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Essa tendência de implantar novos cursos teve início em 1996 com
realização do Curso Básico de Guerra Eletrônica em dois módulos: um
para oficiais e outro para graduados. Em 1998, foi implantado o Curso de
Planejamento do Emprego de Armamento Aéreo. Esses dois novos cursos
foram ministrados com instrutores e conhecimentos que não pertenciam à
escola, cabendo ao GITE apenas as tarefas de apoio.
Em 21 de dezembro de 2001, após uma reestruturação do fluxo de
formação operacional dos pilotos da FAB, motivada por fatores operacionais,
materiais e econômicos, o CATRE foi desativado, sendo substituído pela
Base Aérea de Natal. A partir de então, o GITE passou a subordinar-se
operacionalmente ao Comando Geral do Ar (COMGAR) e administrativamente
à Base Aérea de Natal.
A partir de 2002, o GITE recebeu a responsabilidade de ser a escola
operacional do COMGAR. Foram criados mais três cursos: Curso de Emprego
de Força-Tarefa Combinada, Curso de Elevação de Nível em Artilharia
Antiaérea de Autodefesa e Curso de Elevação de Nível em Defesa Passiva,
esses dois últimos exclusivos para oficiais de infantaria. Nesses cursos, o
GITE trabalhou de forma ativa.
Para 2003, seguindo essa nova tendência, foram criados 7 novos
cursos: Curso de Chefe de Seção de Tiro e Bombardeio de Unidade Aérea,
Curso de Navegação Tática, Curso de Centro de Operações Aéreas, Curso de
Componente Aéreo de Força-Tarefa Combinada, Curso de Líder de Pacote,
Curso de Planejamento de Operações Aéreas de Força-Tarefa Combinada e
Curso de Comandante de Componente Aéreo de Força-Tarefa Combinada.
Dessa forma, o GITE acentuava, cada vez mais, uma posição de destaque no
cenário da Força Aérea.
Mais recentemente, a Força Aérea Brasileira passou por um abrangente
processo de reestruturação. Determinado pela DCA 11-53 de 2016, o programa
objetivava o aperfeiçoamento dos processos, a adequação das estruturas
e a otimização da organização administrativa e operacional do COMAER,
modelando a Força Aérea do futuro, de modo a permitir que a missão da FAB
seja cumprida com maior eficiência, eficácia e efetividade.
Tal Diretriz trouxe mudanças organizacionais que se estenderam dos
Órgãos de Direção Setorial até as Unidades operacionais, exigindo uma
reformulação, também, do próprio Curso de Tática Aérea. Assim, o curso foi
modernizado e, em 2019, ocorreu a primeira edição do Curso de Preparação de
Oficiais de Esquadrão (CPROE). A mudança foi bem mais do que uma simples
troca de nome: o curso adotou modernas práticas de ensino-aprendizagem,
com um foco significativo no uso de metodologias ativas, onde o aluno é o
protagonista nesse processo.
A reestruturação da Força trouxe, ainda, outros desafios para o GITE,
em virtude de sua busca pela economicidade e eficiência. Apesar de já
ministrar a fase a distância de alguns cursos, nesse mesmo período o Grupo
teve a
incumbência de realizar a transposição didática de todos os seus
cursos, exceto o CPROE, para a modalidade de Educação a Distância
(EAD). Isso, sem dúvidas, exigiu um elevado esforço do efetivo, mas
se traduziu posteriormente em números expressivos. Em 2019, no
primeiro ano da plataforma “GITE Virtual”, foram preparados mais de
1500 alunos; em 2020, mais de 1900; e em 2021, cerca de 2200 Alunos.GITE 39 anos GITE 39 anos