Hemorragias na gestação

RaineAlunaPet 6,525 views 31 slides Dec 12, 2017
Slide 1
Slide 1 of 31
Slide 1
1
Slide 2
2
Slide 3
3
Slide 4
4
Slide 5
5
Slide 6
6
Slide 7
7
Slide 8
8
Slide 9
9
Slide 10
10
Slide 11
11
Slide 12
12
Slide 13
13
Slide 14
14
Slide 15
15
Slide 16
16
Slide 17
17
Slide 18
18
Slide 19
19
Slide 20
20
Slide 21
21
Slide 22
22
Slide 23
23
Slide 24
24
Slide 25
25
Slide 26
26
Slide 27
27
Slide 28
28
Slide 29
29
Slide 30
30
Slide 31
31

About This Presentation

Hemorragias na gestação


Slide Content

Raine Sousa
Residente II de Enfermagem
Obstétrica
Maternidade Petronila Campos
27/08/2017
Hemorragias
na
gestação

“O sangramento genital que ocorre
durante a gestação, independente da
idade gestacional, é um importante fator
gerador de ansiedade e preocupação
para o casal grávido e para o obstetra
devido a percepção da possibilidade de
que o sangramento leve a interrupção
da gestação.”
Prof. Dr. Carlos Mascarenhas da Silva.
Ginecologia & Obstetricia; SOGIMIG. pág 565

Síndromes Hemorrágicas na Gestação
Primeira Metade da Gestação
Hemorragias
Segunda Metade da Gestação
•Diagnóstico preciso e estabilização hemodinâmica;
•Se for 3º trimestre, exame especular minucioso;
•TV evitado (só deve ser feito em caso extremo, quando
não houver nenhuma possibilidade de USG, por
profissional experiente em ambiente cirúrgico);

Causas Não Obstétricas
•Sistêmicas: Coagulopatias
•Ginecológicas Cervicais: Ectopias
Pólipos
Displasias
Tumores Benignos
Tumores Malignos
•Ginecológicas Vaginais: Lacerações
Vaginites
Varizes
Tumores Benignos
Tumores Malignos

Hemorragias da Primeira Metade da Gestação
•Abortamento;
•Prenhez Ectópica;
•Doença Trofoblástica Gestacional;
Hemorragias da Segunda Metade da Gestação
•Descolamento Prematuro de Placenta;
•Placenta Prévia;
•Rotura uterina;
•Rotura do seio Marginal;
•Rotura da Vasa Prévia.

Abortamento
•Anormalidades Cromossômicas;
•Doenças Endócrinas;
•Distúrbios Imunológicos;
•Infecções

Fatores de Risco
•Idade Materna Avançada
•Uso de Álcool
•Tabagismo
•Uso de Cocaína
•Nova Gestação Antes de 6 Meses do Parto Anterior
•Uso de DIU
•Medicações
•Múltiplos Abortamentos Provocados Prévios
•Abortamento Espontâneo Prévio

Gravidez ectópica
•Corresponde a nidação do ovo fora da cavidade uterina
Anamnese (sinal de Laffont : dor subescapular)
- Dados Clínicos
Exame Físico (S. Proust e S. Hellendal-
Cullen- equimoses periumbilical)
- Ultrassonografia

Tratamento
•Medicamentoso
- metotrexato (anti-neoplásico, antagonista do ác. fólico);
- destrói o ovo com ou sem embrião;
- 50mg no saco gestacional;
- 50mg/m
2
IM semanal;
- 1mg/Kg IM dias alternados;
- controle com B-hCG e ultra-sonografia;
•Expectante
- prenhez tubária
- níveis decrescentes de B-hCG;
- ausência de evidências ultrasonográficas de rotura;
- diâmetro da massa menor que 3,5cm.

Doença Trofoblástica Gestacional
- Benigna (Mola Hidatiforme) – 80%
- Mola completa (ausência de feto ou âmnio)
- Mola incompleta (presença de feto ou
evidências de crescimento embrionário)
- Maligna (Neoplasia Trofoblástica Gestacional)
- Mola invasora (corioadenoma destruens) – 15%
metastática
não metastática
- Coriocarcinoma – 5%
metastático
não metastático

•Patologia
- Mola completa:
Eliminação de vesículas s/embrião
- Mola incompleta:
Sem vesículas
Presença de embrião
Gestação inviável

•Diagnóstico
- Clínico
- Ultra-sonográfico (flocos de neve)
- Laboratorial (Beta-hCG acima de 200.000mUI/mL)

•Condutas
Específica:

- Esvaziamento uterino
- Curetagem ou AMIU
- Vácuo aspiração
-Se necessário repetir:
- Repetir curetagem em 7 a 10 dias
- Histeroscopia

