História da Farmácia 15_02 conteudo e historia

ssuser2b53fe 114 views 27 slides Feb 26, 2024
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historia da farmácia


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História e Evolução da Farmácia

Introdução e Origem Na pré-história o homem já fazia o uso de plantas para a cura de doenças. Medicina Primitiva: Baseava-se em crenças e ritos mágicos aliada ao uso de Plantas Medicinais Até hoje xamãs usam determinadas plantas para provocar alucinações ou para curar.

China 3.700 anos a.C. Tratado Médico mais antigo escrito pelo Imperador Shen Nung Para uma determinada enfermidade havia uma planta que seria um remédio Conforme a lenda, ele podia observar os efeitos de seus preparados no organismo por ter o abdômen transparente.

Mesopotâmia 3.000 anos a.C. Tabua de argilas gravadas com escritas cuneiformes contendo 15 receitas medicinais descoberta em Nippur. Biblioteca do Palácio Real de Elba ( Siria ) Descobertas em 1974-1975 20.000 Tabuinhas de argila Informações de medicamentos Nos escritos sumérios há referências à erva-doce, beldroega e alcaçuz

Egito Papiros Médicos escrita hierática conhecidos 14 rolos Império Antigo e Império Médio PAPIRO KAHUN 1850 a.C.  Papiro ginecológico Teste de Gravidez Método de Contracepção Mistura à base de fibras vegetais e de espinhos de acácia moídos. Espinhos são ricos em ácido lático, que é tóxico para os espermatozoides.

PAPIRO SMITH Descoberto por Edwin Smith (1822-1906) Descreve tratamentos cirúrgicos Instruções para o tratamento de feridas, fraturas e luxações Papiro de SMITH

PAPIRO EBERS Papiro mais importante para a historia da Farmácia 1550 a.C. (século XVI a. C.) Descoberto por George Moritz Ebers (1837-1898) em Luxor, em 1873 Delineia tratamentos mágicos, mecânicos e farmacológicos 20 metros 7000 Substâncias medicinais 811 Fórmulas

Fraturas talas e bandagens. Curativos (unguentos) utilizavam plantas, animais e minerais Plantas (125 no papiro de Ebers) Zimbro, linhaça, romã, erva-doce, folhas do sene, rícino, alho, papoula, acácia, cebola, figo, sementes de linho, açafrão, mirra, alface, Aloe vera.

Produtos animais carne (para curar feridas), o mel (como antisséptico local), a cera, a teia de aranha (desinfetante), a gordura de vaca, o leite de burra, as vísceras de porco. Produtos Minerais Sais de Chumbo.

Índia Medicina Hindu Athatva Veda 2500 a.C. Plantas medicinais Eram usadas basicamente de duas formas: como elemento para limpar o corpo, estimulando suas secreções e como sedativo.

GRÉCIA E ROMA Na Antiguidade a Medicina e a Farmácia eram uma só profissão Na antiga Roma começou a separação daqueles que diagnosticavam a doença, daqueles que misturavam matérias para produzir porções de cura. Teofrasto (371 a. C. – 287 a. C.)(Grego) discípulo de Aristóteles, foi o primeiro botânico conhecido e destacou-se como estudioso de plantas medicinais.

Dioscodides (I d.C.)(Grego) Elaborou o guia De Matéria Medica , (precursora das farmacopeias). Apresenta a descrição do uso de centenas de plantas medicinais e outros preparados de origem animal e mineral.

Hipócrates ( 377 a.C.- 460 a. C.) (Grego) Pai da Medicina Fundamentou a sua na teoria dos quatro humores corporais (sangue, fleuma – pituíta (secreção nasal), bílis amarela e bílis negra). Relacionando a quantidade dessas substâncias presentes no corpo, encontrar-se-ia o estado de equilíbrio ( eucrasia ) ou a doença e dor ( discrasia ).

Galeno (200 – 130 a. C.) (Pai da Farmácia) Nasceu na Turquia, mas destacou-se em Roma Combatia as doenças por meio de substâncias ou compostos que se opunham diretamente aos sinais e sintomas das enfermidades. Destacou-se pela prática de testar remédios, criando muitos métodos extrativos ainda hoje associados a produtos referidos como galênicos

Suas obras constam de cerca de quatro centenas e meia de referências a fármacos É precursor da alopatia. Escreveu mais de duzentas obras, sendo que cerca de cem são hoje reconhecidas como de sua autoria

Theophrastus Bombastus von Hohenheim, (1.493 –1.541 ) PARACELSUS Suíço Desenvolveu vários de métodos extrativos Obra: Das Virtudes das Plantas, Raízes e Sementes Samuel Hahnemann(1.755 – 1.843) Pai da Homeopatia Alemão

Evolução A primeira Farmácia Pública de que se tem notícia foi fundada em Bagdá, pôr ordem do Califa ALIMAZUR, no ano de 776 d.C. AVICENA (980-1037d.C) o Galeno Persa Contribuiu para às ciências farmacêuticas, chegando a montar uma botica dentro de sua própria casa, onde atendia os necessitados.

