“Estrutura de
cristal da
cabeça globular
da
hemaglutinina
da pandemia
H1N1 de 2009”
PDB-3UYW
Alunos:
JOEL ELIAS
MAURÍCIO GARCIA DAL FABRRO
BC0308 - Transformações Bioquímicas
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“PROTEÍNAS EM EXIBIÇÃO”
Hemaglutinina (HA) PDB-3UYW
Uma das proteínas de superfícies
responsáveis pela patogenicidade viral,
como as neuraminidases (NA) e a
proteína da matriz (M);
É um dos principais estimuladores da
produção de anticorpos pelo hospedeiro;
Das ~15 proteínas HA diferentes
identificadas em vírus influenza na
natureza, 5 são responsáveis por gripes
humanas (H1, h3, H3, H5 e H9).
MOTIVAÇÃO
Hemaglutinina (HA) PDB-3UYW
A hemaglutinina (HA) é uma proteína que se
situa na parte mais externa do vírus, o
envelope;
Ela reconhece um açúcar da membrana
celular, o ácido siálico, e é responsável pelo
reconhecimento e ligação do vírus as células
do nosso sistema respiratório;
Seu nome advém da capacidade de
reconhecer e se ligar às células e aglutinar
hemácias;
Sua numeração é dada com base na
variação dos aminoácidos que a compõe
(H1, H2, H3, por exemplo).
DESCRIÇÃO
ESTRUTURA
A hemaglutinina é uma glicoproteína de membrana homotrimérica
Integral (3 monômeros idênticos construídos dentro da -hélice
central; 3 cabeças esféricas que contém ácido siálico ligando as
posições). De formato semelhante a de um cilindro, tem
aproximadamente 13,5 nm de comprimento.
ESTRUTURA
ESTRUTURA
Fonte: http:/ / en. wikipedia. org/ wiki/ Hemagglutinin_%28influenza%29
1)A HA reconhece o
ácido siálico e liga-
se a este (porção
verde na figura) na
superfície das
células alvo;
2)O vírus é, então,
endocitado pela
célula;
3)A célula tenta
digeri-la diminuindo
o pH dentro da
vesícula, induzindo
uma mudança no
formato da HA;
MECANISMO DE ATAQUE
4) Exposição da região em vermelho, de muita afinidade com a
vesícula. A HA se torce, aproximando a membrana do envelope do
vírus, fundindo ambas e liberando o vírus da vesícula.
MECANISMO DE ATAQUE
Hemaglutinina em ação
IMPLICAÇÕES PRÁTICAS
Um dos primeiros testes para diagnosticar
o vírus influenza implica no seu
reconhecimento, uma vez que a
hemaglutinina liga-se às hemácias;
Suas variações podem gerar infecções e
novas epidemias graves ou simples gripes.
Daí a grande importância do
entendimento de sua estrutura para o
desenvolvimento de vacinas cada vez
mais específicas.
REFERÊNCIAS
COMONE, P. Diversidade genética da Hemaglutinina
(HA) de vírus influenza A, entre 1995 e 2006. 2011. 134
f. Dissertação (Mestrado em Biotecnologia) – Instituto
de Ciências Biomédicas, Universidade de São Paulo,
São Paulo, 2011. Disponível em:
<http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/87/87131/
tde-27092011-
104745/publico/PriscilaComone_Mestrado.pdf>.
Acesso em: 10 nov. 2012.