Hemodiálise e Diálise Peritoneal Assistência de enfermagem

EvertonMonteiro19 5 views 18 slides Oct 29, 2025
Slide 1
Slide 1 of 18
Slide 1
1
Slide 2
2
Slide 3
3
Slide 4
4
Slide 5
5
Slide 6
6
Slide 7
7
Slide 8
8
Slide 9
9
Slide 10
10
Slide 11
11
Slide 12
12
Slide 13
13
Slide 14
14
Slide 15
15
Slide 16
16
Slide 17
17
Slide 18
18

About This Presentation

Hemodiálise e Diálise Peritoneal Assistência de enfermagem


Slide Content

Hemodiálise e Diálise Peritoneal Terapias Essenciais na Insuficiência Renal Crônica

Agenda • Insuficiência Renal Crônica • Sinais e Indicações de Diálise • Princípios da Hemodiálise • Princípios da Diálise Peritoneal • Comparativo entre Terapias

Insuficiência Renal Crônica A IRC representa uma condição patológica progressiva onde os rins perdem irreversivelmente a capacidade de filtrar resíduos e regular fluidos, eletrólitos e pressão arterial. Sua progressão leva à Doença Renal Terminal (DRT), exigindo terapias de substituição renal, como diálise ou transplante, para a manutenção da vida.

Sinais de Diálise Urgente A diálise é urgentemente indicada em uremia severa (encefalopatia, pericardite), sobrecarga de fluidos refratária, hipercalemia grave (>6,5 mEq/L) com ECG alterado, e acidose metabólica grave (pH <7,1). Estas condições representam ameaças iminentes à vida. A intervenção precoce é crucial para estabilização clínica. CDC: rins, diabetes e sistema urinário humano

Indicações de Hemodiálise • Insuficiência renal aguda/crônica avançada • Intoxicações graves (ex: lítio) • Sobrecarga volêmica refratária • Contraindicações à diálise peritoneal

Indicações de Diálise Peritoneal • Pacientes pediátricos: flexibilidade e menor impacto cardiovascular. • Instabilidade hemodinâmica: preserva a estabilidade cardiovascular. • Acesso vascular comprometido: alternativa viável. • Autonomia do paciente: flexibilidade no tratamento domiciliar.

Princípios da Hemodiálise A hemodiálise opera por difusão, onde solutos se movem do sangue para o dialisato através de uma membrana semipermeável, e por ultrafiltração, que remove o excesso de fluidos via pressão hidrostática. Estes processos mimetizam a função renal, sendo cruciais para a depuração sanguínea. Sistema excretor humano, rins e seus componentes detalhados.

O Dialisador: Rim Artificial O dialisador é o coração da hemodiálise, funcionando como um filtro semipermeável. Ele remove toxinas e excesso de fluidos do sangue. Sua membrana otimiza a difusão e ultrafiltração, imitando a função renal. É crucial para a eficácia do tratamento dialítico. Modelo da estrutura interna do rim humano, filtro essencial na diálise.

Componentes do Sistema de Hemodiálise O circuito extracorpóreo inclui bomba de sangue, linhas de diálise e dialisador. Sistemas de monitoramento garantem a segurança do paciente.

Acessos Vasculares em Hemodiálise Fístula Arteriovenosa (FAV) Criada cirurgicamente, une artéria e veia. É o acesso preferencial devido à durabilidade e menor risco de infecção. Enxerto Arteriovenoso Utiliza um tubo sintético para conectar artéria e veia. Boa opção quando FAV não é possível, mas com mais complicações. Cateter Venoso Central (CVC) Tubo inserido em veia grande (pescoço/tórax). Uso temporário ou emergencial, maior risco de infecção e trombose.

O Procedimento da Hemodiálise A hemodiálise conecta o paciente a um dialisador via acesso vascular (fístula arteriovenosa ou cateter). O sangue é filtrado, removendo toxinas e excesso de fluidos, por um processo de difusão e ultrafiltração. O sangue purificado retorna ao corpo. Monitoramento rigoroso de parâmetros vitais é crucial, assegurando a segurança e eficácia do tratamento. Filtração: separando sólidos de líquidos em laboratório.

