Fratura de metacarpo

marcusmurata 47,459 views 28 slides Jun 23, 2010
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About This Presentation

Aula de fratura de metacarpo com dados retirados do livro fraturas em aduktos - rockwood and green 6 edição


Slide Content

Fraturas Fraturas
MetacarpianasMetacarpianas
Dr. Marcus Hideki MurataDr. Marcus Hideki Murata
Hospital IFOR/09Hospital IFOR/09

EpidemiologiaEpidemiologia
As fraturas dos metacarpais representam 36% de As fraturas dos metacarpais representam 36% de
todas as fraturas da mão.todas as fraturas da mão.
Faixa etária: Inicio da faixa dos 30 anos (lesões Faixa etária: Inicio da faixa dos 30 anos (lesões
esportivas) e ao redor dos 50 anos (lesões esportivas) e ao redor dos 50 anos (lesões
relacionada ao trabalho).relacionada ao trabalho).
Ocorrem mais em homens que mulheres.Ocorrem mais em homens que mulheres.
Em 98,6% dos casos são fraturas isoladas.Em 98,6% dos casos são fraturas isoladas.

AnatomiaAnatomia
Os metarcarpais constituem os principais Os metarcarpais constituem os principais
elementos ósseos que participam na formação elementos ósseos que participam na formação
dos três arcos da mão.dos três arcos da mão.
Cortical volar mais espessa.Cortical volar mais espessa.
Interligados por ligamentos interósseos Interligados por ligamentos interósseos
proximais e ligamentos intermetacarpais proximais e ligamentos intermetacarpais
transversos profundos.transversos profundos.
Principais deformantes no plano sagital são os Principais deformantes no plano sagital são os
músculos intrínsecos.músculos intrínsecos.

DiagnósticoDiagnóstico
As fraturas de colo e diáfise dos metacarpais As fraturas de colo e diáfise dos metacarpais
apresentam angulação com ápice dorsal.apresentam angulação com ápice dorsal.
Avaliação da rotação é um dos aspectos mais Avaliação da rotação é um dos aspectos mais
importantes no exame físico (10 graus).importantes no exame físico (10 graus).
Pseudogarra: deformidade em hiperextensão da Pseudogarra: deformidade em hiperextensão da
articulação MTCF, compensada pela angulação articulação MTCF, compensada pela angulação
com ápice dorsal (colo)com ápice dorsal (colo)
Radiografias AP + L + ORadiografias AP + L + O

ClassificaçãoClassificação
OTA – 2.5.OTA – 2.5.
Cabeça do metacarpal, extra articular (25-A1.)Cabeça do metacarpal, extra articular (25-A1.)
1-Simples1-Simples
2-Metafisária em cunha2-Metafisária em cunha
3-Metafisária complexa3-Metafisária complexa
Cabeça do metacarpal, articular (25-B1.)Cabeça do metacarpal, articular (25-B1.)
1-Obliqua/espiral1-Obliqua/espiral
2-Sagital2-Sagital
3-Coronal3-Coronal

Cabeça do metacarpal, articular/extra-articular Cabeça do metacarpal, articular/extra-articular
(25-C1.)(25-C1.)
1-Articular simples/metafisária simples1-Articular simples/metafisária simples
2-Articular simples/metafisária multifragmentada2-Articular simples/metafisária multifragmentada
3-Articular multifragmentar/metafisária simples3-Articular multifragmentar/metafisária simples
4-Articular e metafisária multifragmentar4-Articular e metafisária multifragmentar

Metacarpal diafisária (25-B2.)Metacarpal diafisária (25-B2.)
1-Em espiral/obliqua1-Em espiral/obliqua
2-Transversa2-Transversa
3-Em cunha simples3-Em cunha simples
4-Complexa4-Complexa

Base do metacarpal, extra-articular(25-A3.)Base do metacarpal, extra-articular(25-A3.)
1-Simples1-Simples
2-Multifisária multifragmentada2-Multifisária multifragmentada
Base do metacarpal, articular(25-B3.)Base do metacarpal, articular(25-B3.)
1-Avulsão1-Avulsão
2-Depressão2-Depressão
3-Depressão com divisão3-Depressão com divisão

