CRONOLOGIA
O período conhecido como História Antiga é o mais extenso
da tradicional cronologia histórica. Seu marco inicial é a
invenção da escrita, datada de aproximadamente 4 000
anos antes de Cristo, e seu final se deu com a queda do
Império Romano do Ocidente em 476 d.C.
Nesse período, enquadram-se o surgimento de grandes
civilizações – como a egípcia –, o início da história do povo
hebreu e a constituição dos grupos que habitavam a região
conhecida como Mesopotâmia.
FORMAÇÃO
A região sul da Península Balcânica, as ilhas do Mar Egeu e o litoral da
Ásia Menor deram origem ao mundo grego. Essa região foi ocupada
inicialmente por cretenses e, posteriormente, por aqueus (civilização
micênica), dórios, jônios e eólios, povos de origem indo-europeia.
A localização geográfica e o solo pouco fértil transformaram o
comércio na principal atividade econômica desses grupos. A
expansão comercial grega, a partir do século VIII a.C., levou à
colonização de vários pontos ao longo do Mediterrâneo, chegando
até ao sul da Itália, região conhecida como Magna Grécia. Isso
ocorreu por causa de um vasto movimento de expansão, o que levou
à fundação de cidades gregas na costa do Mediterrâneo,
solucionando a demanda de terras por parte dos mais pobres e
estabelecendo-se novos vínculos comerciais.
FORMAÇÃO
FORMAÇÃO
A Internamente, a sociedade se baseava nos genos,
comunidades agrícolas autossuficientes. Na chamada
comunidade gentílica, a propriedade era comunal e
a política era comandada pelo pater, geralmente, o
homem mais velho. Esse período ficou conhecido
como Período Homérico, já que as poucas fontes que
restam se encontram nos poemas Ilíada e Odisseia,
ambos atribuídos a Homero.
FORMAÇÃO
O crescimento demográfico da comunidade gentílica levou
à disputa de terras e à consequente união de vários genos,
visando à formação de alianças defensivas, o que pôs m à
divisão interna desses genos. A propriedade da terra deixou
de ser comunal, surgindo, desse modo, uma elite proprietária
de terras no interior do mundo grego. Além disso, as
condições do território – marcado por acidentes geográficos
– bem como as constantes disputas entre povos de culturas
diferentes (dórios, jônios e eólios), levaram ao isolamento
desses grupos e à posterior formação das cidades-estado.
FORMAÇÃO
Cada cidade possuía completa autonomia política e
econômica, bem como suas próprias práticas religiosas e
culturais. A partir da Acrópole, normalmente o centro
geográfico e local mais elevado, se organizava a
administração da pólis, culminando no desenvolvimento de
um núcleo urbano. O poder passou, gradativamente, a ser
exercido por um pequeno grupo de proprietários que se
revezavam no controle político, constituindo uma oligarquia.
FORMAÇÃO
Pelas características adquiridas, os anos compreendidos
entre os séculos VIII a.C. e VI a.C. compuseram o período
conhecido como Arcaico – assim denominado inicialmente
pela Arqueologia, que situa nesse período as primeiras
manifestações da arte grega. Apesar da existência de
inúmeras cidades-estado durante esse período, sobre duas
delas nos debruçaremos: Atenas e Esparta.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
ALVES, Alexandre [et. al]. Conexões com a História. Das
origens do homem à conquista do Novo Mundo. São Paulo:
Moderna, 2010.
FANTAGUSSI, Alexandre [et.al]. História. São Paulo: Bernoulli,
2013.