FUNDAMENTOS ENFERMAGEM - AULA 12.pdf

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About This Presentation

Aula sobre vias de administração de medicamentos
Fundamentos de Enfermagem


Slide Content

Vias de administração
de medicamentos

Viasde administração
A administração de
medicamentoséumaparte
essencialdapráticadeenfermagem
querequerumabasede
conhecimentoconfiávelparaqueos
medicamentossejamadministrados
comsegurança.
(POTTERePERRY,2005)

Vias de administração
•Oral
•Sublingual
•Bucal
•Ocular
•Intraóssea
•Intraperitonial
•Epidural
•Intratecal
•Intracardíaco
•Intra-articular
•Intrapleural
•Intra-arterial
•Tópica
•Nasal/ Inalatória
•Auricular/ Otológico
•Mucosa retal
•Mucosa vaginal
•Parenteral
•Intradérmico (ID)
•Subcutâneo (SC)
•Intramuscular (IM)
•Intravenoso (IV)
(POTTER e PERRY, 2005, p. 879)

Via oral
•Os medicamentos são
deglutidos com o auxílio de líquidos.
•Via de escolha pelos pacientes.
•Início de ação lento.
•Efeito mais prolongado.
•Nem todos os medicamento podem ser macerados.
(POTTER e PERRY, 2005, p. 878 e 898)

Via bucal
•Colocaçãodo medicamentosólidonabocacontra a
mucosa dabochecha.
•O medicamentoatuanamucosa ousistematicamente
a medidaqueé deglutidocom a saliva.
•Nãodeveser mastigado, engolidoouingeridolíquido
juntocom o medicamentobucal.
•Deve-se alternaro ladodabochechaa cadadose para
evitarirritaçãodamucosa.
(POTTER e PERRY, 2005, p. 878)

Via sublingual
◼Administradoembaixodalíngua.
◼Sãorapidamenteabsorvidos
apósseremdissolvidos.
◼Nãodeveserdeglutido.
◼Nãodeveseringeridolíquidoaté
queamedicaçãoesteja
totalmentedissolvida.
(POTTER e PERRY, 2005, p. 878)

Via ocular/ oftálmica
•Apresentaçãoemcolírio, pomadase gel.
•Nãoadministraro colíriodiretamentena
córnea
•O riscode contaminaçãode um olhopara
o outroé alto.
(POTTER e PERRY, 2005, p. 906)

Via otológica/ auricular
(POTTER e PERRY, 2005, p. 906)
◼As estruturasinternassão
muitosensíveisàstemperaturas
extremas.
◼Criançase lactente: pavilhão
parabaixoe paratrás.
◼Adulto: pavilhaparacimae parafrente.
◼Utilizarsoluçãoestérildevidoalto riscode
infecçãodo ouvidomédio.

Via Tópica
•Medicamentostópicossãoaplicadosnapele
ounamucosa.
•Emforma de loções, pó, pastas oupomadas
(finacamada).
•Efeitolocal ousistêmico
•Aplicarsobrea pelelimpa, utilizandoluvade
procedimentoouaplicadores.
•Se ferimentoaplicartécnica estéril.
(POTTER e PERRY, 2005, p. 905)

Via Inalatória
•Administrado na cavidade oral, nasal, tubo
endotraqueal e traqueostomia.
•Rápida absorção e atuação imediata.
•Apresenta efeito local ou sistêmico.
Instilação Nasal
•Gotas ou spray.
•Efeito sistêmico ou loca.
(POTTER e PERRY, 2005, p. 906)

Via vaginal
•Medicamentosdisponíveis
emcreme,geleóvulos.
•Utilizarluvadeprocedimentoou
aplicadoresparaadministrar.
•Utilizarabsorventeexterno.
•Manterhigieneperineal.
(POTTER e PERRY, 2005, p. 906)

Via retal
•Medicamentosdisponívelem
supositório.
•Deveser posicionadoapóso
esfíncteranal interno.
•Podeser utilizado
parainstilarsoluções.
(POTTER e PERRY, 2005, p. 913)

Via Parenteral
•A administraçãoparenteralde medicamentosé a
administraçãopormeiode injeções.
•Constituium procedimentoinvasivoquerequer
técnicaasséptica.
•Utilizadaquandose desejaumaaçãoimediatada
drogaouquandooutrasviasnãoestãoindicadas.
•Intravenoso (IV)/ Endovenoso (EV)
•Intramuscular (IM)
•Subcutâneo (SC)
•Intradérmico (ID)
(POTTER e PERRY, 2005, p. 922)

