Grupo de Instrução Tática e Especializada (GITE)

136 views 163 slides Jan 03, 2024
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About This Presentation

Grupo de Instrução Tática e Especializada (GITE)

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Slide Content

1

GITE 39 anos GITE 39 anos SUMÁRIO
EQUIPE DEEQUIPE DE
PUBLICAÇÃO PUBLICAÇÃO
3
palavraspalavras
04
Histórico do gite Histórico do gite
13
HERÁLDICA DO HERÁLDICA DO
EMBLEMA DO GITEEMBLEMA DO GITE
19
galeria dos ex galeria dos ex
comandantescomandantes
20
cursos do Gitecursos do Gite
23
GALERIA GALERIA
HISTÓRICA DO HISTÓRICA DO
CTATAE / CPROECTATAE / CPROE
28
O GITE E A O GITE E A
ESPECIALIZAÇÃO DO ESPECIALIZAÇÃO DO
AVIADOR NA FABAVIADOR NA FAB
70
METODOLOGIAS METODOLOGIAS
ATIVASATIVAS
72
GAMIFICAÇÃO GAMIFICAÇÃO
73
requisitos nbr iso requisitos nbr iso
9001 : 20159001 : 2015
118
implantação implantação
do 5sdo 5s
74
CERTIFICAÇÃOCERTIFICAÇÃO
ISO 9001 : 2015ISO 9001 : 2015
156
18
A CORUJA, SÍMBOLO A CORUJA, SÍMBOLO
DA PEDAGOGIA DA PEDAGOGIA
E DO GITE E DO GITE
64
ENSINO EAD ENSINO EAD
FOTOS DA AUDITORIAFOTOS DA AUDITORIA
158
GALERIA DE fotos GALERIA DE fotos
do efetivo do efetivo
159
REFERÊNCIASREFERÊNCIAS
162
2

3
EQUIPE DE PUBLICAÇÃO
Maj Marcelino, Cap Manoel, 1º Ten Vinícius, 1º Ten Karina,
SO Policarpo, SO Maurício, SO RR Gabriel e S1 Marcos.
Uma obra é como um filho, necessita de cuidados e por vezes inspiração
para que se torne como esperamos e possa florescer em seus caminhos. Esta
obra também floresceu e germinou com o carinho dos colaboradores, que
assim idealizaram, contribuíram para seu planejamento, construção, edição
e a entrega do livro pronto. Foram investidos vários meses de trabalho com
reuniões frequentes para que a obra pudesse descrever a historiografia do
GITE.
Certamente não se encerra nessa obra todo o gigantismo do GITE, uma
instituição que por si só é história, faz parte da história da Força Aérea e da
aviação, da formação dos nossos pilotos e da grande contribuição que dá
diuturnamente ao Brasil como uma das mais antigas instituições da gloriosa
FAB.
É difícil descrever em algumas páginas tanta história, tantos feitos,
tantas turmas formadas e tantos cursos demandados em décadas de trabalho
árduo com equipes multidisciplinares que tanto amor e comprometimento
investem para seu crescimento organizacional.
Por tudo isso caro leitor, esta obra deverá ser a primeira de muitas para
que se continue a mostrar, à nossa sociedade, com que profissionalismo é
tratada a instrução dos nossos militares e civis que a esta casa adentram
para melhorar a sua formação. Parabéns aos integrantes do GITE, que, com
seu labor, construiram cada tijolo do saber na vida de tantos que por ela
passaram e parabéns a toda equipe de edição por permitir a lembrança do
legado histórico.

4
TEN BRIG ALMEIDA
COMANDANTE DE PREPARO (COMPREP)
Não é segredo que o conhecimento é
uma peça fundamental para buscarmos a
excelência em nossas ações, suportando
um bom planejamento para o emprego
eficiente e eficaz dos meios à disposição.
Cada vez mais vivenciamos um
ambiente em constante evolução, onde
precisamos nos adequar e buscar a
capacitação necessária para estarmos
prontos para os desafios impostos.
Ter uma Organização Militar como o Grupo de Instrução Tática e
Especializada (GITE) subordinada ao Comando de Preparo (COMPREP) é um
grande privilégio, pois temos a possibilidade de ofertar uma grande variedade
de cursos para as nossas equipagens de combate, ao longo da carreira
operacional, melhorando o preparo e, consequentemente, a prontidão para o
emprego, nossa atividade fim.
Além das instruções nas instalações do GITE, na Base Aérea de Natal
(BANT), ressalta-se o incremento dos cursos à distância, uma modalidade
essencial para superarmos as dificuldades impostas pela grande extensão
territorial do nosso país, permitindo a disseminação do conhecimento e a
capacitação técnica, fatores essenciais para evoluirmos como uma Força
Aérea moderna e de destaque no cenário global.
Desta forma, ratifico meu reconhecimento e a relevância das atividades
desempenhadas por esse Grupo, agregando valor no desenvolvimento dos
nossos militares e ofertando ferramentas para um melhor desempenho, em
total consonância com os interesses da Força Aérea Brasileira.
Por fim, parabenizo o efetivo do GITE e seus instrutores convidados,
uma equipe efetivamente diferenciada, pelo excelente trabalho que vem sendo
realizado, concitando a todos a se manterem firmes na nobre arte de ensinar.

5
MAJ BRIG CAMPOS
COMANDANTE DO COMAR II
“Ser reconhecido como um centro de ensino
operacional de excelência, inovador em suas
propostas e práticas pedagógicas e, também,
na pós-formação de profissionais proativos,
conscientes e sinérgicos para o fiel cumprimento
da missão constitucional das Forças Armadas”.
Com esta visão, o Grupo de Instrução Tática e
Especializada (GITE) completa mais um ciclo de
sua história. Nesses 39 anos o GITE planejou
e ministrou cursos operacionais para a Força
Aérea Brasileira (FAB), elevando o conhecimento
de um vasto contingente de militares na arte do
combate. São estes que fizeram e fazem cumprir
nossa missão de “manter a soberania do espaço
aéreo e integrar o território nacional, com vistas
à defesa da Pátria”.
Essa trajetória de sucesso remonta ao Curso de Tática Aérea, ministrado
inicialmente na Base Aérea de São Paulo (BASP), nos idos das décadas de 1940
e 1950, e transferido para o Rio de Janeiro (RJ), na Escola de Aperfeiçoamento
de Oficiais (EAOAR) nas décadas de 1960 e 1970. O GITE é, hoje, a escola
operacional do Comando de Preparo (COMPREP), tendo a missão de “planejar,
executar e controlar os cursos específicos do COMPREP e outros de interesse
do Comando da Aeronáutica”. Para tanto, é responsável por ministrar mais
de 20 modalidades diferentes de cursos para mais de 2.000 militares da FAB
e demais Forças a cada ano.
Ao longo das quase quatro décadas de sua história, o GITE acumulou um
vasto conhecimento no ensino e na área de gestão, elaborando um rigoroso
mapeamento de processos, gestão documental e controle de indicadores,
o que faz dessa escola uma referência no ensino na FAB. De tal forma,
contribui e influencia boas práticas no âmbito da Base Aérea de Natal (BANT)
e outras Organizações Militares sob jurisdição do Segundo Comando Aéreo
Regional (II COMAR). Aproveito, assim, para congratular a Organização pela
implementação da NBR ISO 9001:2015 em seu escopo de ensino, servindo
de referência ao ensino técnico-profissional do Poder Aeroespacial aos
combatentes da nossa FAB e do Brasil.
Atingir tal patamar não é um objetivo facilmente alcançável, mas, como
afirma Albert Einstein, “É preciso buscar o que só pode ser alcançado por
meio dos maiores esforços”. Assim, o II COMAR saúda mais um ano dessa
escola, que muito orgulha a nossa Força Aérea e que nos deixa o legado de
seus valores cultuados na nobre missão de instruir: “Disciplina, Patriotismo,
Integridade, Comprometimento e Profissionalismo”.

6
BRIG AR BATISTA
SECRETÁRIO DE AVALIAÇÃO E PROMOÇÕES
Minha passagem pelo GITE
(2013/2014)
Em meados de 2012,
quando fui informado pelo Ten
Brig Ar Machado, Oficial-General
com o qual havia trabalhado
nos anos de 2010 e 2011
como seu Assistente, de que
estava na relação de possíveis
comandantes do GITE para o
biênio 2013/2014, um misto de
surpresa e apreensão vieram à
tona. Surpresa porque, à época,
era comum ser “consultado” sobre uma possível indicação pelo comandante
atual, o que não aconteceu; apreensão, pois eu era o primeiro da relação, com
grandes chances de ser selecionado pelo Alto-Comando, e não tinha a menor
ideia do atual status da OM. Afinal, nunca tinha servido no GITE como Oficial
e apenas estive na Unidade em duas oportunidades: como Aspirante, quando
realizei o Curso de Tática Aérea (CTatAe), e como 1º Tenente, quando fui um
dos alunos do Curso de Preparação de Instrutores de Voo (CPIV).
Passado o “susto inicial”, e confirmada a minha seleção para comandar a
“Escola Operacional do COMGAR” (hoje COMPREP), passei a me preparar para
o desafio que se descortinava à minha frente. Como faria para dar o melhor
de mim, honrar a escolha feita pelo Alto-Comando e não decepcionar aqueles
que sempre acreditaram em mim (família, amigos, chefes e comandantes)?
Inicialmente, passei a ter conversas semanais com o comandante atual,
o então TCel Av Maciel, dileto colega de turma e eterno “01 de 86” (nossa
turma de Barbacena). Ele me explicou com detalhes o funcionamento da
OM, a rotina e o dia a dia dos cursos e diversas atividades em que eu estaria
engajado nos próximos dois anos, incluindo uma CRUZEX (maior Exercício
Operacional da FAB), prevista para o ano de 2014.
Até hoje me lembro da minha chegada ao Aeroporto Internacional
Augusto Severo, cuja saída de passageiros ficava a poucos metros da entrada
da Base Aérea. Lá me esperava o TCel Maciel, que me prestou todo o apoio
necessário. Fizemos uma breve passagem pela sua residência, onde me foi
servido um lanche, e logo seguimos para o GITE. Mesmo cansado da viagem
e do avançado da hora de uma tarde de Sábado, não faltou entusiasmo para
conhecer as instalações, falar um pouco do efetivo que passaria a estar sob
meu comando em poucos dias, das conquistas e realizações do biênio anterior,
e um pouco dos desafios que ficariam para o meu comando.