Base do metacarpal, articular/extra-articular Base do metacarpal, articular/extra-articular
(25-C3.)(25-C3.)
1-Articular simples/metafisária simples1-Articular simples/metafisária simples
2-Articular simples/metafisária multifragmentada2-Articular simples/metafisária multifragmentada
3-Articular multifragmentar/metafisária simples3-Articular multifragmentar/metafisária simples
4-Articular e metafisária multifragmentar4-Articular e metafisária multifragmentar

BiomecânicaBiomecânica
Rigidez não é o fator mais importante, e sim a Rigidez não é o fator mais importante, e sim a
resistência a fadigas dos implantes, em resposta resistência a fadigas dos implantes, em resposta
as solicitações cíclicas.as solicitações cíclicas.
Parafusos interfragmentários com ou sem placa Parafusos interfragmentários com ou sem placa
são biomecânicamente um dos recursos mais são biomecânicamente um dos recursos mais
eficientes em comparação com outras formas de eficientes em comparação com outras formas de
fixação interna.fixação interna.

TratamentoTratamento
Tratamento conservadorTratamento conservador
Fraturas não deslocadasFraturas não deslocadas
Fraturas redutíveis estáveisFraturas redutíveis estáveis
Redução fechada e fixação internaRedução fechada e fixação interna
Fraturas redutíveis instáveisFraturas redutíveis instáveis
Fraturas da baseFraturas da base
Redução cirurgica e fixação internaRedução cirurgica e fixação interna
Fraturas múltiplasFraturas múltiplas
Fraturas expostas (lesão de partes moles)Fraturas expostas (lesão de partes moles)
Fraturas irredutíveisFraturas irredutíveis
Fraturas intra articulares deslocadasFraturas intra articulares deslocadas

Tratamento conservadorTratamento conservador
Manobra de redução: Flexão em 90 graus da Manobra de redução: Flexão em 90 graus da
articulação MTCF, falanges em extensão, aplicar articulação MTCF, falanges em extensão, aplicar
uma força orientada dorsalmente e aplicar contra uma força orientada dorsalmente e aplicar contra
pressão na porção proximal da fratura do pressão na porção proximal da fratura do
metacarpo.metacarpo.
Geralmente aplicado em fraturas de colo e Geralmente aplicado em fraturas de colo e
diáfisediáfise
Fraturas estáveis: <50% deslocamento, <40 Fraturas estáveis: <50% deslocamento, <40
graus angulação, <60 graus de obliquidadegraus angulação, <60 graus de obliquidade

Fixação intramedular da fraturaFixação intramedular da fratura
Fios de SteinmannFios de Steinmann
Controle rotacional obtido pelo entrosamento dos Controle rotacional obtido pelo entrosamento dos
fragmentos.fragmentos.
Fixação rápida para fratura altamente expostas.Fixação rápida para fratura altamente expostas.
Inserção de fios-K previamente curvados em feixes:Inserção de fios-K previamente curvados em feixes:
Método mais aceito devida a pequena lesão partes moles.Método mais aceito devida a pequena lesão partes moles.
Os fios deverão ter contatos em três pontos: apoio dorsal nas Os fios deverão ter contatos em três pontos: apoio dorsal nas
extremidades proximal e distal, e apoio volar no terço médio extremidades proximal e distal, e apoio volar no terço médio
da diáfise.da diáfise.

Redução fechada e fixação internaRedução fechada e fixação interna
Fraturas extra e intra-articulares anatomicamente Fraturas extra e intra-articulares anatomicamente
redutíveis e que se mantenham estáveis.redutíveis e que se mantenham estáveis.
Tratamento mínimo nas fraturas de base.Tratamento mínimo nas fraturas de base.
Fios-K cruzados: biomecanicamente frágilFios-K cruzados: biomecanicamente frágil
Pinagem transversal: utiliza o osso intacto como Pinagem transversal: utiliza o osso intacto como
fixador externo.fixador externo.
Complicações: Distenção dos tecidos moles e Complicações: Distenção dos tecidos moles e
infecção através dos fios.infecção através dos fios.

