Gustave Courbet

20,334 views 40 slides May 27, 2009
Slide 1
Slide 1 of 40
Slide 1
1
Slide 2
2
Slide 3
3
Slide 4
4
Slide 5
5
Slide 6
6
Slide 7
7
Slide 8
8
Slide 9
9
Slide 10
10
Slide 11
11
Slide 12
12
Slide 13
13
Slide 14
14
Slide 15
15
Slide 16
16
Slide 17
17
Slide 18
18
Slide 19
19
Slide 20
20
Slide 21
21
Slide 22
22
Slide 23
23
Slide 24
24
Slide 25
25
Slide 26
26
Slide 27
27
Slide 28
28
Slide 29
29
Slide 30
30
Slide 31
31
Slide 32
32
Slide 33
33
Slide 34
34
Slide 35
35
Slide 36
36
Slide 37
37
Slide 38
38
Slide 39
39
Slide 40
40

About This Presentation

Trabalho elaborado por Joana Coelho


Slide Content

Pintor francês – Realismo
1819-1877

“ jamais poderei pintar um anjo
porque nunca vi nenhum”
Gustave Courbet

O Realismo inspira-se no mundo
contemporâneo, na realidade física e no
contexto social:
Crise económica
Revoltas operárias
Revolução de 1848
Ascensão do governo do Segundo
Império
Formação da oposição Socialista
 ...
O papel do artista realista é despertar o
público para a brutal realidade do mundo à
sua volta e ser verdadeiro com o que
observa.
O Realismo: a pintura da vida real
1845-1870
Jean François Millet

O Realismo opôs-se:
ao idealismo
à tradição académica
ao gosto pelos temas fantásticos e literários
do Romantismo.
Centra-se na representação ou descrição de
temas captados da vida quotidiana e da
observação da realidade, sendo uma pintura
concreta:
Pessoas simples
Acontecimentos vulgares
Vida quotidiana
Orientam-se pela representação objectiva da
realidade e inspiram-se em assuntos que os
meios académicos consideravam vulgares ou
indignos de atenção artística.
Honoré Daumier

Gustave Courbet
(1817-1877) começou por ser
um romântico neo-barroco ,
nos começos da década de
1840.
Porém, por volta de 1848,
sob o choque das convulsões
revolucionárias que varriam a
Europa, convenceu-se de que
a importância dada pelo
Romantismo ao sentimento e
à imaginação não passava de
uma fuga às realidades da
época.
Para Courbet, o artista
devia reger-se pela sua
experiência directa, isto é, ser
um realista.

Courbet foi um artista
totalmente livre que
denunciou as injustiças e
crueldades sociais da sua
época. Como tal, a sua
obra tem apenas uma
finalidade: a verdade.
E choca, ora pela
banalidade do assunto, ora
pela sua atitude.
Por ser como é e por querer evidenciar aquilo que todos teimam em
ignorar, Courbet foi essencialmente um auto-didacta. Aquilo que sabe,
aprendeu, sobretudo, no Museu do Louvre, a copiar as grandes obras de
artistas como Velásquez, Goya e outros.

“Ser capaz de reflectir os costumes, as
ideias, o aspecto da minha época; ser
não só um pintor, mas também um
homem; numa palavra: fazer arte viva.
Esse é o meu objectivo.”
Gustave Courbet
Retrato de Gustave Courbet,
Félix Nadar

Retrato de Prudhon e seus filhos,
1865
Retrato de Baudelaire,
c. 1848
Teve contacto com personalidades
distintas. Entre elas, Baudelaire (poeta e
crítico de arte francês) e Proudhon, que o
influenciaram ideologicamente.
Proudhon preconizava uma arte com
fins sociais e um artista comprometido
com a causa humana. Denunciou,
inclusive, nas suas obras, as injustiças e as
desigualdades da sociedade.

Para o Salão de 1850, Courbet
apresentou alguns quadros, entre os
quais se destacam:
 “Os Camponeses em Flagey”
 “Os Britadores de Pedra”
 “O Enterro em Ornans”

Os Britadores de Pedra, 1849
Courbet captou, neste quadro, o duro labor dos pedreiros, chamando a atenção para
a deplorável situação social desta classe.
Contraste de idades
Pessoas humildes, anónimas
Cor: castanhos, cinzentos…

Mulher pobre da Aldeia
1866
As Peneiradoras do Trigo
1855

O Enterro em Ornans, 1850
Quadro de Figuras Humanas. Histórico de um Enterro em Ornans
Óleo sobre Tela
314 x 663 cm
Museu d’Orsay

Para pintar esta enorme tela, em tamanho real, Courbet recorreu a 50 modelos:
habitantes de diferentes classes sociais da sua terra natal – Ornans
[Influência de Rembrandt, Hals…]

Este funeral – de um anónimo – foi tratado com banalidade e contenção, num
ambiente calmo e íntimo.
As personagens foram tratadas com imparcialidade.

Composição equilibrada e ritmo solene:
Personagens dispostas horizontalmente, num único plano
As linhas verticais das figuras contrastam com as linhas horizontais da paisagem.