7
Foram dois anos intensos, com muitas novidades que se apresentavam
a cada dia e quase duas dezenas de cursos ministrados. Porém, como nada
se constrói sozinho, com o apoio do Maj/ TCel Av Sidnei (Chefe da DE) e
dos Maj/ TCel QOEAV J. Carlos e Maj Av Bergo (Chefes da DA), além do
comprometimento e profissionalismo de um pequeno, porém destemido e
incansável efetivo, foi possível vencer todos os obstáculos que surgiram e
implementar algumas novidades, com destaque para a realização do primeiro
CPIV utilizando uma metodologia mista (EAD - presencial) e do primeiro Curso
de Artilharia Antiaérea, ambos realizados em 2014.
Mas de toda a experiência gratificante que tive naqueles dois anos de
retorno a Natal, nada superou a satisfação de receber os jovens Aspirantes a
Oficial Aviadores, oriundos da Academia da Força Aérea. Ainda me lembro do
brilho no olhar daqueles que iniciavam, naquele momento, o “primeiro ano
do resto de suas carreiras como Oficiais”. Para mim, a energia que jovens
oficiais traziam para o GITE era contagiante. Era como se eu pudesse reviver
meus tempos de Aspirante, há exatos 20 anos (1993 - 2013). Nos contatos
diários com o “5º ano da Academia”, como costumava brincar, fazia questão
de conhecê-los, acompanhá-los e implementar um certo “briefing do tiozão”,
que realizava todas às Sextas-feiras, após o término das atividades semanais.
Apesar de perceber a ansiedade que tomava conta do auditório, quando
os Aspirantes eram tomados por um sentimento voraz de seguir para a praia,
em respeito aos pais e mães que estavam longe e os aguardariam ansiosos
para as festas de fim de ano, fazia questão de relembrá-los sobre os cuidados
com o trânsito, as festas e o consumo de bebida alcoólica, e sempre afirmava:
“o mundo não vai acabar na Segunda-feira!”.
Foram dois anos intensos e gratificantes, de salutar convivência na
Vila dos Oficiais, no aconchegante Clube dos Oficiais - COFAN, onde eram
realizados encontros semanais entre Oficiais, amigos e familiares. Dois anos
de muito aprendizado, quando pude constatar que a experiência acumulada
em mais de vinte e sete anos de Força Aérea, além dos cursos de carreira,
dos ensinamentos e exemplos de vários comandantes, chefes e diretores com
os quais convivi foram essenciais para o sucesso da jornada, preparando-me
para o desafio que viria a seguir, comandar uma Base Aérea.

8
BRIG AR CÓLEN
COMANDANTE DA BASE AÉREA DE NATAL

Quem vai ao mar, prepara-se em
terra. Esse antigo provérbio lusitano,
emblemático das grandes proezas
marítimas de nossos patrícios, aplica-se
à preparação que tivemos nas cadeiras
das Escolas de Formação e Pós-formação.
Da mesma forma, ressalta a importância
da missão de capacitação de nossos
militares, para posterior emprego em
combate. Nesse contexto, a Base Aérea
de Natal (BANT) e o Grupo de Instrução
Tática e Especializada (GITE) compartilham de uma mesma vocação: a de
capacitar e especializar militares para o emprego finalístico da Força. Por isso
é impossível dissociar as missões de uma e de outra organização. Bem como
é impossível desconsiderar a grandiosidade de ambas organizações.
A BANT responde pela quinta parte de todo o esforço aéreo do COMPREP,
possui 6 OM subordinadas, das quais 4 são de formação e 2 de aplicação
operacional, além de apoiar outras 6 organizações na Guarnição de Natal.
Por meio do GITE, permitiu a formação de mais de 2.200 alunos só em
2021, em cursos voltados para emprego do poder aeroespacial. Números
expressivos que denotam produtividade, sem perda da qualidade, garantindo
que grande parte da formação técnica e combativa da Força Aérea Brasileira
seja construída pela incansável e dedicada equipagem do GITE.
Neste escopo, o Grupo completa mais um ano de existência. Celebramos
não apenas a conquista de diplomas nos diversos cursos ministrados em
todos esses anos, mas a quintessência do processo grandioso de formação
de todos os alunos que por aqui passaram, celebramos as capacidades que
foram forjadas e entregues à Força Aérea. Ademais, o presente aniversário
reveste-se de importante simbolismo, uma vez que essa organização também
comemora a certificação, de seus processos de ensino, no padrão NBR ISO
9001:2015. Certificação esta que atesta o compromisso em trabalhar com
melhoria contínua, para eficiência, eficácia e efetividade. Podemos afirmar,
com convicção, que a dedicação em se oferecer um serviço de qualidade
manifesta-se nas coisas mais simples que nos propomos a fazer.
Quem vai ao mar, prepara-se em terra.
A BANT e o GITE são a terra firme que garantem o preparo para o
emprego combativo da Força Aérea Brasileira.
Parabéns ao GITE pelos seus 39 anos!

9
CEL AV ZAMPIER
COMANDANTE DO GOP
“Lembrai-vos da Guerra...”, não
poderia iniciar o voo de comemoração,
por mais um aniversário do GITE, sem
lembrar que é nessa escola que os nossos
futuros líderes, formados pela Academia
da Força Aérea, irão ter seu primeiro
contato com a arte do emprego do poder
aeroespacial em um conflito.
Só este detalhe já expressa a tarefa hercúlea que o efetivo do Grupo tem:
ensinar aos jovens oficiais aviadores aplicações, táticas e técnicas de emprego
de um vetor de combate em um cenário de guerra regular ou irregular. Fazer
germinar nas jovens mentes aquilo que pode ser a diferença entre o sucesso
e o insucesso, assim como prover ferramentas para que utilizem os exemplos
de triunfo e evitem trilhar os caminhos da derrota, traduz a importância e a
responsabilidade dessa Unidade.
Como escola operacional do COMPREP, o GITE manifesta a sua missão
em disseminar conhecimentos para todos os combatentes da Força Aérea
Brasileira que buscam seus bancos escolares ou seu ambiente virtual. Para
combater e vencer, antes se faz mister ter excelência nas lições que são
passadas e nas instruções que são ministradas. Assim sendo, na busca da
qualidade total de sua veia acadêmica, visando entregar o melhor profissional
da guerra para a FAB, é que o efetivo do GITE conquistou a norma ISO
9001:2015 no corrente ano.
Como parte integrante do Grupo Operacional da BANT, esse Grupo de
guerreiros, obstinados pela perfeição e pela qualidade final de seus alunos,
entrega todo ano mais de 2000 profissionais bem capacitados para a nossa
Força. Ressalta-se que imperioso é para qualquer Força Armada ter um
centro de referência que pense na arte da guerra aérea, porquanto se todos
estão pensando igual é porque tem gente que não está pensando em nada, já
bradava um famoso general americano.
Vencedores são naturalmente simplificadores, pois oferecem soluções
que todos conseguem entender. Já os perdedores se deleitam com o normal e
com soluções prontas. Nesse último ano o GOP foi testemunha que o corpo de
profissionais do GITE, liderados com maestria pelo Ten Cel Cardote, buscou
descomplicar para acontecer, refazer para melhorar e inovar sem inventar.
Assim sendo, aquilo que era ordinário se profissionalizou e ganhou
qualidade, traduzindo-se em produtos mais bem entregues e em discentes
capacitados e simplificadores.
Após 39 anos de glória e dedicação pela arte de ensinar temas
operacionais para a FAB, o que importa ao final são os resultados que foram,
são e serão entregues. Nessa linha, o GOP presta as homenagens ao GITE
pelos excelentes serviços que derramou nas asas da Força Aérea todos esses
anos. Sem sombra de dúvidas, sem a árdua marcha dos profissionais, de
ontem e de hoje, do Grupo de Instrução Tática e Especializada, não teríamos
nas veias dos nossos combatentes o “Lembrais-vos da Guerra...”

10
TEN CEL AV CARDOTE
COMANDANTE DO GRUPO DE INSTRUÇÃO
TÁTICA ESPECIALIZADA (GITE)

O aperfeiçoamento, seja ele pessoal,
profissional ou institucional, demanda
esforços constantes. Essa evolução exige
de nós investimentos, em algo ou alguém,
por meio da doação de tempo, energia e
outros recursos. Esses investimentos são
mais exitosos quando resultam de um
empenho coletivo. Dessa forma a conquista de uma equipe ou instituição
pode tornar-se, assim, profunda e duradoura.
Dr. Abraham Twerski, escolástico e psiquiatra renomado, nos ensina que
amamos as atividades às quais nos doamos, pois existe ali um investimento
pessoal em prol de algo maior.
Esse sentimento nos guiou à busca da Qualidade. Em 2022, o logramos
promover a implantação do Sistema de Gestão da Qualidade nas atividades
do Grupo de Instrução Tática e Especializada (GITE). O desafio foi assumido
por todo o Grupo de Instrução, e resultou no alcance da certificação NBR
ISO 9001:2015 para os processos de ensino, atividade finalística de nossa
Organização.
A implantação do Sistema de Gestão da Qualidade no GITE representa
nosso compromisso com a melhoria contínua. Os métodos e práticas
implementados deverão permitir a detecção de desvios nos padrões,
identificação de suas causas raízes, e eliminação de fatos contigentes. O ciclo
de atividades torna-se, assim, mais sustentável e produtivo, o que permitirá
o desenvolvimento, no futuro, de outras soluções e melhorias.
O êxito só foi alcançado graças aos que nos precederam, aos que nos
apoiaram e ao nosso efetivo que trabalhou com amor e zelo artífice. Por
isso agradecemos aos Corujas de antigamente pelo legado a nós deixado.
Reconhecemos, ainda, o prestimoso apoio de toda a Guarnição de Aeronáutica
de Natal nessa conquista.
E por fim, mas não menos importante, cabe congratularmo-nos com
nosso esforçado efetivo.
Os militares do GITE dedicaram preciosos tempo e energia, laborando
com amor e dedicação para entregar, no melhor de sua capacidade, a
implantação do novo sistema no prazo concedido.
Agradeço vivamente à equipe do GITE pela convivência fraterna e
edificante, e saúdo o Grupo pela conquista do Sistema de Gestão da Qualidade.

