Conjuração Baiana ou Revolta dos Alfaiates
A Revolta dos Alfaiates, ou Conjuração Baiana, foi um movimento ocorrido em 1798, que
contou com o apoio da elite, mas sobretudo das camadas populares, como os negros e
mulatos, artesãos, pequenos comerciantes, escravos, alfaiates e libertos.
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Quando Salvador deixou de ser a capital brasileira, acabou perdendo boa parte dos
investimentos da Coroa e passou a ter papel secundário diante da nova capital, o Rio de
Janeiro. A população baiana acabou sofrendo com a crise econômica do estado. A violência
aumentava cada vez mais com o constante saqueamento de propriedades privadas e
mercadorias.
A partir de então, as ideias radicais foram surgindo. Quem se destacou na propagação da
revolta foi o médico Cipriano Barata. Ele organizou a população mais humilde, como
escravos e pequenos camponeses, para difundir mensagens e panfletos incitando mais
revoltosos para aderir à revolução.
Uniram-se ao levante de Barata mulatos, escravos, negros livres, comerciantes, artesãos,
religiosos, soldados, setores populares e, especialmente, muitos alfaiates.
No movimento, destacaram-se os alfaiates João de Deus do Nascimento e Manuel Faustino
dos Santos Lira, sob chefia militar do tenente Aguilar Pantoja, que contava com o apoio dos
soldados Luís Gonzaga das Virgens e Lucas Dantas Amorim Torres.