Redução Cirúrgica e fixação internaRedução Cirúrgica e fixação interna
Tratamento de escolha para as fraturas intra articulares, múltiplas Tratamento de escolha para as fraturas intra articulares, múltiplas
instáveis e com lesão de partes moles.instáveis e com lesão de partes moles.
Pode ser feita através de amarração intra óssea, amarração Pode ser feita através de amarração intra óssea, amarração
composta, somente parafusos e placas e parafusos.composta, somente parafusos e placas e parafusos.
Quando existe cominuição recomenda-se utilizar placa e Quando existe cominuição recomenda-se utilizar placa e
parafusosparafusos
Posição da placa: dorso-lateral.Posição da placa: dorso-lateral.
Fraturas da cabeça do metatarso:Fraturas da cabeça do metatarso:
Tipo B(OTA) - utilizar 2 parafusos (2,0 mm)Tipo B(OTA) - utilizar 2 parafusos (2,0 mm)
Tipo C(OTA) – Placa condilar (Observar o ângulo do orifício perfurado)Tipo C(OTA) – Placa condilar (Observar o ângulo do orifício perfurado)

Vias de acessoVias de acesso

Limites de deformidades aceitáveisLimites de deformidades aceitáveis
Nenhuma deformidade rotacional causada pela flexão Nenhuma deformidade rotacional causada pela flexão
dos dedos.dos dedos.
Nenhum deslocamento articular.Nenhum deslocamento articular.
Nenhuma pseudogarra.Nenhuma pseudogarra.
Angulação no plano coronal < 10 grausAngulação no plano coronal < 10 graus
Angulação do dedo indicador/médio no plano sagital < Angulação do dedo indicador/médio no plano sagital <
10 graus10 graus
Angulação do dedo anular no plano sagital < 20 grausAngulação do dedo anular no plano sagital < 20 graus
Angulação do dedo mínimo no plano sagital < 30 grausAngulação do dedo mínimo no plano sagital < 30 graus

Cuidados Pós OperatóriosCuidados Pós Operatórios
Movimentação precoceMovimentação precoce
Quanto maior a lesão de partes moles mais Quanto maior a lesão de partes moles mais
agressivo o programa de reabilitação.agressivo o programa de reabilitação.

ComplicaçõesComplicações
Pseudoartrose: Pseudoartrose:
Tratamento inicial inadequadoTratamento inicial inadequado
Lesões de alto impacto com perdas ósseasLesões de alto impacto com perdas ósseas
Deformidade angular:Deformidade angular:
Geralmente no plano sagital dorsalGeralmente no plano sagital dorsal
Avaliar a indicação de osteotomia (encurtamento de 2 mm Avaliar a indicação de osteotomia (encurtamento de 2 mm
altera 7 graus na extensão das art. MTCF)altera 7 graus na extensão das art. MTCF)
Deformidade rotacional : Deformidade rotacional :
Observar a superposição dos dedosObservar a superposição dos dedos
Osteotomia pode corrigir de 25 a 30 grausOsteotomia pode corrigir de 25 a 30 graus

Deformidade intra-articularDeformidade intra-articular
Osteotomia raramente indicadasOsteotomia raramente indicadas
Osteoartrose(65%), dificuldade preênsil(49%), dores(38%)Osteoartrose(65%), dificuldade preênsil(49%), dores(38%)
Indicada artrodeseIndicada artrodese
RigidezRigidez
Em lesões de alto impacto geralmente ocorre, em lesões de Em lesões de alto impacto geralmente ocorre, em lesões de
baixo impacto falha no tratamento.baixo impacto falha no tratamento.
Indicado tratamento fisioterápicoIndicado tratamento fisioterápico
Se seqüela for muito grande indicar capsulotomia ou tenóliseSe seqüela for muito grande indicar capsulotomia ou tenólise
Retirar placas após sólida consolidaçãoRetirar placas após sólida consolidação

Bibliografia:
Rockwood and Green : fraturas em adultos –
Volume 1 / editores Robert W Bucholz, James D.
Heckman – 6. edição

Obrigado.Obrigado.