I prova sistemática gabaritada história - 1º ano

isaqueljoao 1,551 views 3 slides Mar 09, 2013
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Colégio 3° Milênio – Uma história de grandes resultados!
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História
Isaquel Silva

Prova Sistemática
Limoeiro, 09/03/2013
*Respostas corretas

N°: ____

Série: 1º/EM

Turma:
1. (UFPB/2013) O materialismo histórico é uma das teorias
utilizadas na interpretação e explicação dos processos
históricos. Sobre a concepção materialista da História, é
correto afirmar:
a) Considera que as ideias criam a realidade social e
histórica.
b) Acredita que a dinâmica da história é determinada por
interesses individuais.
c) Prioriza os conceitos de cultura e ideologia em vez da
categoria de trabalho.
d) Entende que os conflitos sociais são acidentais e
isolados.
e)Compreende que a realidade econômica é
predominante na explicação do processo histórico.

2. (VUNESP) O documento não é qualquer coisa que
fica por conta do passado, é um produto da sociedade
que o fabricou segundo as relações de forças que aí
detinham o poder.

(Jacques Le Goff, História e Memória )

A afirmação de Le Goff nos remete a uma
característica importante do ofício do historiador, que é:
a) o reconhecimento da ausência de legitimidade da
cultura material.
b) a busca pela verdade histórica apenas nos
documentos textuais.
c)a análise dos documentos enquanto monumentos.
d) a seleção de um corpus documental que não tenha
documentos ligados ao poder.
e) o trabalho com outras fontes que não os
documentos, pela sua parcialidade.

3. (FCC) Controlar o passado ajuda a dominar o presente, a
legitimar tanto as dominações como as rebeldias. Ora, são
os poderosos dominantes Estados, Igrejas, partidos
políticos ou interesses privados − que possuem e
financiam veículos de comunicação e aparelhos de
reprodução, livros escolares e histórias em quadrinhos,
filmes e programas de televisão. Cada vez mais entregam
a cada um e a todos um passado uniforme. E surge a
revolta entre aqueles cuja história é "proibida".

(Marc Ferro. A manipulação da História no ensino e nos meios de
comunicação. São Paulo: IBRASA, 1983, p. 11)

A partir dessa observação, Marc Ferro faz uma análise da
elaboração do discurso histórico através de vários países,
épocas e regimes, focalizando, principalmente,
a)a História “institucional” que, para ele, tem a função
de glorificar a pátria e legitimar o Estado e a
dominação.
b) as novas tendências da História que, para ele,
contribuem para a criação de um espírito crítico sobre
a sociedade.
c) as teorias “construtivistas” que, para ele, mudam a
imagem do passado à medida que mudam a função da
História.
d) a História cultural que, para ele, coloca o passado das
sociedades como alvo do confronto entre culturas e
etnias.
e) o “cotidiano” da História que, para ele, promove uma
relação reduzida entre o passado e o presente da
sociedade.
4. (FCC) Essa tendência passou a ser denominada de
historicismo, cuja metodologia conhecida como
positivista, por basear-se nos princípios da objetividade e
da neutralidade no trabalho do historiador. Os seguidores
dessa corrente teórica dedicaram -se ao estudo da
individualidade irreproduzível e única dos atos humanos,
destacando figuras das elites e suas biografias (...). O
Estado ou os chefes políticos e militares, cabe lembrar,
eram o motor das transformações e do progresso da
história, considerando que o século XIX foi o momento da
criação e consolidação dos Estados Nacionais e da
elaboração das “histórias nacionais”, de caráter político e
militar.