O Boticário A arte do boticário sempre foi associada ao mistério; acreditava-se que os práticos tinham alguma conexão com o mundo dos espíritos e, dessa forma, intermediavam o visto e o não-visto. A crença de que poções medicamentosas tinham poderes mágicos significava que sua ação, para o bem ou para o mal, não dependia unicamente das suas qualidades naturais. O boticário tribal era temido, respeitado, acreditado, confiado, algumas vezes desconfiado, admirado e reverenciado. Por meio de suas poções, acreditava-se que os contatos espirituais fossem feitos, sendo a cura ou o fracasso da terapia dependente desse contato.

O termo farmácia vem do grego pharmakon ( φάρμακον ) , que deu origem a fármaco , farmácia e tinha duplo significado: medicamento e veneno. No século II, os árabes fundaram a primeira escola de farmácia de que se tem notícia, criando inclusive uma legislação para o exercício da profissão. A partir do século X, foram criadas as primeiras boticas - ou apotecas - na Espanha e na França. Eram as precursoras das farmácias atuais. Cabia aos boticários conhecer e curar as doenças, e para o exercício da profissão deviam cumprir uma série de requisitos e ter local e equipamentos adequados para a feitura e guarda dos remédios.

A farmácia foi oficialmente separada da medicina em 1240 d.C., quando um decreto do imperador Frederico II, da Alemanha, regulamentou a prática da farmácia dentro de parte de seu reino, chamado Duas Sicílias. Os farmacêuticos passaram a ser obrigados a prestar juramento quanto à preparação de medicamentos confiáveis e de qualidade uniforme, de acordo com a arte. No século XVI, o estudo dos medicamentos ganhou impulso notável, com a pesquisa sistemática dos princípios ativos das plantas e dos minerais capazes de curar doenças.

Louis Pasteur (1822 – 1895) Em 1861, colocou fim aos argumentos sobre “ Geração espontânea ” com uma série de experimentos que demonstraram que: “ Os microorganismos estavam presentes no ar e podiam contaminar soluções estéreis, embora o próprio ar por si não criasse micróbios”. No século XIX, médicos, farmacêuticos e químicos começaram a desenvolver técnicas voltadas para o estudo das substâncias responsáveis pelas atividades farmacológicas, ou seja, os fármacos; Com o tempo, foi implantada no mundo a indústria farmacêutica.

Durante a 1a Guerra Mundial (1914 -1919), desenvolve-se a terapia antimicrobiana com avanços significativos em quimioterapia, antibioticoterapia e imunoterapia. No período da 2a Guerra Mundial (1939 -1945), começaram as pesquisas sobre guerra química que resultaram no descobrimento dos primeiros antineoplásicos. As últimas décadas do século passado foram decisivas no descobrimento de fármacos a partir da aplicação de conceitos de genética molecular, genômica, proteômica e informática. A biotecnologia e a tecnologia farmacêutica emergiram como poderosos instrumentos para romper com os limites terapêuticos estabelecidos. 

O primeiro boticário no Brasil foi Diogo de Castro, trazido de Portugal por Thomé de Souza (governador geral nomeado pela coroa portuguesa) Os jesuítas que vieram para o Brasil colocavam em seus colégios de catequização uma pessoa para cuidar dos doentes e outra para preparar os remédios. José de Anchieta, jesuíta que pode ser considerado o primeiro boticário de Piratininga (São Paulo). A partir de 1640 as boticas foram autorizadas a se transformar em comércio, dirigidas por boticários aprovados em Coimbra. Esses boticários que obtinham sua carta de aprovação eram profissionais empíricos, às vezes analfabetos, possuindo apenas conhecimentos corriqueiros de medicamentos. A História da Farmácia no Brasil

A passagem do nome de comércio de botica para farmácia surgiu com o Decreto 2055, de dezembro de 1857, onde ficaram estabelecidas as condições para que os farmacêuticos e os não habilitados tivessem licença para continuar a ter suas boticas no país .

O Símbolo da Farmácia A taça com a serpente nela enrolada é internacionalmente conhecida como símbolo da profissão farmacêutica. Sua origem remonta à antiguidade, sendo parte das histórias da mitologia grega. Segundo as literaturas antigas, o símbolo da Farmácia ilustra o poder (cobra) da cura (taça).

Na mitologia grega Hígia era a filha de Esculápio (Asclepius). Era a deusa da saúde, limpeza (daí a raiz da palavra higiene) e da sanitariedade, e exercia uma importante parte no culto do pai. Enquanto seu pai era mais associado diretamente com a cura, ela era associada com a prevenção da doença e a continuação da boa saúde. A cobra é denominada Serpente de Epidauro, um dos templos dedicado a Esculápio. Para as sociedades ocidentais e do oriente médio, a serpente simboliza a sabedoria, a imortalidade e a cura. A taça é uma variante do símbolo da serpente, significando a cura por meio daquilo que se ingere, ou seja, pelos medicamentos.