grandesempresasagropecu árias.
NEGROS-alutainconclusa
Umfator,decisivoparaasubstitui çãodotrabalhoind ígena,foiabaixa
produtividade.
Al
émdelutartenazmentecontraaescravid ão,o índioeramau
trabalhador,depoucaresist ênciafísicaebaix íssimaefici ência.Al émdisso,n ãosabiatrabalhar
metais,apenasatingiraoest ágiodapedrapolida,es óconheciam étodosmuitorudimentaresde
cultivo.N ãopodia,porisso,adaptar-se àstécnicasrequeridasnagrandelavoura.Aescravid ão
negrafoiasolu çãoalternativa.
Osnegrosn
ãoeramconsideradospessoas,massimplesmercadorias,
coisas.Porisson ãoeramcontadoscomogente-doishomens,dezhomens-masvendidosem
peçaseemtoneladas.
Eramas
“peçasdas Índias”,“peçasda África”,as“toneladasdenegros ”
representandoos “soprosdevida ”,“osfôlegosvivos ”.Apr ópriaformacomose
comercializavamosnegrosafricanoserareflexodasuadesumaniza ção:nãosevendiaum
negro,doisnegros,vendiam-sepe ças;umape çanãosignificavaumnegro,comoumatonelada
nãosignificavamilquilosdenegros.
OquilombodePalmaresdurou57anos.
Palmaressurgiunoin
íciodos éculoXVIIecome çouacrescerbastante
porvoltade1630,ondeodom ínioholand êsemPernambucoeasubsequenteresist ênciados
luso-brasileirosaoinvasorresultaramnadesorganiza çãodaslavourascomafugadeescravos
queseintensificou.
Quandoconseguiamfugirreuniam-seemcomunidadeschamadas
quilombos.Oquilomboeraformadoporaldeias,chamadasmocambos.
Palmareschegouatermilharesdehabitantesnegroseseuprincipal
comandantefoiZumbi.
AGuerradosPalmaresfoiumadasmaisimportantesdoBrasilColonial.
De1644,quandoaconteceuoprimeiroataque,at é1695,quandooZumbifoiassassinado,
Palmaresfoiatacadomaisdetrintavezes.
AmortedeZumbi,segundoDomingosJorgeVelho,teriaacontecidoem
20denovembrode1695.
Zumbimorreu,masseusideaisdeliberdadepermaneceramvivos;novos
quilombosforamorganizadoseosescravoscontinuaramlutandopelasualiberta ção.
Fugindoaoesquemadasdemaisrevoltasocorridasduranteoper íodo
regencial,umarebeli ãodeescravossacudiuaBahiaem1835.Haviamuitosquepertenciama
naçõesdeculturaisl âmica,comooshaussaseosnag ôs.
Onomemal
ê,alias,designavaosnegrosquesabiamlereescreverem
árabe.
Aprofus
ãodeperi ódicosabolicionistascorrespondia àrealidadedeum
movimentoqueestavalongedeserhomog êneo.Variascorrenteseopini õescontradit órias
coexistiamnomovimento.Osmoderadoscujomelhorexemplo ésemduvidaafigurade
JoaquimNabucotemiamasagita çõessociaiseachavamquealutapelaaboli çãodeveriase
processarinstitucionalmente,entreasparedesdoParlamento.
Primeiroacapturanapr
ópriaÁfrica,depoisatravessiadoAtl ântico,nos
tumbeiros,avendanomercadodeescravos,otrabalhopesadonasminasouplanta ções,a
perspectivasemprepresentedoscastigoscorporaisedashumilha ções,talfoiaacolhida
prestadaaumdoscomponentesdopovobrasileiro,aolongodequatros éculosdeescravid ão.
Aospoucos,ospartid áriosdaAboli çãogradualcome çaramaganhar
terreno.
Finalmente,em1888,osantiescravistasconquistaramamaioriado
Parlamento,refletindoanovacorrela çãodefor ças,asetedemaiode1888oCongresso
aprovava,porimensamaioria,umprojetodeLei.Assinadoa13demaiopelaregentedotrono,
PrincesaIsabel,oprojetotransformou-senaLei Áurea.Entretanto,aocontr áriodoquese