HPV
(Papilomavirus Humano)
Anna Karolina Ribeiro Gonçalves
Téc. Enfermagem do Trabalho
O que é HPV?
O HPV é o agente de uma doença sexualmente
transmissível (DST), Condiloma Acuminado
vulgarmente conhecida como “crista de galo” que se
exterioriza pelo aparecimento das verrugas nos
genitais masculinos e femininos.
Papilomavirus humano é o nome de um grupo de
vírus que inclui mais de 100 tipos diferentes.
HPV
As infecções clínicas
mais comuns ocorrem
nas regiões genitais
como: vulva, ânus e
pênis.
COMO O HPV É TRANSMITIDO?
A transmissão ocorre principalmente pelo
contato sexual. Tendo penetrado no
organismo do homem ou da mulher, o vírus
pode: permanecer silencioso por semanas ou
décadas sem causar qualquer tipo de sintoma
que alerte sobre sua presença; ser eliminado
pelo sistema imunológico de defesa (anticorpos)
ou provocar tumores benignos ou malignos.
QUAIS SÃO OS SINTOMAS?
A maioria das pessoas que tem HPV não
sabem que estão infectadas. O vírus se
aloja na pele e nas mucosas e
normalmente não apresentam sintomas.
Outras pessoas apresentam verrugas na
genitália.
COMO SABER SE TENHO HPV?
O HPV pode provocar o aparecimento de
verrugas genitais semelhantes às verrugas de
outras partes do corpo. Como qualquer verruga
elas não doem e podem ser múltiplas ou únicas,
pequenas ou grandes, rosadas ou
acastanhadas. Quando não são tratadas, as
verrugas do HPV podem crescer em tamanho e
número, adquirindo o aspecto semelhante ao da
“couve-flor”.
COMO SE REALIZA O
DIAGNÓSTICO?
O Exame de Papanicolau (preventivo anual) e a
Colposcopia ( observação da Vulva,mucosa da
vagina e colo do útero) são fundamentais para a
detecção precoce do HPV. Postos de Coleta de
exames preventivos ginecológicos do Sistema
Único de Saúde (SUS) estão disponíveis em
todos os estados da Federação e os exames
são gratuitos. Procure a Secretaria de Saúde de
seu município para obter informações sobre o
Posto de Coleta mais próximo de sua
residência.
COMO O HPV É TRATADO?
O tratamento varia no tamanho das verrugas, número e se a
paciente está grávida ou não. A aplicação local de substâncias
cáusticas, a cauterização, a cirurgia, a cirurgia de alta freqüência e
o raio laser compõem os tratamentos terapêuticos mais comuns
atualmente nos consultórios.
A ocorrência de HPV durante a concepção não implica
obrigatoriamente numa má formação do feto nem impede o parto
vaginal (parto normal). A via de parto (normal ou cesariana) deverá
ser determinada pelo médico após a análise individual de cada
caso.
Pessoas com imunidade baixa, soropositivas para o HIV,
transplantadas ou em quimioterapia, podem adquirir e permanece
com o vírus. As verrugas deverão ser tratadas à medida que forem
aparecendo.
O QUE ACONTECE SE O HPV
NÃO FOR TRATADO?
O HPV está presente em 95% dos casos de câncer de colo uterino,
sendo um dos principais causadores desta doença. Ele também
está presente em quase metade dos casos de câncer de pênis e
pode ser responsável por casos de câncer anal. O homem, mesmo
sendo portador do vírus, não apresenta lesão visível em cerca de
80% dos casos.
O HPV pode permanecer no corpo humano sem apresentar
sintoma, por muito tempo. As primeiras manifestações podem
surgir, em geral, de dois a oito meses, mas podem demorar até
vinte anos. É praticamente impossível determinar em que época
uma pessoa foi infectada.
OS PARCEIROS SEXUAIS
TAMBÉM PRECISAM FAZER O
TRATAMENTO?
Se o resultado der positivo para o HPV,
seu parceiro ou parceira também deverá
fazer o exame médico e, no caso de
resultado positivo para ele ou ela, seguir o
tratamento indicado pelo seu médico.
E SE A MULHER ESTIVER
GRÁVIDA?
Raramente, mulheres grávidas transmitem
HPV para seus bebês durante o parto. O
recém-nascido que é exposto ao HPV
durante o parto pode desenvolver
verrugas na laringe.
COMO EVITAR O HPV?
Uma vacina contra o HPV já está sendo
testada em diversos centros médicos do
Brasil e do Mundo. Até que possamos
utilizá-la,a melhor forma de prevenção
ainda é o lembrete: ”Use camisinha em
todas as relações sexuais!”
As dicas seguintes podem
ajudar a evitar infecções:
Saiba que a camisinha reduz o risco, mas
não elimina a possibilidade de infecção ou
de transmissão do vírus.
Se você tiver uma vida sexual ativa faça
exames médicos periodicamente.
Fim
Anna Karolina Ribeiro Gonçalves
Téc. Enfermagem do Trabalho
21 7874-8955