Configura-se por linha de fratura mediana, que se estende unilateralmente como um traço de fratura
transversa baixa (tipo Le Fort I), geralmente associada á rotação posterior do fragmento e mordida
cruzada, devido à força de impacto.
7- Fratura da
Borda
Alveolar:
Geralmente
conseqüência do
impacto localizado nos
dentes, com báscula
do dente e fratura da
parede contraria do
alvéolo dentário, causa
lesão dos elementos
dentários e na
estrutura óssea
alveolar da maxila.
8- Fraturas
Complexas
da Maxila:
Como fraturas
complexas podemos
considerar aquelas em que há uma combinação dos tipos de fratura descritos ou, também, envolvimento
de outras estruturas do esqueleto craniofacial.
AVALIAÇÃO CLÍNICA:
Todo paciente politraumatizado deve, inicialmente, receber atendimento efetivo e objetivo com a
finalidade de garantir a vida (ATLS). Completando o atendimento inicial e controladas as funções vitais,
tem prosseguimento a avaliação específica multidisciplinar. Para os pacientes vítimas de trauma de face,
deve ser realizado o exame clínico, seguindo-se sempre as seqüências clássicas de historia clínica,
observação estática, observação dinâmica, exame físico, propedêutica armada e exames de imagem.
A obtenção de uma breve historia clínica focada em determinados pontos pode ser obtida com o próprio
paciente, familiares, amigos ou alguém presente no local do acidente. Quando possível, é de grande
auxilio, pois podem ser obtidas informações sobre o local e as circunstâncias do acidente (como
intensidade da violência, uso de cinto de segurança, vitimas fatais, etc), além de informações pessoais,
como alergias, medicamentos em uso, se a vitima é portadora de alguma doença e momento da ultima
refeição.
Considerando-se especificamente o trauma de maxila, os pacientes apresentam graus variados de
manifestação clínica, de edema localizado para as fraturas alveolares, envolvidas em traumas de menor
violência, a edema intenso e dismorfias da face, nos casos de fraturas complexas (edema facial
generalizado, equimoses prioritárias, equimoses no sulco nasolabial, mucosa endoral, sangramento nasal
e lesão associada de outras estruturas da face; alteração da oclusão dentaria pode estar presente devendo
ser descartada fratura mandibular associada ou alterações da oclusão prévias)
A palpação é de grande utilidade na avaliação do trauma de face, embora muitas vezes o intenso edema
local dificulte o exame. Na palpação, devem ser verificados desníveis nas linhas de sutura da maxila, no
rebordo orbitário inferior, sutura maxilozigomática por palpação endoral e observação de creptação no
subcutâneo, significando ar nos tecidos (o que sugere fraturas das paredes dos seios). Palpam-se o palato,
para investigação de fraturas, e todo o contorno alveolar, para verificação de mobilidade e estabilidade da
maxila. A mobilidade da maxila também deve ser verificada, investigando-se a presença de linhas de
fratura do tipo Le Fort. Para isso, a maxila é movimentada com uma das mãos, enquanto a outra palpa as