(Circe M. F. Bittencourt. Ensino de História: fundamentos e métodos. São
Paulo: Cortez, 2005, p. 141)

Um dos pressupostos da tendência, a que o texto faz
referência, é que
a) o historiador tem como princípio o caráter científico do
conhecimento histórico, e o enfoque da pesquisa e
análise são a estrutura e a dinâmica das sociedades
humanas.
b) a consciência da pluralidade tem poral e o caráter
científico da História devem ser preocupação do
historiador nos trabalhos de pesquisa para a
construção do passado.
c)cada fato histórico é único e sem possibilidade de
repetição, devendo a construção de um passado ter
como base a objetivi dade, para ser “história
verdadeira”.
d) o fato histórico deve ser interpretado no contexto em
que ocorreu, devendo a construção do passado ter
como base a subjetividade do historiador, para ser
“história verdadeira”.
e) há o abandono da história centrada em fatos isolados
e a formulação de uma síntese histórica global,
entendida como “ciência do passado” e “ciência do
presente”, simultaneamente.

5. (VUNESP) Analise as imagens.

Considerando a utilização das duas imagens em aulas
de História, de acordo com os pressupostos das
Orientações Curriculares para o Ensino Médio: Ciências
Humanas e suas Tecnologias, está correto afirmar que:
I- constituem-se como fonte para o estudo da
disciplina, mas não podem ser c onsideradas como
documentos históricos;
II- permitem trabalhar a questão da temporalidade,
destacando aspectos de duração, permanência e
mudança sobre o tema enfocado;
III- a fotografia, diferentemente da charge,
representa a realidade com maior verd ade,
registrando o fato com neutralidade científica;
IV- contribuem para explorar a ideia de que a
História é resultado da ação de diferentes sujeitos
históricos.
Está correto o que se afirma em
a) IV, apenas.
b) I e III, apenas.
c)II e IV, apenas.
d) I, II e III, apenas.
e) I, II, III e IV.

6. (CESGRANRIO) Em nossas áreas [de ciências humanas e
sociais], o ideal era que houvesse linguagens distintas,
mais especializada nas revistas, mais acessível nos livros.
Poder-se-ia acrescentar ainda um terceiro meio, o artigo
de jornal, que requer linguagem ainda mais destravada e
acessível. A maioria dos historiadores usa o mesmo estilo
pesado nos três casos, confundindo-o com profundidade.
Depois reclama que não há leitores para livros de História,
quando os há aos milhare s para as obras de Eduardo
Bueno e para as biografias escritas por jornalistas. O fato é
que escrevemos mal e o leitor não especializado refuga.
Das duas uma, ou se renuncia a ser lido fora da tribo
acadêmica ou se procura melhorar a escrita. Pessoalmente,
acho que o historiador não deve fechar -se no gueto
acadêmico. Prefiro escrever sem jargão e correr o risco de
ser chamado de ensaísta a esconder o resultado das
pesquisas do público não especializado. Todos gostam de
boas histórias, não há por que não gostarem também de
boa História.

MORAES, José Geraldo Vinci de; REGO, José Marcio. José Murilo de Carvalho.
In: MORAES, José Geraldo Vinci de; REGO, José Marcio (orgs.). Conversas
com historiadores brasileiros. São Paulo: Ed. 34, 2002, p. 175.

A recente reflexão metodológica sobre as formas de escrita
da história não se restringe à preocupação com o estilo
adequado para cada público. Ela vincula -se também ao
“renascimento da narrativa”, alardeado por
a) Lucien Febvre, que privilegiou a “história dos
acontecimentos” em detrimento da história das
estruturas.
b)Fernand Braudel, que foi figura central da 2ª geração
da “escola dos Annales”.
c) Lawrence Stone, que contribuiu para tornar a
narrativa histórica tema de debate.
d) Eric Hobsbawm, que reconheceu o equívoco de um a
história de inspiração marxista para a compreensão do
mundo atual.
e) Hayden White, que provocou enérgicas reações dos
historiadores ao negar o caráter literário da escrita da
História.

7. (COVEST-2013) A pesquisa histórica é importante para
se entender as relações sociais. Para efetivá-la, temos que
consultar fontes que:
a) contenham verdades oficiais e facilitem compreender o
poder político.
b) tenham uma organização aceita pelos cursos de pós -
graduação.
c)ajudem na elaboração da pesquisa e nas respostas às
suas questões.
d) afirmem a coerência do estudo e as verdades
conhecidas na Ciência.
e) sejam limitadas aos documentos atuais e escritos nas
academias.

