His 2 ano Escravidão E Sistema colonial.ppt

GorettiRibeiro 36 views 39 slides Sep 15, 2025
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About This Presentation

Escravidão


Slide Content

Vinda dos povos Africanos

Rotas de Tráfico

Escravidão
•Ao falarmos em
escravidão, é difícil
não pensar nos
portugueses,
espanhóis e ingleses
que superlotavam os
porões de seus
navios de negros
africanos, colocando-
os a venda de forma
desumana e cruel por
toda a região da
América.
Imagem de um navio Negreiro

Navios Negreiros
•Na África Negra antes
de os europeus
chegarem, as pessoas
não eram compradas
e vendidas como se
fossem mercadorias.
O aprisionamento
africano com o
objetivo de lucro só
teve início com o
desembarque dos
europeus no
continente.
Esquema de como deveria ser um navio
Negreiro

Tráfico Negreiro
•O tráfico de africanos durou
centenas de anos, envolveu
milhares de pessoas e fez parte da
expansão marítima e comercial
européias liderada por Portugal e
Espanha. Ao lado uma imagem de
como deveria ser um navio
negreiro visto de cima. O
transporte era feito da África para o
Brasil nos porões do navios
negreiros. Amontoados, em
condições desumanas, muitos
morriam antes de chegar ao Brasil,
sendo que os corpos eram
lançados ao mar

Na África
•É importante saber que
existiam duas formas do
europeu conseguir
escravos na África
Negra: incitando uma
tribo contra a outra (era
costume dos reinos
africanos fazerem
prisioneiros de guerra,
que com a chegada dos
europeus eram vendido
para o tráfico); ou
através das mãos dos
mercenários.
Imagem que retrata a captura de
negros por mercenários

Tráfico Negreiro
Nome do navio Africanos
embarcados
Mortos
Regenboge 554 172
Bruivis 350 109
Brack 150 52

Brasil: Ritmo de trabalho escravo
•O trabalho em um engenho brasileiro era
ininterrupto, sendo as tarefas dos canaviais
realizadas durante o dia e as atividades da
moenda realizadas durante a noite. No século
XVII, por exemplo, os engenhos baianos
começavam a moer a cana às 4 horas da tarde,
prosseguindo por toda a noite até as 10 da
manhã do dia seguinte. Durante as poucas
horas de folga os escravos tentavam dormir.
Muitos escravos precisavam dobrar os turnos na
hora da safra.

Quadros de Debret

Quadros de Debret

Quadros de Debret

Tortura

Tráfico e Resistência
•A imagem ao lado apresenta
alguns instrumentos de
tortura e castigo utilizados
no cotidiano de violência dos
canaviais: as algemas, a
palmatória, o colar de ferro
(usado para dificultar os
movimentos do
escravizado), o vira-mundo
(a vítima era presa pelo
pulso e pelos tornozelos
para receber o castigo). Os
castigos eram geralmente
aplicados em público com o
objetivo de que o castigado
servisse de exemplo para
seus companheiros, inibindo
outros atos de rebeldia.

Resistência
•O africano apesar de toda
hostilidade da viagem nos
navios negreiros e das
condições desumanas de
trabalho a que era
submetido resistiu à
escravidão de diversas
maneiras: o aborto, o
suicídio, a fuga e a
formação de quilombos, a
rebeldia contra os
senhores, e o banzo
(saudades da África) eram
as mais importantes delas.
Zumbi, líder do maior
Quilombo brasileiro, o
quilombo dos Palmares.

Fonte histórica
•"E se o castigo for freqüente e excessivo, ou se
irão embora, fugindo para o mato, ou se
matarão por si, como costumam, tomando a
respiração ou enforcando-se, ou procurarão tirar
a vida aos que lhe dão tão má, recorrendo se for
necessário a artes diabólicas, ou clamarão de
tal sorte a Deus, que os ouvirá e fará aos
senhores o que já fez aos egípcios, quando
avexavam com extraordinário trabalho aos
hebreus, mandando as pragas terríveis contra
suas fazendas e filhos."
• (Padre Antonil, CULTURA E OPULÊNCIA
DO BRASIL,1710)

Fugas de Escravos

Fuga de
escravos
•A maioria
buscava os
Quilombos
como abrigo
quando
fugiam dos
maus tratos
das fazendas
e engenhos.

