Homilética I - CURSO BÁSICO EM TEOLOGIA

franceliadeoliveira 758 views 19 slides Jul 22, 2017
Slide 1
Slide 1 of 19
Slide 1
1
Slide 2
2
Slide 3
3
Slide 4
4
Slide 5
5
Slide 6
6
Slide 7
7
Slide 8
8
Slide 9
9
Slide 10
10
Slide 11
11
Slide 12
12
Slide 13
13
Slide 14
14
Slide 15
15
Slide 16
16
Slide 17
17
Slide 18
18
Slide 19
19

About This Presentation

INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA HOMILÉTICA - DEFINIÇÕES, DESENVOLVIMENTO, ASSOCIAÇÕES E APLICAÇÕES DA ARTE DE PREGAR O EVANGELHO


Slide Content

CURSO BÁSICO EM TEOLOGIA HOMILÉTICA I FRANCÉLIA CARVALHO

DEFINIÇÃO DO TERMO Deriva do grego “HOMILOS”, que significa multidão, assembleia do povo; derivado de outro termo “HOMILIA” ou pequeno discurso, “HOMILETIKE” ensino em tom familiar, e do verbo “OMILEU” conversar. “HOMILIA” sig . um discurso com a finalidade de convencer e agradar; Para os cristões primitivos esse termo significava a exposição popular de uma porção das Escrituras Sagradas, acompanhadas de reflexões e exortações morais e espirituais.

HISTÓRICO DO TERMO A arte de falar em público nasceu na Grécia Antiga com o nome Retórica; Depois foi adaptada ao mundo romano com o nome de Oratória; O cristianismo passou a usar esta arte como meio para pregação do evangelho; E no século XVII passou a ser chamada de Homilética entre os cristões.

DEFINIÇÕES QUE ENVOLVEM A HOMILÉTICA Discurso : Conjunto de frases ordenadas, faladas em público; Homilética : é a ciência ou a arte de elaborar e apresentar o sermão; Oratória : arte de falar bem em público, de forma elegante, precisa, fluente e atrativa; Eloquência : é o dom natural da palavra, desenvolvido de modo coordenado, coerente e fluente. É uma capacidade intelectual de convencer pelas palavras.

DEFINIÇÕES QUE ENVOLVEM A HOMILÉTICA Pregação : ato de pregar, sermão, ato de anunciar uma noticia; Retórica : é o estudo teórico e prático das regras que desenvolvem e aperfeiçoam o talento natural da palavra, baseando-se na observação e no raciocínio; Sermão : discurso (político, militar, religioso, acadêmico, científico, artístico, etc ), falado no púlpito, numa tribuna ou em local de destaque.

DESENVOLVIMENTO HISTÓRICO DA HOMILÉTICA Período Profético – nesse período o modo predominante era a palavra vinda direto do Senhor – “Assim diz o Senhor”... E o profeta falava o que Deus lhe mandava dizer; Após o Exílio – desenvolveu-se a homilia primitiva, em que passagens das Escrituras Sagradas eram lidas em público ou nas sinagogas, NE 8.2,4,8,18.

DESENVOLVIMENTO HISTÓRICO DA HOMILÉTICA Os gregos , 500-300 a,C – Córax , Sócrates, Platão e Aristóteles, desenvolvem a retórica, e a estrutura (introdução, narração, argumentação, observações adicionais, e conclusão); Os romanos , 106-43 a,C – Cícero, Quintiliano e Demóstenes, aperfeiçoaram a retórica grega na forma de oratória;

DESENVOLVIMENTO HISTÓRICO DA HOMILÉTICA Jesus – pregou o evangelho com simplicidade, utilizando parábolas, como também o seu contexto (cultura e natureza), citava textos do AT, aplicando a sua realidade e a si próprio(falando do presente, passado e futuro); Os cristãos do sec. I – usavam as sinagogas, lendo e explicando de modo simples e popular, o AT e o NT; a homilia seguia a ordem dos textos, e fazia-se a aplicação para fortalecer a fé dos irmãos; depois passaram a utilizar a retórica grega e a oratória romana, ex Paulo em Atenas, AT 17. 22-31;

DESENVOLVIMENTO HISTÓRICO DA HOMILÉTICA Os cristãos do sec.II – Clemente de Alexandria, Tertuliano, e Orígenes, começa a dissertação formal, que muito contribuiu para o discurso cristão; Os cristãos do sec. III e IV – começaram a estruturar mais as suas mensagens; Na idade média – de 600 a 1200, foi a grande noite da cultura (período das trevas), refletindo na homilética (na capacidade ou liberdade de expressão);

DESENVOLVIMENTO HISTÓRICO DA HOMILÉTICA Os cristãos do sec. XII – surge um reavivamento no campo da pregação entre os pregadores franciscanos e dominicanos; Renascimento e Reforma – com o retorno ao estudo do grego e do latin , teve inicio a uma nova era nos estudos da homilética, como também da teologia; A grande inovação da Reforma Protestante foi tornar a bíblia o centro da pregação; Após a Reforma – começaram a aparecer livros e tratados sobre a arte de fazer e pregar sermões.

DESENVOLVIMENTO HISTÓRICO DA HOMILÉTICA O termo Homilética, surgiu durante o Iluminismo, entre os sec. XVII e XVIII, quando as principais disciplinas teológicas receberam nomes gregos, como: Dogmática, Apologética e Hermenêutica; Logo a Homilética passa a ser entendida como a disciplina teológica que estuda a ciência, a arte e a técnica de analisar, estruturar e entregar a mensagem do evangelho.

DESENVOLVIMENTO HISTÓRICO DA HOMILÉTICA O estudo da Homilética numa perspectiva cristã abrange tudo o que tem a ver com a pregação da Palavra de Deus. Sendo a Homilética a “Arte de Pregar”, deve ser considerada a mais nobre tarefa existente na terra, LC 16.16.

A RELAÇÃO ENTRE HOMILÉTICA E OUTRAS DISCIPLINAS Oratória/Homilética: de forma prática podemos dizer que a oratória se preocupa com a prática da fala, e a homilética com o conteúdo dessa fala; A homilia tem a função de explicitar a fé o significado dos vários elementos das sagradas escrituras, também em relação à situação dos presentes, para que o encontro dialogal com Deus se torne verdadeiramente consciente para todos e cada um.

A RELAÇÃO ENTRE HOMILÉTICA E OUTRAS DISCIPLINAS Como disciplina teológica, a homilética pertence à teologia prática, e as disciplinas que mais se aproximam da homilética são a Hermenêutica e a Exegese; Logo: Homilética – ciência, arte e técnica de estruturar e comunicar o evangelho; Hermenêutica – ciência, arte e técnica de interpretar corretamente o texto sagrado, conforme o contexto e sua devida aplicação; Exegese – ciência, arte e técnica de expor (tirar, p/ fora, relatar, explicar), as ideias bíblicas, conforme o significado original da palavra.

SOBRE A PREGAÇÃO Apresenta a vontade de Deus para o ouvinte, 1 CO 1.18-21; Sentido teológico da pregação: expor Jesus e sua palavra, e sua vontade, EF 1.9-10; Cristocêntrica: Cristo como centro da pregação, JO 5.39; Caráter divino: ordem imperativa, MC 16.15; Caráter espiritual: exige-se que seja fruto de inspiração do ES, 2 PE 1.20-21; Papel do pregador: demostrar que as suas palavras são verdadeiras (vivendo-as), 2 TM 2.2.