Fraturas subtrocantericas e atipicas AC

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About This Presentation

Fraturas subtrocantericas e atipicas


Slide Content

Fraturas Subtrocantéricase
Fraturas atípicas do fêmur
SERVIÇO DE ORTOPEDIA E
TRAUMATOLOGIA IMIP/HMA
ANDRÉ CIPRIANO
2017

Caso clínico
Idade: 32 anos
Trauma: queda de moto
Placa é preferível quando:
-Fossa piriforme envolvida
-Segmento proximal curto
-Maior comprometimento
troncantérico
?

Caso clínico
Idade: 72 anos
Trauma: queda da própria altura
Deformidades ?

Caso clínico

Caso clínico
?
Procurar: espessamento cortical, reação periosteal, dor prodrômica pré-clínica
Extremidade em risco -> Fixação profilática

Caso clínico
Fraturas Subtrocantéricas: predisposição à pseudoartrose, sendo risco
ligeiramente maior nas fraturas atípicas
Haste retrógrada:uso contra-indicadonas fraturas subtrocantéricas
Vantagens Haste anterógrada
-Biológicas (minimamente invasiva)
-Mecanicas(loadsharingdevice)
?

?
-Fixação profilática:reduz o
tempo total de admissão hospitalar
-Bisfosfonatos: descontinuar
*Reabsorção óssea
*Atividade osteoclástica
*Cicatrização óssea

Introdução
•Fraturas subtrocantéricassão as que ocorrem em um
ponto dentro de 5 cm da extensão distal do trocanter
menor (lesão instável)
•Ocorre em 3 populações:
-Jovens vítima trauma de alta energia
-Idoso com osteoporose em trauma de baixa energia
-Pacientes em uso de bifosfonados(crônico/alta dose)
•Difícil tratamento

DEFORMIDADES
•Segmento proximal:
-Flexão(iliopsoas)
-Abdução (glúteo médio)
-Rotação lateral(rotadores externos curtos)
•Segmento distal:
-Encurtado(adutores magno)
-Adução(longo)

Irrigação: artéria femoral profunda

Quadro Clínico
•Dor, edema e encurtamento do membro
•Descartar lesões expostas
•Avaliação neurovascular é primordial
•Exclusão de lesões associadas que ponham a vida do
paciente em risco

Exames de Imagem
•Radiografias:
-Quadril AP / Lateral
-Fêmur afetado AP / Lateral
-Pelve AP
•Identificar:
-Fosssapiriforme
-Trocantermaior e menor
•Solicitar TC em casos de dúvidas

Classificação
•AO-OTA
-Oblíqua, transversais ou multifragmentadas
•Russel-Taylor
-Extensão até fossa piriforme, trocantermenor
•Fielding
-Puramente anatômica
•Seinsheimer
-Divisão em partes
Fielding

AO-OTA

Russel-Taylor

Seinsheimer
•Tipo 1 = sem desvio (< 2mm,
independe do nº de traços)
•Tipo 2 = 2 partes (desvio > 2mm)
-A = transverso
-B = oblíqua com pequeno trocanter no
proximal
-C = oblíqua com pequeno trocanter no
distal
•Tipo 3 = 3 partes
-A = pequeno trocanter fraturado (é uma
das partes)
-B = pequeno trocanter íntegro
•Tipo 4 = 4 partes
•Tipo 5 = 5 partes

Tratamento
•Cirúrgico:
–Hastes = padrão ouro
–Placas = úteis se o fragmento proximal for pequeno e nos
casos de pseudoartrose e retardo de consolidação
–Fixadores externos estão reservados para fixação temporária
–Artroplastia é exceção (fraturas patológicas)
Tração:
90º flexão quadril e joelho

Hastes
•Dividem a carga com o osso
•Menor braço de alavanca no
fragmento proximal
•Escolha para a grande maioria
das fraturas
•Entrada pode ser na fossa
piriforme ou no trocanter maior
•Bloqueio proximal pode ser
intertrocantérico ou
cefalomedular (reconstrução)

Incisão para ponto inicial:3-5 cm
Local:cerca 4 cm proximal e 1-2 cm posterior à ponta do trocantermaior

Armadilhas: má redução em varo, deformidade rotacional, discrepância no
comprimento, não diagnóstico fratcolo e lesão ligamentar

Revisão cirúrgica se:
-Má rotação > 15º
-Diferença no comprimento
das pernas > 2 cm
Quando? IMEDIATA

Hastes –Pós-Operatório
•Mobilização precoce
•Apoio permitido dentro da tolerância do paciente
•Exceções: ausência de contato ósseo e perda de segmento
-Apoio parcial de cerca de 13,5kg por 6-12 semanas, conforme
padrão da fratura e evolução radiográfica
•TVP: inicia profilaxia no 1º DPOe continuar rotineiramentepor 6
semanas
•Retornos: 2 semanas, 6 sem, 3 meses, 6 meses, 1 ano e 2 anos

Placas
•Melhores candidatos:
-Fragmentos proximais curtos
-Padrões de fratura simples e que se prestem à redução anatômica
-Canal IM pequeno
-Contraindicações relativas:mau estado da pele, fratura ligada aos
bifosfonados
•DCS
•Placa lâmina com 95º de ângulo
•Carga deve ser postergada até sinal de calo (6-12 semanas),
progredindo a partir de então

Complicações
•Pseudoartrose
–Rara, mas potencialmente complicada, especialmente se
associada a infecção
•Consolidação viciosa
–Desvio em varo causa deficiência da abdução
•Infecção

Fraturas atípicas do Fêmur
THE JOURNAL OF BONE & JOINT SURGERY
VOLUME 95-A -NUMBER 2 -JANUARY 16, 2013
•Incidência: EUA: 5,9 / 100.000 pessoas-ano
•American Society for Bone and Mineral Research (ASBMR)
-2 / 100.000 pessoas-ano após 2 anos de Bifosfonados
-78 / 100.000 pessoas-ano após 8 anos de Bifosfonados
•Envolvimento bilateral: 28-44%

Fraturas atípicas do Fêmur
THE JOURNAL OF BONE & JOINT SURGERY
VOLUME 95-A -NUMBER 2 -JANUARY 16, 2013
American Society for Bone and
Mineral Research (ASBMR)

Fraturas atípicas do Fêmur

Fraturas atípicas do Fêmur

Fraturas atípicas do Fêmur

Fraturas atípicas do Fêmur
•Recomendações
* Teriparatide enhances and accelerates fracture-healing by increasing callus formation and
mechanical strength
* Calcium 1000 to 2000 mg/ day
* Vitamin D3 400 to 800 IU/ day
*
*

Fraturas atípicas do Fêmur

MRI:magnetic resonance imaging

Bifosfonadosmais usados:
-Alendronato(reduz 40% fratquadril em mulheres pós-menopausa)
-Risedronato(redução similar ao alendronato)
-Ibadronato(reduz 50% fraturas vertebrais)
-Zolendronato(reduz 28% mortalidade global; usado 1x ano)

OBRIGADO