8. (AOCP-2013) Convencionou-se denominar História Oral
ao uso de informações obtidas por meio de entrevistas na
investigação histórica. O termo é bastante controverso e
apresenta diversos problemas que demandam constantes
debates por historiadores. Assinale a alternativa que NÃO
se relaciona corretamente ao que é a História Oral como
método de pesquisa histórica.
a) Metodologia de pesquisa e de constituição de fontes
para o estudo da história contemporânea surgida
em meados do século XX.
b) Ao utilizar este método o recomendável é que o
historiador mantenha uma interação
permanente com outros tipos de fontes.
c) Apesar do alargado uso da fonte oral, este método
não é aceito pela história por não ser considerado
científico.
d) O objeto central da História Oral reside nas
representações individuais ou coletivas do passado tal
como narradas em entrevistas.
e) Pesquisadores utilizam a História Oral para construir
“contra narrativas” radicais, seus objetos-sujeitos são
as classes populares, os grupos marginais e as
minorias étnicas de gênero.

9. (FUMARC-2013) Leia o poema a seguir:

O HISTORIADOR
“Veio para ressuscitar o tempo
e escalpelar os mortos,
as condecorações, as liturgias, as espadas,
o espectro das fazendas submergidas,
o muro de pedra entre membros da família,
o ardido queixume das solteironas,
os negócios de trapaça, as ilusões jamais confirmadas
nem desfeitas.
Veio para contar
o que não faz jus a ser glorificado
e se deposita, grânulo,
no poço vazio da memória.
É importuno,
sabe-se importuno e insiste,
rancoroso, fiel.”

Carlos Drummond de Andrade

Sobre a relação memória -história, é CORRETO afirmar
que:
a) a apropriação da memória pela história se faz,
necessariamente, com intuito de esclarecimento do
processo histórico.
b) história e memória são conceitos que se excluem
mutuamente como bem o mostra o poeta.
c)memórias relegadas pela história oficial, mesmo que
inconvenientes a certos grupos, podem ser retomadas
por historiadores, ampliando a compreensão da
história.
d) a releitura do passado, sem a qual não há história,
viola a memória, retirando-lhe o conteúdo simbólico,
condição para a emancipação do saber.
e) o historiador utiliza de vários recursos didáticos para
compreender as relações dos homens inseridos numa
sucessão temporal. A concepção de tempo aceita entre
os historiadores é que o tempo é uniforme e
reversível.

10. (...) Ciente de que o conhecimento é provisório, o aluno
terá condições de exercitar nos procedimentos próprios da
história: problematização das questões propostas, busca
de informações, levantamento e tratamento adequado das
fontes, percepção dos sujeitos históricos envolvidos
(indivíduos, grupos sociais), estratégias de verificação e
comprovação de hipóteses, organização dos dados
coletados, refinamento Dos conceitos (historicidade),
proposta de explicação para os fenômenos estudados,
elaboração da exposição, redação de textos. Dada a
complexidade do objeto de conhecimento, é imprescindível
que seja incentivada a prática interdisciplinar.

KARNAL, Leandro (Org) História na sala de aula. São Paulo: Contexto, 2004.
p.42.

No processo de estabelecimento do conhecimento do saber
histórico escolar impõe-se a
I- Percepção do conhecimento histórico enquanto
construção.
II- Autoridade das fontes.
III- Relativização dos marcos históricos tradicionais.
IV- Apropriação de conceitos básicos e a percepção de
sua historicidade.
V- Titulação acadêmica do professor.
Estão CORRETAS
a) As afirmativas I e IV apenas.
b)As afirmativas I,III e IV apenas.
c) As afirmativas II, IV e V apenas.
d) Apenas uma das afirmativas.
e) Apenas III e IV.
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