História da Arte no Brasil

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About This Presentation

Aula de História da arte , profº |Bim, 2º ano médio, Novo Colégio.


Slide Content

HISTÓRIA DA ARTE
NO BRASIL
AULA 1 BIM

Artes Plásticas na Pré-História ( de 15.000 a 3.000 a.C.)
As pinturas rupestres...
(em paredes de cavernas) mais antigas
do Brasil foram encontradas na Serra da
Capivara, no estado do Piauí.
Na época entre 5000 a.C e 1100, povos
da Amazônia fabricaram objetos de
enfeites e de cerâmica Destacam-se os
vasos de cerâmica da ilha de Marajó e
do rio Tapajós.
*Cerâmica Marajoara

Cronologia Paralela
1492 – Colombo chega à América
1493 - Leonardo da Vinci inicia a Virgem dos
Rochedos
1500 – Cabral chega ao Brasil
1502 – Leonardo da Vinci inicia a Mona Lisa

Brasil Colonial
Panorama da arte no Brasil com a chegada dos
portugueses:
-encontro com os índios que eram considerados
selvagens – arte plumária, cestaria e pintura
corporal

A arte indígena é sucessora das pinturas
rupestres.
- A principal manifestação
pictórica era a ornamentação
corporal à base de três cores
principais: vermelho – extraído
das sementes do urucum; preto –
extraído do sumo do jenipapo e
branco da tabatinga.
- As pinturas eram feitas para que
cada membro da coletividade
pudesse ser imediatamente
identificado segundo o grupo
social a que pertencia: nobres,
guerreiros ou povo comum.

Com esta ornamentação
corporal o indígena brasileiro
procurava diferenciar-se dos
animais impondo à realidade
da natureza sua própria opção
cultural.
- A ornamentação sempre teve
padrões geométricos ou signos
convencionais.
A cerâmica utilitária, estatuetas
e figuras, etc. constituem á
arte indígena.

Os índios realizavam sua arte que não era considerada como tal
pelos colonizadores (visão ocidentalizada da Arte).
Os portugueses que aqui chegaram apenas vieram ocupar o
território – não houve fixação do homem na nova terra:
Ambiciosos e aventureiros em busca de fortuna fácil.
Desregrados vieram para o Brasil como punição.
Índios e negros foram feitos de escravos.
Diante deste quadro não havia condições de se progredir em qualquer
área.

Os primeiros artistas: Jesuítas
Os primeiros jesuítas
(contrarreforma) chegaram ao Brasil
no ano de 1549, com a expedição
de Tomé de Souza.
Os colégios e seminários se
tornaram as primeiras escolas de
belas artes do país.
Profundamente de espírito religioso,
a pintura brasileira (afresco- pintura
em paredes-, têmpera- pintura em
que se mistura o pigmento em água
- e óleo- tinta à base de óleo) sofreu
grande influência do Barroco
europeu.

Os primeiros artistas eram
autodidatas; copiavam tudo o
que chegava da Europa:
estampas, gravuras, desenhos,
sempre na mais absoluta
dependência das irmandades
religiosas que traziam a arte
reproduzida na Europa.
Os jesuítas e outros religiosos
tiveram grande influência na
civilização brasileira.
José de anchieta Homenagem ao Quarto
Centenário da fundação da cidade de São
Paulo em 1954

Cronologia Paralela
1632 – Lição de
Anatomia –
Rembrandt
1637 – Chegada de
Maurício de Nassau
ao Brasil
1641 – Mameluca –
de Eckhout
1645 – Êxtase de
Santa Teresa –
Bernini
1654 – Expulsão dos
holandeses do Brasil

A Missão Holandesa
Chegada de Maurício de
Nassau em 1637 – veio com a
intenção de melhorar o
ambiente cultural da colônia.
Nassau trouxe artistas de sua
terra – homens cultos e
também protestantes como ele
para retratarem a nova terra.
Os jesuítas não viram com
bons olhos esta iniciativa.
Frans Post e Albert Eckhout
foram os principais pintores
desta missão
Eles se fixaram no Nordeste.

ALBERT
ECKHOUT
(1610-66)

ECKHOUT
•DANÇA TAPUIA
Pintou os nativos e a natureza, a flora e fauna do país

FRANS POST (1612-1680)
FORNALHA
Era mestre na perspectiva aerea pintou as paisagens, portos e
fazendas documentando a região.