Hemorragias
da
Segunda Metade da Gestação

•Ocorre em 5% a 10% das gestações
•Causas obstétricas:
- Descolamento prematuro da placenta
- Placenta prévia
- Rotura uterina
- Rotura do seio marginal
- Rotura da vasa prévia
•Causas não obstétricas:
- sistêmicas
- ginec. Cervicais e vaginais
•Valorizar a história de sangramento:
- anamnese e exame físico geral
e exame ginecológico/obstétrico
- USG

Descolamento Prematuro da Placenta
•É a separação da placenta,normalmente inserida,do seu
sítio de implantação,após a 20ª semana de gestação até
antes do nascimento;
•1,5 a cada 100 nascimento;
•Impacta na mortalidade materna, perinatal, prematuridade
e CIUR;

- hipertensão é a etiologia em 50% casos
- fatores mecânicos
- fator placentário
- idade avançada
- multiparidade
- distensão uterina
- fumo
- anemia
- 0,5% a 1% de todas as gestações
- 15% a 20% das mortes perinatais

- O diagnóstico é clínico:
-dor abdominal forte e súbita
-hipertonia uterina acentuada
-sangramento vaginal escuro s/coágulos
-sofrimento fetal agudo ou morte fetal
-hematoma retroplacentário
-sinal da cratera

Tratamento
•Depende das condições maternas e fetais
•Feto VIVO = emergência obstétrica
- amniotomia
- viabilizar a interrupção da gravidez
•Feto S/VIDA = manutenção do estado clínico materno
- analgésico mais amniotomia
- se houver condições favoráveis = parto vaginal

Prognóstico
•Mortalidade materna em torno de 30%
- distúrbios de coagulação
- choque hipovolêmico
•Óbito neonatal de 90 a 100%
- além da prematuridade

Placenta Prévia
•É considerado placenta prévia a implantação da placenta,
inteira ou parcialmente, na região do segmento inferior
uterino a partir da 22ª semana de gestação.
•Ocorre em 1:200 de todas as gestações.

•ETIOLOGIA:
- RELACIONADA A ALTERAÇÕES DA DECÍDUA BASAL:
1) multíparas;
2) endometrite anterior;
3) idade avançada materna;
4) curetagens anteriores;
5) cesarianas anteriores;

•DIAGNÓSTICO:
- Clínico e ultrassonográfico;
- sangramento vermelho, vivo e rutilante;
- BCF sem alterações;
- tônus uterino normal;
- ultrassonografia (diagnóstico de certeza) .

•TRATAMENTO :
- gestações com menos de 37 semanas:
-repouso absoluto;
-internação;
-drogas uterolíticas (miso, ocito);
-corticoterapia;
-evitar toques e o coito;
- acima de 37 semanas interromper a gestação.

•Ocorrência maior após 28 semanas
•1:2.500 partos
•Fatores etiológicos:
-hipercontratilidade uterina
-cicatrizes de cesariana anterior
-traumatismo abdominal
-manobras de versões internas e externas

•IMINÊNCIA DE ROTURA UTERINA :
-contrações intensas e excessivamente dolorosas
-sinal de Bandl-Frommel (útero em ampulheta)

•TRATAMENTO :
-cirúrgico (emergência obstétrica)
-simples sutura
-histerectomia

•É pouco comum e consiste em uma
grande hemorragia que pode levar ao
óbito fetal.
•Alta taxa de mortalidade (33 a 100%)
•Rotura dos vasos calibrosos do
funículo
•Placenta com inserção velamentosa
do cordão
•Ocorre no momento da rotura da
bolsa
•Lesão mais comum é da artéria
uterina
•Cesariana
ROTURA DA VASA PRÉVIA

•Consiste na extrema periferia do espaço interviloso;
•Episódios de sangramento indolor, de pequena quantidade e
vermelho-vivo;
•É considerado a maior causa de sangramento da gravidez
avançada;
•Diagnóstico: avaliação histopatológica da placenta.
ROTURA DO SEIO MARGINAL

•Clínica semelhante ao da placenta prévia
•Sinais e sintomas mais pobres.
•Tratamento similar ao da placenta prévia
•Pode evoluir ao descolamento prematuro de placenta
ROTURA DO SEIO MARGINAL

Referências
•Rezende J; Montenegro CA. Obstetrícia Fundamental – 11 ed.
Guanabara Koogan, 2010.
•Ginecologia & Obstetrícia: Manual para Concursos/SOGIMIC –
3.ed. Medsi, 2008.
•Manual do Ministério da Saúde – Emergência Obstétrica.
•Freitas, Fernando. et al. Rotinas em Obstetrícia - 6.ed. Porto Alegre:
Artmed Editora, 2011.