11
SO SEL POLICARPO
MILITAR COM MAIS TEMPO DE GITE

Louvado seja Deus, a Ele toda honra e toda
a glória, cujo amor e misericórdia estão sempre
presentes em minha jornada.

Sou o SO SEL Policarpo, natural de
Fortaleza-CE, integrante do GITE desde
o ano 2000, onde tive a grata satisfação
de contribuir e vivenciar as mudanças ao
longo destes 22 anos.
Gostaria de iniciar contando um pouco de minha história no GITE.
Ao chegar nesta casa, então 3º Sgt Policarpo, recém saído da Escola de
Especialista da Aeronáutica (EEAr), assumi como encarregado da Seção
de Edição e Vídeo, onde fazíamos edições de vídeo de forma analógica, em
fitas VHS. Com a chegada do DVD, começamos a migrar para a era digital,
convertendo vídeos gravados em fitas analógicas (VHS) em vídeos digitais
gravados em DVD. Implementei, junto com o Cb SDE Feliciano, o método de
gravação, que é utilizado até a presente data, os áudios das aulas no formato
MP3, utilizando software gratuito, o qual substituiu a gravação analógica de
áudio que era realizada em fitas K7.
Ao longo de duas décadas, tive a oportunidade de participar das
transformações pelas quais o GITE passou, entre elas a ampliação de
sua estrutura física, que passou de dois para três prédios, incorporando
à sua estrutura o prédio anexo que sediava o armazém do Esquadrão de
Infraestrutura (EIE). Foram várias modernizações estruturais, processuais e
de equipamentos, superações e inovações até chegar ao GITE atual. Durante
minha trajetória, fui encarregado de outras seções deste Grupo, como a Seção
de Gestão de Recursos, Seção de Infraestrutura e, atualmente, estou como
Auxiliar da Seção de Material Didático.
Hoje, vivemos na Era da Informação e temos o Ensino a Distância
(EaD) como uma realidade cada vez mais presente nos cursos do GITE. A
expressão “Flexível sem se romper” define este Grupo, pois seus integrantes
estão sempre se adaptando às novas demandas, melhorando os processos e
buscando novas soluções.
Finalizo com meu sincero agradecimento a todos os integrantes, do
passado e do presente, da família GITE, pelos ensinamentos, companheirismo
e bons momentos vividos nesta casa.

Que Deus abençoe a todos!

12
3S TAR TOSCANO
GRADUADO PADRÃO DO ANO DE 2021

No ano de 2021 fui escolhido pelo efetivo do GITE o Graduado Padrão.
Para mim, foi uma grande surpresa, senti-me extremamente lisonjeado em
ser reconhecido assim, como um exemplo a ser seguido pelos demais, em um
esquadrão onde o nível de seus militares graduados é altíssimo.
Durante a cerimônia, recebi uma premiação, a qual considero de grande
importância, me fez recordar toda a minha trajetória aqui dentro do GITE.
Decerto, tenho me dedicado ao máximo, desde a minha apresentação aqui
em 2016, ainda como Taifeiro de Primeira Classe, sendo eleito Praça Padrão
no ano seguinte. Considero inerente ao militar da Força Aérea Brasileira
dedicação, sempre mantenho os valores que considero fundamentais, como: o
profissionalismo, hierarquia e disciplina. Portanto, tudo o que conquistamos
são meras consequências de esforços e dedicações e, hoje, vejo que meus
esforços foram reconhecidos. Muitos dos meus irmãos de armas contribuíram
para os meus méritos e, sei que sem o apoio que recebi, nada seria possível.
Por fim, deixo o meu agradecimento a todos os integrantes do Grupo
de Instrução Tática e Especializada pelo leal comprometimento e espírito de
corpo para com o cumprimento da nossa missão.

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HISTÓRICO DO GITE
SUA HISTORIOGRAFIA E ANTECEDENTES
“Uma Escola Chamada Curso de Tática Aérea”
Em 14 de novembro de 1983, na estrutura do Centro de Aplicações
Táticas e Recompletamento de Equipagens (CATRE), sediado no município de
Parnamirim, RN, na grande Natal, é ativada uma escola denominada Grupo
de Instrução Tática e Especializada (GITE), com a missão de ministrar o Curso
de Tática Aérea aos aspirantes-a-oficial aviadores.
Ao longo de 39 anos de existência, o GITE se dedicou a estudar a arte da
guerra aérea. Para compreender melhor sua história, remetemo-nos a suas
raízes lançadas há mais de meio século.
No dia primeiro de setembro de 1947, foi criado, por decreto presidencial,
um instituto militar de instrução com a denominação de Curso de Tática
Aérea (CTA), sediado na Base Aérea de São Paulo. Os motivos da instituição
do curso prendiam-se basicamente a dois fatores: Primeiro, a experiência
adquirida nos anos da 2ª Guerra Mundial, através da instrução recebida
nos Estados Unidos pelo 1° Grupo de Aviação de Caça e outros militares
brasileiros formados naquele país, a qual apontou aos altos escalões da Força
Aérea Brasileira, face os bons resultados apresentados por nosso pilotos
na Campanha da Itália e no combate aos submarinos do Eixo nas costas
brasileiras, a oportunidade de o Ministério assumir os encargos de, no país.
proporcionar aos nossos demais aviadores o preparo tático em arma aérea;
Segundo, a consequente diminuição de gastos financeiros, decorrentes do
envio de oficiais ao exterior, a fim de efetuar o curso, necessário como elo
entre os cursos de formação e a Escola de Comando e Estado-Maior.
Assim, o Curso de Tática Aérea surgiu com a finalidade de preparar
os oficiais subalternos da FAB para o emprego tático, assim como para o
exercício das funções que lhes eram atribuídas no âmbito das Unidades e
Bases Aéreas no início de carreira. O curso teria duração de três meses e
seria destinado aos oficiais subalternos com mais de dois anos de serviço.
Além de ministrar o curso, também seria de sua competência servir de centro
de estudos para aprimorar a doutrina de emprego da FAB.
Em sua concepção, o curso não deveria implicar na dotação de crédito
e nem no aumento de efetivo do pessoal da FAB. Além disso, as instalações
aproveitadas seriam aquelas que a base já possuísse. Ficava definido, ainda,
que o Curso de Tática Aérea disporia de um Esquadrão Misto de Instrução
(EMICTA), a fim de manter o adestramento de voo dos instrutores e dos alunos
em aviões especificamente alocados para o Curso de Tática Aérea.
Também estaria subordinado ao Curso um Esquadrão de Controle
Aerotático. E, para que os oficiais pudessem colocar em prática os
conhecimentos adquiridos, seria realizada uma Manobra Real ao final do
curso, com a participação do Esquadrão Misto de Instrução e de outras
Unidades Aéreas Operacionais da FAB.
Em 1952, o Curso de Tática Aérea teve seus objetivos educacionais
revistos e, para melhor adequação às necessidades da Força Aérea Brasileira,
passou a chamar-se Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais da Aeronáutica
(EAOAr). Neste momento, a teoria se dissociou da prática: foram desativados
o Esquadrão Misto de Instrução e o Esquadrão de Controle Aerotático.

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Os ensinamentos sobre tática aérea incorporaram-se ao Curso
de Aperfeiçoamento de Oficiais Aviadores e foram criados cursos de
aperfeiçoamento específicos para os demais quadros até 1968, quando, em
função de dificuldades pedagógicas, todos os cursos de aperfeiçoamento para
os diversos quadros foram desativados e substituídos por apenas dois: um
Curso de Tática Aérea, exclusivo para oficiais aviadores, e um só curso de
aperfeiçoamento, reunindo oficiais de todos os quadros, inclusive aviadores.
Assim, o Curso de Tática Aérea ficou sob a responsabilidade da EAOAr até o
início da década de 1980.
Em 1978, iniciaram-se os estudos visando à transferência do curso
para o CATRE, onde seria ministrado aos aspirantes (estagiários), a fim de
proporcionar os conhecimentos adequados a serem aplicados nos esquadrões
operacionais em momento mais oportuno da carreira. Esses conhecimentos,
que anteriormente estavam sendo ministrados a oficiais que já possuíam
alguma experiência operacional, quase sempre não eram aplicados por
falta de oportunidade e, assim sendo, esta seria a última ocasião em que a
turma se encontrava reunida, possibilitando uma instrução uniforme. Outra
vantagem dessa medida é que não mais seria necessário afastar o tenente
de sua Unidade para realizar o Curso de Tática Aérea na EAOAr, por um
tempo prolongado, o que acarretava problemas de ordem social, econômica e
operacional.
Outro fato que foi considerado é que a parte teórica do Curso de
Tática Básica ministrada no CATRE não cobria a lacuna dos conhecimentos
propiciados pelo Curso de Tática Aérea, necessários nas unidades aéreas
para a quais os aspirantes eram transferidos.
Posteriormente a esse estudo, concluiu-se que, para o perfeito
funcionamento do Curso de Tática Aérea, haveria a necessidade da criação
de um curso diretamente subordinado ao CATRE com instrutores e pessoal
de apoio próprios, dedicados exclusivamente a essa atividade.
Para essa transição, a EAOAr ministrou dois cursos de Tática no CATRE,
em 1983, sendo o primeiro efetuado por oficiais instrutores do CATRE sob a
supervisão da EAOAr. Em março deste ano, foi ativado o Estágio de Instrução
Tática e Especializada (EITE), encarregado da implantação do Curso de Tática
Aérea na instrução tática básica, a ser ministrada aos estagiários em 1984.
Finalmente, em 14 de novembro de 1983, foi ativado, na estrutura
do CATRE, o Grupo de Instrução Tática Especializada, com finalidade de
ministrar o Curso de Tática Aérea do Estágio de Formação Básica do CATRE.
A denominação “Grupo” foi uma adequação ao organograma do CATRE, que
já possuía outros três grupos: o Grupo de Pessoal, o Grupo de apoio e o 5°
Grupo de Aviação. O Maj. Av. Luiz Carlos dos Santos Migon, então chefe do
Curso de Tática Básica no CATRE, assumiu o comando do GITE e, para as
demais funções, foram designados outros dez oficiais.
Assim, renascia a antiga escola chamada Curso de Tática Aérea
numa estrutura maior e mais descentralizada. Novamente, teoria e prática
reuniam-se num mesmo local. Entretanto, apesar de os meios aéreos estarem
disponíveis no 5° GAV, não mais estavam subordinados à escola, assim como
a responsabilidade pelo estudo de novas táticas agora pertencia a um órgão
superior, o CATRE, que disponibilizava os seus meios para cumprir essa
missão.