HACIENDA

Patrimônio Histórico Brasileiro
Pode ser definido como um bem material (bens
móveis e imóveis), imaterial e natural , aquele
que possui significado e importância artística,
cultural, religiosa, documental ou estética para a
sociedade. Estes patrimônios foram construídos
ou produzidos pelas sociedades passadas, por
isso representam uma importante fonte de
pesquisa e preservação cultural.

Bens culturais imateriais
Estão relacionados aos
saberes, às habilidades, às
crenças, às práticas, ao
modo de ser das pessoas.
 Ex: A festa do Círio de nossa
senhora de Nazaré, a feira
de Caruaru, o frevo, a
capoeira, o modo artesanal
de fazer queijo de minas e as
matrizes do samba no Rio de
Janeiro.
Praça Tiradentes, Ouro Preto, jun/1997

O patrimônio material:
É formado por um conjunto de bens
culturais classificados segundo sua
natureza: arqueológico, paisagístico e
etnográfico; histórico; belas artes; e
das artes aplicadas.
Eles são divididos em BENS MÓVEIS E
IMÓVEIS.
Núcleos urbanos, sítios
arqueológicos e paisagísticos e
bens individuais –
ex: os conjuntos arquitetônicos de
cidades como Ouro Preto (MG),
Paraty (RJ), Olinda (PE) e São
Luís (MA) ou paisagísticos,
como Lençóis (BA), Serra do
Curral (Belo Horizonte), Grutas
do Lago Azul e de Nossa
Senhora Aparecida (Bonito, MS)
e o Corcovado (Rio de Janeiro).
Bens imóveis

Coleções arqueológicas,
acervos museológicos ,
documentais, bibliográficos,
arquivísticos , videográficos ,
fotográficos e
cinematográficos.
Bens móveis

Bens Naturais
Os Sítios do Patrimônio Mundial Natural protegem áreas consideradas
excepcionais do ponto de vista da diversidade biológica e da paisagem.
Neles, a proteção ao ambiente, o respeito à diversidade cultural e às
populações tradicionais são objeto de atenção especial.
No Brasil, existem vários Sítios do Patrimônio Mundial Natural. O País é
signatário da Convenção dos Sítios do Patrimônio da Humanidade desde
1977:
Parque Nacional do Iguaçu, Mata Atlântica Reservas do Sudeste,
Pantanal, Anavilhanas, Complexo da Amazônia Central , Ilhas atlânticas
brasileiras : Fernando de Noronha e Atol das Rocas, Áreas Protegidas do
Cerrado, Chapado dos Veadeiros e Parque Nacional de Monte Pascoal,
Bahia.
Abaixo:
Central.

Unesco: Organização das Nações
Unidas para Educação, Ciência e
Cultura.
Iphan:O Instituto do Patrimônio
Histórico e Artístico Nacional:
É uma instituição federal vinculada
ao Ministério da Cultura,
responsável por preservar,
divulgar e fiscalizar os bens
culturais brasileiros, além de
garantir a utilização desses bens
pela atual e futuras gerações.

Toda vez que algo passa a fazer
parte do patrimônio histórico
nacional ou da humanidade ,
dizemos que foi tombado.
O tombamento é um ato
administrativo realizado pelo
poder Público, com o objetivo de
preservar , por intermédio da
aplicação da legislação
específica, bens de valor histórico,
cultural, arquitetônico, ambiental e
também de valor afetivo para a
população, impedindo que
venham a ser destruídos ou
descaracterizados.
O Tombamento pode ser
aplicado aos bens móveis e
imóveis, de interesse
cultural ou ambiental, quais
sejam: fotografias, livros,
mobiliários, utensílios,
obras de arte , edifícios,
ruas, praças, cidades,
regiões, florestas,
cascatas, etc.
Somente é aplicado aos
bens materiais de interesse
para a preservação da
memória coletiva.
O que é Tombamento? O que pode ser tombado?