Seringas e agulhas
Existeumavariedadede
seringaseagulhas,cadauma
projetadaparaliberarum
determinadovolume de
medicamentoemumtipo
específicodetecido.
(POTTER e PERRY, 2005, p. 922)

Agulhas
•Constituídaportrêspartes: base,
haste e bisel.
•Material: açoinoxidável
•É descartável.
•Comprimentovariável: 40 x 12
(40mm)
•Diâmetro: é medidoemcalibre.
•Biosegurança:
•Descarteemcoletorde pérfuro-
cortante.
•Nãodesconectardaseringapara
descartar.
(POTTER e PERRY, 2005, p. 922)

Tiposdeagulha:
•13x4,5=utilizadasparaasvias
intradérmicaesubcutânea;
•25x7ou25x8=utilizadasparaasvias
subcutâneas,intramusculareendovenosa;
•30x7ou30x8=utilizadasparaasvias
intramusculareendovenosa;
•40x10ou40x12=utilizadaspara
aspiraçãodasmedicações,duranteo
preparo.

Calibres de agulhas

JELCOS
Indicadosparaterapiasintravenosasdemédia
duraçãoedevemsersubstituídosconformeo
protocolodainstituição.
•Jelco16:AdolescenteseAdultos,cirurgias
importantes,semprequesedeveinfundirgrandes
quantidadesdelíquidos.Inserçãomaisdolorosa,
exigeveiacalibrosa.
•Jelco18:Criançasmaisvelhas,adolescentese
adultos.Administrarsangue,hemoderivadoseoutras
infusõesviscosas.Inserçãomaisdolorosa,exigeveia
calibrosa.
•Jelco20:Crianças,adolescenteseadultos.
Adequadoparaamaioriadasinfusõesvenosasde
sangueeoutrasinfusõesvenosas(hemoderivados).

•Jelco22:Bebês,crianças,adolescentese
adultos(emespecial,idosos).Adequadoparaa
maioriadasinfusões.Émaisfácildeinserirem
veiaspequenasefrágeis,devesermantida
umavelocidadedeinfusãomenor.Inserção
difícil,nocasodepeleresistente.
•Jelcos24e26:RN's,bebês,crianças,
adolescenteseadultos(emespecial,idosos).
Adequadoparaamaioriadasinfusões,masa
velocidadedeinfusãodevesermenor.Éideal
paraveiasmuitoestreitas,porexemplo,
pequenasveiasdigitaisouveiasinternasdo
antebraço em idosos.

SCALPS
•Essesdispositivossãonumeradosem
númerosímparesdo19(agulhamaiore
maiscalibrosa)ao25(agulhamenore
menoscalibrosa).

Tipos de seringa
•1ml=utilizadasparaasviasintradérmicae
subcutânea;
•3ml=utilizadasparaasviassubcutâneae
intramuscular;
•5ml=utilizadasparaasviasintramusculare
endovenosa(nocasodemedicaçõesquenão
sãodiluídas);
•10ml=utilizadasparaaviaendovenosa;
•20ml=utilizadasparaaviaendovenosa;

◼ClassificadascomosendoLuer-LokounãoLuer-Lok.
Luer-Loktêmumdesenhoemformaderoscapara
evitarumaremoçãoinadvertidadaagulha.
◼Seringa:cilindrooucorpo,êmbolo,bico,cabeçaou
hastedoêmbolo.
◼Corpo:indicaçãodegraduaçãoemcmea
capacidadedaseringaemmililitros(ml).
◼Duranteoprocedimentodopreparo,aspartesa
seremmantidasestéreisnaseringasão:bicoe
êmbolo,umavezqueamanipulaçãodoêmbolo
somentedeveráserfeitapelacabeçaouhaste.
◼Obicodaseringanãovariacomotamanhoda
mesma.
◼Váriostamanhosquevariade1mla60ml.
(POTTER e PERRY, 2005, p. 923)

Apresentação da solução injetável
•Ampola •Frasco
Diluente: SF 0,9% ouáguadestilada.
(POTTER e PERRY, 2005, p. 925)

Preparo de soluções injetáveis
•Lavarasmãoseorganizaromaterialemuma
bancadalimpaeseca.
•Localdepreparo:beiradoleitoxbancada
•Realizardesinfecçãodabandejacomálcoola
70%,emsentidoúnico.
•Amedicaçãodeveráserpreparadacoma
prescriçãoaoseulado.
•Usodeluva?
•Usodemáscara?
? ?