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O primeiro desafio do GITE foi conciliar sua atividade de ensino com a
instrução aérea dos estagiários sem que houvesse prejuízo para a aprendizagem
no Curso de Tática Aérea. O 5° GAV não pôde agir da mesma forma, pois,
necessariamente, deveria dispensar seus alunos em algum momento para a
realização do curso, havendo perda de flexibilidade para a instrução aérea.
A solução inicial foi dividir a turma em duas. Enquanto uma voava pela
manhã e tinha aulas à tarde, a outra fazia o inverso. Esse modelo, aplicado
em 1984, apresentou baixo rendimento dos estagiários no curso, devido à
natural preocupação com o voo e ao acentuado desgaste para o GITE, que se
ocupava durante o ano todo com a realização de apenas um curso.
Nos anos seguintes, foram testados novos modelos, dividindo-se o curso
em uma quantidade de blocos cada vez menor, intercalados com a atividade
aérea, até 1990, quando o curso passou a ser ministrado de uma só vez, logo
no início do ano. Essa nova sistemática proporcionou maior continuidade
para o Curso de Tática Aérea, melhorando o desempenho do estagiário e
proporcionando a oportunidade para que o GITE ministrasse outros cursos
durante o restante do ano.
Os Esquadrões Aéreos também foram beneficiados por receberem
estagiários mais bem preparados após o término do Curso de Tática e
disponíveis para o voo no restante do ano.
Outro problema enfrentado pelo GITE foi a dificuldade para compor
um corpo de instrutores qualificados sem uma dotação de pessoal própria.
Isso significava realocar oficiais do CATRE e do 5° GAV que eventualmente
não teriam a necessária experiência relativa à doutrina e tática das aviações,
essenciais ao desenvolvimento do Curso de Tática Aérea. Para essas
organizações, também não havia vantagem, pois a transferência interna de
pessoal não lhes dava direito ao recompletamento.
Uma das soluções cogitadas foi a de manter efetivo mínimo no GITE e
passar a responsabilidade pela execução do Curso de Tática Aérea a instrutores
convidados. O uso dessa prática teria como principais desvantagens a não
padronização do oficial convidado em relação aos do GITE, pelo fato de que,
às vezes, estes não possuem nenhum curso de preparação de instrutores
ou afinidade profissional com a instrução acadêmica, colocando em risco os
objetivos do curso. De qualquer forma, essa solução ainda não excluiria a
necessidade de um número razoável de oficiais orgânicos para executar as
funções administrativas do GITE, acompanhar os vários trabalhos de grupo
executados pelos estagiários, e ainda trabalhar no planejamento e controle
do curso, atividades que exigiam maior tempo e dedicação.
O impasse sobre a gerência de pessoal, que se arrastava por mais de
uma década, levou o Ministério da Aeronáutica a expedir a portaria n.º 734/
GM-3, de 24 de outubro de 1997, que tornava o Grupo de Instrução Tática
e Especializada, uma organização, dotada de efetivo próprio e subordinada
diretamente ao CATRE.
Segundo a portaria, o GITE teria por finalidade o planejamento, a execução
e o controle do Curso de Tática Aérea e também do Curso de Preparação de
Instrutores de Voo, que já estava sendo ministrado por essa escola desde
1983, bem como de outros cursos que lhe fossem atribuídos.

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Essa tendência de implantar novos cursos teve início em 1996 com
realização do Curso Básico de Guerra Eletrônica em dois módulos: um
para oficiais e outro para graduados. Em 1998, foi implantado o Curso de
Planejamento do Emprego de Armamento Aéreo. Esses dois novos cursos
foram ministrados com instrutores e conhecimentos que não pertenciam à
escola, cabendo ao GITE apenas as tarefas de apoio.
Em 21 de dezembro de 2001, após uma reestruturação do fluxo de
formação operacional dos pilotos da FAB, motivada por fatores operacionais,
materiais e econômicos, o CATRE foi desativado, sendo substituído pela
Base Aérea de Natal. A partir de então, o GITE passou a subordinar-se
operacionalmente ao Comando Geral do Ar (COMGAR) e administrativamente
à Base Aérea de Natal.
A partir de 2002, o GITE recebeu a responsabilidade de ser a escola
operacional do COMGAR. Foram criados mais três cursos: Curso de Emprego
de Força-Tarefa Combinada, Curso de Elevação de Nível em Artilharia
Antiaérea de Autodefesa e Curso de Elevação de Nível em Defesa Passiva,
esses dois últimos exclusivos para oficiais de infantaria. Nesses cursos, o
GITE trabalhou de forma ativa.
Para 2003, seguindo essa nova tendência, foram criados 7 novos
cursos: Curso de Chefe de Seção de Tiro e Bombardeio de Unidade Aérea,
Curso de Navegação Tática, Curso de Centro de Operações Aéreas, Curso de
Componente Aéreo de Força-Tarefa Combinada, Curso de Líder de Pacote,
Curso de Planejamento de Operações Aéreas de Força-Tarefa Combinada e
Curso de Comandante de Componente Aéreo de Força-Tarefa Combinada.
Dessa forma, o GITE acentuava, cada vez mais, uma posição de destaque no
cenário da Força Aérea.
Mais recentemente, a Força Aérea Brasileira passou por um abrangente
processo de reestruturação. Determinado pela DCA 11-53 de 2016, o programa
objetivava o aperfeiçoamento dos processos, a adequação das estruturas
e a otimização da organização administrativa e operacional do COMAER,
modelando a Força Aérea do futuro, de modo a permitir que a missão da FAB
seja cumprida com maior eficiência, eficácia e efetividade.
Tal Diretriz trouxe mudanças organizacionais que se estenderam dos
Órgãos de Direção Setorial até as Unidades operacionais, exigindo uma
reformulação, também, do próprio Curso de Tática Aérea. Assim, o curso foi
modernizado e, em 2019, ocorreu a primeira edição do Curso de Preparação de
Oficiais de Esquadrão (CPROE). A mudança foi bem mais do que uma simples
troca de nome: o curso adotou modernas práticas de ensino-aprendizagem,
com um foco significativo no uso de metodologias ativas, onde o aluno é o
protagonista nesse processo.
A reestruturação da Força trouxe, ainda, outros desafios para o GITE,
em virtude de sua busca pela economicidade e eficiência. Apesar de já
ministrar a fase a distância de alguns cursos, nesse mesmo período o Grupo
teve a
incumbência de realizar a transposição didática de todos os seus
cursos, exceto o CPROE, para a modalidade de Educação a Distância
(EAD). Isso, sem dúvidas, exigiu um elevado esforço do efetivo, mas
se traduziu posteriormente em números expressivos. Em 2019, no
primeiro ano da plataforma “GITE Virtual”, foram preparados mais de
1500 alunos; em 2020, mais de 1900; e em 2021, cerca de 2200 Alunos.GITE 39 anos GITE 39 anos

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O GITE sempre conduziu essa evolução de forma que seu objetivo
final, a excelência na capacitação de seus alunos, fosse a prioridade da
instituição. Por isso, em 2021 foi estabelecido o “Projeto Qualidade” no
GITE, com o objetivo de aperfeiçoar a Gestão por Processos da Unidade
e, futuramente, atingir os requisitos para a obtenção do Certificado de
Qualidade NBR ISO 9001:2015.
No decorrer de sua história, o GITE transformou os desafios em
conquistas, à medida em que foram superados. Adaptabilidade é uma das
virtudes desta Escola que ostenta em sua flâmula os dizeres “Flexibile,
sed non Rumpitur”, do latim, “flexível, sem se romper”. Porém, a maior
qualidade desta Escola é o compromisso com o ensino da arte da guerra
aérea, que pode ser traduzido nas palavras do primeiro comandante
do GITE que, em 1984, durante o primeiro Curso de Tática Aérea,
parafraseando o poeta, assim escreveu: “Não cora o livro de ombrear
com o sabre, nem este de chamá-lo irmão”.Em 10 de agosto de 1995, nas depend?ncias do GITE, ocorreu a funda??o
da Associa??o Brasileira dos Pilotos de Ca?a (ABRA-PC), pelo Major-
Brigadeiro do Ar Lauro Ney Menezes, primeiro Piloto de Ca?a supers?nico da
For?a A?rea Brasileira (FAB). A ABRA-PC ? uma associa??o civil, de ?mbito
QDFLRQDOVHP?QVOXFUDWLYRVGHFDUiWHUFXOWXUDOUHFUHDWLYRHVRFLDOFRPVHGH
QDFLGDGHGR5LRGH-DQHLUR5-7HPSRU?QDOLGDGHHVWUHLWDURVODoRVGHXQLmR
e solidariedade entre os Pilotos de Ca?a da FAB, em especial os veteranos, e entre estes e os
demais formados em outras For?as Armadas, nacionais ou estrangeiras, buscando estimular
e preservar as tradi??es e o esp?rito de corpo, bem como promover a intera??o entre os
associados e a FAB.
Fonte: Cel. Av. R1 Franceschet; site da ABRA-PC. OPERA??O TIGRE II