Princípios da Diálise Peritoneal Na diálise peritoneal, o peritônio, uma membrana semipermeável, utiliza os princípios de difusão e osmose. Isso permite a remoção eficiente de toxinas e o excesso de fluidos do sangue para a solução de diálise, restabelecendo o equilíbrio corporal.

Cateter e Solução de Diálise Peritoneal O cateter de Tenckhoff, implantado cirurgicamente, permite o acesso peritoneal. As soluções de diálise utilizam dextrose (hiperosmolar) ou icodextrina (polímero de glicose) para promover a ultrafiltração. A escolha depende da necessidade do paciente e do controle glicêmico. Soluções químicas em garrafas plásticas com bicos verdes.

Modalidades de Diálise Peritoneal Diálise Peritoneal Ambulatorial Contínua (CAPD) Realizada manualmente pelo paciente, a CAPD envolve múltiplas trocas diárias de solução. Oferece flexibilidade e independência, mas exige disciplina rigorosa na rotina diária. Diálise Peritoneal Automatizada (APD) A APD utiliza uma cicladora para realizar as trocas de solução durante o sono. Minimiza o impacto na rotina diurna, sendo ideal para pacientes com vida ativa ou limitações físicas.

Autonomia e Qualidade de Vida Benefícios Fisiológicos A diálise peritoneal (DP) oferece maior flexibilidade de horários e local, promovendo autonomia do paciente. Isso permite melhor integração social e profissional, impactando positivamente a qualidade de vida. Há menor necessidade de deslocamento frequente à clínica. A DP apresenta um perfil hemodinâmico mais estável, reduzindo o estresse cardiovascular. Contribui para a preservação da função renal residual por mais tempo, um fator crucial para melhores desfechos a longo prazo. A remoção contínua de solutos é mais gentil ao organismo.

Riscos Clínicos e Complicações Desafios Operacionais e Limitações A peritonite é a complicação mais séria, com risco de infecção peritoneal grave. Pode levar a hospitalizações, falha da técnica e até óbito. Outras complicações incluem ganho de peso e hiperglicemia devido à absorção de glicose do dialisato. A formação de hérnias também é uma preocupação. Exige treinamento rigoroso e adesão do paciente, impactando a qualidade de vida. Há limitações em casos de função renal residual muito baixa, podendo ser menos eficaz. A eficácia da diálise pode diminuir com o tempo, necessitando de ajustes ou transição para hemodiálise. Não é ideal para todos.

Característica Hemodiálise Diálise Peritoneal Local Geralmente em clínicas especializadas (centro de diálise), hospitais ou, em casos específicos, em casa. Geralmente em casa, com visitas periódicas à clínica para acompanhamento. Frequência 3 a 4 vezes por semana, sessões de 3 a 4 horas. Diariamente (várias trocas ao dia) ou durante a noite (diálise peritoneal automatizada - DPA). Acesso Fístula arteriovenosa (FAV), enxerto arteriovenoso (EA) ou cateter venoso central (CVC). Cateter permanente inserido cirurgicamente no abdome. Mecanismo Filtragem do sangue por um dialisador (filtro externo) utilizando uma máquina. Utiliza o peritônio (membrana que reveste a cavidade abdominal) como filtro natural, com solução de diálise introduzida e drenada. Impacto na Qualidade de Vida Requer deslocamento frequente à clínica, restrições dietéticas e de líquidos mais rigorosas, impacto na autonomia e flexibilidade social/profissional. Maior flexibilidade e autonomia, possibilidade de realizar o tratamento em casa ou no trabalho, mas exige treinamento e autodisciplina diária.

Conclusão • Diálise: terapia vital para IRC. • Hemodiálise: rápida, acesso vascular. • Diálise Peritoneal: autonomia, flexibilidade. • Escolha individualizada e multidisciplinar. • Avanços melhoram qualidade de vida.