Via endovenosa/ intravenosa(EV/ IV)
•A administração endovenosa é a introdução de fármaco
por uma veia, na corrente sanguínea.
•É possíveladministrardrogasalcalinase irritantesao
tecidosubcutâneoe muscular; e admininstrardrogasque
sãodestruídaspelosucosdigestivos.
•Em geral recorre-se à veia basílica (reg. anti-cubital), por
ser superficial e facilmente localizável.
•O volume a ser injetado é indeterminado.
•Ângulo25 a 45º.
•Seringa: dependedo volume a ser administrado.
•Agulha: 25 x 7, 25 x 8, 30 x 7, 30 x 8.
(POTTER e PERRY, 2005, p. 943)

Característicasdavia endovenosa
•Ofármacotemaçãoimediata.
•Apósadministraçãonãohácomobloquearaação
dofármaco.
•Viadeescolhaemsituaçãodeemergência.
•Avelocidadeédeterminantenamanifestaçãode
reaçõesadversas.
•Administra-seapenassoluçõesaquosassobforma
desolução.
•Introduçãodolíquidodeformalenta,afimde
evitarrupturadecapilares,originando
microemboliaslocaisougeneralizadas.
(POTTER e PERRY, 2005, p. 943)

Característicasdavia endovenosa
•Soluçõesestéreis,isentasdesubstâncias
pirogênicas.
•Materialutilizadonaaplicaçãoestérile
descartável.
•Consideraro diluente: preferencialmenteSF0,9%
. Águapuracausarupturadaparededas
hemácias.
•Acessovenoso:
•Punçãoendovenosa
•Cateterizaçãoperiféricae profunda.
(POTTER e PERRY, 2005, p. 943)

Endovenoso Locais de aplicação

Cateterendovenoso/ intravenoso
•Cateterintravenosoperiféricodecurtaduração:
escalpes(agulhascurtasdeaçocomasastipo
borboletafeitasdematerialplásticoquetêma
finalidadedefacilitaromanuseio),indicadas
parainfusõesdecurtaduração.Até24horas.
•Cateterintravenosoperiféricodemédiaduração:
cateteresplásticoscurtossãoindicadospara
punçõesperiféricas(jelco/abocath).Até72a96
horas.
•Cateterintravenosoprofundodelongaduração

Dispositivosde infusão
•Equipode soro
•Microgotas
•Macrogotas
•Extensor
•Multivias
•Torneirinhas
•Bureta
Cuidados
•Dataro dispositivo
•Trocarconformevalidade
•24 h p/ parenteral
•72 h p/ parenteralcontínua
•12 h p/ soluçãolipídica
•Dietaparenteralatéo término
•Integridade
•Manterfechado
•Desinfecçãocom álcool70%
antes de abriro sistema
venoso.

Via endovenosa/ intravenosa(EV/ IV)
•Formasde infusão:
Contínua: grandesvolumes e/oudoses
precisas
Intermitente: pequenosvolumes em
intervalosregulares. Acessosalinizado
Bólus: dose concentradade um
medicamentodiretamenteno sistema
circulatório.
(POTTER e PERRY, 2005, p. 944)

Complicações da infusão
endovenosa periférica
•Dordevidorompimentodapele
•Infecções
•Flebite
•Tromboflebite
•Infiltrações
•Hematomas/ equimoses
•Fenômenos alérgicos
•Má absorção das drogas/ Interação
medicamentosa/ Incompatibilidade

Equimose

Extravasamento / necrose

Infiltração

Técnica de punção endovenosa
•Lavar as mãos,
•Preparara medicaçãoa conformetécnica,
•Colocar a luva de procedimento,
•Posicionaro pacienteemdecúbitodorsal ousentadocom o membro
superior apoiadoemsuperfícieplana,
•Escolher o membro,
•Garrotear (abrir e fechar as mãos),
•Fazer anti-sepsia,
•Puncionar a veia a 45º com o biselpara cima,
•Soltar o garrote,
•Administrar o medicamento lentamente,
•Retirar a agulha
•Promover hemostasia(compressão) com gaze seca,
•Curativooclusivo. Nãodobraro braço.
•Registrar (checar) a medicaçãoadministrada.
NÃO REENCAPAR A AGULHA.

