Futos e sindromes de dispersão

141 views 8 slides Jul 06, 2021
Slide 1
Slide 1 of 8
Slide 1
1
Slide 2
2
Slide 3
3
Slide 4
4
Slide 5
5
Slide 6
6
Slide 7
7
Slide 8
8

About This Presentation

aula de botanica


Slide Content

Frutos e síndromes de disper Classificação dos frutos

I.Quanto á origem I A. Fruto simples derivados de um único ovário (súpero ou ínfero) de uma única flor IB Fruto agregado : deriva de um gineceu dialicarpelar (apocárpico) de uma só flor IC. Fruto Múltiplo ovários de muitas flores de uma inflorescência, que concrescem mais ou menos juntas num mesmo receptáculo, formando uma infrutescência tipos de frutos simples : I.A. 1 Frutos secos deisc entes : abrem-se espontaneamente para liberar as sementes IA1a _ Folícul o: derivado de um único pistilo, apresentando apenas uma linha de deiscência longitudinal ( Meliaceae) IA.1.b _Legume : também derivado de um único pistilo, porém a deiscência se faz por duas linhas longitudinais, a da sutura do carpelo e a da nervura mediana da folha carpelar ( Fabaceae) IA.1.c_Cápsula : derivada de gineceu sincárpico com dois a muitos carpelos fundidos, ficando seca na maturidade, e abrindo de vários modos: cápsula poricida poros no ápice Pixídio : Deiscência transversal – forma uma tampa . (Cariniana legalis cápsula sep ticida abre nos septos que separam os lóculos http://www.anatomiavegetal.ib.ufu.br/pdf-recursos-didaticos/morfvegetalorgaFRUTO.pdf cápsula septífraga: Abrir deixando parte dos septos presos no centro do receptáculo , cedro ( Cedrela odorat - Meliaceae). cápsula loculicida abertura mediana dos carpelos como no lírio ( Lilium sp - Liliaceae) e açucena amarela ( Hemerocallis sp. - Liliaceae) IA1D_Síliqua: característico das Brassicaceae, derivado de ovário bicarpelar, cujo pericarpo seco separa-se em 2 valvas laterais deixando um eixo Central(replo) , ao qual ficam presas as sementes. agrião ( Nasturtium officinale - Brassicaceae) e ipê ( Tabebuia sp. - Bignoniaceae).

IA2_ Frutos secos indeiscentes : não se abrem espontaneamente para liberarem as sementes . IA2a_ Sâmara : fruto alado, com expansões da parede do pericarpo em forma de asas . tipuana ( Tipuana tipu - Fabaceae). IA2b_ Cariopse ou grão : fruto não alado, originado de um ovário unicarpelar. A única semente que ele apresenta está unida, em toda a extensão, às paredes do fruto . Espécies de Poaceae em geral, tais como milho ( Zea mays) e arroz (Oryza sativa) IA2c_ Aquênio: fruto não alado, no qual a semente une-se à parede do fruto (pericarpo coriáceo) por apenas um ponto . Espécies da família Asteraceae em geral, tais como girassol ( Helianthus sp.) e margarida ( Chrysanthemum sp.). IA3_Frutos carnosos : a parede do ovário aumenta em espessura após a polinização e a subseqüente fertilização. Nesses frutos os pericarpos são bem desenvolvidos e, pelo menos em parte,parenquimatosos e suculentos. IA3a_Baga : epicarpo em geral delgado, mesocarpo e endocarpo carnoso não sendo diferenciados entre si. É derivado de um gineceu pluricarpelar, geralmente polispérmico. Uva ( Vitis sp. - Vitaceae) e tomate ( Lycopersicum sp. - Solanaceae). Podem ser encontrados ainda dois tipos especiais de baga: Hesperídio : o epicarpo é coriáce o IA3b_Drupa: apresenta o pericarpo com uma camada externa carnosa e uma pétrea. Geralmente é oriundo de ovário unicarpelar e monospérmico. O epicarpo é delgado, o mesocarpo carnoso e o endocarpo lenhoso. Este envolve a semente, estando fortemente aderido a ela, formando o chamado “caroço” : azeitona ( Olea europaea - Oleaceae), manga ( Mangifera indica, Anacardiaceae) e coco (Cocos nucifera - Arecaceae). Pepônio: o fruto não apresenta septos e a camada externa (epicarpo) apresenta-se de coriácea até lenhosa. Este fruto origina-se de um ovário ínfero, com placentação parietal constituída de três placentas bifurcadas, que avançam para o espaço central. O pericarpo é carnoso e as sementes são embebidas em polpa sucosa. Melancia ( Citrullus lanatus – Cucurbitaceae) e abóbora ( Cucurbita pepo - Cucurbitaceae). http://docentes.esa.ipcb.pt/lab.biologia/disciplinas/botanica/morfologia.html