Bonjour, Monsieur Courbet, 1854
Em pleno campo,
Gustave Courbet
encontra monsieur
Alfred Bruyas
(coleccionador de
arte e seu
mecenas).
O artista estava
preparado para
pintar ao ar livre
(varapau, cavalete
às costas…)

O carácter de Courbet está
neste quadro bem patente: Este
recebe com altivez o comprimento
e a veneração que lhe presta o
mecenas, através da presunçosa,
embora inocente, inclinação da
cabeça e na condescendia do seu
sorriso afável.
Por sua vez, Alfred Bruyas e o
seu criado fazem uma vénia
deferente ao artista como se este
fosse seu superior. Courbet não se
mostra inferior.
Foi rejeitada na Exposição
Universal de Paris de 1855: pelo
realismo e simplicidade da obra e
pela banalidade do assunto.

Interior do meu Atelier, uma Alegoria Real,
Resumo de Sete Anos da Minha Vida de Artista,
1854-55

Exposição Universal de Paris de 1855:
Por não se enquadrarem nos objectivos dos patrocinadores, as obras de Courbet
foram rejeitadas. No entanto, a fim de as apresentar ao público, organizou uma
exposição próxima da primeira num pavilhão de madeira: Le Réalisme, G. Courbet
Como peça
fundamental desta
mostra
apresentava uma
tela enorme,
intitulada Interior
do Meu Atelier,
uma Alegoria Real,
Resumo de Sete
Anos da Minha
Vida de Artista.

Interior do Meu Atelier
A cena desenrola-se no
interior do estúdio do
pintor, representando
a sua história física e
mental.
Uma Alegoria Real
Courbet procurou retratar a
realidade pintando não o
real, mas aquilo que nele
está implícito.
Resumo de Sete Anos da
Minha Vida de Artista
É, pois, uma obra
intensamente pessoal que
reflecte todas as influências
significativas da sua vida.

Composição
Courbet poderá ter-se inspirado n’As Meninas de
Velásquez, 1656.
As figuras ocupam apenas metade da altura da tela e o
artista está retratado no quadro.
Agora, porém, o artista ocupa o centro.
Para ele e para a sua obra
convergem todas as outras
figuras.
Sendo assim, nesta pintura
podem-se distinguir três
grupos.

Ao centro, para além do auto-
retrato de Courbet (a pintar a sua
terra natal – Ornans) e do cão, estão
retratadas mais duas figuras: Uma
criança e uma mulher nua.
De todas as personagens do
quadro, apenas estas duas observam
o artista e a sua obra.
Criança – Inocência
Mulher – Verdade e/ou Natureza*
*Acredita-se que a mulher poderá representar
aquela verdade sem disfarce que Courbet tanto
proclamara como o princípio orientador da sua arte.

No lado esquerdo do quadro
estão representadas diversas classes
sociais (ricos e pobres; muitas destas
pessoas foram identificadas como
sendo de Ornans) – aparentam ser
pessoas simples e humildes.
Pode-se distinguir um padre, um
judeu, caçadores, operários,
camponeses, um jovem com uma
criança, etc.
O chapéu, a guitarra e a faca no
chão podem ser considerados como
símbolos do Romantismo já
decadente.
Acredita-se que possa haver um
retrato desfarçado de Napoleão III,
vestido de caçador.

O grupo que Courbet pintou à
direita representa o seu próprio
mundo – o mundo das artes;
partidários do realismo –, todos
os que ele gostava e admirava:
Baudelaire (poeta e crítico de
arte)
Os seus pais
Um casal de amantes
Champfleury (escritor)
Promayet (músico)
Max Bouchon (poeta realista)
Bruyas (o seu mecenas)
Proudhon (filósofo)

Todos se encontram
estranhamente
passivos, como se
esperassem qualquer
coisa.
Alguns conversam
tranquilamente entre
si; outros parecem
mergulhados nos seus
pensamentos.
E embora estejam em
redor do artista, não
formam um auditório.

Courbet mostra nesta enorme tela
a sua desaprovação em relação à
sociedade da sua época.

Raparigas nas Margens do Sena, 1856-57
Pela escolha dos seus temas,
pelos seus métodos comerciais e
pela sua pintura, este pintor
realista rompeu com tudo o que o
havia precedido.
Gustave Courbet foi um
revolucionário e pretendeu fazer
da sua própria liberdade um
modelo.
Constituiu, assim, o fim de
uma etapa e o início de outra: Pôs
fim ao Romantismo e anunciou os
temas Impressionistas.

Gustave Courbet Paul CézanneJean-Baptiste Siméon Chardin

Outras obras

Homem ferido, 1844-54

Retrato de H. J. van Wisselingh, 1846 Retrato de Chenavard, 1869

Jo, a Irlandesa, c.1865

O Sono, 1866

Mulher com Papagaio, 1866

Paisagens
Falésias de Étretat depois do temporal, 1870

A Gruta do Loue, 1863

Paisagem, 1865

Carvalho em Flagey, 1864

O Oceano em Palavas, 1854

FIMFIM
Trabalho realizado por:
Joana Coelho
12F
Janeiro 2009
História da Cultura e das Artes
Prof. Nuno Nabais