Via Subcutânea (SC)

•Solução introduzida na tela subcutânea
(tecido adiposo).
•Para solução que não necessitem de absorção
rápida mas sim contínua, segura, para que passe
horas absorvendo.
•Volume: 0,5 a 1ml de soluções hidrossolúvel.
•Indicadaparaaaplicaçãodevacinas,adrenalina,
analgésicos,insulina,heparinaealguns
hormônios.
•Tamanho da agulha: 13 x 3,8 ou 13 x 4,5
•Seringa: 1ml (parainsulina) ou3ml.
•O subcutâneo tem receptores de dor e o
paciente pode sentir desconforto.
Via Subcutânea (SC)

Via Subcutânea (SC)
Ângulo de aplicação
(90º ou 45º)
(POTTER e PERRY, 2005, p. 933)

•Face anterior da coxa;
•Parede abdominal, delimitar a
região demarcando um círculo
de 4cm de diâmetro ao redor
do umbigo que nunca deverá
ser puncionada;
•Região lombar e glútea;
•Face externa anterior e
posterior do braço.
Via Subcutânea (SC)
Localização

Técnicade aplicaçãosubcutânea
•Lavarasmãos.
•Prepararamedicaçãoseguindoatécnica.
•Escolherolocaldeaplicaçãoecolocaroclienteem
posiçãoadequada.
•Procederaanti-sepsianolocal.
•Fazerumapreganapelecomopolegareindicadordamãoesquerdae
introduziraagulhanoânguloescolhidopreviamente.
•Introduzir a agulha:
•90º com a agulha curta
•45º em magros
•Soltar a pele.
•Aspirarparacertificar-sedequenãoatingiualgumvasosangüíneo.
•Injetarlentamenteasolução.
•Retirar a agulha fazendo leve compressão com o algodão seco sobre o local.
•Não massagear.
•Providenciaralimpezaeaordemdomaterial.
•Lavarasmãos.
•Checaramedicaçãoprescrita..

Intramuscular (IM)
◼AadministraçãoIM,depositaomedicamento
notecidomuscular.
◼Ricamentevascularizado.
◼Amusculaturadevedispordoseguinteconjuntode
características:serdesenvolvido,defácilacessoenão
contergrandesvasosenervosemnívelsuperficial.
◼Omúsculodeveestarrelaxadoparainjetaro
medicamento.
◼Músculoutilizados:
◼Deltóide
◼Vastolateral
◼Glúteomáximo
◼Gluteomédio

Intramuscular (IM)
(POTTER e PERRY, 2005, p. 938)

Intramuscular (IM)
◼Ângulodeinserção:90graus(45paraFALC)
◼Aposiçãodopacientedependedolocaldeaplicação.
◼Aceitamedicamentosnãoaplicáveisporvia
endovenosa,comoassoluçõesoleosas.
◼Volumeideal3ml,podendoatingiraté5ml.
◼Crianças,idososepessoasexcessivamentemagras,até
2ml.Criançaspequenaselactentesadministraraté
1ml.
◼Seringa: 3 ou 5 ou 10ml (de acordo com o volume a ser injetado).
Bisellateralizado.
◼Agulha: 25 x 6 (crianças) 25x7, 25x8, 30x7 e 30x8.
◼A quantidade de tecido adiposo pode interferir no
acesso ao músculo, sendo necessário o uso de agulhas
mais compridas.

Considerações
•A área que receberá a aplicação deverá estar livre de
infecções, necroses, machucados ou alergias
dérmicas.
•Introduza a agulha rapidamente.
•Injete a solução vagarosamente.
•Faça rodízio de locais de aplicações, evitando áreas
doloridas.
•Não aplique com agulhas com pontas rombas.
•Após a aplicação, faça pressão leve e constante no
local de penetração da agulha.

Locais de aplicação IM
•Região Deltoidiana -Músculo
Deltoíde, 2 a 4 cm abaixo do
processo acromial.
•Região Ventro-glútea -
Músculo Glúteo Médio.
•Região Dorso-glúteo -
Músculo Glúteo Máximo
(Quadrante Superior Externo).
•Região da Face Ântero-lateral
da Coxa –Músculo vasto
lateral.