II_ PSEUDOFRUTOS Resultam do crescimento de estruturas acessorias, que não o ovário IIA_Pomo - Derivado de um hipanto que envolve os carpelos (dois ou mais) e de ovário ínfero. O hipanto forma a porção carnosa e comestível . maçã ( Malus domestica - Rosaceae) e pêra ( Pirus communis - Rosaceae). Partes acessórias carnosas: Pseudo-fruto - O pistilo é composto de dois ou mais carpelos, o ovário é súpero e o receptáculo ou o pedúnculo tornam-se carnosos. Caju ( Anacardium occidentale - Anacardiaceae).

t Os frutos são estruturas auxiliares no ciclo reprodutivo das angiospermas pois, protegem suas sementes em seu interior e auxiliam em sua disseminação. Eles correspondem ao ovário amadurecido, o que geralmente ocorre após a fecundação. Nos casos em que o ovário origina os frutos sem que tenha havido a fecundação , não há formação de sementes e o fruto chama-se patenocárpico. A parede desenvolvida do ovário é denominada de pericarpo. Os frutos são divididos em pseudofrutos , frutos propriamente ditos, infrutescência entre outros. Os frutos também possuem grande importância na nutrição de vários animais (onívoros e herbíbiros) heterotrófico. Desenvolvimento Os frutos são estruturas auxiliares no ciclo reprodutivo das angiospermas pois, protegem suas sementes em seu interior e auxiliam em sua disseminação. Eles correspondem ao ovário amadurecido, o que geralmente ocorre após a fecundação. Os frutos , resultam do desenvolvimento de folhas carpelares fechadas, encontrando-se os óvulos encerrados dentro de um ovário. No caso em que o ovário origina o “ fruto ” sem que tenha ocorrido a fecundação, não há formação de sementes e o “fruto” chama-se partenocárpico, caso da banana e da laranja-da –baia. A parte desenvolvida do ovário passa a ser denominada pericarpo , que corresponde ao fruto propriamente dito. Podemos classificar os frutos em: Carnosos Ex: Baga ( Em geral possui várias sementes , facilmente separáveis [uva, laranja, mamão, melancia, goiaba melão entre outros]), Drupa ( o tegumento da semente é fundido à parede interna do pericarpo formando um caroço; o pericarpo pode ser também coriáceo ou fibroso. Geralmente apresenta uma só semente [ ameixa, azeitona, manga entre outros.]), Deiscentes ( Abrem-se naturalmente quando maduros [ legumes ou vargens que ocorrena maioria das plantas leguminosas, como feijão e ervilha.]); e Secos (não se abrem quando maduros) Ex: Cariopse ou grão ( com uma só semente ligada a parede do fruto por toda a sua extensão [ milho, arroz.]), Aquênio ( com uma só semente ligada a parede do fruto por um só ponto [ fruto do girassol.]), Sâmara ( com a parede do ovário formando expansões aladas [ Cabreúva, Tipuana.]). Ou seja: Frutos Simples, secos e deiscentes Frutos provenientes de um gineceu monocarpelar, de pericarpo seco e que libertam as sementes quando maduros. * Vagem: fruto monocarpelar, normalmente polispérmico, deiscente por duas fendas longitudinais (característico das espécies da família Leguminosae ou Fabaceae). Silíqua Fruto dicarpelar paracárpico, separado em dois lóculos por um falso septo e deiscente por quatro fendas longitudinais (característico das espécies da família Cruciferae). Silícula Tipo de silíqua isodiamétrica, em que a razão comprimento/largura é inferior a 3,5. Cápsula Fruto polispérmico, proveniente de um gineceu unipistilado cenocárpico. Frutos Simples e carnudos Frutos provenientes de um gineceu monocarpelar e de pericarpo carnudo Baga Fruto sincárpico e polispérmico, possuindo um epicarpo membranáceo, mesocarpo carnudo e mais ou menos sucoso e endocarpo muito ténue. Hesperídeo Fruto resultante de ovário sincárpico, pluriovulado, com epicarpo provido de bolsas secretoras de óleo essencial, mesocarpo branco e subcoriáceo. O endocarpo tem uma estrutura membranosa, compacta e é revestido internamente por pêlos multicelulares de origem subepidérmica cheios de suco (característico dos citrinos, família Rutaceae). Drupa Fruto proveniente de gineceu monocarpelar e uniovulado. Possui epicarpo membranáceo, mesocarpo carnudo e endocarpo esclerificado (frequente nas espécies da sub-família Prunoideae das Rosaceae). Os pseudofrutos são estruturas suculentas que contém reservas nutritivas, más que não se desenvolvem a partir de um ovário. Os pseudofrutos podem ser: Simples Proveniente do desenvolvimento do pendúculo ou do receptáculo de uma só flor. Ex: maçã, pêra,em que a parte suculenta origina-se do receptáculo da flor, e caju, em que a parte suculenta origina-se do pendúculo e do receptáculo floral e o fruto verdadeiro corresponde à estrutura que contém a semente comestível, conhecida como castanha de caju, {que por sinal é uma delícia}. Agregados ou compostos São provenientes do desenvolvimento do receptáculo de uma única flor, com muitos ovários. Ex: morango, em que vários aquênios ficam associados a uma parte carnosa correspondente ao receptáculo da flor. Múltiplos ou infrutescência Proveniente do desenvolvimento de ovários de muitas flores de uma inflorescência, que crescem juntas em uma estrutura única. Ex: amora, abacaxi, figo. Se formos mais a fundo poderíamos subdividir os pseudofrutos em: Pseudofrutos (ou pseudocarpos ) secos, carnudos, múltiplos, frutos esquizocárpicos e infrutescência.

