•Como trabalhar nas condições tão insatisfatórias das nossas
escolas?

Exemplos de perguntas iniciais de pesquisa
específicas de licenciandos
Como os diferentes significados prévios de “trabalho” e
“energia” vão implicar na aprendizagem desses conceitos de
Física?
O aluno é capaz de compreender a Física através da leitura de
materiais paradidáticos, artigos e textos de divulgação
cientifica em sala de aula?
Como a tecnologia usada pelos alunos (celulares, TV etc) pode
contribuir na compreensão de conceitos do eletromagnetismo?
Como o uso de materiais de baixo custo e vídeos contribuem
para a motivação para o estudo de Física?
Como a astronomia pode ser usada como elemento motivador
para o estudo de Ciências (a Física em particular) no Ensino
Médio?

Eixos organizadores de Projetos de
Investigação em Docência (PID) -I
Desenvolvimento de projetos de ensino articulados
com os problemas de interesse do grupo
Promover a realização de atividades que estejam
organizadas em torno da busca de
encaminhamentos para questões que sejam
importantes para os envolvidos
envolve a pesquisa sobre a prática como articulação
e a busca de convergência entre os atores
envolvidos

Eixos organizadores de projetos
colaborativos-II
Favorecer a análise dos problemas em pauta
e dos possíveis encaminhamentos de
solução, por meio de ações e discussões
fundamentadas por novos referenciais
(teóricos e práticos) que possibilitem
revisões de ideias, de práticas e de atitudes.

Eixos organizadores de projetos
colaborativos - III
Favorecer a discussão sobre o contexto escolar e de
suas relações com a comunidade e o contexto social, de
maneira a possibilitar interpretações sobre o papel
social do professor, as dificuldades de seu trabalho,
seus limites e possibilidades de superação.
O que exige,
-cooperação e negociação de diferentes pontos de vistas,
interesses, valores
-busca de um desenvolvimento profissional compartilhado e
de uma postura ética

I. A origem da pesquisa
problematizar
agir
analisar
compreender
replanejar
PESQUISA-AÇÃO: CICLOS REFLEXIVOS
planejar
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