Intramuscular (IM)
Complicações locais
•Fibrose
•Lesão de nervo
•Abscessos
•Necrose tecidual
•Contração muscular
•Gangrena

Complicações

Complicações

Intramuscular (IM)
Região Deltóide
Região Deltóide
(POTTER e PERRY, 2005, p. 940)

Intramuscular (IM)
Localização da região deltóide
•Traçar um retângulo na região lateral do braço
iniciando de 2 a 4 cm do acrômio (2 dedos).
•O braço deve estar flexionado junto ao tórax ou
relaxado ao longo do corpo.
•Volume máximo de 2 ml.
•Possibilidadedelesãotissularderamosdeartériase
veiascircunflexasventraledorsalenervocircunflexo
emfunçãodasvariaçõesindividuais,lesãodonervo
radialdevidoaaplicaçõesforadeárea(errona
determinaçãodolocaldaaplicação),podendolevarà
paralisiadosmaisimportantesmúsculosdobraço.

Intramuscular (IM)
Região dorsoglútea
(POTTER e PERRY, 2005, p. 940)

Intramuscular (IM)
Região dorsoglútea
•Três grandes músculos: máximo, médio e mínimo, geralmente
bastante desenvolvidos em função dos exercícios impostos pelas
rotinas diárias.
•Glúteo máximo é o maior dos três músculos da região glútea, a
escolha desse músculo é sempre lembrada como aquele que
consegue suportar os maiores volumes (no máximo 4 ml) de
medicamentos a ser injetado.
•Grande variabilidade da espessura da tela subcutânea
pode dificultar o acesso à massa muscular.

Indicação
•Adolescentes, adultos e idosos.
•Excepcionalmente, crianças com mais de um ano
de deambulação, pois sugere um bom
desenvolvimento do glúteo máximo.
•Volume máximono adultode 4 ml.
•Criançasa partirde 3 anoscom volume de 1,0 ml;
de 6 a 12 anos1,5 a 2,0 ml e adolescentede 2,0 a
2,5ml.

Localização
•Delimitar pontos anatômicos: espinha ilíaca
póstero-superior e grande trocânter.
•Traçar uma linha horizontal imaginária do final do sulco
interglúteo até a cabeça do grande trocânter e outra
vertical dividindo a região em dois lados.
•Dividir da região em quatro quadrantes.
•Selecionar o quadrante superior externo do músculo
máximo e, desta forma, estará distanciando-se do curso
do nervo ciático e artéria superior glútea.
•Posição ideal: decúbito ventral com as pontas dos pés
viradas para dentro ou o decúbito lateral com os joelhos
flexionados para proporcionar o relaxamento no músculo
glúteo máximo.
•Cliente em pé orientar para que o mesmo mantenha os
pés virados para dentro, pois esta posição ajuda a relaxar
o glúteo máximo.

Intramuscular
Região dorsoglútea

Intramuscular
Região ventroglútea (Hochsteter)
(POTTER e PERRY, 2005, p. 939)

Intramuscular
Região ventroglútea
•Essa região foi introduzida em 1954 pelo
anatomista Von Hochstetter.
•Possuiespessuramuscularde4cm.
•Constituídapelosmúsculosglúteomédioe
mínimo;
•Estálivredegrandesvasosenervos;
•Volumemáximoéde4mlemadultos.
•Criançasapartirde3anoscomvolumede
1,5ml,de6a12anos1,5a2,0mle
adolescentede2,0a2,5ml.

Intramuscular
Localização da região
ventroglútea(Hochsteter)
•Colocar a mão E no quadril D.
•Apoiando com o dedo indicador na
espinha ilíaca ântero-superiorD.
•Abrir o dedo médio ao longo da crista
ilíaca espalmando a mão sobre a base
do grande trocânterdo fêmur e
formar com o dedo indicador um
triângulo.
◼A administraçãodeveráser no centrodo V
formadopelosdedosindicadore médio.

Indicação
Região ventroglútea
•Todas as faixas etárias e, em especial,
paraclientesmagros;
•Acessadaemqualquerdecúbito:ventral,dorsal,
lateral,sentadoeempé.
•Adesvantagemdessaregiãoéaansiedadeque
causanoclientepelodesconhecimentodesua
utilizaçãoparaIMeoinconvenientedeterque
despirapessoa,oqueexigeumambiente
privativo.
•Segurançaqueessaregiãooferecesuperaos
inconvenientes.

Intramuscular (IM)
Região face ântero-lateral da coxa
(POTTER e PERRY, 2005, p. 940)

Intramuscular (IM)
Região face ântero-lateralda coxa
•Localizadonaregiãodacoxa;
•Umdoscomponentesdomúsculo
quadrícepsfemoral,nafaceantero-
lateral.
•Regiãodefácilacessoatémesmo
paraaquelesqueseauto-aplicam
injeções;
•Têmboaaceitaçãodapopulação
brasileira.