Os Patrimônios da Humanidade no
Brasil, Tombados pela Unesco:
Ouro Preto -MG
Foz do Iguaçu-PR
Brasília- DF
Olinda-PE
Bom Jesus de
Matosinhos,
Congonhas-MG
Pelourinho-BA
Serra da Capivara-PI
Goiás Velho-GO
Alcântara-MA
Olinda-PE
Pelourinho-BA
Parati-RJ
Ouro Preto-MG
Anchieta –ES
Zona das Missões-
RS
Tiradentes-MG
Patrimônios Nacionais:

Arquitetura Colonial brasileira
É a arquitetura realizada no
Brasil desde 1500, ano do
descobrimento pelos
portugueses, até a
independência, em 1822.
Durante esse período, os
colonizadores importaram as
correntes da Europa á colônia,
com traços arquitetônicos
renascentistas, maneiristas,
barrocos, rococós e
neoclássicos.
Fotos: Bim / Tiradentes MG / 2018

Barroco no Brasil
por intermédio dos jesuítas. Inicialmente,
no final do século XVI, tratava-se de um
movimento apenas destinado à
catequização.
 A partir do século XVII, o Barroco passa a
se expandir para os centros de produção
açucareira, especialmente na Bahia, por
meio das igrejas.
Assim, a função da igreja era ensinar o
caminho da religiosidade e da moral a uma
população que vivia desregradamente.
O Barroco seguia os preceitos da
Contrarreforma. Era financiada e
encomendada pelas confrarias e criada
pelos artífices locais.
Nascido da herança europeia, o barroco
mineiro é uma arte que traz em si o diálogo
entre sua origem e um novo contexto,
caracterizando-se como um meio de
expressão ao mesmo tempo barroco e
mineiro.
Posto em contato com o clima de
efervescência cultural e com as
descobertas no campo estético de Minas, o
barroco mineiro rompeu com a ideia do
barroco universal e se destacou pela
ambivalência.
O Barroco foi introduzido no
Brasil...
Foto Bim / Mariana Mg 2017

O Barroco brasileiro e o ciclo do
ouro
Assim como em Portugal, o Barroco no Brasil foi tarde em relação á
Europa.
No Brasil acompanhou a descoberta do ouro em Minas Gerais.
Teve forte influência nas cidades litorâneas como Rio de Janeiro,Recife e
Salvador com características mais europeias.
Em cidades como Vila Rica (hoje Ouro Preto) ou Diamantina o Barroco
ganhou características próprias, traços negros e mulatos são comuns
imagens de santos e pinturas.
O Barroco é dividido em três fases:
 A arte barroca ela pode ser dividida em três fases, conforme as
caracteristicas dos modelos de retábulos construidos nas igrejas em minas
no período entre 1710 a 1760. 
1ª Fase - Retábulo Nacional Português: período entre 1710 e 1730. 
2ª Fase - Retábulo Joanino: período entre 1730 e 1760. 
3ª Fase - Retábulo Rococó: apartir de 1760. 

Aleijadinho
Antônio Francisco Lisboa, nasceu em Ouro
Preto em 1730, era filho bastardo do mestre
de obras português Manuel Francisco Lisboa
e da escrava africana da qual se sabe
apenas o nome Isabel.
Quando tinha 40 anos desenvolveu uma
doença degenerativa que lhe causava dores
intensas e lhe deformava o corpo e as
feições.
Perdeu os dedos dos pés, não conseguia
andar e locomovia-se de joelhos, para
continua trabalhando seus escravos
amarravam as ferramentas em suas mãos.
Por causa do seu aspecto ele não saia de
casa e dedicava-se totalmente ao trabalho,
embora tivesse escravos ganhou pouco
dinheiro, perto do fim da vida ficou pobre e
cego,morreu em 1814, aos 84 anos.

Igreja de São Francisco de Assis em São João Del Rei

Capela mor da igreja Nossa Senhora das Mercês e
perdões em Ouro Preto.

Aleijadinho
Suas principais obras primas
datam da fase em que estava
doente. É nesses anos que
surgem elementos góticos e
expressionistas.
Os trabalhos magistrais dessa
fase são as figuras dos Passos
da Paixão e os Doze Profetas.
Passos da Paixão
Congonhas do Campo

Parte de um conjunto de doze Profetas:
obras que estão no Santuário do Bom Jesus de matosinhos em
Congonhas-MG.

