Gênero textual narrativo

6,509 views 23 slides Apr 13, 2020
Slide 1
Slide 1 of 23
Slide 1
1
Slide 2
2
Slide 3
3
Slide 4
4
Slide 5
5
Slide 6
6
Slide 7
7
Slide 8
8
Slide 9
9
Slide 10
10
Slide 11
11
Slide 12
12
Slide 13
13
Slide 14
14
Slide 15
15
Slide 16
16
Slide 17
17
Slide 18
18
Slide 19
19
Slide 20
20
Slide 21
21
Slide 22
22
Slide 23
23

About This Presentation

EREMJT


Slide Content

Gênero textual: Narrativa Prof. Cristiane Teixeira

A narrativa é um texto que trata de  acontecimentos e ações realizadas por personagens fictícios ou reais . Na Literatura, ela aparece principalmente em romances, novelas, fábulas, contos e crônicas . Ela também é a base de muitas peças de teatro e dos filmes produzidos pelo cinema. A narrativa começa com a introdução , que é seguida pelo desenvolvimento e o  clímax . Finalmente, a história termina com uma conclusão ou desfecho , que coloca um ponto final nas aventuras do personagem e nas expectativas do leitor. Vamos falar de cada uma delas a seguir. Estrutura da narrativa

É a parte do texto que  apresenta as personagens  e mostra ao leitor onde elas se localizam em relação ao tempo e espaço. Introdução

Nesse trecho, o autor conta as ações da personagem. A ideia é formar uma trama com os acontecimentos,   mostrar a ocorrência de um problema ou complicação  com objetivo de criar algum tipo de suspense que vai conduzir ao clímax da história. Desenvolvimento

Trata-se do final da história. Na maioria das vezes, os autores concluem   encerrando a trama com um desfecho favorável ou não para o problema . Conclusão

Elementos da narrativa

ENREDO TEMPO ESPAÇO PERSONAGENS NARRADOR

O enredo é um elemento fundamental para a narrativa. Trata-se do conjunto de fatos que acontecem, ligados entre si, e que contam as ações dos personagens. Ele é dividido em algumas partes: Situação inicial :  é quando o autor apresenta os personagens e mostra o tempo e o espaço em que estão inseridos, geralmente logo na introdução; Estabelecimento de um conflito :  um acontecimento é responsável por modificar a situação inicial dos personagens, exigindo algum tipo de ação; Desenvolvimento :  ao longo desta seção, o autor conta o que os personagens fizeram para tentar solucionar o conflito; Clímax :  depois de diversas ações dos personagens, a narrativa é levada a um ponto de alta tensão ou emoção, uma espécie de “encruzilhada literária” que exige uma decisão ou desfecho; Desfecho :  é a parte da narrativa que mostra a solução para o conflito. Enredo

Espaço é   o lugar em que a narrativa acontece . Ele é importante não só para situar o leitor quanto ao local, mas principalmente porque contribui para a elaboração dos personagens. Afinal, o espaço onde as pessoas (mesmo que fictícias) vivem interfere na sua aparência, vestimenta, costumes, oportunidades, atividades e até mesmo sua personalidade. Espaço

O tempo da narrativa diz respeito ao desencadear das ações, e   pode ser dividido em : Cronológico Está relacionado a  passagem das horas, dos dias, meses, anos   etc. Psicológico Está relacionado às  lembranças da personagem   e aos sentimentos vivenciados por ele. Assim como espaço, ele é muito importante para definir características das personagens, principalmente as psicológicas. Afinal, pessoas que vivem em épocas diferentes costumam ter visões de mundo, atitudes, pensamentos e situações também diferentes. Tempo

Envolve tudo que as personagens fazem na narrativa. Inclui   não só os movimentos , mas também aquilo que  falam e pensam no decorrer da história . Ação

Tipos de narrador

Neste caso,   o narrador participa da história , e por isso o texto é escrito em primeira pessoa do singular ou plural (eu, nós). Narrador personagem