Vejamos cada um individualmente: Pseudofrutos (ou pseudocarpos) secos Frutos provenientes de ovário ínfero e de pericarpo seco. Cipsela Pseudofruto monospérmico proveniente de um pistilo dicarpelar, paracárpico, unilocular e uniovulado. Frquentemente está coroado por um papilho de escamas, cerdas, aristas ou pêlos (característico da família Compositae, como é o caso do girassol). Glande Pseudofruto proveniente de ovário ínfero pluricarpelar e pluriovulado, em que, nalguns casos, apenas um dos óvulos frutifica. A glande apresenta um pericarpo coriáceo e está envolvida por uma "cúpula" que tem origem a partir do desenvolvimento de brácteas, como na aveleira, incluíndo ainda, por vezes, o pedúnculo, como nos carvalhos. Pseudofrutos carnudos Frutos provenientes de ovário ínfero e de pericarpo carnudo. Pepónio Pseudofruto sincárpico, indeiscente, proveniente de um gineceu com 3 a 5 carpelos. O endocarpo é pouco consistente e no fruto maduro, fica frequentemente, liquefeito (característico das espécies da família Cucurbitaceae como é o caso do melão, melancia, etc.) Pomo Pseudofruto sincárpico proveniente de um gineceu geralmente com 5 carpelos. Na sua constituição entram os tecidos do hipanto (úrnula) que envolvia o pistilo (característico da sub-família Maloideae, família Rosaceae, como é o caso da macieira, pereira e marmeleiro) Trima Pseudofruto drupáceo que possui, após a maturação, um endocarpo esclerificado e deiscente por fendas irregulares (é o fruto da nogueira). Frutos Múltiplos Frutos provenientes de um gineceu multipistilado ou apocárpico de uma só flor e que se mantém preso ao carpóforo na maturação. Múltiplo de aquénios É o caso do fruto do morangueiro, em que o carpóforo se tornou carnudo e sobre ele encontram-se inseridos os numerosos aquénios. Múltiplo de drupas ou pluridrupa Fruto múltiplo em que cada carpelo se transforma numa drupa, como é o caso da amora das silvas (Rubus spp.) Cinorrodo Fruto múltiplo de ovário ínfero, sendo constituído pelo hipanto em forma de taça (úrnula), dentro da qual se encontram diversos pistilos uniovulados. Frutos Esquizocárpicos São frutos múltiplos que se separam nauralmente, na maturação, nos mericarpos componentes. Samarídeo Fruto esquizocárpico de sâmaras. No caso do género Acer spp. trata-se de uma dissâmara (2 mericarpos). Clusa Fruto esquizocárpico indeiscente mono ou polispérmico, proveniente da divisão de um gineceu sincárpico em duas ou mais partes (característico das espécies das famílias Boraginaceae e Labiateae) Pseudoesquizocárpicos Semelhantes aos esquizocárpicos mas provenientes de um gineceu de ovários ínferos Cremocarpo É constituído por dois mericarpos que, quando se separam na maturação, ficam suspensos pela parte superior ao carpóforo, acabando posteriormente por se separarem completamente. É o fruto característico da família das Umbeliferae ou Apiaceae. Infrutescências Formados a partir de ovários mais ou menos concrescentes das flores de uma inflorescência. Para a sua formação contribuêm, muitas vezes, outras peças das inflorescências externas aos ovários. Sorose Resulta das flores concrescentes de uma inflorescência e em que se tornam igualmente carnudos o próprio eixo da inflorescência, as brácteas e outras peças florais. É o fruto das amoreiras (Morus spp.) e do ananás. Sícone É formado por um receptáculo piriforme ou sub-globoso, oco e com uma abertura apical em volta da qual se localizam as flores masculinas. As flores femininas estão inseridas na parte interna do receptáculo. É o fruto da figueira (Ficus carica L.). Além dos frutos , dos pseudofrutos e das infrutescências, também existem as frutificações que consistem em estruturas que contém as sementes nas Angiospermas, resultando