Em outubro de 1995, o GITE cedeu suas instalações para a montagem da
infraestrutura da Operação Tiger II.
A Operação Tiger I foi realizada em Porto Rico, no Caribe, e a Tiger II teve
como sede a Base Aérea de Natal. Esses exercícios foram precursores das
atuais CRUZEX.
2 WK )LJKWHU 6TXDGURQ WK )6 GD $LU 1DWLRQDO *XDUG GH 3RUWR 5LFR ?FRX VHGLDGR
no GITE. O Esquadrão trouxe, à época, 8 aeronaves F-16, das quais duas eram biplaces.
8P IDWR WUiJLFR PDUFRX R ?P GR H[HUFtFLR 1R GLD GH RXWXEUR GH GXUDQWH D
realização de um evento de portões abertos ao público, houve um acidente com uma aeronave
F-5 da FAB, resultando no falecimento do Cap Av Mauro Fernandes Naumann.
Fonte: Cel. Av. R1 Franceschet.

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A CORUJA, SÍMBOLO DA PEDAGOGIA E DO GITE
A coruja desde tempos remotos representa a inteligência, astúcia,
sensibilidade, conhecimento e sabedoria de um animal que está sempre
atento às mudanças e a tudo que o cerca, em cada detalhe ela observa para
acompanhar o compasso do tempo com firmeza e perspicácia, sendo o animal
noturno mais atento, por isso, reina soberanamente a noite.
Povos antigos viam nessa ave o ‘mistério, a inteligência, a sabedoria
e o conhecimento’ porque a coruja vê na escuridão, coisa que muitos não
conseguem. Filósofos gregos viam a noite como mais inspiradora, mais
produtiva e tinham na coruja suas inspirações e admirações.
Os gregos deram a base filosófica da civilização ocidental e tinham
grande apreço por esta ave, a ponto de, na mitologia, Athena, que era a
deusa da sabedoria, ter a coruja como símbolo seu. Este animal atravessou
gerações, fortalecendo e inspirando a curiosidade epistemológica, que nos
fez prosseguir até o que somos hoje.
Como todo caçador, a coruja tem habilidades que se destacam, como por
exemplo a capacidade de girar 270º a cabeça sem girar o corpo, tem excelente
acuidade visual, enxergando no escuro, não dando oportunidade de defesa as
suas presas. A sua audição é apuradíssima e consegue escutar os mínimos
sons, uma caçadora nata e de excelência, por isso é sempre representada nos
cursos de humanidades em todo planeta, e por tudo isso é o símbolo do GITE.

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HERÁLDICA DO EMBLEMA DO GITE

Escudo português, com o chefe diminuto, em blau (azul cerúleo),
esmalte que simboliza a justiça, lealdade, fidelidade e perseverança,
qualidades inerentes àqueles responsáveis em conduzir a missão de ensino.
À destra destaca-se o gládio alado em jalne (amarelo), símbolo da Força Aérea
Brasileira e, à sinistra, a sigla da organização, “GITE”, em prata (branco).
Campo em blau (azul ultramar), simbolizando o zelo, a retidão no dever e
o amor à pátria. No flanco sinistro, abaixo do chefe, visualiza-se um vetor
em perspectiva ascensional, uma águia estilizada e voante, segurando uma
bomba e, próximo a esta, um triângulo equilátero, tudo em prata (branco). No
coração aparece uma faixa transversal em goles (vermelho), e sobreposta a
ela, uma estrela pentalfa com rastro, ambas em prata(branco), representando
a Estrela de Belém, símbolo maior da cidade de Natal, cidade que acolhe este
Grupo de Instrução. Abaixo da faixa transversal, no flanco destro, encontra-
se uma lâmpada em prata (branco) sobreposta ao gládio alado, cuja chama
à destra aparece em goles (vermelho) e blau (azul ultramar). A lâmpada tem
suas origens nas lendas árabes e a luz, que dela emana, procura simbolizar
o conhecimento, através do ensino, iluminando e abrindo os caminhos
que conduzem ao saber. Este conjunto constante do emblema da EAOAR,
procura relacionar o GITE com sua origem, ocorrida na transferência do
Curso de Tática Aérea da EAOAR para sua responsabilidade, o que provocou
sua criação. Em contrachefe, posiciona-se um listel em prata (branco) com
dizeres “FLEXIBILE, SED NON RUMPITUR”, em sable (preto), cujo significado
é “FLEXÍVEIS, MAS NÃO SE QUEBRAM”, expressando o mote da Unidade.
Contorna o escudo um filete em jalne (amarelo), evidenciando o nível de
Comando da Organização, Oficial Superior.

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GALERIA HISTÓRICA
CTATAE / CPROE

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ENSINO EAD
Vivemos em uma época marcada por aceleradas transformações
tecnológicas, econômicas, culturais e de uma explosão de conhecimentos
produzidos e disseminados, que exigem cada vez mais dos indivíduos, que para
inserir-se no mundo onde o fluxo de informações é intenso, devem adaptar-
se, constantemente, a tais dinâmicas, em permanente transformação, onde o
conhecimento passa a ser um recurso flexível, envolto em constante expansão
e mudança.
Nessa conjuntura, é configurada uma nova dinâmica educacional em que
o espaço físico da sala de aula, tão proeminente em outras décadas, aparece
em uma nova perspectiva de educação e deixa de ser o local exclusivo para a
construção do conhecimento e preparação do cidadão para a vida ativa. 
O desafio que vem sendo imposto ao ensino é se organizar para atender
essa dinâmica na forma como os indivíduos adquirem, criam, compartilham e
disseminam o conhecimento através do fácil e rápido acesso às informações.        
Em consonância o ensino e a aprendizagem estão cada vez mais interligados
ao processo de informação e comunicação. Nesse sentido, há uma mutação
pedagógica no processo educacional, influenciando fortemente as relações dos
envolvidos no processo de ensinar e aprender: aluno, professor e instituição
de ensino.            
Estamos vivenciando a emergência de uma sociedade conectada, onde
o cotidiano das pessoas depende, cada vez mais, de ações baseadas nas
Tecnologias Digitais da Informação e da Comunicação (TDICs). 
Decerto, estamos em um processo de transformação tecnológica onde a
Internet está no centro das relações na sociedade e nas céleres transformações
tecnológicas que estamos vivendo, dando lugar ao conhecimento compartilhado
em telas de computadores e tablets ou na palma da mão através do celular.
Entre as grandes transformações ocorridas nos últimos anos, as (TDICs)
têm apresentado significados relevantes ao modo de aprender. Conforme
preconiza Bonilla:
entendemos que os computadores, ao estarem
conectados em rede, tornam-se potencialidades para
a criação e a comunicação, o que só se torna possível
à medida que os sujeitos interagem com a máquina,
fazem descobertas, se comunicam com seus pares,
compreendem o significado social dessas tecnologias,
seus princípios, suas potencialidades, e a racionalidade
que as perpassam, se familiarizar com a cultura digital
de forma plena e livre (BONILLA; SOUZA, 2011, p. 103).
Sendo assim, partindo do pressuposto que as tecnologias trazem
interação entre indivíduos e se tornam cada vez mais presentes em interesses
pedagógicos, o processo de ensinar e aprender tem se ressignificado. Contudo,
não mais surpreende a necessidade iminente de as organizações de ensino
repensarem e ressignificarem o processo de aprendizagem em busca de
potencializar e expandir o conhecimento.

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Seguindo essa mesma perspectiva, com a visão de modernização do
ensino, a Força Aérea visualiza novas perspectivas de concepção moderna e
eficaz. O Departamento de Ensino da Aeronáutica (DEPENS), engajado em
atender as expectativas e novas formas de como o conhecimento se elabora
e articula, apresentou através do Plano de Modernização do Ensino da
Aeronáutica, metas, projetos e prazos a serem alcançados para motivação e
modernização das Organizações de Ensino (OE).
Em busca de atender às crescentes expectativas de mudanças no
processo de ensino e aprendizagem no âmbito da FAB, houve a necessidade
de atualização relacionada à conjuntura econômica, a fim de atender um
maior número de alunos, especialmente, em cursos de pós-formação.
É notório que o EaD favorece um novo cenário para pós-formação, pois
além de oportunizar autonomia do aluno e flexibilidade de tempo de estudo,
contribui grande economicidade para as Organizações Militares, uma vez
que proporciona capacitação aos seus militares, sem custos elevados e sem
necessidade de afastá-los da sua unidade de trabalho e, como consequência,
o aumento na oferta de matrículas, como aponta Costa, conforme citação de
Hospodarc (2015), 
a própria modalidade EaD traz em seu bojo a noção de
deslocamento espacial e temporal para professores
e estudantes envolvidos no processo de ensino-
aprendizagem, bem como a estrutura do design
instrucional que estará orientada para este binômio.
(HOSPODARC, 2015, p. 330 apud Costa, 2007).
 Em 2021, a educação a distância tornou-se realidade concretizada e em
ascensão na Força Aérea. Para tanto, foi preciso organização e planejamento.
Para Freeman: 
gerir uma instituição de EaD requer uma diversidade de
conhecimentos muito maior do que gerir uma escola, um
liceu ou uma universidade, e, no seu todo, não será possível
recrutar pessoal com estes conhecimentos. A instituição
terá de desenvolver o seu próprio pessoal, até que ele atinja a
diversidade e profundidade de conhecimentos necessários.
Realisticamente, isto demora o seu tempo, e não será
exagero dizer que uma nova instituição de EaD precisa de
2 a 5 anos até que o seu núcleo do pessoal atinja o pleno
de sua capacidade operacional (BRASIL, 2019, p. 71).
A modalidade de ensino a distância requer capacitação dos seus
profissionais, preparando-os para lidar com as diversas situações. Podemos
considerar também que: 
Educação a distância não é um “fast-food” em que o aluno
se serve de algo pronto. É uma prática que permite um
equilíbrio entre as necessidades e habilidades individuais e
as do grupo de forma presencial e virtual. Nessa perspectiva
é possível avançar rapidamente, trocar experiências,
esclarecer dúvidas e inferir resultados. (MORAN, 2015, p. 64)