Indicação
Região face ântero-lateral da coxa
•Volume máximo no adulto de 4 ml.
•Prematuros e neonatos volume de 0,5
ml e lactentes 1,0 ml.
•Crianças a partir de 3 anos com volume
de 1,5 ml, de 6 a 12 anos 1,5 ml e
adolescente de 2,0 a 2,5ml.

Intramuscular (IM)
Região face ântero-lateral da coxa
•Retângulo delimitado pela linha média
anterior e linha média lateral da coxa, de
12 a 15 cm abaixo do grande trocânter do
fêmur e de 9 a 12 cm acima do joelho,
numa faixa de 7 a 10 cm de largura.
•Agulha curta: criança 25 x 6, adulto 25 x 7
ou 25 x 8.
•Angulação oblíqua de 45º.
•Decúbito sentado: com a flexão do joelho,
há o relaxamento do músculo.

Intramuscular (IM)
Aplicação
•Pinçar o músculo com o polegar e o
indicador.
•Introduzir a agulha e injetar lentamente a
medicação.
•Retirar a agulha rapidamente colocando
um algodão.
•Comprimir por alguns instantes.

Intramuscular (IM)
Região face ântero-lateral da coxa

Intramuscular (IM)
Técnica em Z
•Ideal para evitar refluxos.
•É ideal para veículo oleoso
e à base de ferro.
•É realizado na região glútea.
•A seringa é de acordo com o volume a
ser injetado.
•A agulha é de: 30 x 7 ou 30 x 8.

Intramuscular (IM)
Técnica em Z
(POTTER e PERRY, 2005, p. 941)

Intramuscular
Técnica em Z
•Antes de introduzir a
agulha repuxar
firmemente a pele
para baixo.
•Mantendo durante a
aplicação.
•Soltar a pele para
bloquear o
medicamento.

Técnicade aplicaçãointramuscular
•Lavarasmãos.
•Prepararamedicaçãoseguindoatécnica.
•Escolherolocaldeaplicaçãoecolocaroclienteem
posiçãoadequada.
•Procederaanti-sepsianolocal.
•Localizaromúsculoesegurarfirmementeamusculaturacomopolegare
indicadordamãoesquerdaeintroduziraagulhanoânguloescolhidocomo
bisellateralizado.
•Introduzir a agulha:
•90º Deltóide, dorsoglúteoe ventroglúteo
•45º vasto lateral da coxa.
•Soltar o músculo.
•Aspirarparacertificar-sedequenãoatingiualgumvasosangüíneo.
•Injetarlentamenteasolução.
•Retirar a agulha fazendo leve compressão com o algodão seco sobre o local.
•Não massagear.
•Providenciaralimpezaeaordemdomaterial.
•Lavarasmãos.
•Checaramedicaçãoprescrita.

Intradérmica (ID)
(POTTER e PERRY, 2005, p. 942)

Intradérmica (ID)
•Maislenta;
•Soluçãointroduzidanaderme,ondeosuprimento
sangüíneoestáreduzidoeaabsorçãodomedicamento
ocorrelentamente.
•Viapreferencialparaarealizaçãodetestesdesensibilidade
ereaçõesdehipersensibilidade,como:
•ProvadeMantouxouPPD(derivadoprotéicopurificado)—
testecomfinalidadedeidentificaroindivíduoinfectadocom
obacilodatuberculose;
•Aplicaçãodevacinacontraatuberculose—BCG(Bacilode
CalmetteGuerin;MitsudaparaHanseniase).
•Quantidade aconselhável, no máximo de 0,5 ml e o ideal de
0,1 ml, do tipo cristalina e isotônica.
•Ângulode 15º com biselparacima.

Intradérmica (ID)
Locais de aplicação
•Pouca pigmentação.
•Poucos pêlos.
•Pouca vascularização.
•Fácil acesso.
•Regiãoqueconcentraas
característicaséafaceventraldo
antebraço;
•Região escapular das costas pode
ser utilizada se preenchidos os
requisitos acima citados.
•Regiãododeltóidedireitofoi
intemacionalmentepadronizada
comoáreadeaplicaçãodoBCG—
ID.

Intradérmica
Aplicação

Referência Bibliográfica
POTTER,P.A.;PERRY,A.G.Fundamentosdeenfermagem.6ed.Rio
deJaneiro:Elsevier,2005.cap.34.
Referênciacomplementar
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