de folhas carpelares (macrosporófilos) abertas. São genericamente designadas de cone pelos autores norte-americanos. Exemplos Pinha Resulta da maturação dos macrosporófilos que se inserem espiraladamente sobre um eixo central (ráquis). Cada macrosporófilo apresenta 2 escamas, sendo a superior ovulífera (2 óvulos) e a inferior estéril, de protecção. Após a maturação, apresenta escamas lenhosas providas de um escudo, podendo estas abrirem-se ou serem caducas para libertarem as sementes. Apresenta forma de ovada a oblonga. É a frutificação das Pinaceae (ex. pinheiros, cedro, abetos) Estróbilo Semelhante à pinha, mas com forma globosa ou sub-globosa e de escamas planas ou sub-peltadas. As escamas férteis têm de 2 a 8 sementes na face superior. É a frutificação das Taxodiaceae (ex. criptoméria, sequóia). Gálbulo Semelhante ao estróbilo mas as escamas são peltadas e com maior grau de lenhificação. É a frutificação da sub-família Cupressoideae das Cupressaceae (ex. ciprestes). Falso gálbulo Semelhante ao gálbulo mas com escamas desiguais e dispostas num eixo central muito curto. É a frutificação da subfamília Tuioideae das Cupressaceae (ex. tuia). Gálbulo baciforme Gálbulo de escamas carnudas e indeiscente. É a frutificação da sub-família Juniperoideae (ex. zimbro, sabina das praias) Conclusão Concluindo, os frutos surgem da estrutura do ovário da flor. A função do fruto é proteger a semente e facilitas a dispersão. Enquanto o embrião se desenvolve, produz hormânios, as outras partes florais involuem e o ovário se desenvolve. A semente será formada pelo embrião, endosperma, e tegumento. O fruto geralmente terá origem da parede do ovário, que forma o pericarpo. Esse é dividido em três partes: epicarpo, mesocarpo e endocarpo. São observadas muitas diferenças. Podemos ter vários tipos de frutos: Carnosos O pericarpo é suculento. Atrai animais, que realizarão a dispersão da semente; Secos: o pericarpo é seco. Normalmente a semente é dispersa pelo vento. Além desses tipos, há frutos que não se desenvolvem da parede do ovário. A esses, chamamos pseudofrutos. Desta forma, podemos perceber a importância dos frutos par a manutenção das espécies de angiospermas bem como, no caso dos Frutos, pseudofrutos, infrutescências, frutos esquizocárpicos, frutos múltiplos entre outros são utilizados na nutrição de algumas formas de animais onívoros e vegetarianos. A inter-relação de suas nomenclaturas comparando-as com sua anatomia, funcionalidade e características gerais e nutritivas foram mais bem detalhadas no corpo do texto acima. BIBLIOGRAFIA Franco, J. A. (1971) Nova Flora de Portugal (Continente e Açores). Vol I (Licopodiaceae - Umbeliferae). Soc. Astória, Lda., Lisboa. Fascículo do 5º período de ciências Biológicas UPE-EAD, 2008. Franco, J. A. (1984) Nova Flora de Portugal (Continente e Açores). Vol II. (Clethraceae-Compositae). Soc. Astória, Lda., Lisboa. Franco, J. A. e Afonso, M. L. (1994) Nova Flora de Portugal (Continente e Açores). Vol III, fasc. I (Alismataceae-Iridaceae). Escolar Editora, Lisboa. Franco, J. A. e Afonso, M. L. (1999) Nova Flora de Portugal (Continente e Açores). Vol III,, fasc. II (Graminae). Escolar Editora, Lisboa. Lidon, F. J.; Gomes, H. P. e Abrantes, A. C. (2001) Anatomia e morfologia Externa das Plantas Superiores. Lidel - Edições Técnicas Lda. Melo, Martim P. (1978) Frutos. Apontamentos para a Disciplina de Botânica Agrícola. Instituto Superior de Agronomia, Lisboa. Vasconcelos, J. C. (1969) Noções Sobre a Morfologia Externa das Plantas Superiores. 3ª ed. Ministério da Economia, Direcção Geral dos Serviços Agrícolas. Lisboa. LOPES, Sonia/ biologia-Volume Único/ Sonia Lopes, Sérgio Rosso.,-1. ed.- São Paulo: Saraiva, 2005 Fonte: www.artigonal.com