Santuário do Bom Jesus de
matosinhos em Congonhas
A construção teve início em 1757 e a
do adro em 1763, a construção
demorou treze anos.
As esculturas são em pedras sabão
de doze profetas: Isaías, Jeremias,
Baruque, Ezequiel, Daniel, Oséias,
Jonas, Abdias, Habacuque, Amós e
Naum.
Cada um em uma posição diferente e
executam gestos que se coordenam,
dando a impressão de movimento.
* Personalidade, modelando uma
imagem sacra com feições populares.
Foto Bim - 2018

Mestre Athayde
Manuel da Costa Ataíde
nasceu no dia 18 de outubro
de 1762, em Mariana.
Começou seguindo carreira
militar e depois se revelou
como grande artista.
Retratava madonas, anjos e
santos como mestiços, ou
seja, provenientes de povos
africanos.
Usava cores vivas como o
azul(cor predileta)
Suas pinturas faziam com que
os fiéis acreditassem em outro
mundo acima.
Sacristia da Igreja de São Francisco de Assis em
Mariana

Assunção de Nossa Senhora, de Manuel da Costa Ataíde, no teto da igreja de
São Francisco de Assis, Ouro Preto.

IGREJA DA ORDEM TERCEIRA DA PENITÊNCIA - RJ

IGREJA DA ORDEM TERCEIRA DE S. FRANCISCO –
SALVADOR -BA

AZULEJOS Portugueses

Missão Artística Francesa
O Neoclassicismo (século XIX)
D. João VI ao chegar ao Brasil em 1808 efetuou mudanças no cenário
cultural da colônia.
Em 1816, trouxe para o Brasil, pintores e escultores comprometidos com o
ideal do neoclassicismo. Destacavam-se na Missão Artística Francesa:
Nicolas-Antoine Taunay, Félix-Émile Taunay, Jean-Baptiste Debret, Auguste
Taunay e Le Breton (chefe da missão). Estes artistas buscaram retratar o
cotidiano da colônia de uma forma romântica, idealizando a figura do índio e
ressaltando o nacionalismo e as paisagens naturais.

Arte Acadêmica no Brasil (ou Academicismo)
A inauguração da Academia Imperial de
Belas Artes (AIBA) no Rio de Janeiro
(1826).
A arte produzida a partir de então reflete a
importância dessa formação acadêmica na
arte dos novos artistas brasileiros que lá se
formaram.
O estilo neoclássico trazido pelos artistas
franceses traduzia o modelo ideal de
civilização, de acordo com os padrões da
classe dominante europeia, sendo essa a
imagem que o governo português desejava
transmitir, nesse momento, do Brasil.

Contexto histórico
Depois da Independência (1822) os acontecimentos pela
consolidação do Brasil como nação autônoma levam à
abolição da escravatura (1888) e à proclamação da
República (1889).
Toda essa turbulência política reflete-se no ânimo dos
artistas, que procuram, mesmo influenciados ainda pela
Europa, uma linguagem nacional.
Resumo:
1807,Napoleão Portugal.
A corte vai para o rio de janeiro
10.000 pessoas. Bibliotecas,arte móveis, mudança nas cidades,
museus,observatórios, bibliotecas

O Romantismo na arte Acadêmica
Brasileira
Assim como ocorreu na Europa, houve uma forte reação às regras e modelos
clássicos greco-romanos.
 Havia a necessidade de expressão de emoção, de paixão na arte.
O equilíbrio e a simplicidade deixam de ser o objetivo do artista. Ele quer
demonstrar outros interesses, quer buscar as raízes da nacionalidade, que
enaltecer a natureza tropical, quer voltar ao passado histórico, quer
abandonar os mitos gregos e aprofundar sua própria religiosidade, quer viver
o amor intensamente.
 Aqui no Brasil a  nação recém-formada começava a criar sua identidade e,
devido à diversidade de povos e regiões, era necessário construir um
sentimento de pertencimento.
Dessa forma artistas que haviam estudado na AIBA começam a introduzir o
indianismo (idealização do índio), o nacionalismo nas cenas épicas e o
subjetivismo na paisagem, a pintura histórica atinge seu auge. As cores
ganham ainda mais vivacidade, as formas ganham mais expressão e as
linhas dão maior dinamismo às cenas.

Joachim Le Breton
(1760-1819) 
Conhecido como o chefe da
Missão Artística Francesa, foi
secretário perpétuo da Classe
de Belas-Artes do Instituto da
França e um intelectual muito
respeitado, que trouxe além de
seus conhecimentos um
acervo de obras ainda não
visto no Brasil.
Foi o primeiro a se empenhar
na missão de institucionalizar
o ensino das artes no País.
Morreu na cidade do Rio de
Janeiro.