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Contudo, entende-se que o EaD não torna o ensino mais “fácil”, como
muitos podem pensar, ao contrário. Os encontros virtuais realizados e que
acontecem nos fóruns entre tutor/aluno, aluno/aluno e fóruns agregam
valores e desenvolvem competências e habilidades necessárias, iguais ou até
maiores que o ensino presencial, uma vez que o aluno gerencia seu tempo de
estudo, dentro da sua rotina diária e assume compromisso de estudo próprio. 
Atualmente, vemos um considerável aumento e incentivo para a
realização de cursos nessa modalidade de ensino no contexto da FAB. Para
tanto, a visão que se tem sobre a EaD é que se mostra como uma modalidade
vantajosa, pois consegue qualificação em diversas áreas de conhecimento,
para pessoas que não dispõem do tempo e lugar necessários para frequentar
as aulas presenciais. Por isso, tem se tornado algo cada vez mais presente
nas instituições de ensino militar.
Atendendo essas expectativas, nos últimos anos, o GITE, como
uma organização militar voltada para o ensino, visionando cumprir
o que está previsto no Plano de Modernização de Ensino, passou
por grandes inovações tecnológicas e transformações em seus
cursos. Estes tiveram que ser atualizados e adequados às novas
realidades no processo de ensino e aprendizagem e o GITE encontrou na
modalidade a distância uma alternativa economicamente viável. Atendendo
às exigências pedagógicas, tornou-se favorável à sua implantação as diversas
possibilidades que oferecem no campo educativo, propiciando uma interação
muito mais intensa entre o real e o virtual, bem como nos conceitos de tempo
e distância.
Dessa forma, o EaD passou a ocupar uma posição estratégica de modo a
satisfazer as amplas e diversas necessidades de qualificação profissional que
a FAB necessita.
Conforme BRASIL (2017, p.54), “no contexto atual de novas tecnologias,
o cenário de EaD evolui constantemente, trazendo à tona a necessidade de
implantação dessa modalidade no contexto do ensino militar”.
Pensar na história do GITE é refletir como importantes processos
educacionais e prospecções de projetos de ensino foram realizados para chegar
aonde chegou. Uma escola referenciada no contexto da Força Aérea Brasileira
na formação e pós-formação de militares através de cursos presenciais e EaD.
Construir o processo do EaD no Grupo de Instrução Tática e Especializada
(GITE) não foi um processo nada fácil. Necessitou de muito empenho e dedicação
por parte dos idealizadores. Conforme relato da coordenadora pedagógica, que
engajou os projetos de implantação dos cursos EaD, juntamente com outros
militares, no ano de 2014 começou as primeiras idealizações e prospecções
para implantar a Educação a Distância no GITE. 
Para isso, visitas técnicas e observatórias foram realizadas em algumas
instituições de referência, como Instituto de Logística da Aeronáutica (ILA),
escola da Força Aérea Brasileira localizada em Guarulhos/SP, e parcerias
com o IFRN, a UFRN e a Escola NEVES em Natal/RN. 

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As visitas e parcerias foram imprescindíveis para entender como
acontecem os processos e funcionamentos da transposição didática dos
cursos da modalidade presencial para a modalidade a distância, como criar
material didático e dialógico, necessários para a modalidade de ensino a
distância, através de design gráfico e como montar um curso no Ambiente
Virtual de Aprendizagem (AVA), além da utilização das ferramentas e plugins
no Moodle.
Interesses em capacitação também foram inerentes ao sucesso deste
projeto, cursos de especializações e aperfeiçoamentos foram necessários,
para melhor entendimento de todo o processo por parte dos envolvidos. Após
as visitas, foram organizados grupos de trabalho para estudar os princípios
teóricos da EaD. 
De acordo com a Tenente Pedagoga Edith, uma das organizadoras do
processo, a primeira proposta de transposição didática foi do Curso de
Preparação de Instrutores de Voo (CPIV), que tem a finalidade de preparar
oficiais, pilotos da FAB para exercerem a função de instrutor de voo.
Com a finalidade de aprofundar este tema, foi realizada uma entrevista
semiestruturada com a Coordenadora Pedagógica dos cursos EaD e pedagoga
do GITE Tenente Edith, sobre como surgiu o interesse desta escola em
implementar o EaD. Informou a mesma que “Recebemos a solicitação do
COMPREP para implementar no GITE cursos EaD em consonância com a
modernização do ensino na FAB”.
Descreveu ainda o processo para transformar os cursos presenciais em
cursos EaD, em que fora iniciado com uma visita técnica ao Instituto de
Logística da Aeronáutica (ILA) em 2014, na qual participou. “Durante a visita
entendemos como acontecia todo processo dos cursos à distância nessa
instituição. Ao retornar para o GITE, montamos um grupo de trabalho com
pedagogos e aviadores. Organizamos o primeiro curso semipresencial: Curso
de Preparação de Instrutor de Voo (CPIV). Montamos a documentação de
ensino composta por Currículo Mínimo, Plano de Unidade Didática e Plano
de Avaliação. A parte teórica do curso ficou a distância e a parte prática
aconteceu em uma semana de aula. De 2014 a 2017 realizamos o CPIV
semipresencial. Em 2017 iniciamos as tratativas da transposição didática.
Em 2018 nosso trabalho foi concentrado em transpor os cursos presenciais
para a modalidade a distância. Realizamos na modalidade presencial apenas o
CTATAE e o CDGE. Nesse ano realizamos cerca de 10 transposições didáticas
de cursos”.
Conforme a Ten Edith: “com o primeiro curso na nossa escola virtual
ganhamos autonomia e segurança no nosso trabalho. Reformulamos
nosso material didático, tornando-o dialógico, fato que possibilitou uma
aprendizagem significativa e os alunos conseguiram relacionar melhor os
conteúdos com as questões avaliativas. Tivemos ganhos pedagógicos no
material didático e no processo avaliativo ao longo desses anos. É importante
pontuar que as críticas dos alunos também foram importantes para o avanço
pedagógico dos cursos. Esses aspectos contribuem com o fortalecimento da
Educação a Distância no GITE”.

68
Os ganhos pedagógicos após implementação do EaD, foram ampliados
pelos estudos “das pedagogas que entraram em cursos de especialização e pós-
graduação em Educação a Distância, fato que agregou muito conhecimento e
fortaleceu os aspectos pedagógicos dos cursos, como também nos ajudou nos
desafios encontrados na transposição didática”.
De acordo com a entrevistada foi preciso capacitar todos os envolvidos
no processo de transposição didática. Participaram de cursos específicos de
edição de vídeos e material didático, a filmar vídeos e entender sobre o design
gráfico dos materiais. Além disso, as pedagogas tiveram a oportunidade de
realizar cursos de especialização em educação à distância e mestrado em
Tecnologia e Educação à distância na UFRN.
Um importante tópico descrito pela mesma é como idealiza o GITE do
Futuro: “desde o ano 2014 já almejávamos e idealizávamos o GITE como uma
escola com curso EaD, e por isso lançamos uma semente, que vem sendo
regada ao longo dos anos. A educação a distância nos últimos anos vem
crescendo. A gente vem sentindo necessidade de melhorar todos os processos
no futuro. Vamos continuar a investir na capacitação dos profissionais para
melhorar o design gráfico dos materiais, aspectos da avaliação, interação
dos conteúdos com os alunos. Quando eu penso em educação à distância no
GITE para o futuro eu penso em um crescimento em qualidade e acho que
hoje nós temos uma base técnico-pedagógica e que acreditamos na educação
à distância”. 
A partir dessa base que deixamos durante esses anos de 2014 a 2021, o
GITE se torna de fato referencial da educação à distância para Força Aérea
Brasileira e quem sabe para outras instituições de ensino até mesmo do meio
civil.
Em pouco tempo, com o trabalho técnico-pedagógico, houve grandes
avanços nos processos de transposições didáticas no GITE, de cursos
presenciais para a distância. 
O gráfico abaixo mostra o processo de evolução dos cursos EaD ofertados
no GITE.
Gráfico 1 – Quantidade de cursos EaD no GITE

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Foi utilizada para Ambiente Virtual de Aprendizagem a plataforma online
e gratuita, Moodle.
O Moodle é um sistema de código aberto para a criação de cursos
online. Também conhecida como Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA), a
plataforma é utilizada por alunos e professores como ferramenta de apoio ao
ensino a distância.
Sigla em inglês para Modular Object-Oriented Dynamic Learning
Environment, ou seja, Ambiente de Aprendizado Modular Orientado ao
Objeto, o Moodle funciona como uma sala de aula online onde professores
podem disponibilizar material didático e propor tarefas interativas, como
testes e discussões em fóruns. Para os alunos, o ambiente facilita a troca de
conhecimento e de arquivos multimídia.
O sistema consiste em um software livre e de código aberto, o que
significa que qualquer pessoa ou instituição pode fazer o download do
programa e adaptá-lo conforme suas necessidades. Programadores, designers
e educadores de diversos países contribuem para o desenvolvimento do
produto de forma colaborativa. O Moodle está disponível para os sistemas
Linux, Windows e macOS.
Para personalizar o ambiente de aprendizagem, o Moodle oferece uma
série de plugins, capazes de adicionar novos recursos ao site. Existem
extensões para diferentes propósitos, desde criar avaliações com correção
instantânea até gerar certificados personalizados de conclusão de curso.
Decerto, vemos o GITE crescer vigorosamente e, em tão pouco tempo, em
seus processos de transposição didática dos cursos da modalidade presencial
para a modalidade a distância. No entanto, sabemos que é crescente a vontade
de torná-lo modelo e referência na Força Aérea Brasileira. Para tanto, seu
atual Comandante vislumbra ampliação dos cursos EaD e crescimento a
curto e médio prazo dos processos de transposições didáticas, concomitante
a uma busca contínua de qualidade.