“Era eu que cuidava dos altares e ajudava a missa dos santos padres da igreja de S. Tomé, do lado ao poente do grande rio Uruguai. Sabia bem acender os círios, feitos com a cera virgem das abelheiras da serra; e bem balançar o turíbulo, fazendo ondear a fumaça cheirosa do rito; e bem tocar a santos, na quina do altar, dois degraus abaixo, à direita do padre; e dizia as palavras do missal; e nos dias de festa sabia repicar o sino; e bater as horas, e dobrar a finados... Eu era o sacristão . Um dia na hora do mormaço, todo o povo estava nas sombras, sesteando; nem voz grossa de homem, nem cantoria das moças, nem choro de crianças: tudo sesteava. O sol faiscava nos pedregulhos lustrosos, e a luz parecia que tremia, peneirada, no ar parado, sem uma viração. Foi nessa hora que eu saí da igreja, pela portinha da sacristia, levando no corpo a frescura da sombra benta, levando na roupa o cheiro da fumaça piedosa. E saí sem pensar em nada, nem de bem nem de mal; fui andando, como levado... Todo o povo sesteava, por isso ninguém viu.”

Também existe a possibilidade de o narrador   não participar da história . Ele observa a situação de fora, o que faz o texto ser escrito em terceira pessoa (ele, ela, eles, elas). Narrador observador

Rubião é que não perdeu a suspeita assim tão facilmente. Pensou em falar a Carlos Maria, interrogá-lo, e chegou a ir à Rua dos Inválidos, no dia seguinte, três vezes; não o encontrando, mudou de parecer. Encerrou-se por alguns dias; o Major Siqueira arrancou-o à solidão. Ia participar-lhe que se mudara para a Rua Dois de Dezembro. Gostou muito da casa do nosso amigo, das alfaias, do luxo, de todas as minúcias, ouros e bambinelas. Sobre este assunto discorreu longamente, relembrando alguns móveis antigos. Parou de repente, para dizer que o achava aborrecido; era natural, faltava-lhe ali um complemento . — O senhor é feliz, mas falta-lhe aqui uma coisa; falta-lhe mulher. O senhor precisa casar. Case-se, e diga que eu o engano.

É aquele que sabe de todos os fatos, mesmo que não participe da história. Sua compreensão costuma ir além dos acontecimentos. Ele  consegue narrar até mesmo os pensamentos e sentimentos dos personagens , como se tivesse um conhecimento sobrenatural. Pelo falo desse narrador conhecer muito os personagens, bem como seus pensamentos, sentimentos, ideias , atitudes, etc ,  ele pode opinar sobre tais comportamentos  ao longo da narrativa. Narrador onisciente

“Depois de casado viveu dois ou três anos da fortuna da mulher, comendo bem, levantando-se tarde, fumando em grandes cachimbos de porcelana, só voltando para casa à noite, depois do espectáculo , e frequentando os cafés. O sogro morreu e deixou pouca coisa; ele indignou-se com isso, montou uma fábrica, perdeu nela algum dinheiro e retirou-se para o campo, onde pretendeu desforrar-se. Mas, como não entendia mais de agricultura do que de chitas, e porque montava os cavalos em vez de os pôr a trabalhar, bebia sidra às garrafas em vez de a vender em barris, comia as melhores aves da capoeira e engraxava as botas de caçar com o toucinho dos porcos, não tardou a aperceber-se de que mais valia abandonar toda a especulação.” ( Madame Bovary, Gustave Flaubert)

Tipos de personagens

Protagonistas : são destaques da narrativa, ocupam o lugar principal da história; Antagonistas : são os adversários dos protagonistas, aqueles que vão criar ou alimentar o conflito, dificultando a vida dos principais; Secundários : são personagens menos importantes na história, mas que de alguma forma contribuem para a sequência de fatos do enredo. Os personagens podem ser divididos entre:

Discurso Direto  - no discurso direto, a própria personagem fala. Tipos de Discurso Narrativo

 - no discurso indireto o narrador interfere na fala da personagem. Em outras palavras, é narrado em 3ª pessoa uma vez que não aparece a fala da personagem. Discurso Indireto

- no discurso indireto livre há intervenções do narrador e das falas dos personagens. Nesse caso, funde-se o discurso direto com o indireto Discurso Indireto Livre 
Tags