Fuga
de
escra
vos

Anúncio
em
jornal –
fonte
histórica

Sincretismo Cultural
•Sincretismo consiste em assimilar o outro
sem deixar de lado elementos de sua
cultura, de suas raízes. O negro africano
utilizou o sincretismo cultural e
principalmente religioso como forma de
resistência na colônia hostil. Se convertia
ao catolicismos, por exemplo, mas
mantinha seus deuses de África (orixás)
como equivalentes aos santos católicos.

Sincretismo Cultural
•No sincretismo religioso da cultura africana alguns
deuses católicos foram incorporados como Orixás.

Sincretismo Cultural
•Alguns Sincretismos:
•Exu: diabo cristão ( São Pedro na cidade de Porto alegre - RS)
•Ogum: São Jorge
•Oxossi: São Jorge (Santo Antônio). Em Pernambuco é Arcanjo Miguel
•Xangô: São Jerônimo (São João)
•Iansã: Santa Bárbara
•Oxum: Nossa Senhora da Conceição, Nossa Senhora das Dores
•Logum: anjo Gabriel
•Iemanjá: Nossa Senhora da Conceição, Nossa Senhora das Candeias
•Oxalá: Nosso Senhor do Bonfim, Espírito Santo, Jesus Cristo.

Brasil: uma Colônia
•A base da economia
colonial foi a
Plantation, que tem
três características:
monocultura, trabalho
escravo e latifúndios.
Os engenhos de
açúcar eram grandes
pedaços de terra
(latifúndios)
MONOCULTORES , ou
seja, produziam
apenas um produto.
Pintura que representa um
Engenho. Pintor: Johann
Moritz Rugendas.

Um produto que valia ouro: o
açúcar
•Considerado uma especiaria, o
consumo do açúcar ficou por
muito tempo confinado as cortes
e aos nobres. Após 1500, tornou-
se um produto de luxo, ainda
raro, mas utilizado de maneira
cada vez mais intensa e variada.
Somente no século XVIII, porém,
como resultado da expansão da
produção e do comércio,
alcançou um público mais vasto,
passando a adoçar o chá, o café
e o chocolate, que se
vulgarizavam.
Típico engenho de cana-de-açúcar

O açúcar
•Na Europa o açúcar valia
muitas vezes tanto como o
ouro. Por isso era chamado
de ouro branco. Além de
adoçante, o açúcar podia
ser empregado como
tempero (a pitada que ainda
hoje se adiciona para cortar
o sal), como conservante
(frutas cristalizadas, por
exemplo), como remédio
(indicado pela farmacopéia
árabe) e como decoração.
Engenho de Açúcar. Repare no
carro de boi. O que você pode
deduzir dessa imagem?

O Engenho: Casa-Grande e
Senzala
•O engenho contava com algumas estruturas
essenciais. São elas:
•1) A Casa-Grande;
•2) A Senzala;
•3) A Capela;
•4) O Canavial;
•5) O Engenho – movido à água ou à tração
animal.
•6) Espaço para pasto.

Mapas das Capitanias Hereditárias

Administração na época colonial
•Após a tentativa fracassada de estabelecer
as Capitanias Hereditárias, a coroa
portuguesa estabeleceu no Brasil o
Governo-Geral. Era uma forma de
centralizar e ter mais controle da colônia.
O primeiro governador-geral foi Tomé de
Souza, que recebeu do rei a missão de
combater os indígenas rebeldes, aumentar a
produção agrícola no Brasil, defender o
território e procurar jazidas de ouro e prata.