70
O GITE E A ESPECIALIZAÇÃO DO AVIADOR NA FAB
A formação do Oficial Aviador começa, para muitos, na Escola
Preparatória de Cadetes do Ar (EPCAR) – a “Nascente do Poder Aéreo”, em
Barbacena, Minas Gerais. Durante 3 anos, jovens das mais variadas origens
são forjados por meio de instruções técnicas, militares e acadêmicas com
o objetivo de prepará-los para o futuro ingresso no Curso de Formação de
Oficiais Aviadores.
Cumprindo todos os requisitos previstos, o então “Aluno” passa à
condição de “Cadete”, na Academia da Força Aérea (AFA). Localizada em
Pirassununga, no interior de São Paulo, recebe novos integrantes para o
próprio Quadro de Oficiais Aviadores, mas também de Oficiais Intendentes e
de Infantaria, além dos já citados ex-alunos de Barbacena.
Na AFA, o Cadete Aviador recebe instrução acadêmica relativa ao
Bacharelado de Administração, com ênfase em Administração Pública, a
instrução militar comum a todos os Quadros de Oficiais de carreira, além,
é claro, de sua instrução técnico-especializada referente ao Bacharelado de
Ciências Aeronáuticas, com Habilitação em Pilotagem Militar.
Em um curso com duração de 4 anos, em regime de semi-internato,
o cadete é colocado à prova diariamente, tendo que conciliar suas mais
diversas obrigações com uma rotina altamente restrita e controlada. Nesse
período, realiza um curso básico na aeronave Neiva T-25 “Universal”, no 2º
Esquadrão de Instrução Aérea (2º EIA), habilitando-o para prosseguir para
um curso mais avançado na aeronave Embraer EMB-312 T-27 “Tucano”,
no 1º EIA. Inicialmente, o instruendo adapta-se às aeronaves, aprendendo
exercícios básicos, para depois evoluir para manobras, acrobacias, voos por
instrumento e em formação com outras aeronaves. Ao término de todo esse
ciclo, o Cadete é, então, declarado Aspirante Aviador. Formação concluída,
correto?
Não exatamente. Num mundo cada vez mais tecnológico, em que o ritmo
do combate é diretamente afetado por esse aspecto, a própria Força Aérea
Brasileira evolui em busca da melhoria constante, tendo que se adequar
organizacional e operacionalmente para acompanhar as mais avançadas
táticas, técnicas e procedimentos consagrados na atualidade. Desta forma,
diversos cursos de pós-formação devem ser ministrados para a atualização
e progressão operacional dos nossos oficiais, e neste ponto se insere o GITE.
O Grupo tem a missão de planejar, executar e controlar os cursos específicos
do Comando de Preparo e outros de interesse do Comando da Aeronáutica.
É comum que os militares tenham contato com esses cursos somente algum
tempo após sua formação inicial. Quanto aos aviadores, no entanto, não se
pode dizer o mesmo, e sua relação com o GITE é bem mais profunda.

71
Isso se deve ao fato de que, logo após o Aspirantado, na AFA, a primeira
unidade à qual o Aviador se apresenta é justamente o Grupo de Instrução
Tática e Especializada. Aqui, é ministrado aquele que é o primeiro curso de
carreira desses militares, o Curso de Preparação de Oficiais de Esquadrão
(CPROE). Este é a evolução do histórico Curso de Tática Aérea (CTATAE),
sobre o qual se explica um pouco mais no Capítulo 1 – Histórico do GITE.
O curso visa proporcionar experiências de aprendizagem que habilitem o
discente a discriminar e a aplicar as normas e os procedimentos necessários
ao desempenho das atividades operacionais e administrativas inerentes à
função de oficial aviador, nos postos de tenente e capitão, nos Esquadrões
Aéreos e Alas, além de fixar princípios e conceitos que orientam o preparo e
o emprego da Força Aérea Brasileira.
O CPROE é parte, ainda, do Programa de Especialização Operacional
(PESOP) a que o aspirante é submetido neste primeiro ano de pós-formação.
Neste programa, além do já citado curso, o aspirante realiza o Curso de
Especialização Operacional (CEO) da aviação à qual foi designado – Caça,
Transporte, Asas Rotativas ou Inteligência, Vigilância e Reconhecimento
(IVR) – e seu estágio funcional em uma das seções de sua Unidade de destino.
Todos esses aspectos são avaliados e compõem a nota do programa, que
classifica os militares para a escolha de suas futuras Organizações Militares
(OM), ao término do ano, bem como os acompanhada por toda a sua carreira.
Ainda durante o PESOP, o aviador ainda realiza o Curso Básico de Missões
Aéreas Compostas (CBMAC), em que são propiciados conhecimentos básicos
aos militares participantes de missões aéreas compostas conjuntamente ou
combinadas. Ao fim do ano, toda a turma de aviadores participa do Exercício
ESPECIALIZEX, aplicando os conceitos vistos neste curso em conjunto com
a doutrina recebida em cada um de seus CEO, concluindo o Programa de
Especialização Operacional.
Uma vez transferidos a suas novas unidades, esses militares prosseguem
em constante aprimoramento. Existe um Programa de Capacitação Operacional
que varia para cada tipo de esquadrão, de acordo com a aeronave voada. Esse
programa prevê exatamente quais cursos operacionais os membros da OM
devem realizar a depender de seu tempo de permanência na unidade. Cursos
dos mais variados tipos, de Guerra Eletrônica a Tráfego Aéreo Internacional,
passando por Reconhecimento e de Instrutor de Voo, apenas para citar alguns
exemplos, passam a fazer parte do cotidiano dos aviadores por toda a sua
carreira.
Assim, é notável a presença do GITE nesse processo. O Grupo surgiu,
justamente, do Curso de Tática Aérea, que tinha o intuito de preparar em
solo brasileiro os nossos pilotos, aplicando os conceitos aprendidos na 2º
Guerra Mundial. Com o tempo, evoluiu, mudou de localidade e tornou-se
escola. Hoje, o Grupo de Instrução Tática e Especializada é parte essencial
da especialização e formação continuada do Oficial Aviador da Força Aérea
Brasileira.

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METODOLOGIAS ATIVAS
Explanar como se deu esse novo olhar para o processo de ensino e
aprendizagem no GITE é desafiador. Pois pensar em modernização do ensino,
envolve muitas mãos trabalhando juntos no processo.  
Com todo o processo de modernização do ensino, pleiteados pelo COMPREP,
o GITE surge engajado em atender as expectativas de concepção de ensino
moderno e eficaz, coerente com os novos pensamentos educacionais, oriundos
de uma gestão comprometida com o alinhamento da técnica com o operacional.
O GITE alavancou o processo de adesão à modalidade de metodologias ativas,
que se deu corroborando com a necessidade de reformulação do Curso do
CTATAE para o CPROE. 
Atualmente, entende-se que a forma como ensinamos é tão importante
quanto os conteúdos de aprendizagem. Para tanto, a comunidade educacional,
técnico-pedagógica, buscou propor novas metodologias de ensino e
aprendizagem durante a reformulação do curso, novas ideias foram surgindo
com o intuito de tornar o aluno o protagonista no processo de aprendizagem.
Para Moran (2019), a aprendizagem é mais significativa quando os alunos
são motivados e se sentem parte do processo através das atividades propostas,
quando consultamos suas motivações profundas, quando se engajam em
projetos em que trazem contribuições, quando há diálogo sobre as atividades
e a forma de realizá-las. 
Contudo, inserir as metodologias ativas no CPROE foi um caminho sem
volta, imprescindível para alavancar um currículo mais flexível e inovador,
e aprendizagem mais centrada no aluno, mais significativa, nas suas
necessidades e expectativas de alunos imersos em cultura digital. 
Partindo desse pressuposto, descobrimos que, ao motivarmos os alunos
intimamente, quando eles acham significado nas atividades, se engajam nos
projetos e trazem contribuições significativas para a aprendizagem.
Uma das mudanças foi a introdução das metodologias ativas como
ferramenta pedagógica dentro das disciplinas, principalmente a aula
invertida e na aprendizagem colaborativa, entre pares, que permitiram
avanços rápidos, a partir da orientação do professor, propondo  projetos
comuns, atividades integradoras, maior participação e autonomia do aluno
e, consequentemente, desenvolvendo uma visão mais ampla do seu papel na
construção e desenvolvimento de suas aprendizagens pensando no presente
e projetando o futuro.
O GITE preocupou-se em atender às
novas demandas dos jovens atuais, que
estão inseridos em um mundo tecnológico
e que exigem a integração de todos os
espaços e tempos, entre o que Moran
chama de “mundo físico e digital”. Por sua
vez, os jogos (gamificação) foram inseridos
neste ano, como mais uma estratégia
importante de encantamento e motivação
para uma aprendizagem mais rápida e
próxima da vida real. 