Jean-Baptiste Debret francês (1768-1848)
Foi um pintor, desenhista e professor
francês. Integrou a Missão Artística
Francesa, que fundou, no Rio de Janeiro,
uma academia de Artes e Ofícios, mais
tarde Academia Imperial de Belas Artes,
onde lecionou. 
Foi um dos principais personagens da
Missão, deixando um amplo registro
sobre os costumes e a paisagem
brasileira. Frequentou a Academia de
Belas Artes na França, na qual foi aluno
do pintor Jacques-Louis David, o principal
nome do neoclassicismo francês. Atuou
como professor de pintura histórica na
Academia Imperial de Belas Artes no
Brasil, entre 1826 e 1831, e editou o livro
Viagem Pitoresca e Histórica ao Brasil.
Ilustração: O Jantar, 1820

Interior de uma casa de ciganas (1823), de Jean-Baptiste
Debret

Caboclo de Jean-Baptiste Debret 1834

Podemos observar elementos de uma sociedade hierarquizada, patriarcal e
escravista na imagem.

O Carnaval

Nicolas-Antoine Taunay
(1755-1830)
Foi, assim como Debret um
importante pintor e ilustrador.
Registrou alguns momentos da
campanha de Napoleão
Bonaparte. Com o fim do império
napoleônico, veio ao Brasil com a
Missão Francesa em 1816. Atuou
como professor de pintura de
paisagem na Academia Imperial
de Belas Artes. Por divergências
com a administração da
Academia, retornou à França em
1821.

Johann Moritz Rugendas 
(1802-1858)
Foi um pintor alemão que produziu várias de
suas obras no Brasil.
O artista foi integrante da missão do barão de
Georg Heinrich von Langsdorff, a qual o trouxe
para o Brasil. Chegou em território brasileiro no
ano de 1821 com a função de ser espião na
missão científica que integrava. Rugendas,
como costumava assinar seus trabalhos, viajou
pelo país para coletar material para suas
pinturas e desenhos. Ao longo de suas
andanças, acabou se dedicando ao registro
dos costumes locais, deixando claras as
classificações da botânica e dos tipos
humanos.
Johann Moritz Rugendas ocupou-se da
documentação do mundo luso-brasileiro,
registrando a situação particular da percepção.
Seu trabalho não foi atrelado à reprodução da
situação objetiva. Rugendas era um pintor
alemão sem intimidade com a América que
encontrou como solução a adoção de
procedimentos objetivistas da classificação
científica.
O artista permaneceu no Brasil até
1825, quando voltou à sua terra natal
para prestar contas de suas tarefas
na missão científica ordenada pelo
barão von Langsdorff. Todavia, em
1831, Johann Moritz Rugendas
embarcou por conta própria para uma
nova viagem ao continente americano
com o intuito de conhecer diversos
outros países baseando-se no mesmo
objetivo que o trouxe ao Brasil na
década anterior. 
Rugendas cedeu sua coleção de
desenhos e aquarelas ao Rei
Maximiliano II em troca de uma
pensão anual e vitalícia. O artista
faleceu no dia 29 de maio de 1858 na
cidade de Weilheim.

Dia 12/01/2019 a Caixa Cultural de São Paulo traz uma exposição inédita com
obras do pintor, desenhista, ilustrador, aquarelista e litógrafo Johann Moritz... 

A pintura histórica no Brasil
Resumo: Com a chegada dos artistas franceses, aconteceram algumas mudanças
no cenário artístico brasileiro.
 Eles trouxeram o estilo neoclássico, que propõe o estudo exaustivo do desenho,
traços bem definidos e imagens naturalistas perfeitamente representados.
Com o tempo, alguns alunos se tornavam professores, ganhavam prêmios e
viajavam para o exterior. Ao voltar, traziam influências de outros estilos artísticos
europeus, como o Romantismo e o Impressionismo.
 A partir daí, seguindo as tendências artísticas vigentes na Europa, a arte acadêmica
foi inaugurada no Brasil.
Também chamadas de academicismo, esse termo se refere à produção artística
criada nas academias, isto é, as escolas de Ensino Superior.
 A arte acadêmica no Brasil tem início a partir da criação da academia imperial de
Belas artes (AIBA), EM 1826.
          Vitor Meireles (1832-1903) e Pedro Américo (1843-1905), dois dos principais
representantes do academicismo no Brasil, destacaram-se ao produzir pinturas
históricas, obras que se retratam temas e fatos históricos.
                 