Câmaras Municipais
•Também existiam as
Câmaras Municipais que
eram órgãos políticos
compostos pelos "homens-
bons". Estes eram os ricos
proprietários que definiam
os rumos políticos das vilas
e cidades. O povo não podia
participar da vida pública
nesta fase.
A capital do Brasil neste
período foi Salvador, pois a
região Nordeste era a mais
desenvolvida e rica do país.
Mem de Sá – 3º governador-geral

Nordeste
Foi no nordeste do
país que floresceu a
economia do açúcar,
por seu solo fértil, sua
proximidade com a
metrópole e com a
África. A colonização
foi principalmente
litorânea.

Sociedade Colonial
•A sociedade no período do açúcar era marcada
pela grande diferenciação social. No topo da
sociedade, com poderes políticos e
econômicos, estavam os senhores de engenho.
Abaixo, aparecia uma camada média formada
por trabalhadores livres e funcionários públicos.
E na base da sociedade estavam os escravos
de origem africana.
Era uma sociedade patriarcal, pois o senhor de
engenho exercia um grande poder social. As
mulheres tinham poucos poderes e nenhuma
participação política, deviam apenas cuidar do
lar e dos filhos.

Os jesuítas
•Entre os séculos XVII e XVIII
organizam a estrutura de
ensino, baseada em
currículos e graus
acadêmicos, e estabelecem
as primeiras "reduções" ou
"missões": aldeamentos onde
os nativos são aculturados,
cristianizados e preservados
da escravização colonial. Na
região das bacias dos rios
Paraná, Paraguai e Uruguai
é criada a maior parte delas,
que reúnem dezenas de
milhares de índios.
 

Os jesuítas
•Os jesuítas valiam-se de
aspectos da cultura
nativa, especialmente a
língua, para se fazerem
compreender e se
aproximarem mais dos
indígenas. Esta ação
incrementava a
destribalização e
violentava aspectos
fundamentais da vida e
da mentalidade dos
nativos, como o trabalho
na lavoura, atividade que
consideravam
exclusivamente feminina.
Cruz: marca do Cristianismo na
ação jesuítica

As missões

As missões
•Até 1734 haviam sido
fundadas 21 reduções,
aldeamentos indígenas,
nos quais viviam mais
de 100.000 índios
cristianizados. No atual
Rio Grande do Sul
encontram-se as ruínas
de Sete Povos, sendo a
mais importante São
Miguel das Missões
O projeto jesuíta reproduzia a
utopia Cristã de construir o
paraíso terrestre.

As missões
•Do ponto de vista dos
jesuítas, a destruição da
cultura indígena
simbolizava o sucesso dos
aldeamentos e da política
metropolitana inspirada por
eles. Os religiosos
argumentavam que as
aldeias não só protegiam
os nativos da escravidão e
facilitavam sua conversão,
mas também forneciam
uma força militar auxiliar
para ser usada contra
tribos hostis, intrusos
estrangeiros e escravos
bêbados.
As Bandeiras de Apresamento
aproveitavam a mão-de-obra
indígena formada pelos jesuítas
como escravos

As missões
•Entretanto, os efeitos
dessa política eram tão
agressivos e aniquiladores
da identidade nativa que,
não raro, os índios
preferiam trabalhar com os
colonos, apesar de serem
atividades mais rigorosas,
pois estes pouco se
envolviam com seus
valores, deixando-os mais
livres.
Bandeiras de
Apresamento

As missões
•Os Jesuítas sistematizaram a
língua guarani dando-lhe
grafia com caracteres latinos
e produzindo boa quantidade
de obras literárias, maior
parte ligada à catequização.
Com isto a grande maioria
dos indígenas foi
alfabetizada. Os jesuítas
também ensinaram aos
guaranis as técnicas
construtivas européias, que
primeiro foram empregadas
para a construção de grandes
igrejas e catedrais e mais
tarde para construções civis
em geral.

A vida nas missões
•De início, foram introduzidas as técnicas
de lavrar pedras, trabalhar a madeira,
esculpir, gravar e mesmo pintar e fundir
metais que foram aprendidas rápida e
facilmente pelos guaranis que, já dóceis,
foram catequizados nutrindo grande
simpatia pelos Jesuítas. A jornada diária
de trabalho era de seis horas, a legislação
civil parca e generosa. Não havia
punições violentas e os preceitos eram
quase inúteis pois não havia crimes.
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