guia de estudo pt 10º ano crónicas de Fernão Lopes.pptx

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português 10º ano crónicas de Fernão Lopes


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Crónicas de Fernão Lopes Português 10º ano

Contexto histórico Crise política de 1883-1885 Morte do rei D. Fernando e crise de sucessão dinástica. Revolução popular e burguesia. Morte do Conde Andeiro (capítulo 11). Nomeação do Mestre de Avis como regedor e defensor do reino. Cerco de Lisboa (capítulo 115 e 148) e pela independência contra C astela. Proclamação do Mestre de Avis como D. João I de Portugal – início da dinastia de Avis. B atalha de Aljubarrota .

Personagens Individuais Figuras históricas Mestre de Avis Demonstra-se um homem multifacetado. Por um lado é bravo e inteligente, devido ao esquema e destreza com que executou o plano de matar o Conde Andeiro. Por outro lado, é também um homem receoso e solitário que se identifica com o mais comum homem do povo. É um verdadeiro líder.

Álvaro de Pais Membro da burguesia que atua como aliado do Mestre e que é fundamental no plano de influenciar a alma do povo a vir socorrer o Mestre quando este estava em suposto perigo. D. Leonor Teles Mulher que representa o falso governo português, pois embora fosse rainha e legitima herdeira do trono, estava envolvida com a corte espanhola e na tentativa de extinguir a liberdade lusa. Era apoiada pela alta nobreza e clero e repudiada pelo povo. Coletivas Movimento de massas: Multidão Povos do reino “opinião pública” Povo Personagem considerada principal e que, tal como expresso antes, constitui a força geradora da revolução. P ode ser apelidado também de herói coletivo , na medida em que representa todos aqueles que queriam preservar a independência de Portugal.

Afirmação da consciência coletiva Ameaça Invasão castelhana Perda de independência Apelo ao patriotismo da “arraia- miúda” (Povo). Fortalecimento da nação da comunidade nacional. O povo de Lisboa e os grupos profissionais manifestam-se contra D. Leonor Teles; O povo de Lisboa manifesta-se contra a influência castelhana; O povo de Lisboa suporta as duras condições do cerco; O exército português combate na Batalha dos Atoleiros e na Batalha de Aljubarrota, em defesa de Portugal. O Povo age, mobiliza-se, participa

Linguagem e estilo lírico Visualismo Descrição viva e próxima da imaginação onde são incluídas sensações – visão, audição e olfato – ou até mesmo o ritmo e os ânimos presentes através de recursos expressivos – comparação, enumeração, adjetivação e personificação – e também da descrição pormenorizada dos locais ou da ações.

Dinamismo Colocação do leitor no desenrolar das ações, ou seja, existe a ilusão de que nos encontramos no desenrolar do enredo. Este envolvimento é feito por: Sequencialização gradativa das ações; U so dos verbos de ação – verbos que imprimem ritmo e força do discurso; Predomínio da caraterização indireta das personagens, pelo seu comportamento. Coloquialismo Ação narrada é usada na 1ª ou 2ª pessoa; Linguagem oralizante e expressões populares; Utilização alternada e diversa de diferentes registos discursivos – descrição, narração e diálogo; Algum discurso direto conferindo intensidade dramática à ação. Aproximação ao leitor

Resumo Capítulo 11 Mestre de Avis, juntamente com Álvaro de Pais e seu pajem, conspiram contra a Rainha D. Leonor Teles e do seu amante Conde Andeiro, para conseguirem devolver ao trono português a independência do poder castelhano. O pajem e Álvaro de Pais cavalgam pelas ruas de Lisboa bradando ao povo, que tanto adorava o Mestre de Avis, que o Conde Andeiro estava prestes a matar o Mestre nos paços da Rainha.

A população pega em armas, algumas até improvisadas, na esperança de salvar o Mestre. Ao chegar aos paços, a multidão encontra as portas do paço fechadas, fazendo com que os ânimos de quem ali estava se descontrolassem numa tentativa de verificarem se o Mestre estava vivo. Ao ver que a população estava deveras inquieta, Mestre de Avis aparece à janela dos paços confirmando a sua sobrevivência e anunciando que o Conde está morto e, portanto, nada há a temer. Após o tumulto, o Mestre deixa os paços e contacta com a população que se mostra aliviada e alegre novamente.

Capítulo 115 Primeira descrição das defesas que Lisboa prepara devido ao ataque que é comandado pelo Rei de Castela e que está cada vez mais próximo da cidade. O Mestre lidera e delega tarefas, tais como: recolher mantimentos, erguer muros e fortificações e levantar vigias. Fernão Lopes realça o espirito patriótico do povo que age como se de um só se tratassem. Mestre e os seus aliados recolhem alimentos nas terras envolventes com o objetivo de aguentar um possível longo cerco à cidade. A população, inicialmente, divide-se entre aqueles que decidem fugir e aqueles que irão aguentar a cidade. Existe ainda uma pequena minoria que permanece nas vilas apoiando Castela. Dentro das muralhas, preparam-se defesas ao nível dos muros, torres, armamento e homens de armas, entradas da cidade e zonas ribeirinhas. Nesta preparação são referidos, não só os fidalgos, a quem foram delegadas algumas tarefas maiores, como também, mulheres que ajudam, sem medo, a preparara os terrenos.

O cronista compara os portugueses, que defendem tão bem a sua cidade, com os filhos de Israel, que fizeram o mesmo. Ainda é destacada a superioridade do Rei de Castela em termos da quantidade de homens, mas apenas para realçar a postura valente da cidade lisboeta perante um inimigo tão feroz. Capítulo 148 Homenagem a toda a população pelo sofrimento e miséria que viveu durante o cerco. Desde homens e mulheres que são expulsos do interior do cerco por não lutar, ou por não contribuir para a defesa, a mortes lentas devido à fome e à situação precária que de um modo geral as pessoas viveram.

Já a meio do longo cerco, os mantimentos faltam devido à elevada população que permanecia dentro das muralhas. A população vê-se com necessidade de procurar alimento fora das muralhas, correndo grande perigo. O Mestre é obrigado a colocar determinados grupos socioeconómicos (miseráveis, prostitutas… que não combatiam) fora do cerco. Existe quem procure migalhas e sementes no chão imundo para sobreviver, já que o preço dos alimentos básicos é muito elevado. A fome afeta crianças que correm pela cidade procurando esmola e mesmo mães, que incapazes de amamentar os filhos, vêm-nos morrer. Um rumor assombra a cidade: o Mestre iria expulsar todos aqueles que não têm o que comer. No entanto, é desmentido mais tarde. O capítulo acaba com um forte e emocionante apelo  aqueles que leem a crónica, dizendo que são afortunados, pois não tiveram que enfrentar aquele sofrimento.
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