*A ideia era Fortalecer a identidade nacional

Pedro Américo de Figueiredo e Melo
(1843-1905)
Pedro Américo nasceu em Areia (PB) e Foi um romancista, poeta, cientista, teórico de arte,
ensaísta, filósofo, político e professor brasileiro desde criança se dedicou ao desenho. Em
1854, matriculou-se na Aiba e, a partir de 1859, passou a viver na Europa, onde sua obra se
popularizou.
(ele está no Museu Paulista, mais conhecido como Museu do Ipiranga em São Paulo.
O nome original dessa tela é "Independência ou Morte" mas ficou conhecida como "O Grito
do Ipiranga".
A tela mede 7,60 x 4,15 m, tratando-se de uma tela retangular que representa a cena de
Dom Pedro I proclamando a independência do Brasil. Na tela também aparecem: 
- à direita e à frente do grupo principal, em semicírculo, estão os cavaleiros da comitiva; à
esquerda, e em oposição aos cavaleiros, está um longo carro de boi guiado por um homem
do campo que olha a cena curiosamente.
Essa obra foi encomendada pelo governo imperial e pela comissão de construção do
monumento do Ipiranga, antes que o Museu do Ipiranga existisse, e foi completado em
Florença em 1888.
representa uma visão heroica e romanceada da separação política do país.   

Gerra do Paraguai (1874-1877)
Batalha do Avaí quando Américo tinha apenas 34 anos, e retrata a Guerra do
Paraguai travada entre brasileiros, argentinos e uruguaios, os quais lutavam lado a lado
contra o exército paraguaio
]
 O artista buscou trazer para a tela o drama vivenciado pelos
brasileiros que perderam familiares e amigos ou que lutaram na Guerra. Logo após ser
finalizado, em Florença, o quadro desembarcou no Rio de Janeiro em junho de 1877.
Retratou o Paraguai como desorganizado, sem rumo e o Brasil uniformizado.

Guerra do Paraguai,1864 a
1870. O Brasil matou mais de
300 mil pessoas, quase acabou
com os homens do país.
Autorretrato do pintor no meio
do quadro.

Vitor Meireles de Lima (1832-1903)
Victor Meirelles de Lima foi um
pintor e professor brasileiro. De
origens humildes, cedo seu
talento foi reconhecido, sendo
admitido como aluno da
Academia Imperial de Belas
Artes.
 Nascido em Nossa Senhora do
Desterro (hoje Florianópolis),
Vítor Meireles transferiu-se
para Rio de Janeiro em 1847
para estudar na Aiba. Em 1853
se mudou para Europa, onde
produziu suas principal obra: A
primeira missa no Brasil.
 
Mulheres Suliotas, Victor Meirelles de
Lima, 1856/1858, Paris, França

VICTOR MEIRELLES
A prime ira missa no Brasil, 1860

[…] os selvagens (tribo Tupiniquim)
correram em grande número ao lugar da
solenidade, e ali mostravam dar grande
atenção à cerimônia sagrada, fazendo-se
notar entre eles um velho, que parecia
compreender e explicar aos outros a
santidade daquele ator.
 (Tre cho da carta de Pe ro Vaz de
Caminha)
 A Primeira Missa no Brasil retrata um
acontecimento que teria ocorrido em 1º de
maio de 1500, quando Pedro Álvares
Cabral mandou rezar uma missa para
marcar simbolicamente a posse da terra de
Vera Cruz para a coroa portuguesa e a
implantação da fé católica no novo
domínio.
Imaginou a cena que foi elaborada e
estudada.
Pegou a fonte histórica e fez uma
grande construção, pois a cena não
aconteceu desta maneira.
O Brasil ficou conhecido no mundo das
artes.
Natureza, índios , catequizados cristãos.
1º obra com a religião.
Estava diretamente relacionado ao
chamado projeto civilizatório da elite
política e cultural do século XIX
brasileiro.
Procurou valorizar o índio e a
exuberância da natureza tropical, com
a finalidade de construir uma
identidade nacional.

O Ecletismo nas artes plásticas (1870 a 1922)
Período marcado pesa fusão de estilos artísticos europeus como, por
exemplo, o impressionismo, o simbolismo, o naturalismo e
o romantismo. Fazem parte desta época: Eliseu Visconti, Almeida Júnior
e Hélios Seelinger.
Influência do Realismo na Arte Acadêmica Brasileira.
Com a crise do Império e depois a proclamação da República (1889)
alguns artistas começam a abordar as questões históricas de maneira
mais natural, menos idealizada, se aproximando, assim, do Realismo e
se afastando um pouco do Romantismo.
Agora os tipos sociais começam a fazer parte da temática das pinturas
desse período.