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GAMIFICAÇÃO
Primeiro exercício simulado de estratégia de guerra:

Em 2021 o Grupo de Instrução Tática e Especializada foi palco da
primeira simulação de estratégia de combate, denominada: Jogos de
guerra.
O evento, que contou com o engajamento de todos os Aspirantes, trouxe
à tona a importância da sedimentação os conhecimentos adquiridos ao
longo de todo o Curso de preparação de oficiais de esquadrão (CPROE),
mais ainda, especificamente, no tocante aos documentos constantes na
DCA 1-1 e DMD.
Durante 08 tempos de aula, os discentes puderam organizar suas
equipes, trabalhar sinergicamente e montar estratégias com a finalidade
de vencer o campeonato estabelecido, com base nos conhecimentos
adquiridos ao longo de todo o curso. Esta modalidade ativa de aprendizado
instigou o aprendizado por meio da prática ativa do que foi absorvido
segundo a DMD e DCA 1-1, além disso, promoveu o espírito esportivo
nos integrantes bem como expôs os alunos a possíveis dificuldades que
podem encontrar em um cenário real.
Esse ocorrido marca um passo importantíssimo na história do GITE
e porque não dizer, na história da Força Aérea, dado o relevante cunho
pedagógico aplicado e o ambiente instrucional que proporcionou um alto
grau de participação, fazendo assim com que o aprendizado teórico se
consolidasse com a atividade prática.
Vale ressaltar que outros países tais como Estados Unidos, Reino
Unido, França, Canadá e outros já aplicam essa metodologia, resultando
em oficiais com um conhecimento estratégico-militar mais apurado e
tornando-os mais eficientes e eficazes no teatro de combate.
Portanto, a implementação dos jogos de guerra, faz com que a Força
Aérea Brasileira se equipare aos países que vivenciam esse teatro
diariamente, moldando as bases do futuro oficial que posteriormente
carregará consigo um conhecimento muito mais aguçado.

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GALERIA DE FOTOS
Primeira edição do CURSO
NBR ISO 9001_2015 - 2021
Segunda edição do CURSO
NBR ISO 9001_2015 - 2022
Premiação 5S - 1º Lugar: SDGR
Premiação 5S - 2º Lugar: SDAC
Premiação 5S - 3º Lugar: ACP
IMPLANTAÇÃO DO
PROGRAMA 5S
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GITE recebe certificação ISO 9001
Grupo de Instrução Tática Especializada é a primeira organização do
Comando de Preparo (Comprep) a receber ISO 9001
O Grupo de Instrução Tática e
Especializada (GITE), localizado na
Base Aérea de Natal (BANT), recebeu
a Certificação ISO 9001:2015. O
reconhecimento ocorreu no dia 12 de
dezembro. É a primeira Organização
Militar (OM) da Força Aérea Brasileira
(FAB), subordinada ao Comando de
Preparo (COMPREP), a ter esse tipo de
certificação.
O reconhecimento enaltece a
política do efetivo de prestar serviços
educacionais de qualidade, cumprindo
os requisitos aplicáveis estabelecidos
pelos órgãos superiores, pelos clientes
e pelo próprio GITE na consecução
dos próprios processos, com inovação
e melhoria contínua do seu Sistema
de Gestão da Qualidade (SGQ). Com
a implementação do sistema, o GITE
conseguiu aumentar a satisfação
dos alunos e reduziu os custos com
desperdícios e retrabalho.
O processo de certificação começou em 2021, desse modo o efetivo do GITE
empenhou-se na missão de implantar o Sistema de Gestão da Qualidade, o
gerenciamento de risco, atualizar as legislações e normas internas, e mapear
os processos das atividades realizadas pelo GITE; para que conseguissem
receber tal certificação, que segundo a norma NBR ISO 9001:2015 tem
reconhecimento internacional.
De acordo com o Comandante do GITE, Tenente-Coronel Aviador, Yure
Fernandes Rodrigues Cardote, a certificação recebida traz diversos benefícios,
dentre eles, enfatiza-se a melhoria de processos, o controle eficaz, a gestão
de riscos, a prevenção de falhas e a satisfação dos clientes, que neste caso,
são todos os alunos; cumprindo assim, todos os requisitos estabelecidos pelo
COMPREP.
“Ao se ter um sistema de gestão da qualidade eficaz, consegue-se ter todos
esses benefícios. Assim, agora, com essa certificação iremos ter mais eficácia,
fazer mais com menos, ter um menor índice de falhas. Em um cenário de
contingências e limitações, isso é fundamental”, explica o Comandante do
GITE.
Este certificado é intransferível e qualquer grande modificação no sistema de gestão da qualidade, nas instalações básicas ou no(s) endereço(s) deve ser
imediatamente comunicada ao Instituto de Fomento e Coordenação Industrial.
This Certificate is non transferable and any major change in the quality management system, original installations or its address (es) have to be
immediately reported to Industrial Fostering and Coordination Institute
.


MINISTÉRIO DA DEFESA
COMANDO DA AERONÁUTICA
INSTITUTO DE FOMENTO E COORDENAÇÃO INDUSTRIAL
CERTIFICADO DE CONFORMIDADE
CERTIFICATE OF CONFORMITY

N.º: I – 2022 12-01

Este Certificado, emitido pelo Instituto de Fomento e Coordenação Industrial - IFI, é conferido a:
This certificate, issued by the Industrial Fostering and Coordination Institute - IFI is granted to:





Grupo de Instrução Tática e Especializada - GITE


Endereço (s): Estrada da BANT, s/nº, Emaús. CEP: 59148-900 – Parnamirim-RN



NBR ISO 9001:2015 - ISO 9001:2015


Planejamento, execução e controle de cursos específicos do Comando de Preparo (COMPREP)
e outros de interesse do Comando da Aeronáutica (COMAER).
Planning, execution and control of specific courses of the Preparation Command (COMPREP) and others of interest to the Aeronautics Command
(COMAER).



Data de Emissão: 05 de dezembro de 2022 Validade: 05/12/2022 a 04/12/2025

Date of issuance: It is valid from: to



Responsável Técnico: MARCOS BENEDITO DOS SANTOS MAIA Ten Cel Esp Com
Technical Manager Chefe da Divisão de Certificação de Sistemas de Gestão
Chief of Management System Certification Division



Aprovação (conforme assinatura eletrônica) LUIZ MARCELO TERDULINO DE BRITO Cel Av

Approval in accordance with electronic signature Diretor do Instituto de Fomento e Coordenação Industrial
Director of Industrial Fostering and Coordination Institute



.


Form PI – 202-01 Rev.54 DCTA/IFI – Praça Marechal Eduardo Gomes, 50 – Vila das Acácias – 12228-901 – São José dos Campos-SP - Brasil
Assinado digitalmente por LUIZ MARCELO TERDULINO DE BRITO
ESTE DOCUMENTO DEVE SER AUTENTICADO NO PORTAL https://adoc.fab.mil.br/adoc,
informando o código: WKIOFAMU.BVAUM2AE.GG3LDFGO.PFF4I3XT

157
É importante ressaltar que a implementação do sistema de qualidade
no GITE foi efetivada especificamente nos processos de ensino que compõe
a missão da instituição. Desse modo, o Comandante da BANT, Brigadeiro do
Ar Éric Cézzane Cólen Guedes destacou o trabalho desenvolvido por todo o
efetivo, não apenas o atual, mas o que os antecederam, uma vez que essa
certificação representa os esforços empenhados durante todos os anos de
criação da OM. “Estamos muito satisfeitos! A certificação foi auferida esse
mês, sendo fruto de um trabalho dos últimos dois anos, que fez com que
atingíssemos esse marco histórico. Agora, teremos ainda mais compromisso
com o trabalho realizado pelo GITE, uma vez que estaremos sempre avaliando
nossos processos, buscando a melhoria contínua”, ressaltou.
ISO 9001
O GITE foi auditado pelo Instituto de Fomento e Coordenação Industrial
(IFI) para homologação da Certificação ISO 9001:2015. O IFI é um órgão
acreditado como Organismo de Certificação pelo Instituto Nacional de
Metrologia, Qualidade e Tecnologia (INMETRO).
O Comandante do GITE, Tenente-Coronel Cardote, em reunião com
efetivo, agradeceu a todos por terem conseguido implementar o SGQ,
destacando o mérito coletivo da conquista. “É notório o quanto o GITE cresceu
e evoluiu em seus processos, idealizando o crescimento pessoal, profissional
e institucional”, comentou.
GITE
Fundado em 14 de novembro de 1983,
o Grupo de Instrução Tática Especializada é
a Escola Operacional da FAB. Dessa forma,
no âmbito do Comando de Preparo, que tem
como atividade-fim de preparo da Força,
o GITE torna-se a Escola desse Grande
Comando, assim, todos os cursos que
irão contribuir para o preparo finalístico
de emprego do poder aeroespacial serão
sediados pelo GITE, na coordenação ou
na supervisão, garantindo formação tática
com elevado padrão de qualidade. Só em
2021, foram formados 2.200 com mais
de 10 cursos presenciais e 32 edições à
distância, sendo todos eles voltados para
a área finalística, tais como planejamento
e emprego de armamento aéreo; seleção
de alvos; planejamento de missões aéreas
compostas; tráfego aéreo internacional;
dentre outras. Além disso, o GITE passou a
ministrar cursos de infantaria que envolvem
o treinamento de busca e salvamento.

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FOTOS DA AUDITORIA
AUDITORIA INTERNA
Auditoria Externa do IFI - 1
a
Fase
Auditoria Externa do IFI - 1
a
Fase
Auditoria Externa do
IFI - 2
a
Fase
Auditoria Externa do IFI - 2
a
Fase

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GALERIA DE FOTOS DO EFETIVO

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161

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REFERÊNCIAS
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