Almeida Júnior (1850-1899)
Experiência de
retratar o caipira
paulista. 
Não era comum
retratos de pessoas
do povo.
Temática regionalista.
Caipira picando fumo (1893), Óleo sobre tela,
70 cm x 50 cm Pinacoteca de São Paulo

"Saudade“ (1899) de Almeida
Junior
Pinacoteca do Estado de São Paulo:

Almeida Júnior, O violeiro, 1899
Óleo sobre tela, 141 x 172 cm, Pinacoteca do Estado de São Paulo.

Cena de família de Adolfo Pinto, (1881), de Almeida Júnior
óleo sobre tala, Pinacoteca de São Paulo.
O Brasil, por muitos
anos, as relações
familiares foram
marcadas pelo respeito
á autoridade do pai, o
“chefe da família”.
Característica social.

Belmiro de Almeida (1858-1935)
Assim como os autores de peças teatrais,
entre fins do séc XIX e início do século
XX, alguns pintores brasileiros
representaram cenas rotineiras dos
espaços domésticos e do mundo do
trabalho em suas obras.
A esse tipo de produção artística dá-se o
nome de PINTURA DE GÊNERO.
Belmiro estudou na Academia Imperial de
Belas Artes (Aiba).

Arrufos (1887), de Belmiro de Almeida,
(MNBA), Rio de Janeiro

Descanso do Modelo 1882
Óleo sobre tela , 98 cm x 131 cm, MNBA RJ

Eliseu Visconti (1866-1944)
Arte impressionista, Art noveau e Arte
Moderna.

Modesto Brocos y Gomez (1852-1936)
A redenção de Cam 1895,
Museu Nacional de Belas Artes do Rio de Janeiro.
A obra faz referência direta à passagem
bíblica de Cam, filho de Noé, castigado
por ter olhado o pai nu e bêbado.
Na verdade, o castigo divino é aplicado a
seu filho Cam, amaldiçoado como "servo
dos servos". O fato de Cam ser apontado
na Bíblia como suposto ascendente das
raças africanas faz com que tal
passagem comece a ser usada pelos
defensores da escravidão negra como
um argumento claro de que tal sistema
não seria contrário aos desígnios de
Deus.
Essa justificativa torpe faz com que
muitos vejam a obra de Brocos como
uma reafirmação dessa corrente racista. 

Racismo pseudo científico
A pintura, que recebe a medalha de ouro no Salão Nacional de Belas
Artes de 1895 e tem importância central para a compreensão dos
rumos que estão sendo tomados pela arte brasileira nas últimas
décadas do século XIX e início do XX.
 Em 1911, a tela é usada pelo médico João Baptista de Lacerda para
defender uma tese de "branqueamento" por meio da mestiçagem.
Muitos veem nessa apropriação um apoio do artista à tese em questão.
Outros consideram essa associação uma aproximação simplista, que
atribui erroneamente a Brocos uma postura diretamente vinculada às
teses racistas.
Essa pintura foi utilizada na época para indicar a seguinte tendência
demográfica no Brasil: O branqueamento da população.

Escala da
mulheres
A
satisfação
do pai
Avó
agradecendo
o neto branco
Perdoando a
avó por ser
negra
O chão com
pedras
,mostrando um
caminho melhor.
No centro, uma
mulata, que tem sobre
os joelhos o filho
quase branco.
três gerações
distintas

Retrato do Intrépido Marinheiro Simão, Carvoeiro do Vapor
Pernambucana 
1º vez que um negro apareceu de forma
humanizada. Antes apenas como
(escravos)
Vinha com uma nota explicativa.
Foi colocado em exposição em 1859.
 “Simão era famoso, um herói cujos
feitos haviam ocupado as páginas dos
principais jornais da Corte, reiteradas
vezes, no ano de 1853.”. Ele fora
responsável por salvar 13 pessoas no
naufrágio do vapor Pernambucano,
dentre esses um cego e um militar que
só tinha uma perna.
José Correia de Lima
Óleo sobre tela, 93 x 72,6 cm
sem assinatura, 1853
Escola Nacional de Belas Artes.